Inundações
no sul da Ásia deixam
ao menos 700 mortos
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Vítimas da inundação esperam por resgate no distrito de Siddharmhnagar,
no estado indiano do norte de Uttar Pradesh (Foto: National Disaster
Response Force via AP)
O balanço de mortos nas inundações provocadas pela monção no sul da
Ásia alcançou neste domingo (20) 700 pessoas, e e mais de um milhão teve
que abandonar os seus lares, informaram as autoridades.
Pelo menos 100 mortos foram registrados durante a última noite na Índia
e em Bangladesh devido ao último episódio das chuvas torrenciais, que
começaram em 10 de agosto.
Anirudh Kumar, responsável de alto escalão da Proteção Civil no estado
de Bihar, leste da Índia, afirmou que foram recuperados 53 corpos a
medida que o nível da água começou a baixar em algumas áreas. "O balanço
total de mortos [no local] chega a 205", disse Kumar à France Presse.
Cerca de 400 mil pessoas permanec
ciam em abrigos habilitados pelas
autoridades nesse estado. A situação é a pior desde 2008, quando cerca
de 300 pessoas morreram. No estado vizinho de Uttar Pradesh, foram
registrados 69 mortos e dois milhões de atingidos pelas inundações.
Estes dois estados indianos são fronteiriços com o Nepal, que também se
viu danificado pelas inundações e deslizamentos de terra que mataram
135 pessoas. Outras 30 são consideradas desaparecidas após o que a ONU
qualificou como as piores inundações no país em 15 anos.
No estado indiano de Bengala Ocidental, no leste do país, e em Asam, no
norte, somaram 122 mortes e quase três milhões de danificados em uma
zona onde as violentas chuvas danificaram gravemente estradas e vias
férreas.
Em Bangladesh, por sua vez, ao menos 115 pessoas morreram e 5,7 milhões
de habitantes se viram afetados pelas inundações, disse à France Presse
Shamim Naznin, responsável do Departamento de Gestão de Desastres.
A cada ano, centenas de pessoas morrem por causa das inundações e dos
deslizamentos de terra provocados pela temporada de monções, que atinge o
sul da Índia no início de junho, antes de ir para o sudeste asiático
durante quatro meses.
AFP
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