Corujão da saúde começa em até 90 dias, diz tucano
Prefeito eleito João Doria Jr.(PSDB) Créditos imagem: EL País |
O prefeito eleito, João Doria (PSDB), também afirmou em Buenos Aires que seu projeto emergencial para zerar a fila por exames médicos na rede pública será iniciado nos primeiros dias de janeiro, assim que assumir o cargo, como ação prioritária. Na campanha, o tucano prometeu atender a demanda atual – há 417 mil na espera -, no prazo máximo de um ano com a criação do Corujão da Saúde, programa que oferecerá horários alternativos aos pacientes, entre 20h e 8h. “Vamos colocar, a partir de 2 de janeiro, programa emergencial em curso para reduzir a fila da saúde. O corujão vai ser implementado no prazo-limite de 60 ou 90 dias”, disse.
Segundo Doria, mulheres, gestantes e idosos serão atendidos
preferencialmente em dois períodos: das 20 horas às 22 horas e das 6
horas às 8 horas, todos os dias da semana, em uma rede conveniada de
hospitais. Os demais podem ser convocados para a faixa da madrugada. Em
função dos horários, guardas-civis metropolitanos serão deslocados para
reforçar a segurança dos hospitais.
Serão pelo menos 40 unidades privadas, de acordo com o tucano. A
rede estadual também deve participar do projeto, que custará R$ 100
milhões em 2017. Esse cálculo não inclui o pagamento de transporte aos
pacientes que serão convocados a participar do Corujão. Doria diz que
terão de ser usadas as linhas de ônibus que funcionam de noite ou mesmo
os trens, de acordo com o endereço do hospital.
O prefeito eleito espera obter ajuda federal para custear parte
dos projetos na saúde. O objetivo é arrecadar ao menos R$ 40 milhões do
Orçamento da União.
Fonte: Estadão Conteúdo
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