terça-feira, 6 de junho de 2017

DF

Caesb localiza ligações clandestinas de água em Ceilândia, Samambaia e Asa Norte
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Foto: Caesb/divulgação

Em dois dias de fiscalização, a Caesb localizou ligações clandestinas em três localidades do DF: Ceilândia, Samambaia e Asa Norte. A irregularidade na Ceilândia acontecia na QNR 02, onde uma ligação à rede da Companhia beneficiava cerca de 30 moradias no local. Na manhã de hoje, uma equipe da Caesb esteve na QR 631, em Samambaia, e também detectou duas ligações clandestinas no local. Essas ligações beneficiavam irregularmente dois conjuntos da quadra, atendendo cerca de 20 casas. Na tarde de hoje, um comércio da 712/713 Norte também foi autuado.

Ao realizar uma vistoria nos três locais, técnicos comprovaram o furto de água direto da rede. Foram registrados Boletins de Ocorrência nas delegacias das localidades. Após a análise da Polícia Civil, a Caesb fará a retirada da ligação clandestina. A Caesb abrirá processo contra os infratores, além de aplicação de multa que pode variar entre R$ 1.200 e R$ 76.000.

Para coibir as ligações clandestinas e diminuir o percentual de perdas, a Caesb está ampliando os serviços de fiscalização, com a participação de mais profissionais, que estão atuando de forma proativa. Além disso, a Caesb vai implementar um sistema de controle para identificar onde ocorrem vazamentos ou ligações clandestinas. A maior parte das ligações clandestinas são encontradas em áreas de ocupações irregulares. 

Segundo o diretor Financeiro e Comercial da Caesb, Marcelo Teixeira, o desvio de água agrava a escassez hídrica. "Quem furta água não está preocupado com a seca ou com o desperdício, pois ele não paga pelo uso da água. Além disso, o consumo não autorizado afeta o dimensionamento da quantidade de água necessária para abastecer uma região, afeta as projeções e os investimentos, e atrasa as obras", explicou. 

A Companhia estima que existam, no Distrito Federal, cerca de 38 mil ligações com potenciais consumos não autorizados, desviando 680 mil m3 por mês, levando a um prejuízo mensal de R$ 2,7 milhões. 

Fonte: Assessoria de Comunicação -CAESB


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