terça-feira, 6 de dezembro de 2016

BRASIL

Justiça manda prender prefeito eleito de Osasco na Operação Caça-Fantasmas 


Vereador Rogério Lins foi eleito prefeito em Osasco (Foto: Estadão Conteúdo)

Ministério Público do Estado de São Paulo deflagrou mais uma fase da operação Caça-Fantasmas, na manhã desta terça-feira (16), em Osasco, na Grande São Paulo. A Justiça determinou a prisão do prefeito eleito de Osasco, o vereador Rogério Lins (PTN). Além dele, foram expedidos mandados de prisão contra outros 13 vereadores da cidade.

Lins não foi localizado na sua residência pela manhã porque, segundo a polícia, ele está fora do país.
No total, foram expedidos 14 mandados de prisão contra vereadores de Osasco. Além de Rogério Lins (PTN), tiverem prisão decretada outro vereador do PTN e vereadores dos partidos PT do B (2), PSDB (2), PEN (1), PDT (1), PROS (1), PT (1), PSD (1), PTB (1), PRB (1) e PC do B (1).
A Câmara Municipal de Osasco tem 21 vereadores, ou seja, dois terços dos parlamentares tiveram pedido de prisão decretada.
O Ministério Público estima que os vereadores desviaram cerca de R$ 21 milhões dos cofres públicos em um esquema de contratação de funcionários fantasmas na Câmara Municipal.
Outros onze vereadores da cidade foram presos. Dez vereadores foram levados para a delegacia. Já a vereadora Andrea Capriotti (PTN) foi localizada, mas está internada desde domingo no hospital após sofrer um acidente e ficou sob custódia da polícia.
A assessoria de imprensa do prefeito eleito de Osasco, Rogério Lins, informou, em nota, que não tem funcionários fantasmas, que prestou esclarecimentos à Promotoria e que também informou sobre sua viagem ao exterior. (Veja a nota abaixo).
Segundo promotores, os vereadores contratavam apadrinhados, que não trabalhavam, mas recebiam como funcionários. Em troca, os parlamentares ficavam com parte dos salários dos funcionários fantasmas. A operação foi deflagrada em agosto de 2015 com o objetivo de desestruturar o esquema de captação de dinheiro de parte do salário dos assessores dos vereadores.

 

Fonte: G1 

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