quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Progento




Projeto do Executivo que aumenta o déficit primário chega ao Congresso

   
Da Redação | 17/08/2017, 18h35 - ATUALIZADO EM 17/08/2017, 19h02
O Congresso Nacional recebeu nesta quinta-feira (17) o projeto de lei (PLN 17/2017) de autoria do Poder Executivo que aumenta a previsão de déficit para a meta de resultado primário da União neste ano, que passa de R$ 139 bilhões para R$ 159 bilhões. A meta de 2018 também ficou em R$ 159 bilhões, contra R$ 129 bilhões da previsão atual. A proposta será enviada para a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), cujo presidente, senador Dário Bérger (PMDB-SC), já indicou o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) como relator.
Na justificação da proposta, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, defende o aumenta do déficit das contas públicas afirmando que “o cenário econômico nacional continuou a se deteriorar no segundo trimestre de 2017 em decorrência da retração da atividade econômica, o que provocou elevado grau de frustração de receitas públicas e a necessidade de constantes revisões em suas projeções”.
O ministro acrescenta que o Orçamento de 2017 foi aprovado com receitas estimadas “cuja arrecadação efetiva não se tem realizado”. Ele adianta que a projeção de receitas também ficará abaixo do esperado em 2018.
O projeto, que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017 e de 2018, muda também a previsão de crescimento real do produto interno bruto (PIB) em 2017, que passa para 0,5%, contra 1% da LDO em vigor.
As previsões para o PIB em 2018 e 2019 são de 2% e 2,5%, contra 2,9% e 3,2% da legislação atual. Já a previsão da inflação foi diminuída: 3,7% em 2017 e 4,2% em 2018 e 2019. A Selic está prevista em 8,3% para o final de 2017 e 8% para o final de 2018.
Depois de votado pela Comissão Mista de Orçamento, o PLN 17/2017 será votado em sessão do Congresso Nacional.
Clique aqui e conheça os vídeos do Orçamento Fácil, um jeito simples de ampliar seus conhecimentos sobre os processos orçamentários brasileiros.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Nenhum comentário:

Postar um comentário