Primeira
aparição de Bernie no
paddock após saída indica planos
do chefão
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Ecclestone presente no GP do Bahrein Foto: Reprodução Portal Race
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No país do Oriente Médio, Ecclestone convenceu o rei local que promover uma corrida colocaria a nação em evidência mundial, e hoje o GP do Bahrein é um dos que mais paga para estar no calendário, ao lado de Baku - a que mais paga, com 52,5 milhões de dólares em 2017 - Abu Dhabi e Russia. A prova barenita paga cerca de 35 milhões para a FOM, que gere os direitos comerciais da Fórmula 1.Cobrar caro e lucrar levando a F-1 para lugares com pouca tradição no automobilismo foi uma das grandes marcas dos últimos anos de comando de Ecclestone. Mas agora que está do lado de fora - e, comenta-se no paddock, buscando manter-se no negócio servindo como ponte para a renovação de contratos existentes - sua opinião mudou.
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Mark Thompson/Getty Images
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"Quando convenci essas pessoas a construir esse lugar e outros lugares também, me senti um pouco responsável. Cobrei muito caro pelo que nós demos em troca, então me sinto responsável. Então quando eles perguntam coisas para mim, eu tento ajudar."Ecclestone confirmou que deve estar no GP da Rússia, daqui a duas semanas, outra prova idealizada por ele - e está no top 3 entre as que pagam as maiores taxas. Lá, deve se encontrar com Jean Todt, presidente da FIA, que confirmou presença em Sochi.Como de costume, Bernie esbanjou ironia ao comentar os primeiros meses da gestão da Liberty Media. "Não me parece que eles estão fazendo as coisas por dinheiro, o que é bom, enquanto eu estava. Eu estava comandando a empresa e tentando ganhar dinheiro para os acionistas. Não parece que é isso que os guia. Acho que ele [Chase Carey, CEO da F-1] quer que os espectadores fiquem mais felizes."
O inglês, contudo, continua torcendo o nariz para o uso das mídias sociais, bastante incentivado pelos novos donos. "Do meu ponto de vista, as mídias sociais são interessantes, porque não acreditei em fazer isso. Veremos o que acontece."Além da liberdade dos conteúdos de internet, outra notícia que estranhou velho dirigente foi a decisão da McLaren de apoiar a ida de Fernando Alonso às 500 Milhas de Indianápolis. Com Bernie no poder, isso provavelmente não teria acontecido, reconheceu o britânico."Acho que provavelmente é bom para ele. Acho que, se eu tivesse conseguido persuadir a McLaren a não deixar, eu teria feito isso. Eu teria dito: 'espere até seu contrato acabar e daí você pode fazer o que quiser, mas estamos no meio do campeonato e você é um piloto de F-1."
Fonte:UOL, em Manama (Bahrein)
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