Saúde
libera R$ 513 milhões para 500
serviços em Santas Casas
Diretor administrativo, provedor, superintendente e 1º secretário da Santa Casa estão no maior fórum nacional do setor Créditos imagem: Divulgação
Santas Casas e
hospitais filantrópicos de todo o país vão receber aporte de R$
513 milhões do Ministério da Saúde. O anúncio foi feito pelo
ministro Ricardo Barros no último dia (1º), durante o 26ª
Congresso de Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, em Brasília
(DF). A liberação da verba é resultado das medidas de gestão
adotadas pelo ministro nos primeiros 100 dias à frente da pasta,
como revisão de contratos e economia com aluguéis e outros
serviços, que levaram a maior eficiência dos gastos. Desta forma, o
recurso economizado está sendo reaplicado na saúde, garantindo a
expansão de serviços, como é o caso desses hospitais, e da oferta
de medicamentos.
Confira a
apresentação
“Estamos tomando
ações concretas para que essas entidades, que respondem sozinhas
por mais de 50% dos atendimentos do SUS, ganhem fôlego e continuem
prestando atendimento de qualidade à população”, destacou o
ministro Ricardo Barros.
A maior parte dos
valores liberados, R$ 371 milhões, é para novas habilitações e
credenciamentos de 216 hospitais filantrópicos de 20 estados. A meta
é que os pagamentos sejam feitos em dezembro. Já os R$ 141 milhões
se referem a emendas parlamentares dos últimos dois anos que ainda
não haviam sido pagas. As portarias que garantem a verba estão
sendo publicadas essa semana. O repasse vai reforçar e qualificar os
serviços oferecidos em 255 instituições, localizadas em 19
estados, que desempenham um papel importante na assistência à
população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Outro apoio que será
dado a essas unidades é o novo acordo com a Caixa Econômica
Federal, que amplia o prazo de pagamento das Operações de Crédito
das entidades filantrópicas para até 120 meses e com até 6 meses
de carência. Antes, o limite era de 60 meses. Dessa forma, as
organizações conseguem antecipar os recursos a receber do
Ministério da Saúde referentes aos serviços ambulatoriais e
internações hospitalares prestados ao SUS.
Outra novidade é
que o crédito fica limitado à margem financeira disponível para
cada instituição, não podendo ultrapassar 35% do faturamento total
da entidade nos últimos 12 meses junto ao SUS. Antes, essa
porcentagem estava limitada em 30%. Para receber as vantagens da
linha de crédito, é necessário que a instituição seja
filantrópica, conveniada ao SUS há pelo menos um ano e tenha
recursos a receber do Governo Federal referentes aos serviços
ambulatoriais e internações hospitalares.
ECONOMIA – As
medidas de gestão adotadas em pouco mais de três meses pelo
Ministério da Saúde somam R$ 857,1 milhões de economia e maior
eficiência da utilização dos recursos do SUS. As ações levaram a
uma redução de 20% dos custos dos contratos com empresas de
tecnologia, mantendo o mesmo escopo dos projetos; redução de 33%
dos valores de serviços gerais, como aluguéis e contas de
telefones; e queda de até 39% nos preços de medicamentos; além da
extinção de 417 cargos.
Esses recursos estão
sendo empregados na saúde, garantindo a expansão de serviços e
qualificação da assistência à população. A redução dos preços
nos 33 contratos firmados para aquisição de medicamentos e vacinas
permitiu ampliar em 7,4 milhões unidades desses insumos no SUS, por
exemplo.
A economia também
possibilitou o financiamento de 99 UPAS que estavam funcionando sem
apoio do Governo Federal, o que sobrecarregava o orçamento de
estados, municípios e prestadores de serviço. Essa medida atende
100% das solicitações de habilitações e qualificação de UPAs
que estão funcionando, mas sem contrapartida do Ministério da
Saúde.
Agora, parte das
verbas também ajudará no apoio às Santas Casas e unidades
filantrópicas. No ano passado, só para assistência de média e
alta complexidade, essas unidades, que somam mais de 1,7 mil
hospitais e serviços de saúde, receberam mais R$ 11 bilhões do
Ministério da Saúde. Essas instituições desempenham papel
importante na assistência à população, representando 60% das
internações de média e alta complexidade no SUS.
Fonte: Agência Saúde
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