sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Ponte Preta diz ter sido “prejudicada” por mudança de data


Jorginho disse ter sido "obrigado" a escalar os reservas Foto: Gil Leonardi / Agência Lance

A Ponte Preta voltou a campo na última quinta-feira 48h depois de ter enfrentado o Náutico e acabou sendo goleada pelo Atlético-MG, por 4 a 0, na Arena Independência, em partida adiada pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Preocupado com o desgaste físico dos jogadores, Jorginho optou por poupar os titulares e entrar em campo com um time reserva – exceção do goleiro Roberto. Ao final do jogo, treinador e elenco voltaram a criticar o calendário e disseram que o time campineiro foi prejudicado pela mudança de data.
Originalmente, a partida estava marcada para o dia 21 de julho, mas a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) acabou adiando devido a participação do Atlético-MG na final da Copa Libertadores. Jorginho criticou o calendário brasileiro e disse ter sido "obrigado" a escalar um time quase todo reserva para preservar a integridade física dos jogadores.
"O Campeonato Brasileiro é desumano. Nós fomos prejudicados e tivemos que poupar os jogadores, porque preservamos a integridade física deles. Poderia ter entrado com o time titular e perder peças importantes para o restante da temporada. Eu, como treinador, procurei preservar os jogadores, pois eles são pessoas comuns e qualquer contusão pode atrapalhar suas carreiras", afirmou Jorginho.
Quem também criticou a sequência de jogos foi Roberto, único titular em campo na quinta-feira. O goleiro disse que a Ponte Preta acabou sendo prejudicada duas vezes com a mudança de data e ficou ao lado de Jorginho, já que o time corria o risco de perder jogadores por lesões para as próximas partidas.
"Fomos prejudicados duas vezes: a primeira é que teríamos o time titular e eles (Atlético-MG) os reservas e depois porque tivemos que jogar com um time totalmente reserva aqui. Quem jogou na terça-feira estava se arrastando no hotel, só queria saber de cama. É humanamente impossível um jogador entrar em campo num curto espaço de tempo como esse. O Jorginho não tinha o que fazer, pois corria o risco de perder quatro, cinco atletas", reforçou Roberto.
Na penúltima colocação, com 22 pontos, a Ponte Preta busca a reabilitação no próximo domingo, contra o Bahia, às 18h30, na Arena Fonte Nova. Como foram poupados diante do Atlético-MG, os titulares devem ser utilizados novamente por Jorginho.
André Regi Esmeriz - Especial para o Terra

A Ponte Preta voltou a campo na última quinta-feira 48h depois de ter enfrentado o Náutico e acabou sendo goleada pelo Atlético-MG, por 4 a 0, na Arena Independência, em partida adiada pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Preocupado com o desgaste físico dos jogadores, Jorginho optou por poupar os titulares e entrar em campo com um time reserva – exceção do goleiro Roberto. Ao final do jogo, treinador e elenco voltaram a criticar o calendário e disseram que o time campineiro foi prejudicado pela mudança de data.
Originalmente, a partida estava marcada para o dia 21 de julho, mas a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) acabou adiando devido a participação do Atlético-MG na final da Copa Libertadores. Jorginho criticou o calendário brasileiro e disse ter sido "obrigado" a escalar um time quase todo reserva para preservar a integridade física dos jogadores.
"O Campeonato Brasileiro é desumano. Nós fomos prejudicados e tivemos que poupar os jogadores, porque preservamos a integridade física deles. Poderia ter entrado com o time titular e perder peças importantes para o restante da temporada. Eu, como treinador, procurei preservar os jogadores, pois eles são pessoas comuns e qualquer contusão pode atrapalhar suas carreiras", afirmou Jorginho.
Quem também criticou a sequência de jogos foi Roberto, único titular em campo na quinta-feira. O goleiro disse que a Ponte Preta acabou sendo prejudicada duas vezes com a mudança de data e ficou ao lado de Jorginho, já que o time corria o risco de perder jogadores por lesões para as próximas partidas.
"Fomos prejudicados duas vezes: a primeira é que teríamos o time titular e eles (Atlético-MG) os reservas e depois porque tivemos que jogar com um time totalmente reserva aqui. Quem jogou na terça-feira estava se arrastando no hotel, só queria saber de cama. É humanamente impossível um jogador entrar em campo num curto espaço de tempo como esse. O Jorginho não tinha o que fazer, pois corria o risco de perder quatro, cinco atletas", reforçou Roberto.
Na penúltima colocação, com 22 pontos, a Ponte Preta busca a reabilitação no próximo domingo, contra o Bahia, às 18h30, na Arena Fonte Nova. Como foram poupados diante do Atlético-MG, os titulares devem ser utilizados novamente por Jorginho.
André Regi Esmeriz - Especial para o Terra

Nenhum comentário:

Postar um comentário