Brasil Articula Transferência de Biotecnologia Israelense
ROBERTO SANTOS
Por 8 anos o Governo Lula da Silva afagou ditaduras africanas e apoiou regimes islâmicos sem nenhum resultado prático para os brasileiros. Eis que agora, finalmente, um país do Oriente Médio está firmando uma importante parceria com o Brasil. Que país é esse? ISRAEL!
Sede da Protalix Biotherapeutics em Carmiel, Vale do Beit HaKerem, cidade fundada 15 anos após a independência do moderno Estado de Israel.
BIOTECNOLOGIA ISRAELENSE PARA BENEFÍCIO DO BRASIL
A expansão de parcerias no campo dos medicamentos, insumos, vacinas e a inovação tecnológica pontuaram em Tel Aviv as atividades da comitiva do Ministério da Saúde que esteve em Israel para expandir a cooperação econômica com o Brasil. Israel é hoje considerado o país com o maior volume per capita aplicado em desenvolvimento e inovação, e referência no desenvolvimento de medicamentos biológicos. Para discutir o assunto, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reuniu-se com dois ministros de Benjamin Netanyahu, o ministro da Economia Naftali Bennett e a ministra da Saúde, Yael German.
“As empresas israelenses ainda não enxergaram o Brasil como mercado alvo, têm mantido cooperação normalmente com Europa Ocidental, Estados Unidos. Queremos transferir o peso dos mercados tradicionais para Brasil, China e Índia”, afirmou o ministro da Economia de Israel, ao conhecer os resultados da ação brasileira na área de medicamentos. As PDPs hoje existentes englobam no Brasil a produção nacional de 61 medicamentos e de seis equipamentos.
Segundo o ministro da Saúde do Brasil, o foco agora são os medicamentos biológicos, especialmente os de aplicação contra doenças crônicas. Padilha participou de visita técnica à fábrica da Protalix, empresa israelense atraída pelo Ministério da Saúde para transferir uma plataforma biotecnológica de base vegetal (expressão DNA recombinante em células de cenoura e tabaco). Com essa empresa, foi estabelecida PDP com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), para fabricação de medicamente para o tratamento da doença de Gaucher e outras doenças raras. A Fiocruz investirá R$ 170 milhões em uma fábrica no Ceará para a produção do medicamento no Brasil. A tecnologia do país do Oriente Médio ganha em competividade pelo baixo-custo dos processos produtivos, alto rendimento e risco zero de contaminação viral.
A previsão é de que no segundo semestre o medicamento já esteja disponível para os pacientes brasileiros no âmbito da parceria. A economia para os cofres públicos, somente nesta PDP, é de mais de R$ 50 milhões por ano.
Ao lado o Ministro Alexandre Padilha visitando o Centro de Simulação Médica de Israel onde conheceu tecnologia que pode ser modelo para atendimentos de urgência e emergência durante a Copa do Mundo de 2014.
Ao lado o Ministro Alexandre Padilha visitando o Centro de Simulação Médica de Israel onde conheceu tecnologia que pode ser modelo para atendimentos de urgência e emergência durante a Copa do Mundo de 2014.
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