Trump
afirma que Assad não
ficará impune por seus crimes
'terríveis'
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O presidente dos EUA, Donald Trump, cumprimenta o primeiro-ministro do Líbano, Saad Hariri, durante entrevista coletiva na Casa Branca, em Washington, na terça (25) (Foto: AP Photo/Alex Brandon) |
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou nesta terça-feira
(25) o presidente sírio, Bashar al Assad, de ter cometido "crimes
terríveis" contra a humanidade e prometeu impedir que seu regime volte a
realizar ataques com armas químicas.
"Não sou um fã de Assad. Acho que o que ele fez por esse país e pela
humanidade é horrível", disse Trump em uma coletiva junto com o
primeiro-ministro libanês, Saad Hariri. "Não sou alguém que vai ficar à
margem e permitir que ele fique impune depois do que tentou fazer e do
que fez em várias ocasiões".
Trump lembrou que no início de abril havia ordenado um ataque contra uma base militar síria em represália por um ataque com armas químicas atribuído ao regime de Damasco. Esse ataque químico contra a localidade síria de Khan Sheikhun
em 4 de abril deixou 87 mortos, entre eles muitas crianças. O regime
sírio, apoiado por sua aliada Rússia, desmentiu ser o responsável pelo
ataque.
No que se refere a Assad, o presidente republicano denunciou mais uma
vez seu predecessor, Barack Obama, que acusou de ter "fixado uma linha
vermelha na arena", em alusão ao compromisso assumido em 2013 pelo
presidente democrata de intervir contra Damasco em caso de uso de armas
químicas pelo regime.
Uma promessa de ataques militares sobre a qual Obama recuou no último momento, em agosto de 2013.
"Se o presidente Obama tivesse cruzado essa linha e feito o que deveria
ter sido feito, acho que não teríamos Rússia nem teríamos Irã"
intervindo na Síria, destacou o atual ocupante da Casa Branca.
O governo Obama foi criticado por ter se retirado progressivamente do
terreno diplomático e militar na Síria a partir de 2015, abrindo espaço
para Moscou e Teerã, aliados de Damasco.
Ao lado do primeiro-ministro libanês, Trump criticou o movimento
Hezbollah, que disse ser "uma ameaça para o Estado libanês, ao povo
libanês e à toda região".
Fonte: AFP
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