Corpo de criança que morreu à espera de cirurgia no DF será enterrado na Bahia
Família usou todas as economias para viajar de táxi de Santa Maria da Vitória até Brasília
A família do menino de 10 anos, que saiu de Santa Maria da Vitória, na Bahia, em busca de tratamento médico em Brasília, e morreu na madrugada de sábado (8), já voltou para a cidade do interior, onde o corpo do garoto será enterrado. Após a história triste de que os pais do menino — a dona de casa Marlídia Silva e o lavrador Joélio Côrtes — teriam usado toda a economia da família, de R$ 1 mil, para pagar o táxi que os trouxeram para a capital, eles receberam um total de R$ 11 mil em doações de telespectadores do Balanço Geral.
Eles chegaram em Brasília no dia 26 de novembro, depois de procurarem tratamento para o filho e descobriram que o município não tinha unidades especializadas na doença do menino. Ele sofria de uma grave doença no coração e precisava de uma cirurgia cardíaca.
Eles chegaram em Brasília no dia 26 de novembro, depois de procurarem tratamento para o filho e descobriram que o município não tinha unidades especializadas na doença do menino. Ele sofria de uma grave doença no coração e precisava de uma cirurgia cardíaca.
O casal percebeu os primeiros sintomas da doença no início de novembro, quando a criança começou a apresentar dor de cabeça, falta de ar e muito cansaço.
O menino ficou internado durante 11 dias no HMIB (Hospital Materno Infantil de Brasília), com quadro clínico considerado gravíssimo e na lista de espera para ser operado no Instituto do Coração. Ele sofreu sete paradas cardíacas em uma semana antes de morrer.
Em entrevista, na sexta-feira (6), a coordenadora geral de saúde da Asa Sul, Roselle Bugarin, relatou que ele tinha uma lesão na válvula mitral e na válvula aórtica e tinha que ser compensado antes da cirurgia, pois apresentava insuficiência renal.
Em nota, a Secretaria de Saúde informou que ele seria operado no mesmo dia, mas morreu na madrugada de sábado (7), antes de passar pela cirurgia. De acordo com o órgão, durante o tempo em que esteve na UTI do HMIB, o menino recebeu todos os cuidados necessários, mas só poderia operar caso estivesse estável.
FONTE: R7 DF
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