CPI
da Saúde é prorrogada por 30
dias
O prazo de vigência da comissão seria finalizado na próxima segunda-feira (10). Porém, estava marcada para amanhã a apresentação das conclusões obtidas em cada ramificação das averiguações. Após uma reunião na manhã desta quarta-feira (05/04), os parlamentares optaram por ampliar o tempo de diligências.
A dúvida era apenas sobre a quantidade de dias. Os distritais Juarezão (PSB), Lira (PHS) e Luzia de Paula (PSB) votaram pelo prazo de 15. Já o presidente da Comissão, Wellington Luiz (PMDB), Wasny de Roure (PT) e Robério Negreiros (PSDB) entenderam que seriam necessários 30 dias. Wellington, então, decidiu o impasse com o voto de minerva.
Investigações
Instaurada em 13 de maio de
2016, a Comissão investiga denúncias de má aplicação de recursos
no setor de saúde pública, durante o período compreendido entre
janeiro de 2011 e março do ano passado.
O colegiado sequer convocou
para depoimento os distritais que, no mês passado, tornaram-se réus
por corrupção passiva no âmbito da Drácon. Celina Leão (PPS),
Bispo Renato Andrade (PR), Júlio César (PRB), Cristiano Araújo
(PSD) e Raimundo Ribeiro (PPS) são investigados pela suposta
destinação de emenda parlamentar no valor de R$ 30 milhões para o
pagamento de dívidas do governo com UTIs, em troca de propina dos
empresários.
O Ministério Público do DF e
Territórios (MPDFT), aliás, acredita que os integrantes da CPI
tenham utilizado o colegiado para criar uma cortina de fumaça e
proteger os colegas.
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