Mostrando postagens com marcador #CORAÇÃO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador #CORAÇÃO. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

São Paulo lidera transplantes no Brasil e cresce 9% em relação a 2022

BRASIL
Foto: Reprodução National Geographic

São Paulo é o estado que mais realiza transplantes no país. De 2022 até agora, cerca de 2 mil doadores ajudaram a salvar a vida de milhares de pessoas no território paulista. Dados da Central de Transplantes, da Secretaria de Estado da Saúde (SES), apontam que no primeiro semestre deste ano, foram realizados 4.229 transplantes de coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim e córneas, número 9% a mais que em 2022, quando foram registrados 3.863 procedimentos.
“O Estado ter ultrapassado a marca de 5 mil transplantes representa não só a capacidade técnica da nossa rede, mas também a solidariedade das famílias que autorizam a doação. 

Estamos trabalhando com campanhas de esclarecimento e de capacitação de profissionais, que são fundamentais para que mais vidas sejam salvas”, afirma o coordenador da Central de Transplantes, Francisco de Assis Monteiro. Atualmente, 26.819 pacientes aguardam por um transplante em São Paulo. Para facilitar o acesso à informação, a Secretaria de Estado da Saúde, por meio do programa Saúde Digital, disponibilizou no aplicativo Poupatempo uma ferramenta que permite aos pacientes acompanhar de forma simples e prática o andamento do cadastro e sua posição na fila de transplantes. 

Ações para ampliar a doação e agilizar os transplantes O Governo de São Paulo desenvolve ações como o programa TransplantAR – Aviação Solidária, que utiliza aeronaves privadas para o transporte gratuito de órgãos destinados a transplantes, dando agilidade na logística de captação de órgãos e aumentando a chance de sucesso nos procedimentos. Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) aumentou em 80% os valores pagos pela Tabela SUS Paulista para sete procedimentos relacionados à captação de órgãos para transplantes.

 Junto a isso, o Governo também realiza campanhas de conscientização em diferentes canais, com o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos, fundamentais para ampliar o número de transplantes no estado. Como funciona a doação de órgãos A Central de Transplantes segue normas estabelecidas por lei para identificar os possíveis receptores para cada órgão de um doador, ou seja, tipagem sanguínea, dados antropométricos entre doador e receptor, compatibilidade genética, além da priorização para pacientes em estado grave. 

Quanto aos pacientes que precisam do transplante, cabe à equipe de transplante a sua inscrição junto ao Sistema Estadual de Transplantes de São Paulo, que é responsável por realizar a gestão de todo o processo de doação e transplante em conjunto com o Sistema Nacional de Transplantes. O Setembro Verde é o mês dedicado à conscientização sobre a doação de órgãos e tecidos.

FONTE: AGÊNCIA SP

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Atenção ao colesterol: nova diretriz tem metas mais rigorosas

SAÚDE

Pacientes com histórico de complicações graves devem manter LDL abaixo de 40 mg/dL, segundo atualização que substitui versão de 2017

FOTO: SAÚDE EM DIA 


A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) divulgou uma nova diretriz com metas mais rigorosas para o nível de colesterol LDL, também conhecido como "colesterol ruim". A atualização, que substitui a versão de 2017, também introduz uma nova categoria de risco, o que impacta diretamente o tratamento de pacientes.
A principal novidade é a criação da categoria de risco extremo. Ela se aplica a pacientes que já tiveram múltiplos eventos cardiovasculares graves, como infarto ou AVC. Para esse grupo, o nível de colesterol LDL deve ser mantido abaixo de 40 mg/dL.

As metas para as demais categorias de risco também foram ajustadas:

  • Baixo risco: A meta foi reduzida de 130 mg/dL para 115 mg/dL.
  • Risco intermediário: A meta permanece em 100 mg/dL.
  • Alto risco: A meta permanece em 70 mg/dL.
  • Muito alto risco: O valor foi reduzido de 70 mg/dL para 50 mg/dL.

A nova orientação destaca que a avaliação do risco cardiovascular deve ser individualizada, considerando uma análise mais completa com novos marcadores, como o colesterol não-HDL, a apolipoproteína B e a lipoproteína(a) — um marcador cujo nível elevado está associado a um risco significativo de complicações.

Tratamento e prevenção

Para pacientes em categorias de risco mais elevado (alto, muito alto e extremo), a recomendação é iniciar o tratamento com terapia combinada, em vez da monoterapia tradicional. As combinações incluem estatinas com outras medicações, como ezetimiba ou anti-PCSK9. Essa abordagem mais agressiva pode resultar em uma redução do colesterol em até 85%.

O documento também reforça a importância das mudanças no estilo de vida. Hábitos como alimentação equilibrada, exercícios físicos regulares, controle de peso e a interrupção do tabagismo continuam sendo essenciais para a saúde cardiovascular. A expectativa é que essas novas diretrizes ajudem a reduzir o impacto de doenças do coração e circulação na população.


FONTE: O TEMPO