sexta-feira, 22 de março de 2019

Dia Internacional da Síndrome de Down - Escolas de Boa Vista ressaltam a importância da inclusão e do respeito as diferenças




Alunos da Escola Municipal Professora Edsonina celebraram a inclusão e o respeito às diferenças em programação especial do Dia Internacional da Síndrome de Down (Fotos: Andrezza Mariot)
Jornalista: Jéssica Costa
Não é só com um cromossomo extra que vivem os pequenos Isaias Martinez e Davi Izaque, alunos com síndrome de Down da Escola Municipal Professora Edsonina de Barros Villa, mas também com doses extra de carinho, amor e dedicação diárias. Neste Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado no dia 21 de março, a escola preparou uma programação especial ressaltando ainda mais a importância do respeito. A mesma programação foi realizada em outras escolas municipais, que contam com 47 alunos com síndrome de Down matriculados na rede.


Paulo Cesar Araújo, professor da Sala de Recursos Multifuncionais

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Segundo Paulo Cesar Araújo, professor da Sala de Recursos Multifuncionais, trabalhar com crianças com síndrome de Down é um desafio, mas, ao mesmo tempo, uma grande alegria. “Acredito que a nossa missão é olhar para educação especial de uma forma inclusiva, onde escola, família e professores estejam dando o seu melhor para que nenhuma criança fique para trás.  Independente das limitações e das diferenças, nós temos que olhar para eles como pessoas com potencialidades e possibilidades de avançarem e terem sucesso. A alegria é saber que estamos contribuindo com o acesso, com a permanência e, principalmente, com o sucesso escolar destas crianças”, destacou.


Catarina Horana de Castro, mãe do aluno Davi Izaque

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Acolhida. É assim que se sente diariamente Catarina Horana de Castro, mãe do pequeno Davi Izaque, sempre que deixa o filho na escola. “Para mim é gratificante porque aqui na escolinha o Davi é bem acolhido. Todos gostam dele e é uma criança bem recebida. Me sinto bem quando deixo ele aqui e vou para casa porque sei que ele está em um bom lugar, onde é acolhido e não diferenciado”, destacou.


Catarina descobriu que o filho tinha a síndrome de Down no momento do parto, pois nenhum dos exames feitos durante o pré-natal apontaram a existência da síndrome. “Tive um baque de primeira, mas aceitei numa boa, não rejeitei meu filho. Acho que, no primeiro momento, toda mãe pensa milhões de coisas, como a criança não sobreviver devido aos problemas respiratórios e cardiopatias. Passado o susto, a rotina foi tranquila. Marquei os primeiros atendimentos médicos e, hoje, Davi está aqui: inteligente, saudável, sem problemas no coração, comunicativo, carinhoso e brincalhão”, ressaltou.


Dia Internacional da Síndrome de Down

O Dia Internacional da Síndrome de Down foi proposto pela Down Syndrome International como o dia 21 de março, porque esta data se escreve como 21/3, o que faz alusão à trissomia (consiste na presença de três cromossomos, e não dois, como seria normal) do 21. O Dia Internacional da Síndrome de Down está no calendário oficial da Organização das Nações Unidas, sendo comemorado pelos 193 países-membros da ONU. A data tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da luta pelos direitos igualitários, o seu bem-estar e a inclusão das pessoas com Down na sociedade.


 

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