quarta-feira, 28 de abril de 2021

Passaporte europeu da Covid-19 deve excluir vacinas não aprovadas pela UE

 PANDEMIA

Futuro do turismo dependerá do reconhecimento dos imunizantes de China e Rússia por destinos mais populares; CoronaVac está entre as não autorizadas pela UE

 

FOTO: REPRODUÇÃO


Com a retomada das viagens internacionais no horizonte, alguns países já começam a organizar internamente sistemas de passaportes da vacina que permitirão o livre trânsito entre algumas regiões. Com o avanço da ideia, porém, fica cada vez mais claro que a origem e o fabricante dos imunizantes pode ser determinante para permitir a entrada em alguns destinos.

 A União Europeia já está planejando permitir que americanos vacinados com imunizantes aprovados por sua agência antidrogas entrem no continente durante o verão, sugeriu a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em uma entrevista ao jornal The New York Times no domingo.



Com isso, pessoas vacinadas com imunizantes das fabricantes chinesas Sinovac Biotech, que produz a CoronaVac, e Sinopharm provavelmente serão impedidas de entrar na UE, que não aprovou suas vacinas, o que terá sérias consequências para a atividade empresarial global e o renascimento do turismo internacional.A UE planeja introduzir o passaporte de vacina a partir de junho, o que permitirá a viagem de pessoas inoculadas ou recentemente recuperadas da Covid-19. De acordo com o rascunho do regulamento – sujeito às negociações em andamento entre os governos da UE e o Parlamento Europeu – decisão final sobre quais vacinas serão aceitas depende de cada um dos Estados-membros.Impacto no turismo globalCom o avanço das campanhas de vacinação ao redor do mundo, aprovações de reguladores em diversos países e regiões preparam as bases para uma bifurcação global, onde o imunizante obtido pode determinar em quais países as pessoas podem entrar e trabalhar.Para cidadãos chineses que viajam ao exterior regularmente e ocidentais que desejam buscar oportunidades de negócios na segunda maior economia do mundo, surge o dilema sobre qual opção escolher. Até agora, a China reconhece apenas as vacinas chinesas, e seus imunizantes ainda não foram aprovados nos Estados Unidos ou na Europa Ocidental.


Para milhões de pessoas ao redor do mundo que não podem escolher quais vacinas tomar, o risco de mais países se tornarem seletivos sobre quais imunizantes são reconhecidos, especialmente devido às diferentes taxas de eficácia, cria a possibilidade de que elas enfrentem limitações para viajar, mesmo que totalmente imunizadas.A China não é o único país que restringe o acesso a pessoas imunizadas com determinadas vacinas.


 A Islândia atualmente exclui imunizantes da China e da Rússia da lista de vacinas aprovadas para entrada. A questão do reconhecimento de vacinas é fundamental para países dependentes do turismo, já que o setor global de viagens, que movimenta 9 trilhões de dólares, está efetivamente paralisado desde o início da pandemia.A abordagem da China para esta questão pode impactar sua tomada de decisão, uma vez que turistas chineses estavam entre os maiores grupos de visitantes estrangeiros em pontos turísticos do Sudeste Asiático, Austrália, Nova Zelândia e capitais mais distantes, como Paris, antes da pandemia.


A criação de um passaporte da vacina tem potencial de reativar setores devastados da economia, como o varejo de rua, a indústria do entretenimento e, acima de tudo, o turismo mundial, penalizado pela paralisação imposta pela pandemia com um recuo de 74% no ano passado. Ao mesmo tempo, o passaporte traz embutida uma série de questões éticas, que vão sendo postas à mesa.


Como a imunização está caminhando de forma desigual pelas nações, o passe dos vacinados criaria, supostamente, castas de cidadãos mais e menos privilegiados — abarcando aí os habitantes de países pobres e os grupos mais vulneráveis, mesmo naqueles com ampla vacinação.


VEJA

terça-feira, 27 de abril de 2021

Brasil está entre os cinco países do mundo que mais usam internet

 TECNOLOGIA

País participou de debate sobre a construção de um mundo mais conectado em evento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)


Brasil está entre os cinco países do mundo que mais usam internet

O secretário executivo do Ministério das Comunicações, Vitor Menezes - Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

OBrasil ocupa a 3ª posição mundial no uso diário de internet, com 78,3% da população on-line. Mais de 4.500 municípios estão conectados por fibras ópticas às redes nacionais. Os dados são do Ministério das Comunicações. O assunto foi tema de um webnário promovido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que contou com a participação do Brasil e de outros três países: México, Coreia do Sul e Espanha.

O principal objetivo do evento foi discutir políticas públicas para a construção de um mundo mais conectado. O assunto vem ganhando força neste momento de distanciamento social por conta da Covid-19, em que as pessoas estão usando mais a internet.

Em fevereiro deste ano, o Brasil adotou recomendação da OCDE sobre Conectividade de Banda Larga, que tem como objetivo ampliar a conectividade e melhorar a qualidade das redes de banda larga no mundo.

A recomendação sobre Conectividade de Banda Larga está estruturada em cinco pilares. São eles: estimular a competição, o investimento e a inovação no desenvolvimento da banda larga; ações para eliminar desigualdades digitais e reduzir barreiras à implantação de banda larga; medidas para garantir redes confiáveis, seguras e de alta capacidade; minimizar os impactos ambientais negativos das redes de comunicação; e avaliar regularmente os mercados de banda larga.

O secretário executivo do Ministério das Comunicações, Vitor Menezes, que representou o Brasil no evento, conta um pouco do encontro em entrevista.

O que significa para o Brasil participar desses eventos da OCDE?

É importante para o Brasil participar dessas cerimônias da OCDE. O Brasil é um não membro muito atuante na OCDE. E, nessa recomendação especial chamada de Conectividade para Todos, o Brasil foi o único país não membro da OCDE a aderir. É importante porque isso mostra o alinhamento do país às políticas públicas adotadas pelos países mais ricos do mundo e também mostra que o Brasil está apto a fazer essa adesão, principalmente na parte de tecnologia, na parte de comunicações, em que nós já estamos, vamos dizer assim, aderentes à maioria das recomendações que a OCDE já emitiu até agora.

Quais são as políticas públicas do Governo Federal para levar conectividade à população?

O Ministério das Comunicações tem desenvolvido uma série de políticas públicas para garantir a conectividade a todos os brasileiros. Nós podemos falar hoje aqui do programa Wi-Fi Brasil, em que nós colocamos pontos de acesso públicos à internet em vários locais. Nós temos também colocado em praças, em centros comunitários. E também temos usado nosso satélite brasileiro para colocar internet em escolas rurais e em locais onde outros meios não vão chegar com tanta facilidade. Fora isso, nós temos colocado políticas públicas que estabelecem compromissos de cobertura para os editais de licitação elaborados pela Anatel, por exemplo, recentemente, nós estabelecemos a política pública para o leilão de 5G. Lá está estabelecido que a Anatel deve usar os recursos do leilão para levar conectividade a locais em que ela ainda não está disponível. Então, por exemplo, localidades que são os distritos não sede dos municípios, rodovias federais. Também nós temos colocado obrigações de infraestrutura, como, por exemplo, fibra óptica nas cidades que ainda não têm o backroll de fibra. Conectividade para a região Norte, enfim, são uma série de políticas públicas que nós temos adotado aqui no ministério que vão levar conectividade para as pessoas que estão desconectadas.

E o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações? Como vai ajudar a conectar o Brasil?

Uma outra política pública que eu considero importante é a aprovação recente da lei que alterou as regras do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações. Essa lei permite que o Brasil possa utilizar parte dos recursos que são arrecadados nesse Fundo para conectar pessoas que estão em situação que certamente não receberiam outro meio de comunicação. Então, por exemplo, a gente pode usar os recursos do Fundo para conectar as áreas rurais do Brasil. Então, com isso, a gente espera que, em breve, o Brasil possa acabar com o deserto digital, e nós possamos ser um Brasil cem por cento conectado.

Saiba mais sobre o 5G no Brasil

O edital do 5G, aprovado recentemente pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), está em análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A previsão é de que o leilão das faixas de radiofrequências para a prestação no Brasil de serviços de telecomunicações por meio de 5G, a quinta geração de tecnologia de comunicação móvel, ocorra ainda neste ano.

A nova tecnologia promete velocidades superiores à do 4G e maior conectividade entre máquinas e sensores instalados em fábricas e indústrias. O 5G também permitirá a transformação digital da economia.

Serão ofertadas no leilão de 5G as frequências de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz. Elas proporcionam maior volume de recursos de espectro para que as prestadoras possam expandir as redes em todo o país.

A proposta aprovada pela Anatel estabelece ainda compromissos de investimentos de cobertura que obrigam as empresas vencedoras do leilão a atenderem com tecnologia 4G ou superior a áreas pouco ou não servidas, com mais de 600 habitantes, como localidades e estradas. Para os municípios com mais de 30 mil habitantes, segundo a Anatel, estão previstos compromissos de atendimento já com tecnologia 5G.


FONTE: GOVERNO DO BRASIL

Butantan localiza variante suíça do novo coronavírus em SP e confirma outro caso da sul-africana

 PANDEMIA



Variante suíça, conhecida pela sigla B.1.1.38, já tinha sido reportada em análise de Santa Catarina. Já a sul-africana, antes verificada em Sorocaba, agora foi achada em amostra coletada na Baixada Santista.

Pesquisadores do Instituto Butantan identificaram, pela primeira vez no estado de São Paulo, a presença da variante suíça do novo coronavírus, a B.1.1.38. Além disso, a rede de monitoramento identificou um novo caso da variante sul-africana, a B.1.351.

(CORREÇÃO: ao ser publicada, a reportagem informou incorretamente que a variante B.1.1.38 era sueca. O Butantan corrigiu a informação às 21h31 e o texto foi atualizado.)

Mutações fazem parte da dinâmica natural dos vírus, e nem todas as variantes formadas viram motivo de alerta para os cientistas. A variante sul-africana B.1.351é considerada uma "variante de preocupação", assim como a brasileira P.1, ambas com mutações associadas a um maior potencial de transmissão.

Em um nível inferior de alerta estão as chamadas "variante de interesse", classificação que indica que ela é acompanhada com atenção, mas ainda não foi ligada ao agravamento da pandemia. No caso, a suíça B.1.1.38 é monitorada, mas ainda não entrou em nenhuma das duas classificações internacionais anteriores.

Imagens de microscópio mostram partículas do coronavírus que causam a Covid-19 retiradas de um paciente nos EUA — Foto: NIAID-RML via AP

Imagens de microscópio mostram partículas do coronavírus que causam a Covid-19 retiradas de um paciente nos EUA — Foto: NIAID-RML via AP

A variante suíça – identificada pelo Butantan em uma amostra da cidade de Itapecerica da Serra, a cerca de 40 km da capital paulista – já tinha sido reportada ao menos uma vez em uma análise de Santa Catarina divulgada no começo de março.

A sul-africana, antes verificada em dois pacientes de Sorocaba, no sudoeste do estado, agora foi confirmada em uma amostra coletada na Baixada Santista, no litoral de São Paulo.

Todas as análises foram feitas em amostras coletadas na semana passada.

Gravidade dos casos e eficácia da vacina

A diretora do Centro de Desenvolvimento Científico (CDC) do Instituto Butantan, Sandra Coccuzzo, diz em entrevista ao G1 que os próximos estudos sobre estas descobertas recentes vão avaliar como a doença afeta os pacientes infectados pelas variantes.

Os pesquisadores querem descobrir qual o impacto das variantes B.1.1.38 e da B.1.351 na evolução do quadro dos pacientes, mas antes, a preocupação maior é entender como a vacina CoronaVac – desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac – atua diante dessas versões do vírus.

Morre Levy Fidelix, fundador do PRTB, aos 69 anos

 BRASIL

Levy Fidelix foi candidato a prefeito, governador, deputado federal e presidente, mas nunca conseguiu uma quantidade expressiva de votos


Levy Fidelix, fundador e presidente nacional do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), morreu na noite de sexta-feira, 23, aos 69 anos. A informação foi confirmada pela diretoria do PRTB, que publicou um comunicado nas redes sociais do político. A causa da morte ainda não foi informada oficialmente.

Superlua rosa é avistada no Brasil e em outros países

MUNDO

Superlua vista de Recife. Como este fenômeno acontece em abril é conhecido também como Superlua Rosa ou Lua de Buda Imagem: MARLON COSTA/ESTADÃO CONTEÚDO

No início da noite já começou a se observar o fenômeno conhecido como "superlua" tanto no Brasil quanto em outros pontos do mundo. Isto acontece quando a lua cheia atinge seu perigeu, ou seja, o ponto máximo de aproximação com a Terra. Quando está no perigeu, ela nos parece até 15% maior e 30% mais brilhante. Isso pode ocorrer em qualquer uma das fases; se coincide com a lua cheia, temos a chamada superlua. 


Pelo horário de Brasília, o auge do fenômeno estava previsto para as 0h33 de terça-feira (27). Em abril, a superlua também costuma ser chamada de "superlua rosa" , por marcar para povos norte-americanos o fim do inverno e início da primavera no hemisfério norte. Apesar do nome, ela não terá nenhuma cor especial.


fonte: tilt

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Liminar do DF impede que Renan seja relator da CPI da Covid

POLÍTICA

Juiz Charles Renaud Frazao de Moraes atendeu a pedido da deputada Carla Zambelli (PSL-SP), aliada do presidente Jair Bolsonaro

FOTO: REPRODUÇÃO VEJA 


A Justiça Federal do Distrito Federal concedeu na noite desta segunda-feira uma liminar para determinar que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) não poderá ser nomeado relator da CPI da Covid, na véspera da instalação formal da comissão de inquérito que deve investigar a atuação do governo no enfrentamento à pandemia de coronavírus.

Em decisão, o juiz Charles Renaud Frazao de Moraes atendeu a pedido da deputada Carla Zambelli (PSL-SP), aliada do presidente Jair Bolsonaro, para barrar a escolha de Renan para o cargo.


A parlamentar havia questionado o fato de o senador responder a uma série de investigações no Supremo Tribunal Federal e ser pai do governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), o que poderia comprometer a isenção das apurações da CPI.

Inicialmente, a CPI propunha investigação das ações e omissões do governo federal na área da saúde, com especial atenção à crise sanitária que atingiu o Amazonas no início do ano. Mas o escopo da apuração foi ampliado e passou a incorporar, também, os repasses da União a entes federativos para o combate à pandemia.

A parlamentar havia questionado o fato de o senador responder a uma série de investigações no Supremo Tribunal Federal e ser pai do governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), o que poderia comprometer a isenção das apurações da CPI.

Inicialmente, a CPI propunha investigação das ações e omissões do governo federal na área da saúde, com especial atenção à crise sanitária que atingiu o Amazonas no início do ano. Mas o escopo da apuração foi ampliado e passou a incorporar, também, os repasses da União a entes federativos para o combate à pandemia.


FONTE: REUTERS

domingo, 25 de abril de 2021

Brasil passa Reino Unido no total de imunizado

PANDEMIA

FOTO: REPRODUÇÃO

O Brasil deve alcançar neste fim de semana a marca de 13 milhões de imunizados, que são as pessoas que já receberam a segunda dose da vacina da covid e estão livres das formas mais graves da doença. Isso é importante também porque o Brasil superou o total de imunizados no Reino Unido, primeiro país do ocidente a iniciar a vacinação contra covid, e deve, até o fim do mês, ultrapassar os britânicos no total de doses.

O número de imunizados foi alcançado na sexta com o recorde de 910 mil pessoas vacinadas com segunda dose em apenas 24 horas.

O mês de abril também marcou a disparada no número de imunizados. Foram mais de 7,2 milhões de segundas doses aplicadas só neste mês.

EUA e China têm, cada um, cerca de 90 milhões de imunizados. No dia em que o Brasil passou de 12 milhões, a Índia superou os 20 milhões.

Enquanto vê os grandes produtores de vacina Índia, China e EUA como inalcançáveis, o Brasil se torna líder de vacinação entre todos os demais.


FONTE: DIÁRIO DO PODER


Neuropatia periférica: você está em risco?

 SAÚDE

A neuropatia é uma doença que afeta os nervos periféricos e se manifesta com dormência e formigamento


FOTO: REPRODUÇÃO



Nosso corpo funciona de forma integrada, sabia? São músculos, nervos, ligamentos e demais órgãos que enviam informações e comandos uns para o outros, permitindo que todas nossas atividades aconteçam, desde falar a andar. Mas para garantir o funcionamento dessa rede é preciso cuidar do corpo como um todo, pois essa conexão pode ser interrompida por doenças, como a neuropatia periférica.

A neuropatia é uma condição que acomete o sistema nervoso periférico, ou seja, os nervos responsáveis por levar informações do cérebro e da medula espinhal para o restante do corpo, permitindo a execução de funções e sensações como: dor, calor, reflexos e motricidade.

Por esse motivo, quando o quadro acontece, sintomas como dormência, dor, formigamento, sensação de queimação e fraqueza muscular podem se fazer presentes, principalmente nos membros das extremidades do corpo, caso de mãos, pés e pernas.


Mas será que todos podem ter neuropatia periférica? De modo geral, sim. Por outro lado, alguns grupos estão predispostos a ter a doença por motivos que vão desde hábitos a condições de vida. Confira abaixo quais são eles e como cuidar da saúde dos nervos!

Grupo de risco da neuropatia periférica

Pessoas com diabetes: o diabetes é um dos principais fatores de risco para a neuropatia e chega a representar metade dos casos da doença. A neuropatia diabética acontece porque o diabetes está relacionado ao alto nível de açúcar no sangue que, por sua vez, causa dano aos nervos. Além disso, pessoas com diabetes têm alto nível de estresse oxidativo, o que também é prejudicial para o sistema nervoso.

Alcoolismo e tabagismo: tanto o álcool quanto o cigarro causam danos graves à saúde. No primeiro caso, o alcoolismo pode andar junto a deficiência nutricional e ao próprio tabagismo, além de causar danos ao sistema nervoso como um todo e não só aos nervos periféricos, uma vez que tem efeito tóxico para o corpo. Enquanto o fumo reduz o fluxo sanguíneo e endurece as artérias, aumentando o risco de doenças que atingem os nervos.



Pessoas com deficiência de vitamina B: as vitaminas e os minerais desempenham funções importantes em nosso metabolismo. E no caso das vitaminas do complexo B, os benefícios estão relacionados justamente à saúde dos nervos, portanto, quando há uma deficiência o sistema nervoso pode sofrer as consequências.

Quem tem doenças autoimunes: as doenças autoimunes são aquelas nas quais o sistema imunológico, responsável pelas defesas do corpo, se "confunde" e ataca a si mesmo, destruindo tecidos e células saudáveis.

Entre as doenças dessa categoria que estão relacionadas a neuropatia periférica é possível mencionar o lúpus, a síndrome de Sjogren, a artrite reumatoide e a polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica.


Como cuidar dos nervos e prevenir a neuropatia periférica?

A melhor forma de prevenir a neuropatia periférica é, claro, investir em hábitos saudáveis. Para isso você deve começar evitando, por exemplo, a ingestão excessiva de álcool e abandonando o cigarro.

Além disso, é importante manter a alimentação balanceada para garantir uma nutrição adequada e incluir a prática de atividades físicas na rotina, uma vez que elas ajudam a fortalecer a musculatura e a reduzir a glicose do sangue, por isso é fundamental para quem convive com o diabetes e deseja evitar a neuropatia. Aliás, outra recomendação para quem tem diabetes é manter o acompanhamento médico e fazer o controle do índice glicêmico.


Ao desconfiar da neuropatia, entre em contato com o seu médico. Para saber mais sobre a doença, acesse: https://www.escuteseusnervos.com.br/pt_BR/home.html.


Informe Publicitário
Redação Minha Vida

14 Estados e o DF mantêm ocupação de UTIs acima de 90%

 

PANDEMIA

Levantamento da Fiocruz mostra a continuidade de um nível crítico da pandemia de covid-19 em algumas regiões

As taxas de ocupação de leitos de UTI para atendimento de pacientes com covid-19 estão acima de 90% em 14 Estados e no Distrito Federal. Outras sete unidades da federação possuem atualmente uma taxa acima de 80%, o que é considerado um patamar crítico. Só em cinco Estados, a ocupação está em um nível considerado como intermediário ou abaixo disso, o que indica que a intensidade da pandemia se mantém em muitas regiões do País, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 23, pelo Observatório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Os 14 Estados em nível crítico são: Rondônia (94%), Acre (94%), Tocantins (93%), Piauí (94%), Ceará (98%), Rio Grande do Norte (93%), Pernambuco (97%), Sergipe (97%), Espírito Santo (91%), Paraná (94%), Santa Catarina (97%), Mato Grosso do Sul (100%), Mato Grosso (96%), Goiás (90%) e Distrito Federal (98%).

Outros sete apresentam taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos entre 80% e 89%. São eles: Pará (80%), Alagoas (83%), Bahia (82%), Minas Gerais (89%), Rio de Janeiro (86%), São Paulo (83%) e Rio Grande do Sul (83%). Já quatro Estados apresentam taxas entre 63% e 78% - Amazonas (73%), Amapá (68%), Maranhão (78%) e Paraíba (63%). Em Roraima, a taxa é de 38%.

"De uma forma geral, podemos dizer que houve uma melhora", afirmou a pesquisadora Margareth Portela, que também integra o observatório. "Mas ainda estamos em um patamar muito alto, com o mapa do Brasil ainda predominantemente vermelho (o que indica uma taxa de ocupação acima dos 80%)}

Indicadores ficam estáveis em quase todos os Estados

Nas Semanas Epidemiológicas 14 e 15 (4 a 17 de abril), a quase totalidade dos Estados apresentou estabilidade dos indicadores. A exceção foi Roraima, onde foi verificada nova alta tanto no número de casos quanto de óbitos. No Amapá houve uma pequena redução no número de casos.

Rio de Janeiro (8,3%), Paraná (6,2%), Distrito Federal (5,3%), Goiás (5,2%) e São Paulo (5,1%) apresentaram as maiores taxas de letalidade. De acordo com os pesquisadores, os valores elevados de letalidade revelam graves falhas no sistema de atenção e vigilância em saúde nesses Estados. Isso inclui falta de testes de diagnóstico, identificação de grupos vulneráveis e encaminhamento de doentes graves.

Estadão
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Paciente com Covid-19 na UTI de hospital em São Paulo (SP) 08/04/2021 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: ReuterOs 14 Estados em nível crítico são: Rondônia (94%), Acre (94%), Tocantins (93%), Piauí (94%), Ceará (98%), Rio Grande do Norte (93%), Pernambuco (97%), Sergipe (97%), Espírito Santo (91%), Paraná (94%), Santa Catarina (97%), Mato Grosso do Sul (100%), Mato Grosso (96%), Goiás (90%) e Distrito Federal (98%)Outros sete apresentam taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos entre 80% e 89%. São eles: Pará (80%), Alagoas (83%), Bahia (82%), Minas Gerais (89%), Rio de Janeiro (86%), São Paulo (83%) e Rio Grande do Sul (83%). Já quatro Estados apresentam taxas entre 63% e 78% - Amazonas (73%), Amapá (68%), Maranhão (78%) e Paraíba (63%). Em Roraima, a taxa é de 38%."De uma forma geral, podemos dizer que houve uma melhora", afirmou a pesquisadora Margareth Portela, que também integra o observatório. "Mas ainda estamos em um patamar muito alto, com o mapa do Brasil ainda predominantemente vermelho (o que indica uma taxa de ocupação acima dos 80%)."