Sem
registros de febre
amarela em moradores, DF
mantém alerta
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Foram
25 notificações de casos suspeitos. Aumento das investigações este ano
se deve ao cuidado redobrado dos profissionais para identificar
possíveis casos previamente Foto: Divulgação
|
Com
o reforço do monitoramento de possíveis casos de Febre Amarela no
Distrito Federal, pela Diretora de Vigilância Epidemiológica (Divep) da
Secretaria de Saúde, já foram feitas 25 notificações de casos suspeitos
este ano. Do total, 23 descartados, um está em investigação e outro foi
confirmado. Se trata de um caso em que o paciente contraiu a doença em
Minas Gerais e morreu em um hospital do DF, há dois meses.
O
número é maior do que em 2016, quando houve 24 notificações ao longo
dos 12 meses, mas nenhum confirmado. “Esse aumento de notificações se
deve ao alerta dos profissionais para a Febre Amarela. É importante essa
sensibilização dos profissionais para aumentar o monitoramento e
descartar ou confirmar com agilidade possíveis casos”, explicou a
diretora de Vigilância Epidemiológica, Heloísa Araújo.
Segundo
ela, a Divep emitiu uma nota técnica para todas as unidades de saúde,
estabelecendo o controle rigoroso de casos em que pacientes apresentam
sintomas. “Todos os casos suspeitos precisam ser notificados para
fazermos a varredura e descartar ou confirmar a doença. Os principais
sintomas são febre até sete dias, icterícia ou sangramento gengival de
forma não habitual”, disse.
A
diretora também explicou que é importante verificar se a pessoa está
imunizada e se recorda quando foi vacinada contra a doença. “Esses casos
entram no sistema como suspeito. A partir daí, vamos fazer a
confirmação com exames laboratoriais e levantar informações
epidemiológicas, que envolvem dados sobre onde a pessoa infectada esteve
nos últimos dias, se teve contato com uma pessoa doente, entre outras
análises”, esclareceu.
Segundo
ela, outra frente de trabalho é acionar a Diretoria de Vigilância
Ambiental (Dival), que verifica a presença de macacos nas regiões em que
a pessoa com suspeita da doença passou. São colhidas amostras
encaminhadas para exames. O macaco não transmite a doença, mas pode
desenvolver, assim como o ser humano.
Neste
ano, foram 37 macacos. Apesar de não ter os resultados ainda, a
Subsecretaria de Vigilância à Saúde faz todas as ações de manejo
ambiental e bloqueio vacinal nas áreas onde são encontrados macacos.
IMUNIZAÇÃO -
A vacinação contra a febre amarela é a mais importante medida de
controle e confere proteção próxima de 100%. A vacinação é oferecida no
calendário de vacinação do Distrito Federal a partir dos nove meses de
idade, com reforço aos quatro anos de idade, em todas as salas de
vacinação da rede pública de saúde.
Para
as pessoas de 2 a 59 anos a recomendação é de 2 doses, com intervalo de
10 anos. Em relação às pessoas com 60 anos ou mais, que nunca foram
vacinadas, ou sem o comprovante de vacinação, o médico deverá avaliar
caso a caso, considerando o risco da doença e efeitos adversos nessa
faixa etária.
--Fonte: Agência Saúde
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