quinta-feira, 23 de março de 2017

JULGAMENTO

Mais um réu da chacina de 2014, o ‘Zé da moto’, vai a júri em Belém

Julgamento é realizado nesta quinta-feira, 23, no Fórum Criminal.
Réu é acusado de matar o jovem Nadson Roberto da Costa Araújo.



Movimentos sociais acompanham julgamento e pedem condenação do réu. (Foto: Carlos Brito/ TV Liberal)
Movimentos sociais acompanham julgamento e pedem condenação do réu. (Foto: Carlos Brito/ TV Liberal)


Mais um suspeito de participar da chacina que vitimou 10 pessoas em 2014 na cidade de Belém, é submetido a julgamento, nesta quinta-feira (23). O réu é José Augusto da Silva Costa, conhecido por “Zé da moto”, acusado de assassinar Nadson Roberto da Costa Araújo, o “carequinha”. A sessão iniciou por volta das 8h no Fórum Criminal.

Segundo a ouvidoria da Secretaria de Segurança Pública (Segup), a vítima foi morta às 1h51 do dia 5 de novembro de 2014, no bairro do Jurunas. Das 10 pessoas assassinadas após a morte de Antônio Marcos da Silva Figueiredo, o “Cabo Pet”, por volta das 19h, no bairro do Guamá, Nadson foi o penúltimo a ser executado. Todas as vítimas da chacina eram homens e a maioria das mortes tinha características de execução.
O juiz Raimundo Moisés Alves Flexa, titular da 2ª Vara, preside a sessão. O réu será defendido por um advogado particular e na acusação está o promotor de justiça Eddon Sousa com o advogado do Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, como assistente de acusação, Marco Apolo Leão.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), seis testemunhas foram convocadas pela a acusação e outras cinco foram arroladas pela defesa do réu, mas uma delas não compareceu ao júri. Duas testemunhas foram dispensadas por não terem informações importantes para a elucidação do crime.
O primeiro a depor foi o delegado Cláudio Galeno, que acompanhou o caso. Em seguida, uma mulher, que era amiga da vítima, contou detalhes do crime que presenciou.
Condenado
Na última terça-feira (21), a Justiça condenou o ex-policial militar Otacílio Gonçalves, o "Cilinho", a 29 anos de prisão, por homicídio duplamente qualificado e milícia privada, após cerca de 14 horas de julgamento.

FONTE: G1 PARÁ


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