quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Serviços e insumos agropecuários mais fáceis de comprar, vender e trocar

 LEILÃO PRA VOCÊ


Sistema “Leilão pra Você” foi lançado pela Conab e é oferecido de forma gratuita aos interessados
Publicado em 09/02/2021 14h21 Atualizado em 09/02/2021 14h51
Serviços e insumos agropecuários mais fáceis de comprar, vender e trocar

O primeiro passo para participar do leilão é enviar os dados à Conab pela internet e dar as características do produto. - Foto: Banco de imagens

OLeilão pra Você é mais uma oportunidade para quem trabalha no campo vender e comprar mercadorias. Lançado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para facilitar compras, vendas e trocas de insumos e serviços agropecuários, a ferramenta é oferecida de forma gratuita para quem utiliza o sistema da Companhia, sejam agentes privados ou públicos.

“A ferramenta é para todo aquele que tem interesse em comercializar por meio de um leilão da Conab, como um produtor rural ou um fornecedor de insumos. Seja ele do tamanho que for, tem acesso a essa nova ferramenta, a esse novo serviço que a Conab está oferecendo”, explicou o superintendente de Operações Comerciais da Conab, Rogério Gonçalves.

Rogério Gonçalves destacou que a vantagem do novo serviço é que quem está disposto a comercializar por meio do leilão não tem custo algum. “A Conab é remunerada a partir do momento que o negócio é efetivado e quem está comprando ou vendendo é que vai pagar por esse serviço. A pessoa que está utilizando não tem custo”, reforçou.

Para participar

O primeiro passo para participar do leilão é enviar os dados à Conab pela internet e dar as características do produto. “A partir daí, a gente começa a elaboração de um edital para gente publicar e começar as tratativas para comercializar o produto”, ressaltou Rogério Gonçalves.

A partir dos dados iniciais, os técnicos da Conab propõem um serviço personalizado para cada operação. Após o demandante aprovar as diretrizes, o edital é publicado com as regras de participação no leilão a ser ofertado.

O formulário está disponível na página do “Leilão pra Você”, no portal da Conab, e pode ser enviado para o e-mail leilaopravoce@conab.gov.br. O interessado também pode entregar o documento preenchido em uma unidade da Companhia.

Acesse o Leilão pra Você

ANP verifica mercado de combustíveis em quatro estados

 FISCALIZAÇÃO


Foram feitas três interdições por bombas abastecendo em quantidade inferior à registrada no visor
Publicado em 09/02/2021 14h19 Atualizado em 09/02/2021 14h52
ANP verifica mercado de combustíveis em quatro estados

Foram verificados 47 postos revendedores de combustíveis. - Foto: Banco de imagens

AAgência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) promoveu, na última semana, uma operação com o objetivo de fiscalizar o mercado de combustíveis em localidades que são destinos turísticos em quatro estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins. Foram verificados 47 postos revendedores de combustíveis automotivos e dois de combustíveis de aviação em 12 municípios.

Nos postos de combustíveis de aviação, foram coletadas amostras de gasolina de aviação para análises laboratoriais. Nos demais postos, foram verificados 483 bicos abastecedores e analisadas em campo 214 amostras.

No total, foram feitas três interdições por bombas abastecendo em quantidade inferior à registrada no visor: uma de etanol hidratado em Paraíso das Águas (MS); uma de gasolina comum em Chapadão do Sul (MS); e uma de gasolina comum em Caldas Novas (GO).

Além disso, foram emitidos 13 autos de infração por motivos diversos, como falta de equipamento para testes de qualidade que podem ser exigidos pelos consumidores; equipamentos em desacordo com as normas; não exibição do preço dos combustíveis em painel de preço na entrada do estabelecimento; não possuir adesivos obrigatórios com informações aos consumidores; exibir marca comercial estando cadastrado na ANP como bandeira branca; não apresentar Relatório de Análise da Qualidade; termodensímetro (equipamento afixado na bomba de etanol que demonstra a qualidade) com defeito; e não informar à ANP o encerramento das atividades.

Os autos de infração aplicados dão início a processos administrativos, ao longo dos quais os agentes possuem direito, assegurado por lei, ao contraditório e à ampla defesa. Ao término do processo, ficando comprovada a irregularidade, os postos estão sujeitos às sanções previstas em lei, incluindo multas que podem chegar a R$ 5 milhões.

Denúncias relacionadas ao mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP pelo telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita) ou pelo Fale Conosco no portal da Agência.


Com informações da ANP


Governo Federal 

Restaurante de Samambaia ganha Wi-Fi gratuito

 


Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo prevê que mais 100 pontos de internet rápida serão inaugurados em 2021

Projeto Wi-fi Social já instalou 45 pontos em espaços públicos desde 2019 / Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti) irá inaugurar nesta quarta-feira (10/02), às 11h, o Projeto Wi-Fi Social DF no Restaurante Comunitário de Samambaia, localizado na ADE/S, Conjunto 15, Lotes 01/02, às margens da BR-060.

Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo, em 2021 serão pelo menos 100 novos pontos entregues. “É um Wi-Fi de alta qualidade, que faz até chamada de vídeo”, destaca. Ainda de acordo com o secretário, a meta do GDF é ter 200 pontos fixos com internet gratuita no Distrito Federal até o fim da atual gestão.

O Projeto Wi-Fi Social DF foi lançado em 2019 pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação para promover a inclusão digital da população do Distrito Federal. Desde então, 45 pontos já foram entregues e o projeto já contabilizou mais de 35 milhões de acessos.

* Com informações a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação

AGÊNCIA BRASÍLIA

Anvisa aprova abertura de regulamentação para vacinas do acordo Covax

 


Objetivo é enfrentar caráter de emergência de saúde pública do país

Publicado em 09/02/2021 - 17:08 Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou hoje (9), por unanimidade, a abertura de processo de regulamentação dos procedimentos para importação e monitoramento das vacinas contra a covid-19 adquiridas pelo Ministério da Saúde no âmbito do Instrumento de Acesso Global de Vacinas Covid-19 (Covax Facility).

Segundo a diretora da Anvisa Meiruze Sousa Freitas, relatora do processo, o objetivo da medida é enfrentar o caráter de emergência de saúde pública no país, tendo em vista que o Brasil permanece como um país altamente impactado pela pandemia do novo coronavírus. Por isso, medidas devem ser tomadas o quanto antes para o pronto enfrentamento da pandemia, disse Meiruze. Ela ressaltou que os dados epidemiológicos indicam que o país ainda vai enfrentar desafios para conter a propagação da covid-19.

Meiruze lembrou que as vacinas contra a covid-19, ainda que em desenvolvimento da Fase Clínica 3, demonstraram relativo grau de segurança e eficácia. A concessão de autorizações temporárias de uso emergencial desses imunizantes permitiu aos governos dar início à vacinação de grupos de maior risco. Todavia, tendo em vista a população brasileira, é preciso aumentar a quantidade de vacinas, ressaltou. Dai a adesão do Ministério da Saúde ao acordo global Covax Facility.

Escalonamento

Por meio desse acordo, o Brasil passou a dispor de um quantitativo adicional de doses de vacinas. Pelo Covax Facility, as vacinas serão enviadas ao Brasil de forma escalonada, à medida em que forem disponibilizadas à iniciativa global e tiverem comprovados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) os pré-requisitos de qualidade, eficácia e segurança, lembrou a diretora da Anvisa.

Como a primeira remessa tem liberação prevista para os próximos meses, Meiruze destacou, em sua exposição de motivos, que o momento é ideal para o aprimoramento de alguns procedimentos e diretrizes da regularidade sanitária para “pavimentar o caminho para uma apropriada e célere disponibilização das vacinas, objeto do acordo Covax Facility para todo o território nacional”. Ela afirmou também que, de acordo com a OMS, é importante que os órgãos sanitários preparem-se para receber e distribuir as vacinas em seus países.

Meiruze acrescentou que, devido à excepcionalidade do tema, e “em função do alto grau de urgência e gravidade”, será concedida a dispensa de consulta pública e de análise de impacto regulatório.

A Anvisa participa das discussões que analisam as vacinas incluídas no portfólio do Covax Facility junto à OMS e à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Do mesmo modo, a agência faz parte do grupo criado pelo Ministério da Saúde para acompanhamento das atividades junto ao instrumento global.

PNI

Os imunizantes do instrumento Covax Facility destinam-se, exclusivamente, ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). As vacinas adquiridas por meio do acordo poderão ser importadas com embalagens, rótulos e bulas nos padrões e idiomas estabelecidos e divulgados pela OMS. Os lotes dessas vacinas contra a covid-19 só poderão ser destinados ao uso depois de liberados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).

Caberá ao Ministério da Saúde realizar os procedimentos para o protocolo, em tempo hábil, da licença de importação; assegurar e monitorar as condições da cadeia de transporte, para que os produtos importados estejam com o prazo de validade vigente; estabelecer mecanismos que garantam as condições gerais e a manutenção da qualidade das vacinas e seu adequado armazenamento; orientar os serviços de saúde sobre o uso e os cuidados de conservação das vacinas importadas; além de criar estratégias para a realização do monitoramento pós-distribuição e pós-uso das vacinas importadas.

A Anvisa ainda terá de monitorar o perfil de queixas técnicas e eventos adversos associados às vacinas importadas nos termos da nova resolução, adotar as ações de controle, monitoramento e fiscalização sanitária pertinentes e realizar os trâmites operacionais para o desembaraço aduaneiro, em até 48 horas. Todos os casos de queixas técnicas e eventos adversos identificados deverão ser informados ao órgão, por meio dos sistemas de informação competentes.

Matéria alterada às 18h18 para acréscimo de informações

Edição: Nádia Franco


Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Anvisa e Biotech discutem autorização para testes da Covaxin no Brasil

 


Pedido será feito quando todos os dados necessários forem levantados

Publicado em 09/02/2021 - 20:54 Por Agência Brasil - Brasília

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniu nesta segunda-feira (8) com representantes do laboratório indiano Bharat Biotech para definir pendências sobre o pedido de anuência de estudo clínico Fase 3 da vacina Covaxin no Brasil. O pedido ainda não foi feito e, durante o encontro, foi definido que ele só será formalizado pela empresa quando estiver com todos os dados necessários para a análise do pedido de estudo clínico.

A Bharat Biotech reforçou o desejo de realizar a Fase 3 dos estudos da Covaxin no Brasil. A reunião serviu para o laboratório e a Anvisa trocarem informações sobre a documentação necessária para formalizar o pedido de estudo clínico no país. A agência fez o mesmo procedimento com os laboratórios responsáveis pelas duas vacinas já aprovadas no país, a Coronavac e a vacina de Oxford.

As pesquisas clínicas envolvem testes em seres humanos. Os testes no Brasil, assim que aprovados, deverão ser feitos em parceria com o Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein. Serão em torno de 3 mil voluntários testados em cinco centros de referência. A autorização da Anvisa é obrigatória para pesquisas de medicamentos e vacinas realizadas no Brasil e que tenham como foco o futuro registro no país.

“Durante a reunião da segunda-feira, os especialistas da Agência apontaram quais documentos e informações precisam ser enviados e os ajustes necessários aos documentos já apresentados, com base na legislação sanitária brasileira”, disse a Anvisa em nota. Segundo o comunicado, a realização de estudos clínicos no país permite que a própria agência, assim como os pesquisadores brasileiros, acompanhem o desenvolvimento clínico.

Edição: Aline Leal


 Por Agência Brasil - Brasília


Decreto define atribuições na busca de pessoas desaparecidas

 


Ministério da Justiça vai coordenar política nacional do setor

Publicado em 09/02/2021 - 20:28 Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira (9) o decreto que regulamenta a Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas e define as atribuições dos órgãos federais no setor. Pela norma, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), coordenará as ações de cooperação operacional entre órgãos de segurança e autoridades estaduais.

A pasta também deverá consolidar informações em nível nacional, elaborar o relatório anual de estatísticas sobre pessoas desaparecidas e gerenciar o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas. A reformulação desse cadastro foi uma das principais mudanças trazidas pela Lei 13.812, aprovada em 2019, que instituiu a Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas. A ideia é que o banco de dados tenha informações públicas, disponíveis para o público em geral, e informações sigilosas que deverão ser compartilhadas apenas por forças de segurança e órgãos públicos envolvidos na política.  

"São mais ou menos 10 mil pessoas desaparecidas por ano, grande parte crianças", afirmou o presidente Jair Bolsonaro em um vídeo publicado nas suas redes sociais para anunciar a assinatura do decreto. Ele estava acompanhado pelo ministro da Justiça, André Mendonça, e pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Segundo Mendonça, o decreto deve acelerar as notificações de pessoas desaparecidas e facilitar o fluxo de informações para a ação das polícias.

"Vamos trabalhar juntos, a Damares e nós, no Ministério da Justiça, para que as duas equipes deem assistência. De um lado, às famílias, e de outro que as polícias sejam imediatamente acionadas. As polícias serão certificadas a partir do cadastro e imediatamente começará a procura. Não vamos mais esperar 24 horas", destacou.

De acordo com Damares Alves, os desaparecimentos de pessoas no pais estão relacionados a crimes como tráfico humano, adoção ilegal, abuso sexual e pedofilia, tráfico de órgãos e até para fins de rituais.   

"A gente vai ter agora um aplicativo. Quando uma criança desaparecer, imediatamente todo mundo da cidade vai saber que ali desapareceu uma criança para que a polícia busque imediatamente essa criança ou esse adulto", afirmou a ministra. 

Comitê gestor

Outra novidade trazida pelo decreto é a criação Comitê Gestor da Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas. Entre as atribuições definidas para o colegiado, está o desenvolvimento de programas de inteligência e de articulação entre órgãos de segurança pública, desde o desaparecimento até a localização da pessoa, com sistemas de informação e comunicação entre os órgãos e de divulgação de informações sobre desaparecidos. O comitê também poderá apresentar propostas de edição e de alteração de atos legislativos e normativos, além de elaborar estratégias de acompanhamento e avaliação da política.  

O comitê gestor será composto por quatro representantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública, quatro do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, além de um representante indicado pelo Ministério da Cidadania e outro, pelo Ministério da Saúde. O colegiado ainda contará com um integrante de institutos de identificação, de medicina legal ou de criminalística, indicado pelo MJSP; um do Poder Judiciário, indicado pelo Conselho Nacional de Justiça; um do Ministério Público, indicado pelo Conselho Nacional do Ministério Público; um da Defensoria Pública, indicado pelo Colégio Nacional de Defensores Públicos Gerais. Fará parte do comitê um integrante de conselhos tutelares, indicado por entidade representativa; um de conselhos de direitos humanos com foco em segmentos populacionais vulneráveis, indicado pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos; e um especialista com notório conhecimento em prevenção e enfrentamento ao desaparecimento de pessoas, indicado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. 

Edição: Aline Leal



Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Análise de autonomia do Banco Central é adiada na Câmara

 


Votação foi remarcada para amanhã

Publicado em 09/02/2021 - 21:20 Por Heloísa Cristaldo - Brasília

Um acordo entre deputados da base governista e líderes de partidos da oposição adiou a análise do projeto que estabelece autonomia ao Banco Central (PLP 19/19) para quarta-feira (10), em sessão prevista para começar às 13h55. A proposta foi aprovada pelo Senado em novembro de 2020 e confere mandato de quatro anos para o presidente e diretores da autarquia federal.

Esta foi a primeira proposta em votação no plenário da Câmara dos Deputados neste ano e enfrentou resistência de parlamentares contrários à matéria. Para o líder do PDT, deputado André Figueiredo (CE), o texto deveria ter sido discutido, pelo menos, durante o mês de fevereiro na Casa.

Para avançar na análise da proposta, o relator do projeto, deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), participará de discussões com deputados da oposição para avaliar sugestões de mudanças no texto.

Segundo Costa Filho, a medida vai melhorar a nota do Brasil em relação aos investidores internacionais. De acordo com o parlamentar, a proposta já é discutida no Congresso há 27 anos.

“Nós precisamos dar esse sinal importante ao mundo. Países como Estados Unidos, Japão, Espanha, Chile, Alemanha, Inglaterra já têm um Banco Central autônomo. É fundamental para o Brasil ganhar, cada vez mais, credibilidade internacional, para que o Banco Central não fique dependendo do Governo de plantão. É fundamental que o Banco Central passe a ter uma política de estado e não de governo.”, disse.

Proposta

De acordo com o texto, o presidente indicará os nomes, que serão sabatinados pelo Senado e, caso aprovados, assumirão os postos. Os indicados, em caso de aprovação no Senado, assumirão no primeiro dia útil do terceiro ano do mandato do presidente da República.

O projeto estabelece mandatos do presidente e diretores de vigência não coincidente com o mandato de presidente da República. Diretores e o próprio presidente da autarquia, que terá natureza especial e desvinculada de qualquer ministério, não poderão ser responsabilizados pelos atos realizados no exercício de suas atribuições se eles forem de boa-fé e não tiverem dolo ou fraude.

Edição: Claudia Felczak



Por Heloísa Cristaldo - Brasília

Estados poderão solicitar ações complementares do governo federal

 


Comitê de Crise publica resolução com novas orientações

Publicado em 09/02/2021 - 21:44 Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19 publicou uma resolução em que prevê ações complementares de apoio aos estados no enfrentamento da pandemia. O apoio federal, quando necessário, deverá ser solicitado pelos governadores. 

A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, na noite desta terça-feira (9), e ocorre um dia depois do presidente Jair Bolsonaro publicar um despacho em que determina ao comitê a articulação de ações extras de apoio às unidades da Federação. O comitê foi instituído em março do ano passado e é coordenado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto. O colegiado conta com representantes de ministérios, empresas públicas e agências reguladoras.

Pela resolução, o governo federal poderá disponibilizar recursos humanos essenciais ao enfrentamento da pandemia, fornecer materiais e apoio logístico além de prestar assessoramento técnico às autoridades estaduais na contratação de material, pessoal e capacitação profissional. A disponibilização do apoio complementar dependerá de solicitação direta do governador, "por meio de declaração fundamentada da insuficiência e exaurimento dos meios do governo estadual em decorrência da pandemia, acompanhada de manifestação da comissão intergestores bipartite e ou resolução de gabinete de crise ou estrutura semelhante adotada para tratar do plano". 

O pedido do estado deverá delimitar a natureza exata do auxílio necessário, com proposta de ações e datas e indicação de agentes públicos que servirão como ponto de contato com a administração pública federal. O apoio federal complementar será formalizado por meio de acordo de cooperação técnica temporária. Ainda segundo a resolução, o apoio complementar veda a inclusão de qualquer previsão de transferência de recursos financeiros para os estados. 

As novas regras para pedido de apoio federal complementar para o combate à pandemia ocorre semanas depois do agravamento da crise sanitária na Região Norte, principalmente no estado do Amazonas e no oeste do Pará, que sofreram com a falta de oxigênio hospitalar e ainda mantém um número elevado de internações e mortes em decorrência da covid-19.    

Edição: Fábio Massalli



Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Governo lança programa de captação de recursos para a Amazônia

 


Programa Adote um Parque pode arrecadar R$ 3,2 bi ao ano, diz ministro

Publicado em 09/02/2021 - 19:16 Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira (9), em cerimônia no Palácio do Planalto, decreto que institui o programa Adote um Parque, criado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) para permitir que pessoas físicas e jurídicas, nacionais e estrangeiras, doem bens e serviços que serão destinados a atividades de preservação de unidades de conservação.

A primeira fase do programa é voltada exclusivamente às 132 unidades de conservação federais na Amazônia. Os parques ocupam 15% do bioma, totalizando 63,6 milhões de hectares. Os recursos serão aplicados diretamente pelos parceiros nas unidades adotadas, segundo informou o governo. Futuramente, a ideia é expandir o programa para parques nacionais localizados em outros biomas do país.

De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pessoas físicas e empresas nacionais que participarem do programa deverão doar um valor inicial de R$ 50 por hectare. "O volume total previsto, se todos os parques fossem adotados por esse valor, que é o mesmo para pessoa física e jurídica, é [em] potencial de R$ 3 bilhões", afirmou. No caso de empresas ou personalidades estrangeiras, o valor será de 10 euros por hectare.

Entre as ações de proteção ambiental no escopo do programa, estão a prevenção e combate a incêndios e desmatamentos, recuperação de áreas degradadas, consolidação e implementação de planos de manejo, vigilância e monitoramento dos parques. As pessoas físicas e jurídicas que adotarem os parques serão reconhecidas pelo governo federal como “Parceiros do Meio Ambiente” e poderão divulgar essa parceria. A adoção será de um ano, podendo ser renovada por até cinco anos.

A primeira empresa a patrocinar uma unidade de conservação será a rede Carrefour no Brasil. Durante a cerimônia no Palácio do Planalto, o ministro Ricardo Salles e o presidente do Carrefour América Latina, Noel Prioux, assinaram um protocolo de intenções para marcar a parceria.

A unidade de conservação adotada pelo Carrefour é a Reserva Extrativista (Resex) do Lago do Cuniã, em Rondônia, com cerca de 75 mil hectares. O valor anual de repasse da empresa será de aproximadamente R$ 3,8 milhões. Segundo Salles, o orçamento federal atual manutenção dos parques é de cerca de R$ 210 mil por unidade.

Em seu pronunciamento, Bolsonaro comemorou a adesão da primeira empresa ao programa e disse que o programa está despertando o interesse de empresários. "Que nós podemos falar para aqueles que nos criticam que nós não temos condições, por questões econômicas, de atender nessa área. Venham nos ajudar. E uma empresa francesa foi a primeira que apareceu, é um marco para nós, é uma prova [de] que o projeto do Ricardo Salles é bem-vindo e despertou a atenção e o interesse de muitos empresários. Outros estão a caminho já bastante avançado", afirmou.

A cerimônia no Palácio do Planalto contou com a participação de diversos ministros e parlamentares. O vice-presidente Hamilton Mourão, que atualmente preside o Conselho da Amazônia, não participou do evento.


 

Edição: Nádia Franco


Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Governador Carlesse abre colheita de grãos e destaca parceria do Governo com o agronegócio

 


08/02/2021 - Jarbas Coutinho/Governo do Tocantins

Com a expectativa de aumento na produção, o governador do Tocantins, Mauro Carlesse, acompanhado do secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), Jaime Café, abriu oficialmente nesta segunda-feira, 8, a colheita de grãos da safra 2020/2021 no Estado. O evento foi realizado na Fazenda Nossa Senhora do Carmo, no município de Porto Nacional, e contou com a presença de representantes de entidades do agronegócio.

A estimativa do Governo do Estado é de um aumento significativo da produção, principalmente em virtude da ampliação da área plantada e das tecnologias adotadas no Tocantins, que proporcionam mais segurança e produtividade para a atividade agropecuária. De acordo com o titular da Seagro, Jaime Café, a expectativa é que a colheita seja na ordem de 6 milhões de toneladas de grãos, sendo que 3,6 milhões são de soja.

"Apesar do aumento gradativo da área plantada, estão sendo utilizadas áreas degradadas, que é o formato politicamente correto. O Tocantins também tem utilizado bastante o sistema de integração lavoura/pecuária, e isso faz com que o Estado não apareça nas estatísticas nacionais de desmatamento. Hoje, apesar do produtor ter direito de desmatar, ele tem consciência e faz isso somente com licença", frisou o secretário. 

Para o governador Mauro Carlesse, o agronegócio é a mola propulsora da economia do Estado e esse crescimento representa a vocação do Tocantins em virtude das terras férteis, do potencial hídrico e das estações das chuvas bem definidas, que fazem da região um atrativo para os investidores. 

“Nessa pandemia, o agronegócio não parou. O Tocantins vem se destacando como um dos principais produtores de grãos e eu estou feliz em compartilhar esse momento. Esse Governo é parceiro do agronegócio e está sempre pronto para ajudar, principalmente no aspecto da infraestrutura viária, com a manutenção das rodovias estaduais e apoiando os prefeitos na recuperação das vicinais para melhorar o escoamento da produção”, pontuou o Governador.

O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho no Tocantins (Aprosoja), Dari Fronza, destacou o apoio do governador Mauro Carlesse aos produtores e elogiou as medidas adotadas para conseguir o equilíbrio fiscal, bem como, o trabalho de recuperação das rodovias estaduais, que considera vital para a segurança dos usuários e para o escoamento da produção. “Esse equilíbrio fiscal foi muito importante para o Governo poder investir nas rodovias e realizar obras importantes, como a ponte de Porto Nacional, que vai favorecer bastante os produtores”, elogiou.

Autoafirmação

O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, César Hallum, que representou a ministra Teresa Cristina no evento, reforçou que o momento é de autoafirmação do agronegócio brasileiro. Ele explicou que a demanda por alimentos no mundo é muito grande, principalmente os que são fontes de proteínas, e isso influencia diretamente os preços. “A saída é o aumento da produção e o Tocantins pode se destacar nesse aspecto”, ressaltou.

Presenças

O evento foi prestigiado pelo vice-governador Wanderlei Barbosa e contou com a presença do presidente do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCE), Napoleão Sobrinho; do presidente da Assembleia Legislativa, Antonio Andrade; do superintendente federal da Agricultura no Tocantins, Rodrigo Guerra; além de deputados estaduais, prefeitos, secretários de Estado e representantes do Banco da Amazônia, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

 

 

Edição: Luiz Melchiades

Revisão Textual: Marynne Juliate


Governo do Tocantins

Em encontro com produtores, Governo do Tocantins apresenta investimentos de mais R$ 500 milhões na malha rodoviária do Estado

 


09/02/2021 - Erica Lima/Governo do Tocantins

O balanço de investimentos em infraestrutura logística realizados pelo Governo do Tocantins foi apresentado, aos produtores rurais, durante a programação da abertura oficial da colheita de grãos da safra 2020/2021. O evento ocorreu na tarde dessa segunda-feira, 8, na Fazenda Nossa Senhora do Carmo, em Porto Nacional. A apresentação foi feita pela secretária de Estado da Infraestrutura, Cidades e Habitação e presidente da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), Juliana Passarin, em um encontro entre membros do Governo e produtores.

De acordo com a secretária, o Governo do Tocantins está investindo na melhoria da malha viária do Estado com o objetivo de melhorar o escoamento da produção local. “Além da manutenção das estradas, estamos reconstruindo rodovias, investindo em infraestrutura e retomando obras importantes para o desenvolvimento logístico”, frisou.

A gestora destacou que o investimento é de mais de R$ 500 milhões. “Dentre essas obras, temos a construção da nova ponte de Porto Nacional; da ponte sobre o Rio Manoel Alves, entre Santa Rosa e São Valério; a manutenção e a pavimentação de estradas do Jalapão; a restauração de 285 km de rodovias no sudeste; a construção da rodovia TO-141, na divisa com o estado de Goiás; a manutenção periódica das rodovias dentre outras obras”, ressaltou Juliana Passarin.

A reconstrução e posterior duplicação da TO-080, no trecho entre Palmas e Paraíso, também foram pontos destacados pela secretária. Segundo ela, a obra irá facilitar o acesso dos produtores ao terminal de carga da ferrovia, em Luzimangues. “É importante frisar que esse trecho terá pavimento totalmente adaptado para o tráfego de carga”, afirmou a gestora.

Juliana Passarin destacou os esforços do Governo para garantir a trafegabilidade das vias. “São quase 6 mil km de estradas pavimentadas e 7 mil km de não pavimentadas, grande parte não foi preparada para o tráfego de carga e agora sofre com o desgaste, porém as equipes técnicas têm trabalhado diariamente na melhoria do sistema”, pontuou a gestora.

A secretária destacou o interesse do Governo em estruturar a malha viária do Estado. “O Governo está trabalhando para gerar oportunidades para a população e sabemos que a geração de emprego está diretamente ligada ao fortalecimento do setor produtivo, por isso estamos atuando para melhorar as rodovias, garantindo a trafegabilidade e facilitando o escoamento da produção”, finalizou.

 

Edição: Caroline Spricigo

Revisão Textual: Marynne Juliate


Governo do Tocantins

Prazo para pagamento da taxa de inscrição do concurso da PMTO termina nesta terça-feira, 9

 


09/02/2021 - Luana Barros/Governo do Tocantins

Os candidatos que realizaram a inscrição para o concurso da Polícia Militar do Tocantins (PMTO) têm até esta terça-feira, 9, para efetuarem o pagamento da taxa, no valor de R$ 80, conforme prevê o edital do certame. As inscrições do concurso para ingresso na PMTO encerraram no dia 23 de janeiro deste ano. 

São ofertadas 1.000 vagas para praças, sendo 950 vagas para o quadro operacional QPPM, 25 vagas para o quadro de músicos (QPE-Músicos) e 25 vagas para o quadro da saúde (QPS), distribuídas em 20 para técnico em enfermagem e cinco para técnico em saúde bucal.

O concurso público visa atender à demanda de reposição de efetivo da Polícia Militar após a anulação do concurso realizado em 2018, além de suprir as novas demandas surgidas devido à pandemia da Covid-19.

O edital do concurso, com todas as informações sobre o certame, pode ser acessado no endereço: https://www.cebraspe.org.br/concursos/PM_TO_20_QPPM.

A carreira

Os candidatos aprovados no concurso ingressarão na Polícia Militar para realização dos cursos de formação de praças na graduação de Aluno-Soldado. Ao término do curso, receberão a graduação de Soldado 2ª Classe, nova graduação criada recentemente pela Lei n° 3.731, de 16 de dezembro de 2020. Os salários iniciais, após os cursos de formação, serão de R$ 3.330,99, devendo o militar ficar no mínimo 36 meses na graduação. 

 

Edição: Caroline Spricigo

Revisão Textual: Marynne Juliate


Governo do Tocantins