quinta-feira, 21 de maio de 2020

Homens que ameaçaram juízes de morte são presos no DF

POLÍCIA
O e-mail dizia: "matem juízes, matem promotores, matem deputados, prefeitos, vereadores, parentes, filhos, netos e amigos".
Nesta quinta-feira, 21, a DRCC - Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos e o Ncyber - Núcleo Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos do MP/DF cumpriram mandado de busca de apreensão para apuração de ameaças feitas por e-mail contra diversas autoridades públicas dos poderes Judiciário, Legislativo e Executivo.
A operação resultou na prisão de dois suspeitos. Os homens teriam enviado mensagens anônimas para autoridades dizendo: "matem juízes, matem promotores, matem deputados, prefeitos, vereadores, parentes, filhos, netos e amigos".
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A operação atende a iniciativa do Ministério Público que havia pedido, ontem mesmo, a instauração de inquérito para apuração do crime. 
O Ncyber tomou conhecimento de que membros do MP/DF e do TJ/DF receberam correspondências eletrônicas em que o remetente profere ameaças e incita a prática de crimes contra agentes públicos.
A mensagem também cita autoridades Federais e ministros dos Tribunais Superiores. A Assessoria de Segurança Institucional do MP/DF também participou da operação e agora apura o recebimento de ameaças nos e-mails institucionais de várias promotorias de Justiça.
Veja o teor do e-mail:
Assunto: SENTENÇA DE MORTE AOS TRAIDORES DA PÁTRIA.
Aos políticos, juízes, promotores, mefíticos e vagabundos de toda sorte.
O Brasil chegou a um ponto onde não é mais possível resolver os problemas através da razão e do bom senso.
Por esse motivo, a partir de agora, serão resolvidos através da execução do ESTADO DE SÍTIO, sob comando do exmo. Gen. de Exército Walter Souza Braga Neto.
Por isso, convocamos a população para MATAR EM LEGÍTIMA DEFESA DE SI MESMO E DA PÁTRIA políticos, juízes, promotores, chefes de gabinetes, assessores, parentes, amigos, protetores, e demônios de toda sorte.
MATEM TODOS.
MATEM JUÍZES, MATEM PROMOTORES, MATEM DEPUTADOS, PREFEITOS, VEREADORES, PARENTES, FILHOS, NETOS E AMIGOS.
BASE LEGAL PARA A SENTENÇA DE MORTE
A prisão dos suspeitos foi por flagrante de crime de utilização indevida de selo ou sinal verdadeiro em prejuízo de outrem ou em proveito próprio ou alheio. A pena é de dois a seis anos de reclusão, e multa.

FONTE: MIGALHAS


Receita do DF apreende 35 mil garrafas de cerveja sem nota fiscal

ECONOMIA DF

Operação foi conduzida na DF-290 pela Gerência de Fiscalização de Mercadoria em Trânsito
Rádio Santa Cruz FM - A rádio da família!
FOTO: REPRODUÇÃO
Secretaria de Economia do Distrito Federal, em operação da Gerência de Fiscalização de Mercadoria em Trânsito da Receita do DF, apreendeu nesta quarta-feira (20) 35 mil garrafas de cerveja sem nota fiscal.
A ação é parte de uma operação especial na DF-290, na altura do Gama, e resultou na constituição de um crédito tributário de R$ 89,7 mil (R$ 89.797,71, mais precisamente). O valor é referente ao imposto e à multa pela irregularidade no transporte de mercadorias.
A carreta com a mercadoria sem nota fiscal vinha do Rio de Janeiro e seguia para Goiânia (GO), segundo a empresa autuada. Os itens apreendidos estão no depósito da Receita do DF, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).
Em 2020, até o fim de abril, o trabalho de fiscalização de mercadorias em trânsito no Distrito Federal resultou em 322 autos de infração, o que levou a um total de R$ 18,1 milhões em créditos tributários.

* Com informações da Secretaria de Economia
FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA

Após quase três meses, primeira paciente diagnosticada com Covid-19 no DF recebe alta da UTI

DF
Mulher, de 52 anos, chegou a ficar em coma. Curada do coronavírus, ela se recupera de doenças anteriores em quarto de hospital particular.


Mulher que testou positivo para coronavírus no DF chega ao Hospital da Asa Norte (HRAN), no DF — Foto: TV Globo/Reprodução
primeira paciente com diagnóstico confirmado para o novo coronavírus, no Distrito Federal, saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular, onde se recuperava de outras doenças pré-existentes. Ela estava curada da Covid-19 desde o dia 9 de abril, no entanto, precisava tratar de problemas anteriores ao vírus (veja histórico mais abaixo).
A mulher – que chegou a ficar em coma – recebeu alta da UTI na segunda-feira (18). Segundo os médicos, ela está em um quarto, "em bom estado de saúde".
A paciente ficou quase dois meses internada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) – referência para o atendimento à pandemia na capital. No dia 22 de abril, depois de estabilizada, ela foi transferida para a unidade privada.

Evolução da doença


Paciente que testou positivo para coronavírus no DF está internada em UTI



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Paciente que testou positivo para coronavírus no DF está internada em UTI
A primeira paciente com Covid-19 no Distrito Federal foi internada no hospital Daher, no Lago Sul, em 4 de março. Ela havia retornado de uma viagem ao Reino Unido e à Suíça, com o marido, e apresentava febre, tosse e secreções.
Na madrugada do dia 6 de março, a paciente foi transferida para o Hospital Regional da Asa Norte (veja vídeo acima). O hospital privado disse não estar preparado para lidar com o caso.
No dia 7 de março, o diagnóstico de Covid-19 foi confirmado. O marido da paciente, também infectado, foi considerado como o segundo caso confirmado de coronavírus no DF. No entanto, ele não precisou ser hospitalizado e ficou em isolamento, em casa.
O empresário chegou a pedir à Justiça para deixar a quarentena após 14 dias, mas o juiz só permitiu a volta às atividades normais depois que ele fizesse um novo teste da Covid-19 e se o resultado desse negativo. No dia 30 de março, fez um novo exame que deu negativo.

FONTE: G1 DF

EUA mudam recomendação sobre transmissão de covid-19 por objetos

COVID-19
Desde meados de março, o CDC dizia que "era possível" a transmissão do vírus por tocar em objetos contaminadosImagem: iStock

O CDC (Centro de Controle de Doenças) dos Estados Unidos declarou hoje que o coronavírus "não se espalha facilmente" por "tocar superfícies ou objetos", como embalagens de alimentos e maçanetas, por exemplo.

De acordo com a emissora CNN, dos Estados Unidos, "especialistas alertam que isso não significa que não é mais necessário tomar precauções" para impedir a disseminação da covid-19.

Desde meados de março, o CDC dizia que "era possível" a transmissão do vírus por tocar em objetos contaminados, mas agora mudou a diretriz e inclui "superfícies ou objetos" em uma seção que detalha formas pelas quais o coronavírus não transmite imediatamente.

Apesar da posição da CDC, autoridades de saúde pelo mundo e a Organização Mundial de Saúde (OMS) mantêm a recomendação de lavar sempre as mãos após tocar em objetos que possam estar contaminados como embalagens de alimentos e maçanetas.

Outras maneiras pelas quais o vírus não se espalha facilmente são de animais para pessoas ou de pessoas para animais, disse a agência em sua página.


"A covid-19 é uma doença nova e ainda estamos aprendendo sobre como ela se espalha. Pode ser possível que o coronavírus se espalhe de outras maneiras, mas essas não são as principais formas conhecidas de propagação do vírus", diz o texto.

Do UOL, em São Paulo

Camas-caixões de papelão serão levadas para Amazônia colombiana atingida pela pandemia


Cama hospitalar de papelão pode servir como caixão. Foto de terça-feira (19)  — Foto: Fernando Vergara/AP
Cama hospitalar de papelão pode servir como caixão. Foto de terça-feira (19) — Foto: Fernando Vergara/AP
Camas hospitalares de papelão que podem ser usadas como caixões serão doadas à empobrecida Amazônia da Colômbia, na fronteira com o Brasil, que tem sofrido com o avanço da pandemia de Covid-19.
Feitas de papelão ondulado que resiste à umidade, essas camas têm o tamanho de uma maca, mas são mais leves e muito mais baratas. Elas custam 85 dólares (quase R$ 500).
A estrutura recebe uma cobertura especial para melhorar o processo de desinfecção e podem ser recicladas. Resistem a pelo menos 150 kg e têm uma vida útil de meio ano, segundo a agência de notícias France Presse.
Funcionários de empresa que fabricam as camas hospitalares de papelão, em Bogotá, na Colômbia, mostram como ela pode ser utilizada como caixão  — Foto: Fernando Vergara/AP
Funcionários de empresa que fabricam as camas hospitalares de papelão, em Bogotá, na Colômbia, mostram como ela pode ser utilizada como caixão — Foto: Fernando Vergara/AP
Estudos das universidades da Califórnia, Los Angeles e Princeton indicam que o novo coronavírus (Sars-Cov-2) sobrevive até 24 horas no papelão e entre dois e três dias em plástico e aço inoxidável, com o qual são fabricadas as camas de hospital.
O gerente da empresa, que tem sede em Bogotá, contou à Associated Presse que a cama foi desenvolvida após a cidade de Guayaquil, no Equador, enfrentar o caos sanitário e funerário. Sem caixões de madeira, os mortos foram enterrados em caixas de papelão doadas. “Famílias pobres não têm dinheiro para pagar um caixão”, afirmou Rodolfo Gómez.

Região pobre e de maioria indígena

A Amazônia colombiana, de maioria pobre e indígena, conta com um único hospital público com apenas oito leitos de atendimento intermediário e sem terapia intensiva. Só se tem acesso à região de mais de 76,5 mil habitantes de avião.
A Colômbia registrou mais de 16,9 mil casos de infecção e mais de 600 mortes, apontava o balanço da universidade americana Johns Hopkins nesta quarta-feira (20).
A região da Amazônia colombiana tem a maior taxa de infecção para cada 10 mil habitantes do país. Até o início do mês, já tinha registrado mais de 500 casos de infecção pelo novo vírus e mais de 14 mortos.

FONTE: G1