quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Covid: Com 1.123 novas mortes, Brasil completa 12 dias com queda na média

BRASIL
Foto: Reprodução Divinews




O Brasil registrou hoje 1.123 novas mortes de covid-19, elevando o total para 566.013 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, o país completa hoje 12 dias com tendência de queda na média móvel. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Hoje também foram registrados 35.788 novos casos de coronavírus. Desde março do ano passado, quando foi decretada a pandemia de covid-19, já foram feitos 20.249.176 diagnósticos positivos da doença.
A média móvel de óbitos ficou em 900 hoje, o que indica uma tendência de queda de -16% na comparação com 14 dias atrás. Já são 12 dias com tendência de queda das mortes no país, mesmo período em que o Brasil registra média abaixo de mil. O país chegou a registrar 191 dias seguidos de média móvel acima de mil —de janeiro a julho deste ano. Em 2020, o tempo máximo que o índice superou mil foram 31 dias consecutivos.


Desde a semana passada, o indicador tem oscilado entre ficar acima e abaixo da marca de 900. O número já havia ficado abaixo nos dias 5 e 6 de agosto, mas voltou a subir nos três dias seguintes, alcançando 911 no último sábado. Ontem, o número foi 899. A média móvel é o cálculo da média diária de mortes a partir dos dados dos últimos sete dias. O número é considerado o mais confiável para analisar o avanço ou regresso da pandemia, uma vez que consegue corrigir as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados, quando os estados trabalham em esquema de plantão. O Piauí não registrou nenhuma morte nas últimas 24 horas. Outros nove estados tiveram menos de dez óbitos. São eles: Alagoas - 9 Amazonas - 9 Tocantins - 9 Paraíba - 5 Rio Grande do Norte - 5 Roraima - 3 Acre - 1 Amapá - 1 Sergipe - 1 Por outro lado, quatro estados tiveram mais de cem mortes: São Paulo - 387 Minas Gerais - 140 Goiás - 136 Rio de Janeiro - 130 Quinze estados registraram hoje tendência de queda na média móvel, enquanto nove tiveram estabilidade. Ceará, Distrito Federal e Goiás tiveram aceleração. Das regiões, apenas o Sul registrou tendência de queda (-39%). As demais tiveram estabilidade: Centro-Oeste (13%), Nordeste (-11%), Norte (-9%) e Sudeste (-14%).

Veja a situação por estado e no Distrito Federal Região Sudeste Espírito Santo: queda (-19%) Minas Gerais: queda (-17%) Rio de Janeiro: queda (-22%) São Paulo: estável (-9%) Região Norte Acre: queda (-40%) Amazonas: estável (-4%) Amapá: estável (-6%) Pará: estável (-5%) Rondônia: estável (0%) Roraima: queda (-27%) Tocantins: queda (-17%) Região Nordeste Alagoas: queda (-24%) Bahia: queda (-28%) Ceará: alta (40%) Maranhão: estável (2%) Paraíba: estável (4%) Pernambuco: estável (-14%) Piauí: queda (-48%) Rio Grande do Norte: queda (-33%) Sergipe: queda (-32%) Região Centro-Oeste Distrito Federal: alta (30%) Goiás: alta (19%) Mato Grosso: estável (12%) Mato Grosso do Sul: queda (-16%) Região Sul Paraná: queda (-45%) Rio Grande do Sul: queda (-33%) Santa Catarina: queda (-23%) Dados do Ministério da Saúde Nas últimas 24 horas, o Brasil notificou 975 novas mortes causadas pela covid-19, de acordo com boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença provocou 565.748 óbitos em todo o país. Pelos dados informados pela pasta, houve 32.443 testes positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 20.245.085 desde março de 2020. Segundo o governo federal, 19.092.832 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 586.505 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação. O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Viva Bem

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