quinta-feira, 30 de julho de 2020

A nota de R$200 equivale a uma de R$ 600 em 1994

ECONOMIA

Inflação acumulada desde o Plano Real e demanda por dinheiro vivo causada pela pandemia ajudam a explicar a medida do Banco Central.

Foto: Reprodução 




 A nota de R$ 100 foi lançada em 1º de julho de 1994, quando o Plano Real passou a valer no Brasil. Hoje, 24 anos depois, a inflação acumulada desde esse dia é de quase 521%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE.

Na prática, isso significa que uma nota de R$ 100 em 1994 valia o equivalente em bens e produtos a R$ 621. É como se, para corrigir essa distorção com valores arredondados, fosse preciso criar uma nota de R$ 600.


Ainda não chegamos a esse ponto, mas teremos uma nova nota circulando pelo Brasil em breve: a de R$ 200. Ela será estampada pelo lobo-guará, animal típico do cerrado brasileiro. 450 milhões de cédulas serão impressas ainda este ano, mas ainda não se sabe a data definitiva do lançamento.

O anúncio foi feito pelo Banco Central na última quarta-feira (29) e, como sempre, rendeu uma uma boa quantidade de memes na internet, mas também gerou uma série de dúvidas, preocupações e até críticas. Entenda a história.


Por que criar uma nota de R$ 200 agora?

Como mostram os números de inflação apresentados no começo do texto, é inegável que nossa moeda perdeu valor desde que foi lançada. Com isso, faz sentido criar uma nota de valor mais alto para tentar não ficar tanto para trás por conta da desvalorização da moeda. Ou seja: a estreia da cédula era, de certa forma, algo esperado.

O Conselho Monetário Nacional admitiu que a medida já estava prevista em seus planos, mas evitou falar de inflação em suas explicações. Em vez disso, focou nos outros motivos que explicam a criação da nota, bem como o timingde sua implementação. Afinal, a inflação acumulada até influencia no processo, mas há um gatilho que acelerou o lançamento da nota: a pandemia.


A liberação do auxílio emergencial aumentou a demanda por dinheiro físico. Ao mesmo tempo, aconteceu um fenômeno conhecido como entesouramento: com o clima de incerteza sobre o futuro, a população tende a guardar dinheiro em suas casas, diminuindo as cédulas em circulação e aumentando mais ainda a demanda por elas. Esse processo, inclusive, não aconteceu só no Brasil, mas em vários outros países.

Além disso, uma nota de R$ 200 ajuda o governo a economizar nas impressões de cédulas. Ou seja, o momento se provou propício para se colocar em prática uma medida que, provavelmente, seria criada cedo ou tarde.


As reações à decisão

Para quem viveu no Brasil da década de 1980, porém, a nota de R$ 200 pode soar como um pesadelo. A época foi marcada por um período de hiperinflação tão grande que os zeros no final das cédulas aumentavam vertiginosamente até serem cortados com a implementação de uma nova moeda. Esse ciclo se repetiu diversas vezes (Cruzeiro, Cruzado, Cruzado Novo…) e só terminou com o Plano Real. Essa memória gerou medo em alguns de que a nova cédula indicasse um período parecido, em que o real seria extremamente desvalorizado.

Embora possa parecer a mesma coisa, a nova medida não bebe da mesma fonte. Apesar de haver influência da inflação no processo, o que está sendo levado em conta é o acumulado de 25 anos, não apenas o valor atual.

Na verdade, vivemos um período de baixa histórica no IPCA, que mede a inflação – é possível que ele termine em menos de 2% esse ano. A nova nota, portanto, não é um sinal de que enfrentaremos a década de 1980 novamente.

Mesmo assim, a medida foi criticada por alguns por facilitar corrupção e crimes como lavagem de dinheiro, que geralmente acontecem com cédulas físicas. Por exemplo: vai ficar mais fácil sair com malas de dinheiro por aí, já que um quantia em notas de R$ 200 ocupada metade do espaço da mesma quantia em notas de R$ 100. Países como a Índia e a União Europeia, por exemplo, implementaram recentemente medidas para desencorajar a circulação de dinheiro físico, principalmente em cédulas mais elevadas, em prol de operações digitais, exatamente para evitar situações como essas.


O Banco Central respondeu às críticas dizendo que não são as notas que induzem ao crime, e que esses desvios continuarão acontecendo independente da cédula utilizada. Além disso, não é fácil comparar o Brasil com a Europa, por exemplo, no quesito dinheiro físico vs. dinheiro digital. Em 2018, uma pesquisa constatou que as notas ainda eram o método de pagamento mais utilizado por 60% dos brasileiros. O uso delas é mais comum entre populações de menor renda, que têm menos contas em banco – partem delas a maior demanda por dinheiro em circulação.

De qualquer forma, a internet não perdoou a medida, especialmente porque, para o público geral, ela veio de forma inesperada. Alguns defenderam que o animal estampado na nova nota deveria ser o vira-lata caramelo, um clássico das ruas brasileiras:


A nota de 200 deveria ter era o doguinho caramelo, nada representa mais o Brasil do que ele Eu ia ficar até com pena de gastar os R$200 reais
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Outros fizeram piada com o fato da crise econômica estar tão feia que ter uma nota de R$ 200 “te faz privilegiado, sim”:


4 animais que representam a nota de 200 reais melhor que o Lobo-Guará
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Fonte: Super Abril


Dólar opera em alta seguindo cenário exterior e atinge R$ 5,18

ECONOMIA


O exterior que reflete a forte contração da economia da Alemanha e dos Estados Unidos após os resultados preliminares do Produto Interno Bruto


notas de dólar espalhadas em círculo



Homem é preso após se masturbar em ônibus no DF

DF

Caso aconteceu na cidade-satélite de Ceilândia e foi denunciado por uma mulher, que viu a cena. Mesmo após ter sido flagrado, suspeito persistiu no ato


Eduardo Pinheiro
Do Mais Goiás | Em: 30/07/2020 às 10:09:10



Ônibus do Entorno voltam para Rodoviária do Plano Piloto – Agência ...
Ônibus em que aconteceu o ato obsceno na BR-070 (Foto: AGÊNCIA BRASÍLIA / Divulgação)

Um homem foi preso na noite de quarta-feira (29) após se masturbar dentro de um ônibus do transporte coletivo do Distrito Federal (DF). O caso ocorreu na BR-070, na cidade-satélite de Ceilândia. De acordo com uma passageira, o ato obsceno ocorria à vista de todos.

Registro da Polícia Rodoviária Federal (PRF) aponta que a prisão ocorreu depois que o motorista da condução, que fazia a linha M.Norte/Setor 03 (via Oeste)/Gleba 4 (Condomínio Vista Bela e Quintas da Amarante)/Boa Esperança, na DF-180, parou em frente à unidade operacional da corporação.

Uma mulher, que assistiu à cena, ficou extremamente constrangida e decidiu denunciar. Segundo a testemunha, o homem permaneceu se masturbando, mesmo depois de perceber que foi flagrado.


FONTE: MAIS GOIÁS

PARTICIPE

Angus: associação busca criadores para parceria em pesquisa genômica

O objetivo é coletar informações fenotípicas quanto à resistência ao carrapato, além das já tradicionais características de desempenho e de carcaça, e avaliar homozigose para a pelagem preta


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Foto: Associação Brasileira de Angus

Após fecharem acordo para o fomento do uso da seleção genômica nos rebanhos Angus do país, a Associação Brasileira de Angus e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) buscam criadores da raça que tenham interesse em participar da implementação da pesquisa. O objetivo é coletar informações fenotípicas dos animais quanto à resistência ao carrapato, além das já tradicionais características de desempenho e de carcaça e avaliar homozigose para a pelagem preta.

Para detalhar os pré-requisitos e explicar os protocolos que deverão ser aplicados para coleta de dados, a Angus e a Embrapa realizarão no dia 12 de agosto, às 18h, reunião virtual com os sócios angus interessados em fazer parte da pesquisa. O encontro também será para tirar dúvidas e alinhar os próximos passos junto aos criadores, que de antemão precisam ter os reprodutores da geração 2019 inscritos no Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne (Promebo). Os pecuaristas que forem selecionados terão todos os exemplares que participarem do projeto genotipados de forma gratuita.

Segundo o médico veterinário e gerente de Fomento da Angus, Mateus Pivato, os exemplares que tiverem as informações coletadas, mesmo sem terem filhos avaliados, através da genotipagem terão uma DEP enriquecida de maior precisão. “Os pecuaristas que comprarem esses exemplares vão ter maior assertividade na avaliação de qualidade de carne, de desempenho, de resistência ao carrapato e de adaptação ao calor”, diz.

Para participar da reunião, o criador deve entrar em contato com o setor técnico da associação por meio do e-mail tecnico@angus.org.br ou do telefone ( 51) 99916-9141 para a realização de cadastro e o envio do link de acesso ao encontro.

por;canal rural 


MAIS RECORDES

Soja: principais praças do país fecham julho com preço médio acima de R$ 110

Em Rondonópolis, por exemplo, o valor médio pago no mês subiu mais de R$ 10 por saca de soja. Já o Porto do Rio Grande registrou o maior preço do país


Os preços da soja seguem quebrando todos os recordes possíveis no Brasil. A razão, além do dólar elevado, é a falta de produto e a aquecida demanda pelo grão. Com isso, todas as principais praças do país fecharam o mês de julho com preço médio pela saca acima de R$ 110. Teve estado que viu, de um mês para o outro, uma valorização superior a R$ 10 por saca na média.

Segundo o analista de mercado da consultoria Safras Luiz Fernando Gutierrez, a falta de soja para negociar é o principal fator que está influenciando os preços no país, já que ainda há uma importante demanda interna e externa pelo grão.

“De fato, o mês de julho foi marcado por novas quebras de recordes nos preços. A diferença é que desta vez, o câmbio não tem sido o principal fator e até tem caído nas últimas semanas. O que irá sustentar os preços daqui para a frente é justamente a falta de oferta de soja. Isso eleva os prêmios e faz o preço subir no país e se sustentar em patamares elevados”, diz ele.

Bom, o maior patamar de preços já registrado no país em toda a história aconteceu no Porto de Rio Grande (RS), agora em julho, ao negociar soja a R$ 121 por saca. A média dos preços praticados no mercado disponível na região, também foi a maior do país e atingiu o impressionante patamar de R$ 118,5 por saca.

Vale ressaltar que em junho de 2020 a média de preços no porto gaúcho foi de R$ 110,5 e em julho de 2019, R$ 79,4 por saca. O maior patamar até então havia acontecido em 2018, quando o preços médio atingiu R$ 87,5 por saca.

“Olhando para o Rio Grande do Sul conseguimos ver bem essa distorção do mercado. Por lá, os preços estão ainda mais firmes devido a forte quebra nesta safra 2019/2020. O mercado interno está pagando preços muitos altos já que não há oferta”, diz o analista da consultoria Safras & Mercado, Luiz Fernando Gutierrez.

Se de um lado o Porto de Rio Grande registrou o maior preço diário para a soja, por outro Rondonópolis (MT) apresentou uma das maiores altas nos preços médios entre junho e julho de 2020. O município deve fechar julho com uma média de preço para a soja R$ 109,9 por saca, contra os R$ 99,50 da média para junho. Ou seja, mais de R$ 10 de diferença e falando em valores médios para o mês.

Outra praça que mostra uma grande alta nos valores médios é Cascavel (PR), que fechará julho com preços médios na casa dos R$ 109,7 por saca, contra os R$ 103,3 por saca da média para junho. Chama a atenção também, em julho 2019 a praça negociava soja a preços médios de R$ 72,6 por saca. O recorde era de 2018, com uma média R$ 81,3 por saca.

“Agosto deve seguir essa tendência e preços em alta já que a oferta não aumentará e isso elevará os preços já que a demanda segue intensa tanto no Brasil, quanto no exterior. Aliás isso deve ser a toada até o fim do ano. O ano vai terminar com estoques mínimos mesmo”, afirma, Gutierrez.

Por Daniel Popov, de São Paulo

Polícia encontra plantação de maconha em apartamento de publicitário no DF

DF
Investigadores acharam 20 pés da droga em estufa climatizada e com iluminação especial. Suspeito alegou que seria para consumo próprio.
Polícia encontra plantação de maconha em apartamento de ...
Polícia encontra plantação de maconha em apartamento de publicitário no DF FOTO: REPRODUÇÃO 


A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, nesta quarta-feira (29), um publicitário, de 43 anos, que cultivava maconha dentro de um apartamento, no Núcleo Bandeirante. Os policiais encontraram 20 pés de maconha em três estufas climatizadas e com iluminação especial.

Segundo a polícia, no imóvel havia ainda mais de 30 mudas de maconha, folhas secas da droga, flores da planta armazenadas em vidros e cadernos com anotações. O publicitário alegou que o cultivo era para consumo próprio.

De acordo com a 11ª Delegacia de Polícia, o homem mora na Asa Norte, mas ia até o Núcleo Bandeirante todos os dias, para cuidar das plantas. Na Asa Norte, os investigadores encontraram potes de vidro com maconha e uma balança de precisão.

Apartamento alugado

Polícia encontrou 20 pés de maconha em estufa climatizada e com iluminação especial no DF — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Polícia encontrou 20 pés de maconha em estufa climatizada e com iluminação especial no DF — Foto: Polícia Civil/Divulgação


As investigações apontaram que o laboratório foi montado no final de 2019 e custou cerca de R$ 10 mil. Os policiais afirmam que publicitário gastava cerca de R$ 2 mil por mês com aluguel, contas de luz, água e insumos utilizados.

Até a publicação desta reportagem, o homem estava detido na carceragem da Polícia Civil, no Departamento de Polícia Especializada (DPE). Ele foi autuado em flagrante por tráfico de drogas.


FONTE: G1 DF