segunda-feira, 10 de julho de 2017

BRASIL

Água de poços artesianos de Belém 


e Marajó está contaminada, alerta 


UFPA

Água de poços artesianos de Belém e Marajó está contaminada, alerta UFPA

Pesquisas avaliaram em laboratório qualidade da água dos poços e constaram alto índice de coliformes fecais.Foto: Reprodução






A água consumida por parte da população da Região Metropolitana de Belém e da Ilha do Marajó, por meio de poços “artesianos”, está imprópria para consumo. Essa condição foi constatada por um conjunto de dissertações de mestrado defendidas no Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos (PPRH) do Instituto de Geociências da UFPA. Nas pesquisas, constatou-se que a água, uma substância indispensável para vida, caso seja mal manipulada, pode levar à morte.
Das sete dissertações apresentadas no PPRH, cinco estudaram a qualidade das águas nas respectivas áreas. Os novos mestres Ádria Almeida, Ronaldo Pimentel, Danielle Matos, Leila Hanna e Renata Crespim foram a campo e cadastraram um número de poços ditos “artesianos”. Além disso, coletaram água dos locais selecionados e enviaram para o laboratório para análise. Os resultados do laboratório foram interpretados e as conclusões foram enumeradas.
Coliformes fecais
Sob orientação dos professores Milton Matta, Paulo Pontes e Itabaraci Cavalcante, foi constatado que os valores obtidos no laboratório em relação ao pH, nitrato e coliformes totais e fecais da água estavam acima dos valores exigidos pela legislação vigente. De acordo com a pesquisa, possivelmente a má qualidade da água dessas regiões estava provocando doenças na população.
De acordo com o professor Milton Matta, orientador das pesquisas e coordenador do PPRH, o estudo é de suma importância para a saúde das populações envolvidas na pesquisa. “A população, em primeiro lugar, deve ter ciência de que isso está acontecendo. Que os poços utilizados não são artesianos e que estão correndo perigo de se infectar com doenças de veiculação hídrica. A água desses poços deve ser abandonada, não serve para consumo humano”, declara o professor. 

Fonte: G1 PA

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