domingo, 1 de dezembro de 2013

Manifestação pró-União Europeia vira confronto na capital da Ucrânia

Oposicionistas montaram 'quartel-general' na prefeitura invadida.
Cerca de 100 policiais ficaram feridos, segundo o governo.


Manifestantes marcham em favor da adesão da Ucrânia à União Europeia, neste domingo (1º), em Kiev (Foto: Ivan Sekretarev/AP)
Manifestantes marcham em favor da adesão da Ucrânia à União Europeia, neste domingo (1º), em Kiev (Foto: Ivan Sekretarev/AP)

Dezenas de milhares de ucranianos que foram às ruas neste domingo (1º) na capital, Kiev, entraram em confronto com a polícia, segundo testemunhas.
Cerca de 100 policiais ficaram feridos, segundo as autoridades.
Os manifestantes tentaram romper barreiras próximo ao palácio presidencial, mas a polícia reagiu com gás lacrimogêneo.
Testemunhas afirmaram que o prédio da prefeitura de Kiev foi ocupado, e os oposicionistas montaram um "quartel-general de resistência" no local.
Vitaly Klitschko, líder da oposição ucraniana, pediu que o presidente renuncie.
Os manifestantes protestam a favor da entrada do país na União Europeia.
No sábado, houve confrontos na Praça da Independência, e a polícia reprimiu violentamente os manifestantes, deixando feridos e detidos.
A oposição pró-europeia exigiu a realização de eleições presidenciais e legislativas antecipadas e a demissão do presidente Viktor Yanukovich.
'Como iguais'
Yanukovich disse neste domingo que fará todo o possível para acelerar o processo de aproximação de seu país da União Europeia, mas ressaltou que a colaboração com o bloco deve ser feita como "parceiros igualitários".
"Farei tudo o que dependa de mim para acelerar o processo de aproximação da Ucrânia com a União Europeia, sem permitir para isso grandes perdas para nossa economia nem a piora das condições de vida de nossos cidadãos" disse Yanukovich, em mensagem à nação pela comemoração do aniversário do referendo de independência da Ucrânia da União Soviética.
Yanukovitch também condenou o uso da força contra manifestantes da oposição, afirmando estar "profundamente indignado com os acontecimentos durante a noite na Praça da Independência".
FONTE: G1

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