Ibama autua frigorífico em Redenção e Governo do Pará reage
Ibama diz que empresa comprou gado de áreas desmatadas no sul do Pará.
Secretarias do Governo querem o desembargo dos frigoríficos afetados.
Agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com o apoio do Ministério Público Federal (MPF), vistoriaram fazendas e empresas no sul do Pará para investigar a compra de gado criado em áreas de desmatamento ilegal na região.
Segundo o Ibama, um frigorífico de Redenção foi autuado porque comprou gado de áreas desmatadas, impedidas pela Justiça. Os animais de abate encontrados na empresa com a documentação de compra irregular foram embargados pelo órgão. A gerência do frigorífico em Redenção não quis comentar a autuação.
Reação
Na última quarta-feira (22), o governador em exercício, Zequinha Marinho, informou que foi montada uma força-tarefa dos órgãos do Governo do Pará e representantes do setor frigorífico, com a colaboração em Brasília da deputada federal Júlia Marinho, que passou a tarde reunida no Ministério do Meio Ambiente e Ibama do Distrito Federal, para conseguir o desembargo dos frigoríficos afetados por essa decisão.
Na última quarta-feira (22), o governador em exercício, Zequinha Marinho, informou que foi montada uma força-tarefa dos órgãos do Governo do Pará e representantes do setor frigorífico, com a colaboração em Brasília da deputada federal Júlia Marinho, que passou a tarde reunida no Ministério do Meio Ambiente e Ibama do Distrito Federal, para conseguir o desembargo dos frigoríficos afetados por essa decisão.
"É lamentável essa situação, que afeta negativamente a economia do nosso Estado e um setor fundamental que tem dado sustentação econômica ao Pará e ao Brasil. Mas iremos devolver a normalidade a esse setor que tanto emprega e ajuda no desenvolvimento do nosso Estado", disse Marinho, que informou ainda que as articulações prosseguem nesta quinta-feira (23), quando as negociações serão retomadas na busca de uma solução efetiva e definitiva para a questão.
FONTE: G1 PARÁ
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