Pacientes com histórico de complicações graves devem manter LDL abaixo de 40 mg/dL, segundo atualização que substitui versão de 2017
As metas para as demais categorias de risco também foram ajustadas:
- Baixo risco: A meta foi reduzida de 130 mg/dL para 115 mg/dL.
- Risco intermediário: A meta permanece em 100 mg/dL.
- Alto risco: A meta permanece em 70 mg/dL.
- Muito alto risco: O valor foi reduzido de 70 mg/dL para 50 mg/dL.
A nova orientação destaca que a avaliação do risco cardiovascular deve ser individualizada, considerando uma análise mais completa com novos marcadores, como o colesterol não-HDL, a apolipoproteína B e a lipoproteína(a) — um marcador cujo nível elevado está associado a um risco significativo de complicações.
Tratamento e prevenção
Para pacientes em categorias de risco mais elevado (alto, muito alto e extremo), a recomendação é iniciar o tratamento com terapia combinada, em vez da monoterapia tradicional. As combinações incluem estatinas com outras medicações, como ezetimiba ou anti-PCSK9. Essa abordagem mais agressiva pode resultar em uma redução do colesterol em até 85%.
O documento também reforça a importância das mudanças no estilo de vida. Hábitos como alimentação equilibrada, exercícios físicos regulares, controle de peso e a interrupção do tabagismo continuam sendo essenciais para a saúde cardiovascular. A expectativa é que essas novas diretrizes ajudem a reduzir o impacto de doenças do coração e circulação na população.
FONTE: O TEMPO