Tecnologia para rastrear placas de carros clonadas é usada no DF e AM
Novidade funciona com um código similar ao da embalagem de produtos.
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Dois estados já começaram a adotar uma tecnologia que é capaz de rastrear placas de carros clonadas. Em Brasília, o sistema foi para as ruas este ano.
Sabe aquele código que a gente vê em embalagem de supermercado ou quando vai pagar uma conta por celular? É parecido. A tecnologia funciona com o QR Code, uma espécie de leitura rápida de informações por meio de aplicativos de celular.O agente do Detran consegue ver até nas fotos tiradas pelo pardal o código das placas e fica sabendo se é ou não clonada.
O músico Júlio Duarte percebeu algo bem estranho na última multa que recebeu. “ Meu veículo era de uma cor e o da multa era outra. Aí eu constatei a placa e verifiquei que minha placa tinha sido clonada”, contou.
Foi aí que começou uma saga. Foram dois anos e meio entrando com recursos no Detran do Distrito Federal, até que desistiu. Para trocar de carro, teve que pagar R$ 700 de multa.
“Demorou em torno de dois anos e meio os recursos, que nunca foram julgados. Eu vendi, pedi baixa para eu poder pagar a multa que não foi cometida por mim e, assim, transferir os veículos para a concessionária que comprou o meu carro”, disse.
Apenas no ano passado o Detran do Distrito Federal registrou 120 queixas de placas clonadas. Por isso, se apressou e foi o segundo do país a inserir o QR Code nas placas. O primeiro foi o do Amazonas. Com o QR Code, basta o agente ter um aplicativo de celular que em segundos tem todas as informações da placa.
O aplicativo lê o código até nas fotos. Os agentes conseguem ampliar as imagens, ler o QR Code e saber mais rápido se a placa foi clonada ou não.
“Esse é o início de um projeto maior. Hoje, nós temos esses dados que são controle da placa, futuramente, pode vir a ter um controle até mesmo, ao você ler o QR Code, já cair diretamente nos dados do veículo e assim facilitar a fiscalização dos órgãos de trânsito”, disse o diretor do Detran-DF, Uelson Praseres.
Desde o início do ano, todos os carros novos no Distrito Federal já saem com as placas mais modernas. Até agora, 2.000 carros foram emplacados com esse sistema. Um dos últimos é o da placa do carro da Derli e do Marcelo.
“Eu acho interessante a gente ter essa tecnologia que a gente tem a garantia que essa placa nunca vai ser clonada. Fora essa correria, quando você tem uma placa clonada, você tem que ir para delegacia, você tem que recorrer de possíveis multas que venham a ocorrer ao longo desse período e aí dá mais segurança para os usuários e proprietários de veículos”, disse o servidor público Marcelo Vilela.
Esse código dá para ver até nas fotos tiradas pelo radar eletrônico. O código eletrônico nas placas antigas não é obrigatório, mas é uma boa solução para evitar dor de cabeça com a clonagem.
Fonte: Bom Dia Brasil
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