Gelo no mar da Antártida pode encolher para mínimo histórico
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Os números, ainda provisórios, são do Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo dos Estados Unidos (NSIDC). É no fim de fevereiro - verão no hemisfério sul - que o gelo a flutuar na região da Antártida tem tendência a derreter de forma mais acentuada. Só com a chegada do outono é que volta a consolidar-se.
Este ano a extensão do gelo do mar apontava para 2,28 milhões de quilómetros quadrados, segundo as medições do NSIDC. O valor mais baixo de sempre.
Em 1997 a extensão do gelo era de 2,290 milhões de quilómetros quadrados e representava a maior diminuição registada desde 1979.
Mark Serreze, diretor do NSIDC, disse que iria aguardar durante alguns dias por mais medições para confirmar o registo.
"Exceto se algo de anormal acontecer, estamos diante de um recorde mínimo na Antártica. Algumas pessoas dizem que já aconteceu, mas nós somos mais conservadores e queremos observar o fenómeno durante mais cinco dias", afirmou.
Em 1997 a extensão do gelo era de 2,290 milhões de quilómetros quadrados e representava a maior diminuição registada desde 1979.
Mark Serreze, diretor do NSIDC, disse que iria aguardar durante alguns dias por mais medições para confirmar o registo.
"Exceto se algo de anormal acontecer, estamos diante de um recorde mínimo na Antártica. Algumas pessoas dizem que já aconteceu, mas nós somos mais conservadores e queremos observar o fenómeno durante mais cinco dias", afirmou.
O facto é que durante estes últimos anos a extensão média do gelo marinho da Antártida tinha tendência a aumentar. Alguns cientistas associam o fenómeno a flutuações climáticas, nomeadamente as mudanças dos ventos e das correntes oceânicas.
"Um elefante"
Apesar do aquecimento global, consequência da acumulação de gases com efeito de estufa na atmosfera, principalmente provenientes dos combustíveis fósseis, o degelo na Antártida contrariava o esperado e até diminuía.
"Pensamos sempre na Antártida como um elefante adormecido que pode começar a mexer. Bem, talvez ele esteja a começar a mexer-se agora", confessa Serreze.
"Um elefante"
Apesar do aquecimento global, consequência da acumulação de gases com efeito de estufa na atmosfera, principalmente provenientes dos combustíveis fósseis, o degelo na Antártida contrariava o esperado e até diminuía.
"Pensamos sempre na Antártida como um elefante adormecido que pode começar a mexer. Bem, talvez ele esteja a começar a mexer-se agora", confessa Serreze.
As temperaturas médias mundiais subiram exponencialmente em 2016, pelo terceiro ano consecutivo. Os cientistas acreditam que o aquecimento é o responsável pelas alterações climáticas contemporâneas: temperaturas elevadas, chuvas imprevisíveis e o aumento do nível médio das águas do mar.
Já na outra extremidade do globo, o gelo que cobre o Oceano Ártico tem registado uma diminuição ao longo dos últimos anos.
Já na outra extremidade do globo, o gelo que cobre o Oceano Ártico tem registado uma diminuição ao longo dos últimos anos.
Fonte: RTP Notícias
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