terça-feira, 2 de março de 2021

Concurso Banco do Brasil: veja o perfil dos funcionários

 OPORTUNIDADES

O relatório de administração foi divulgado, o documento apresenta redução de pessoal; o concurso do Banco do Brasil segue previsto.

FOTO: REPRODUÇÃO 


No último dia 26 de fevereiro, o Banco do Brasil (concurso Banco do Brasil) publicou o relatório da Administração no Diário Oficial da União. O documento inicia com uma carta que mencionas os acontecimentos do ano de 2020.

Um trecho é específico sobre o home office que foi ampliado devido à pandemia. “Com investimentos em tecnologia e em segurança da informação, expandimos o trabalho remoto que passou a ser uma realidade para 33 mil funcionários ao final de 2020, com possibilidade instalada de até 70 mil acessarem simultaneamente. Estão trabalhando em home office 81% dos funcionários da administração geral e 23% dos lotados na rede de agências e escritórios especializados de atendimento. Juntamente com esse movimento, desenvolvemos cursos e trilhas completas de capacitação em nossa Universidade Corporativa para apoiar e facilitar o desenvolvimento do trabalho remoto”, aponta trecho.

Além disso, foram mencionados outras ações tomadas de proteção contra a Covid-19, dentre elas: distribuição de máscaras para funcionários em modalidade presencial, implementação de comunicação interna específica (portal dedicado, comunicados, podcast), atendimento e medidas de apoio à saúde ocupacional e assistencial.

item de gestão de pessoas é importante para os concursandos porque a partir dele é possível avaliar as possibilidades de um novo concurso público.

Na tabela do perfil de funcionários públicos existe um indicativo de redução no quantitativo de colaboradores. De 2019 a 2020, o quadro teve uma redução de 1.517 colaboradores.

A região que apresentou o maior quantitativo de redução no quadro de pessoal foi a região sudeste que tinha o quantitativo de 40.864 e passou a ter 1.064 funcionários.

Outro dado relevante é que 57,84% dos cargos são ocupados por homens. Os dados estão detalhados na tabela abaixo:

Perfil do Funcionários

Dezembro/2020

Dezembro/2019

Funcionários

91.673

93.190

Feminino

38.645

39.122

Masculino

53.028

54.068

Escolaridade

Ensino Médio

11.505

12.779

Graduação

31.735

34.606

Especialização, Mestrado e Doutorado

48.275

45.639

Demais

158

166

Distribuição Geográfica

Norte

3.981

4.043

Nordeste

15.106

15.387

Centro-Oeste

16.650

16.546

Sudeste

39.800

40.864

Sul

16.136

16.327

Rotatividade de Funcionários (%)

0,56

1,05

Quer ler o documento na íntegra, clique aqui.

Concurso do Banco do Brasil: próximo concurso

Em janeiro de 2021, a equipe do Gran Cursos Online entrou em contato com a Assessoria de imprensa do BB e obteve a informação de que os estudos para o próximo edital seguem avançando e reforçou que os detalhes do seriam amplamente divulgados posteriormente.

São aguardadas 120 vagas para a área de TI. O salário inicial ofertado será de R$ 3,8 mil. A informação foi divulgada pelo jornal Estadão em agosto de 2020.

Confira aqui mais informações

 

Resumo do Concurso Banco do Brasil

ConcursoBanco do Brasil (concurso Banco do Brasil)
Banca organizadoraa definir
CargosEscriturário
EscolaridadeNível médio
CarreirasBancária
Lotaçãoa definir
Número de vagasa definir
RemuneraçãoR$ 3.113,02
SituaçãoAnunciado os estudos p/ concurso!
Link do último  editalClique AQUI para fazer o download do edital

CNC aponta fechamento de 75 mil lojas em 2020

 ECONOMIA

As micro e pequenas empresas responderam por 98,8% dos pontos fechados



Um levantamento divulgado hoje (1º) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que 75 mil estabelecimentos comerciais com vínculos empregatícios fecharam as portas no Brasil em 2020, primeiro ano da pandemia da covid-19. Esse número é calculado a partir da diferença entre o total de abertura e de fechamento das lojas.

As micro e pequenas empresas responderam por 98,8% dos pontos comerciais fechados. Todas as unidades da federação registraram saldos negativos. Os estados mais impactados foram São Paulo (20,30 mil lojas), Minas Gerais (9,55 mil) e Rio de Janeiro (6,04 mil).

Essa retração anual do comércio é a maior registrada desde 2016, quando 105,3 mil lojas saíram de cena devido à recessão econômica do período. Apesar do alto número de estabelecimentos que fecharam suas portas no ano passado, as vendas no varejo tiveram queda de apenas 1,5%. Esse percentual, segundo a CNC, foi menor do que o esperado para um momento crítico.

De acordo com a entidade, as perdas foram sentidas já em março, mas o mercado começou a mostrar uma reação a partir de maio, afastando expectativas mais pessimistas. O fortalecimento do comércio eletrônico e o benefício do auxílio emergencial, permitindo que a população mantivesse algum nível de consumo, foram listados como fatores que contribuíram para o reaquecimento do comércio.

"Na primeira metade do ano, quando o índice de isolamento social chegou a atingir 47% da população, as vendas recuaram 6,1% em relação a dezembro de 2019. Na segunda metade do ano, quando se iniciou o processo de reabertura da economia e foram registrados os menores índices de isolamento desde o início da crise sanitária, as vendas reagiram, avançando 17,4%", diz o estudo.

O levantamento aponta, no entanto, que a população ainda manifesta algum grau de dependência do consumo presencial, o que traz desafios para 2021. A imprecisão dos prognósticos envolvendo a evolução da campanha de vacinação também gera incertezas.

Projeções

A CNC avaliou ainda as perspectivas para o setor. "A inflexão no processo de abertura líquida de lojas com vínculos empregatícios, observado até 2019, não significa necessariamente uma nova tendência de atrofia no mercado de trabalho do varejo para os próximos anos", registra. O estudo, porém, observa que há menor capacidade de geração de vagas por meio do comércio eletrônico, cujas vendas cresceram 37% em 2020.

Ao estabelecer projeções para 2021, foram traçados três cenários conforme o nível de isolamento social da população. Em um deles, a entidade calcula que as vendas avançariam 5,9% na comparação com o ano anterior e o comércio seria capaz de reabrir 16,7 mil novos estabelecimentos. Para que isso ocorra, o índice de isolamento social precisa sofrer redução de 5% até o fim do ano.

Um cenário mais otimista, no qual sejam restabelecidas as condições pré-pandemia, o volume de vendas cresceria 8,7% e 29,8 mil lojas seriam abertas ao longo deste ano. Já o quadro mais pessimista, com a população se mantendo confinada em níveis apenas ligeiramente inferiores aos observados em dezembro de 2020, somente 9,1 mil estabelecimentos abririam as portas.

Nível de ocupação

A crise decorrente da pandemia também afetou o nível de ocupação no comércio: 25,7 mil vagas formais foram perdidas em 2020. O último ano onde houve queda nesse quesito foi em 2016, quando foi registrada retração de 176,1 mil postos de trabalho.

Conforme o levantamento, considerando o nível de ocupação, o ramo mais afetado foi o de vestuário, calçados e acessórios, com a queda de 22,29 mil vagas. Na sequência, aparecem os hiper, super e minimercados (14,38 mil) e lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (13,31 mil).

No entanto, o saldo negativo de 2020 não reverteu a quantidade de vagas geradas entre 2017 e 2019. Nesse período, o número de postos criados foi de 220,1 mil.

Edição: Fernando Fraga

Com retração econômica em 2020, Brasil perto de outra ‘década perdida’

 ECONOMIA

Com retração econômica em 2020, Brasil perto de outra ‘década perdida’

O ministro da Economia, Paulo Guedes, em 5 de fevereiro de 2021 - AFP



O Brasil anunciará nesta quarta-feira (3) uma das maiores retrações econômicas anuais de sua história, prevista em mais de 4% em 2020, fechando uma nova “década perdida”, e enfrenta este ano a “volatilidade e incerteza” por causa de sua gestão da pandemia, segundo analistas.


A queda da principal economia latino-americana foi de 4,2%, segundo estimativa média de 40 especialistas consultados pelo jornal Valor Econômico. Se confirmada, marcaria o terceiro maior colapso anual desde o início do século XX, após o de 1981 (-4,25%) e 1990 (-4,35%), na chamada “década perdida” da América Latina, atingida pela crise da dívida.

O Brasil tentava se recuperava da crise de 2015-2016 (quando seu PIB teve retração de 6,7% em dois anos), mas a pandemia do novo coronavírus, que já deixou mais de 255 mil mortos no país, frustrou esses esforços.

Se as projeções se confirmarem, o crescimento médio anual do Brasil no período 2011-2020 será de 0,29%, inferior ao de 1981 a 1990 (1,66%).

A queda registrada no último ano foi bem menor do que a prevista pelo FMI em junho (-9,1%) e do que a de outras economias regionais, como México (-8,5%) ou Argentina (-10%), graças à ajuda concedida pelo governo de abril a dezembro para um terço dos 212 milhões de brasileiros.

Assim, o país saiu com força da recessão no terceiro trimestre (+7,7%) e registrou no quarto, de acordo com as projeções, uma expansão de 2,8% frente ao trimestre anterior.

Mas o auxílio foi interrompido em janeiro, e junto com ele também se reduzira a atividade econômica, tudo isso em meio a uma nova fase de agravamento da doença – que pela primeira vez deixa mais de 1.100 mortes por dia, em média semanal.

Os analistas preveem uma nova queda do PIB no primeiro trimestre deste ano, seguido de um segundo trimestre de dúvida e uma recuperação apenas no segundo semestre, com fechamento do ano com expansão de 3,29%, de acordo com as projeções do mercado.

Mas a retomada econômica depende do avanço da campanha de vacinação, ameaçada pela falta de suprimentos provocada, segundo analistas, pela caótica gestão da pandemia por parte do governo de Jair Bolsonaro.

“O crescimento em 2021 dependerá muito do ritmo e da eficácia da vacinação”, afirma o Boletim Macro de fevereiro do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBRE).

O país se depara com um cenário de “heterogeneidade, volatilidade e incerteza” e “possíveis atrasos no processo de imunização da população, piora na percepção do risco fiscal e os desafios do cenário político são alguns fatores que podem abalar a frágil retomada econômica”, acrescenta.

O consultor Sergio Vale, da MB Associados, também alerta que, por conta de uma retomada inflacionária, o Banco Central (BCB) pode aumentar sua taxa básica em março, que se mantém na baixa histórica de 2% desde agosto para estimular o consumo e o investimento.

Vale ressalta que a prudência dos investidores aumentará, após a decisão de Bolsonaro de substituir o presidente da Petrobras, provocando o colapso das ações da empresa, que é controlada pelo Estado, mas tem capital aberto.

Nesse contexto, em 2021 “as commodities serão o carro-chefe”, as matérias-primas exportadas, impulsionadas pela demanda chinesa e pela desvalorização do real frente ao dólar, explica Vale.


AFP


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Embaixador diz que Reino Unido continua apoiando entrada do Brasil na OCDE


ECONOMIA


CRÉDITO: INFOMONEY



O embaixador do Reino Unido no Brasil, Peter Wilson, parabenizou nesta terça-feira os “esforços” empenhados pelo País para adotar as recomendações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), na qual o Brasil deseja ingressar. Em evento de lançamento oficial do relatório da OCDE sobre a governança das estatais brasileiras, Wilson afirmou que o Reino Unido continua apoiando o processo de entrada do Brasil na organização.

“O Reino Unido tem desempenhado um papel importante na cooperação OCDE/Brasil”, disse o embaixador. “O relatório que será discutido é um trabalho impressionante. Parabenizamos o Brasil pelos esforços empenhados nesse projeto”, continuou Wilson.

O evento é realizado em meio a um clima de desconfiança sobre a ingerência do governo Bolsonaro em estatais, após o presidente mostrar insatisfação com a política de reajustes adotada pela Petrobras, e indicar o general Joaquim Silva e Luna para comandar a petroleira no lugar de Roberto Castello Branco.

A situação ainda é marcada por mais uma baixa na equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, com a saída do secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), Amaro Gomes. No seu lugar, assumirá o secretário-adjunto, Ricardo Faria, que coordenou a elaboração de relatório sobre benefícios e auxílios para os empregados das estatais federais, divulgado no início do mês.

O governo brasileiro tem adotado uma série de medidas que se traduzem num esforço para fazer vingar sua candidatura a membro pleno da OCDE.

No âmbito das estatais, um passo recente foi dado quando o Ministério da Economia lançou o ‘Relatório Agregado das Empresas Estatais Federais’, que reúne dados das 46 estatais de controle direto da União e consolida informações contábeis, de gastos com pessoal e reajustes salariais de pelo menos os últimos cinco anos, entre outros números.



ESTADÃO CONTEÚDO


Sony encerra atividades no Brasil. Câmeras, TVs e equipamentos de áudio deixam de ser vendidos

 MERCADO TECNÓLOGICO

Gigante de tecnologia antecipou encerramento de atividades comerciais em setembro de 2020. Venda do PlayStation continua


SÃO PAULO – A Sony anunciou nesta segunda-feira (1) o encerramento de suas atividades comerciais no BrasilCâmerasTVs e equipamentos de áudio estão entre os produtos que deixarão de ser vendidos por aqui. Outras categorias, como consoles para jogos, seguirão “atuando no mercado local sem nenhuma mudança”, disse a Sony em comunicado postado em suas próprias redes sociais.

A empresa japonesa de produtos eletroeletrônicos já havia anunciado, há alguns meses, o encerramento das operações em março de 2021. Em setembro de 2020, essa promessa surgiu junto do anúncio de fechamento da sua única fábrica brasileira, em Manaus (Amazonas).

A companhia afirmou na época que a decisão “visa fortalecer a estrutura e a sustentabilidade de seus negócios, para responder às rápidas mudanças no ambiente externo.”

Além da venda e distribuição do console para games PlayStation, a Sony Music e Sony Pictures também vão continuar operando no país. A marca, que atua há 48 anos no Brasil, também afirmou que manterá serviços de atendimento após a venda e assistência técnica para todos os seus produtos.

Veja o comunicado completo:

Como anunciado em setembro de 2020, a Sony Brasil irá encerrar suas atividades comerciais ao final do mês de março de 2021. Com isso, iremos interromper as vendas de produtos eletrônicos como TVs, câmeras e equipamentos de áudio. Os demais negócios do grupo Sony (Games, Soluções Profissionais, Music e Pictures) seguirão atuando no mercado local sem nenhuma mudança.

Queremos reiterar que manteremos a alta qualidade de pós-venda e suporte de reparo para todos os produtos sob nossa responsabilidade comercial pelo tempo necessário, estando em conformidade com os regulamentos e requisitos locais de proteção aos consumidores, política e garantia de produtos.

Também queremos agradecer por todo apoio e confiança que vocês depositaram em nossa marca ao longo de todos esses anos. Juntos, tivemos vários momentos conectados através da arte, do entretenimento e do amor pela tecnologia.



Muito obrigado!

Sony Brasil.

Brasil está na contramão do mundo, afirma colunista

 MUNDO

Alberto do Amaral não vê perspectivas para o fim da pandemia, “em virtude de um governo omisso e da condenação sistemática da ciência, o chamado negacionismo”



FOTO: REPRODUÇÃO


O Brasil segue na contramão do mundo um ano após a pandemia de covid-19.  Os países do hemisfério norte, como os Estados Unidos, Reino Unido e Portugal, já têm perspectivas de finalizar a pandemia. Nos Estados Unidos, provavelmente em julho ou agosto, final do verão, o país terá condições de imunizar a maior parte da população; o mesmo deverá ocorrer com o Reino Unido e até com Portugal, que adotou um “lockdown” severo. O Brasil,  ao contrário,  se encontra no auge da pandemia e em situação pior que a registrada em igual período do ano passado.

O número de mortes já passa dos 250.000,  isso sem falar dos milhões de contaminados. “Não há perspectiva à vista para o final da pandemia e isto em virtude de um governo omisso e da condenação sistemática da ciência, o chamado  negacionismo”, afirma Alberto do Amaral Jr.. Além do mais “o Ministério da Saúde hoje está colonizado por militares sem qualquer conhecimento específico sobre medidas sanitárias”. O Brasil só começou a vacinar após o governo do Estado de São Paulo impor uma data, 25 de janeiro, para dar início à vacinação no Estado, e então o governo federal foi atrás. Por todas essas questões,de acordo com o colunista, o Brasil está hoje na contramão do mundo.


Um Olhar sobre o Mundo A coluna Um Olhar sobre o Mundo, com o professor Alberto Amaral, vai ao ar toda terça-feira às 10h00, na Rádio USP (São Paulo 93,7 FM; Ribeirão Preto 107,9 FM) e também no Youtube, com produção do Jornal da USP e TV USP.