terça-feira, 31 de janeiro de 2017

MUNDO

Cresce pressão política e jurídica sobre Trump por proibição de viagens

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"Nós devemos revogar isso, e então nós devemos sentar de uma maneira cuidadosa e pensada para encontrar as formas que precisamos para endurecer as coisas contra o terrorismo”, afirmou o veterano senador de Nova York à NBC News, notando que alguns parlamentares republicanos também se manifestaram contra a ação de Trump.  Foto: Divulgação


Parlamentares democratas e alguns países, incluindo aliados chaves dos Estados Unidos, colocaram pressão sobre o presidente norte-americano, Donald Trump, nesta segunda-feira, por conta da sua ordem de proibir a entrada nos EUA de refugiados e pessoas de sete países predominantemente muçulmanos.

O Estado de Washington anunciou uma batalha jurídica e o ex-presidente Barack Obama criticou seu sucessor após a decisão.
O líder dos democratas no Senado, Chuck Schumer, disse que ele apresentaria legislação nesta segunda-feira à noite para encerrar a proibição, embora a medida tenha poucas chances de ser aprovada pelo Congresso controlado pelos republicanos.
"Nós devemos revogar isso, e então nós devemos sentar de uma maneira cuidadosa e pensada para encontrar as formas que precisamos para endurecer as coisas contra o terrorismo”, afirmou o veterano senador de Nova York à NBC News, notando que alguns parlamentares republicanos também se manifestaram contra a ação de Trump.
O secretário de Relações Exteriores britânico, Boris Johnson, juntou-se a um coro de preocupação expressado por aliados dos EUA, que vão desde o Iraque até a Alemanha, enquanto Washington será o primeiro Estado a contestar o decreto, anunciando uma ação na corte federal.
"É um insulto e um perigo para todas as pessoas do Estado de Washington, de todas as religiões", disse o governador Jay Inslee, um democrata, a repórteres. As empresas de tecnologia Amazon.com e Expedia, ambas baseadas em Washington, apoiarão o processo, afirmou o procurador-geral do Estado, Bob Ferguson.
Vários outros procuradores estaduais, incluindo os de Califórnia e Nova York, disseram que estão considerando se devem apresentar seus próprios processos.
Na sexta-feira, Trump ordenou uma proibição temporária nas viagens para os EUA de cidadãos do Irã, Iraque, Síria, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen e determinou uma suspensão de quatro meses para a chegada de refugiados nos EUA, dizendo que as medidas protegeriam o país de ataques terroristas.



Fonte: Reuters
 




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