Seleção expõe mágoa com torcida de Brasília, e Salvador vira 'último ato'
A seleção brasileira joga a sobrevivência nos Jogos Olímpicos Rio-2016 nesta quarta-feira (10), às 22h (de Brasília), na Fonte Nova. Além da necessidade de um bom resultado diante da Dinamarca, o Brasil tem pela frente o “último ato” na missão de reconquistar uma torcida cada vez mais insatisfeita. Em clima de divórcio, jogadores e comissão técnica apostam em Salvador como peça para a mudança de uma trajetória delicada.
O ambiente desfavorável assustou os integrantes da delegação e irritou os jogadores. A reprovação ao comportamento da torcida de Brasília ficou explícita nas palavras do próprio Renato Augusto, que exaltou a sede do duelo decisivo contra os dinamarqueses.
“Salvador nos traz sorte. O meu primeiro gol com a seleção foi aqui. É uma torcida que nos apoia muito. Faz diferença ter o torcedor ao nosso lado em um momento tão difícil. Não tenho dúvidas de que eles estarão presentes e seremos bem mais fortes”, afirmou.
Natural de Salvador, o técnico Rogério Micale convocou os torcedores e clamou por apoio. “É o momento mais importante da minha carreira. Um jogo em casa é muito especial e peço que a torcida nos apoie o tempo inteiro. Precisamos ainda mais agora”, disse.
Ainda sem balançar as redes no torneio olímpico da Rio-2016, os atacantes sofrem com as cobranças e não desempenham o esperado na competição. Renato Augusto diz ter a solução para a má fase. “A ansiedade para fazer o primeiro gol é o que mais atrapalha. Essa coisa de querer resolver logo é o que complica pela responsabilidade de jogar em casa. Ficaremos mais tranquilos quando fizermos o gol”, comentou.
“Temos o Neymar, que é uma referência mundial. Gabigol, Gabriel Jesus, Luan... São detalhes. As coisas vão acontecer no momento certo. É ter tranquilidade e não se precipitar. São jogadores acostumados a fazer gols. Vai sair de forma natural”, encerrou Micale.
Fonte: Uol Esporte
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