Dois presos e um policial são denunciados por morte de carcereiro
Agente não concordou em acobertar faltas de presidiários em albergue onde eles cumpriam pena
Denúncia foi feita pela promotoria do MP de LuziâniaDivulgação
O Ministério Público de Goiás denunciou dois presos do regime semiaberto e um policial de Luziânia, cidade do Entorno do Distrito Federal, pela morte de um carcereiros denunciados são acusados de mandarem matar o agente carcerário por ele não ter concordado em ser acobertar a falta de um colega ao presídio da cidade.
Os dois homens que cumprem prisão semiaberta tinham a intenção de que o carcereiro morto não atestasse o não comparecimento ao albergue onde, por determinação judicial, eles deviam dormir. Ambos faziam parte de um grupo conhecido como “liderança”, na Casa do Albergado. Eles teriam prometido à vítima um carro, caso ele concordasse entrar no acordo ilegal.
Segundo a denúncia, um dos acusados teria oferecido também R$ 20 mil ao agente para que as ausências não fossem formalizadas. A vítima foi morta em abril de 2010. Duas pessoas que estavam em uma moto o abordara, enquanto ele organizava o porta-malas do carro e atiraram pelas costas.
De acordo com o Ministério Público, no decorrer das investigações, testemunhas importantes morreram e houve tentativa de acobertamento da autoria do crime. Houve a tentativa de, atribuir a culpa a um adolescente. Também é apontado na denúncia que um policial tentou dificultar as investigações.
Wilson Gomes embaraçou as investigações. Em certa ocasião, ordenou a um familiar da vítima que “ficasse de boca fechada” para que nada acontecesse, senão a mataria.
FONTE: R7 DF
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