quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Primeiro dia de julgamento do Crime da 113 Sul dura 12 horas no TJDFT

A expectativa é que a sentença saia até sexta-feira (13)


Julgamento deve durar até sexta-feira (13) quando o Tribunal do Júri pronunciará a sentençaTJDFT
O primeiro dia de julgamento do caso que ficou conhecido como Crime da 113 Sul durou quase 12 horas no Tribunal do Júri de Brasília. Cinco testemunhas foram ouvidas no julgamento do ex-porteiro Leonardo Campos e de Francisco Mairlon Aguiar, dois dos quatro acusados de matar ex-ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) José Guilherme Villela, 73 anos; da mulher dele, Maria Carvalho Mendes Villela, 69 anos; e da empregada da família Francisca Nascimento Silva.     
O julgamento começou quatro anos após o crime. Foram ouvidas nesta terça-feira a filha do ex-porteiro Leonardo Campos e os pais de Francisco Mairlon Aguiar. Dois delegados de polícia também prestaram depoimento. De acordo como promotor do caso, Maurício Miranda, o primeiro dia de julgamento teve detalhes importantes que mostram a participação dos acusados. Para ele, o depoimento dos delegados ratifica a culpa dos réus.  
No depoimento, o delegado aposentado Julião Ribeiro, que era chefe da Corvida (Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida) da Polícia Civil do DF e trabalhou nas investigações do crime, disse que sempre existiram indícios da participação de Adriana Villela, filha do casal. Para Miranda, os depoimentos comprovam que Adriana teve participação no triplo homicídio.   
— Não há como fazer sustentação sem mencionar a Adriana. Ela sempre será mencionada nos depoimentos. 
Adriana Vilella e Paulo Santana, também acusado de envolvimento no crime, sempre negaram participação. Eles recorreram para não serem julgados pelo tribunal do júri e ainda aguardam decisão da justiça. Adriana é a única que permanece em liberdade. A expectativa é que a decisão saia em janeiro do ano que vem.   
O julgamento será retomado na manhã dessa quarta-feira (11). Cinco testemunhas ainda devem ser interrogadas. Em seguida haverá a leitura de documentos e só depois os debates. A expectativa é que o julgamento do ex-porteiro Leonardo Campos e do suposto comparsa Francisco Mairlon Aguiar, termine sexta-feira (13).  
O crime ocorreu em 28 de agosto de 2009, no apartamento da família, na quadra 113 da Asa Sul. O ex-ministro do TSE, a esposa e a empregada do casal foram mortos com 73 facadas.

FONTE: R7 DF

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