terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Menino de 9 anos realiza o sonho de conhecer quartel do Corpo de Bombeiros

 


01/02/2021 16h25 - Atualizada em 01/02/2021 16h44
Por Igor Luz (CBM)

Há três anos, Davi Mendes, de 9 anos, luta contra a leucemia, hoje, ele era só alegria ao lado da mãe e padrasto na visita aos BombeirosFoto: Igor Luz / ASCOM CBMPANa manhã desta segunda-feira (01) o Corpo de Bombeiros Militar e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil receberam a visita de Davi Mendes, de 9 anos, que há três anos, luta contra a leucemia, e hoje, não se conteve de alegria ao concretizar seu sonho de crianças: conhecer de perto um quartel da corporação.

Davi visitou as instalações do Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, na avenida Júlio César, no bairro de Val-de-Cans, em Belém. Ele conheceu um pouco do dia a dia de um bombeiro, e ouviu sobre as missões e operações em ocorrências.

“É muito gratificante, pois desde pequeno eu ouço que ele quer ser bombeiro, e até hoje ele continua com esse sonho. Para gente é um suporte, pois ele conseguiu realizar um dos primeiros sonhos, que era conhecer de perto a rotina dos bombeiros”, disse a mãe de Davi.

A mãe de Davi fez questão de ressaltar que a leucemia nunca impediu nem impedirá a criança de realizar seus sonhos. Há dois dias, Davi realizou a última sessão de quimioterapia e se prepara para fazer o transplante de medula óssea.

O garotinho conheceu de perto um pouco da rotina dos militares e ainda pôde experimentar equipamentos de combate a incêndioFoto: Igor Luz / ASCOM CBMPAO menino visitou as dependências do quartel e até deu um volta na viatura de combate a incêndio com a sirene ligada, simulando uma ocorrência real. “Estou muito emocionado, pois desde os três anos eu gosto dos bombeiros, sempre quis salvar as vidas das pessoas. Os bombeiros também já me visitaram em casa, e agora chegou a minha vez de conhecer aqui. Estou realizado”, disse o garoto.

DOAÇÃO - De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o transplante de medula óssea pode beneficiar o tratamento de cerca de 80 doenças em diferentes estágios e faixas etárias. O voluntário pode ser chamado para efetuar a doação com até 60 anos de idade. A doação de medula óssea é muito importante, pois salva muitas vidas. Cadastre-se como doador voluntário de medula óssea em um dos hemocentros da rede estadual mais próximo de sua residência.

AGÊNCIA PARÁ 

Agricultores do sudeste do Pará recebem orientações sobre Terra Brasil

 


Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) oferece financiamentos para agricultores sem acesso à terra ou com pouca terra posam comprar imóvel rural

01/02/2021 16h52 - Atualizada em 01/02/2021 17h11
Por Camila Botelho (SEDAP)

Em São Domingos do Araguaia, cinco agricultores, que já realizaram a compra das suas terras, participaram do encontro com a EmaterFoto: DivulgaçãoServidores da Unidade Técnica Estadual (UTE) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) estiveram, de 25 a 30 de janeiro de 2021, nos municípios de Parauapebas, São Domingos do Araguaia e Rondon do Pará com a finalidade de levar orientações sobre o acesso ao Terra Brasil, o Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) do governo federal.

No Pará, a coordenação do programa é da UTE que funciona na sede da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap). Três técnicos tiraram dúvidas e deram detalhes sobre o programa aos agricultores, vereadores, e, ainda, representantes de prefeituras e de cooperativas.

De acordo com as informações da coordenadora da UTE, Martha Pina, o primeiro município visitado foi Parauapebas, onde a equipe técnica se reuniu com a Cooperativa de Pequenos Produtores Rurais - Agrifampa, para divulgar os objetivos do programa e as linhas de crédito dele.

Martha Pina ressaltou que 90% dos pequenos produtores rurais presentes se enquadram nas exigências do  Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). A equipe também se reuniu com a Secretaria de Produção local.

Já em São Domingos do Araguaia, cinco agricultores que já realizaram a compra das suas terras participaram do encontro com os técnicos. “A Emater está assinando um contrato para prestar cinco anos de assistência técnica”, informou Martha Pina. Ela disse, ainda, que durante a visita, houve o encontro com representantes de uma prestadora privada que está se habilitando através da Certificação de Entidades e Técnicos (Cet) junto ao Terra Brasil/PNCF.

O último município visitado foi Rondon do Pará, onde a equipe se reuniu com a prefeita Adriana Andrade, e com os secretários de Agricultura e de Meio Ambiente, presidência da Câmara Municipal, vereadores e prestadoras de ATER privadas.

A prefeitura também recebeu as devidas orientações para sua habilitação no CET, com o objetivo de atender trabalhadores rurais e pequenos agricultores familiares locais, com a compra de terra, através do PNCF.

Em novembro de 2020, pela primeira vez desde que o PNFC foi criado no Pará, cinco produtores familiares foram contemplados com os recursos do Programa. A entrega das escrituras públicas foi feita pelo governador Helder Barbalho, pelo secretário de desenvolvimento agropecuário e da pesca, Hugo Suenaga, e presidente da Emater, Cleide Amorim, no município de Marabá, no sudeste estadual.

A coordenadora da UTE, Martha Pina, explicou que existem três linhas de crédito que podem ser requisitadas pelos agricultores, dependendo do perfil que eles se encaixarem: o PNCF Social, o Mais e o Empreendedor.

SERVIÇO

Podem participar do Terra Brasil, o Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) do governo federal, os trabalhadores rurais sem terra ou com pouca terra, com idade entre 18 e 65 anos, que comprovem ter experiência de, no mínimo, cinco anos em atividades rurais nos últimos 15 anos.

Para saber mais sobre os critérios ao PNCF, basta acessar o site do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento .

*Por Rose Barbosa (Ascom / SEDAP).

AGÊNCIA PARÁ 

Parque do Utinga prossegue funcionando com medidas de segurança contra Covid-19

 


Para evitar aglomerações fora do espaço ambiental, a direção orienta visitações fora dos horários de pico

01/02/2021 17h23 - Atualizada hoje 01h14
Por Patricia Madrini (IDEFLOR-BIO)

A presidente do Ideflor-Bio (Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade), Karla Bengtson, determinou a manutenção das medidas de prevenção à Covid-19 no Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna, em Belém. “Pautada em nossa Portaria 433, de 18 de agosto de 2020, compreende-se que temos estabelecidas medidas preventivas, gerando segurança na utilização desse espaço, destacando a importância do uso de máscara, a utilização do álcool em gel, medição de temperatura no momento de entrada no Parque, distanciamento necessário, utilização de cartazes com as orientações devidas para a prevenção do Covid-19 e contagem de acesso do número de visitantes, podendo agregar 50% da capacidade”, ressaltou a gestora.Totens com as medidas de prevenção à Covid-19 estão espalhados pelo parque ambientalFoto: Kleber José - ASCOM-IDEFLOR-Bio

Karla Bengtson acrescentou que “vale ressaltar a preocupação quanto às atitudes que geram a aglomeração na área externa de acesso ao parque, onde os visitantes precisam obedecer às normas de segurança e distanciamento mínimo para adentrar de forma segura no PEUt, principalmente nos finais de semana e feriados. Peço a compreensão de toda população para a necessidade de cumprimento do Decreto n° 800, de 28 de janeiro de 2021, visando à segurança de todos”.

Respeito às regras - De acordo com o gerente do Parque do Utinga, Ivan Santos, “estamos falando de uma sala de aula a céu aberto, de uma Unidade de Conservação, e precisamos estar atentos a qualquer atitude negativa, para que não possamos influenciar de alguma maneira o restante dos usuários, e com isso contamos com os visitantes, frequentadores do Parque aos sábados e domingos, para que possam respeitar as regras de segurança e possibilitar uma experiência saudável a todos dentro da nossa Unidade de Conservação”.

O gerente ressaltou ainda que o pico de aglomeração na área externa do parque ocorre somente pela manhã, entre 8 e 11 horas, por isso pede às pessoas que queiram visitar a área ambiental que façam isso em horários diferentes do período de pico, quando ocorre um fluxo bem menor que a capacidade adotada atualmente.O Parque do Utinga, em Belém, é ideal à prática de exercícios ao ar livreFoto: Kleber José - ASCOM-IDEFLOR-Bio

Retorno aos exercícios - O medo e o receio de se contaminar ao fazer exercícios no Parque dificultou a volta da servidora pública de Ananindeua Carolina Lima. Mas a vontade de voltar a cuidar da saúde foi maior. “Estava receosa em voltar às atividades no Parque do Utinga devido à pandemia, mas por ser um lugar que gosto muito, voltei a frequentar e gostei da organização. Pela parte da manhã cedo, horário que costumo vir , está tranquilo. Na portaria, todos os funcionários usam máscaras, verificam a temperatura de cada pessoa e a utilização correta da máscara de cada pessoa que entra no Parque”, disse Carolina Lima. 

Ela acrescentou que considera “importante ter um lugar onde podemos nos conectar com a natureza e cuidar da saúde com a prática de esportes. Constatei uma ótima organização no local, evitando aglomeração”.

O horário de funcionamento do Parque permanece das 06 às 17 h, todos os dias, exceto às terças-feiras, quando o espaço fecha para manutenção. Os horários de menor fluxo de pessoas são das 06 às 8 h e das 12 às 17 h.

AGÊNCIA PARÁ 

Hangar vira referência em atendimento de Covid- 19 no Pará e Amazonas

 


01/02/2021 17h37 - Atualizada em 01/02/2021 18h56
Por Bruna Brabo (SECOM)

Foto: Ricardo Amanajás / Ag. ParáMais de  3.700 pacientes já foram atendidos no Hospital de Campanha de Belém, no Hangar. A estrutura foi montada para atender inicialmente pacientes da Região Metropolitana e das regiões nordeste e Marajó Oriental.

Para o secretário de Saúde Pública do Pará, Rômulo Rodovalho, é muito bom ver que o Estado consegue dar esse suporte para que as pessoas possam se recuperar. “Com certeza trata-se de um espaço de referência para a nossa população e que recentemente também abrigou pacientes vindos dos Amazonas, já que naquele momento o estado não tinha condições de atendê-los. Para nós é muito satisfatório saber que o Hospital de Campanha de Belém realiza um trabalho primoroso e capaz de atender centenas de pessoas," enfatizou Rômulo.

Nesta segunda-feira (01), o Hangar está atendendo 101 pacientes, sendo 50 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No total, 249 foram transferidos, 2.558  receberam alta e 814 foram a óbito.  A taxa de ocupação de leitos clínicos é de 48% e de UTI é de 50%. 

Atualmente, pacientes de procedentes da região Metropolitana de Belém ocupam 32 leitos de enfermaria e 22 de UTI. Já os pacientes do interior do Estado ocupam 21 leitos clínicos e 23 UTI. E 11 pacientes vindos do Amazonas estão em UTI e um em enfermaria. 

Foto: Marcelo Seabra / Ag. ParáDe acordo com a diretora do Hospital de Campanha do Hangar, Alba Muniz, as equipes de atendimento atuam com duas linhas de frente importantes. “Temos uma equipe que analisa continuamente as solicitações de leitos via Central Estadul de Regulação ,  para que não haja fila de espera, por isso sempre temos mais leitos do que a procura, o que nos possibilita atender às demandas. Também temos a Gestão de Plano Terapêutico, onde damos assistência e acompanhamento do paciente para que ele tenha uma boa evolução do quadro, permitindo que o leito seja usado por outro paciente no menor tempo possivel, ressaltou Alba.

Parceria

Para trabalhar em parceira com os profissionais do Hangar, o Governo do Amazonas enviou uma assistente social para dar assistência aos pacientes oriundos do estado vizinho.

Foto: Marcelo Seabra / Ag. ParáA assistente social Izabela Queiroz veio para Belém para esse suporte dar suporte e avalia de forma positiva a parceria entre os Estados. “Somos todos filhos da Amazônia. Atuamos no sentido de ser presente na vida dos pacientes transferidos pelo Estado do Amazonas para Belém, desenvolvendo ações que busquem assegurar a garantia direitos em busca de que todos retornem saudáveis aos seus lares”, afirmou Izabela. 

Segundo a direção do HC de Belém já recebeu 26 pacientes do Amazonas, desses 11 tiveram altas e 3 evoluíram a óbito. Todos os internados recebem boletim diariamente. Cerca de 80% via telefone e 10% presencial.

AGÊNCIA PARÁ 

EGPA vai pesquisar capital intelectual do funcionalismo paraense

 


O objetivo é conhecer o potencial dos servidores públicos estaduais para melhorar o atendimento à população

01/02/2021 18h34 - Atualizada hoje 00h44
Por Carol Menezes (SECOM)

A Escola de Governança Pública do Estado do Pará (EGPA) vai realizar a pesquisa "Capital Intelectual na Estrutura Pública do Estado do Pará", elaborada pelo Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Estratégicos em Governança Pública (Ceppe) do órgão. O objetivo da consulta é identificar a composição do capital intelectual dos que fazem parte do Executivo estadual para uma análise que deve auxiliar os gestores na tomada de decisões. A proposta do formulário disponível até 10 de abril, no site da EGPA, traz perguntas sobre formação, formação continuada, relacionamento entre colegas, valorização, estrutura física dos locais de trabalho, dentre outros. A direção da Escola de Governança espera contar com a participação dos mais de 112 mil servidores estaduais.

Capacitação de servidores da área de segurança realizada pela EGPA em 2019Foto: Elielson Modesto / Ascom Segupprofessor Laurimar Farias, um dos elaboradores da pesquisa, explica a importância de o Ceppe entender e mapear a aplicação no serviço público dos conhecimentos obtidos pelo servidor ao longo das formações. "Sabendo melhor quem é o servidor, é possível aproveitá-lo melhor dentro das instituições, oferecer um melhor atendimento mais qualificado. Se a sociedade está feliz com o serviço que recebe, temos o que é chamado de valor público", ressalta. Segundo ele, essa é a importância fundamental de o servidor aderir e responder, já que, pelo número de servidores, a EGPA não tem como fazer essa coleta de dados individualmente.

Já Luciana Ferreira, gerente fazendária que atua como pesquisadora na Escola Fazendária, vinculada ao Observatório de Governança Pública - grupo de pesquisa da EGPA -, informa que esse levantamento foi concebido a partir da observação de que não havia um mapeamento amplo sobre a formação de seus servidores, com exceção das instituições que remuneram percentuais por titulação. 

"Além disso, eram iniciados estudos no Observatório sobre formação humana e valorização de capital intelectual no serviço público. Nesse caso, precisaríamos fazer além de um mapeamento da formação do servidor, e optamos por começar pelos do Executivo, para realizar um levantamento que ajudará a observar as potencialidades, competências e habilidades em diferentes órgãos do Estado e em todo o território", frisa Luciana Ferreira, que também assina a coordenação geral do estudo.

AGÊNCIA PARÁ 

Polícia Militar do Pará comemora 39 anos do ingresso de mulheres na corporação

 


O Dia da Policial Militar, instituído pela Assembleia Legislativa, busca valorizar e reconhecer o papel feminino na segurança pública

01/02/2021 18h50 - Atualizada hoje 02h05
Por Taiane Figueiredo (PM)

Há exatos 39 anos, em 1º de fevereiro de 1982, começou a história da participação feminina na Polícia Militar do Pará, com a entrada no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap), no distrito de Outeiro, em Belém, da primeira turma de policiais femininas da corporação. Eram quatro alunas sargento e 50 alunas soldado, além de três oficiais, as pioneiras do Curso de Formação de Oficiais (CFO), realizado na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, da PM de São Paulo (SP). Já a primeira turma de praças foi coordenada pelo coronel Roberto Pessoa Campos, da PM do Pará.As pioneiras iniciaram uma história de quase quatro décadas na segurança pública do EstadoFoto: Divulgação

Uma das pioneiras na instituição, a major Máurea Mendes Leite, que hoje está na reserva remunerada, relembra que a chegada feminina à PM do Pará foi uma mudança de paradigma para a corporação e para as mulheres. “Foi um caminho simbólico. A maioria das mulheres tinha uma origem humilde, e isso foi um grande salto na nossa vida profissional e na perspectiva de vida das nossas famílias. A carreira a ser trilhada na PM foi um marco de empoderamento das mulheres e uma nova perspectiva profissional. A cada aniversário voltam lembranças boas de luta e conquistas, e eu fico muito grata em fazer parte desta história”, ressalta a oficial da reserva.

Reconhecimento - No dia 14 de dezembro de 2011 foi aprovada a Lei Ordinária 7.576, de autoria da deputada estadual Ana Cunha, que instituiu o dia 1º de fevereiro como Dia da Policial Militar no Pará. A parlamentar justificou no projeto a importância da presença feminina no Pará, argumentando que a instituição de datas comemorativas tem como um de seus objetivos valorizar a cultura e a formação da identidade social, evidenciando a memória coletiva de algo ou alguém que, por seus méritos, não deva ser esquecido.

A tropa feminina representa um dos marcos na história da instituiçãoFoto: DivulgaçãoSegundo ela, a data é o reconhecimento do trabalho desempenhado pelas policiais militares que atuam na manutenção de ordem e segurança pública no Estado.

O comandante-geral da PM, coronel José Dilson Melo de Souza Júnior, ressaltou a importância não só da turma de 1982, como de todas as mulheres que fazem parte da corporação. “Parabenizamos todas as mulheres que fazem parte da história da PM, e ressaltamos que esta data, além de simbolizar a entrada da primeira turma feminina, também foi instituída em lei estadual como dia da Policial Militar do Pará”, reiterou o comandante-geral. (Texto: Edson Costa).

AGÊNCIA PARÁ 

Governador anuncia vacinação para idosos com mais de 80 anos no Oeste do Pará

 


Mais de 11 mil doses de vacinas serão enviadas para imunizar esse segmento prioritário nas regiões do Baixo Amazonas, Tapajós e Calha Norte

01/02/2021 19h44 - Atualizada em 01/02/2021 23h26
Por Bruno Magno (CPH)

O Governo do Pará vai enviar nesta terça-feira (2) à região Oeste 11.503 doses de vacinas contra a Covid-19, para imunizar idosos acima de 80 anos, moradores de municípios do Baixo Amazonas, Tapajós e Calha Norte. A informação foi divulgada pelo governador Helder Barbalho, por meio de suas redes sociais, na noite desta terça-feira (1º).A vacinação vai continuar nos municípios do Baixo Amazonas, Tapajós e Calha NorteFoto: Jader Paes / Ag. Pará

"Isto compõe a nossa estratégia de garantir gradativamente aos públicos-alvo e preferenciais a vacinação para proteger e salvar a vida da nossa população", ressaltou o chefe do Executivo estadual. As vacinas, da CoronaVac/SinoVac e Oxford/AstraZeneca chegarão a Santarém, e em seguida serão distribuídas aos demais municípios da região. 

As doses das vacinas CoronaVac/SinoVac e Oxford/AstraZeneca chegarão a Santarém, de onde serão distribuídas a outros municípiosFoto: Jader Paes / Ag. ParáIdosos dos municípios de Alenquer, Almeirim, Aveiro, Belterra, Curuá, Faro, Itaituba, Jacareacanga, Juruti, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Novo Progresso, Óbidos, Oriximiná, Placas, Prainha, Rurópolis, Santarém, Terra Santa e Trairão serão beneficiados com as doses. 

Com a imunização desse grupo prioritário, o objetivo é criar uma barreira imunológica na região, especialmente entre as faixas etárias com maior risco de contágio e morte, já que Santarém registrou dois casos da mutação do novo coronavírus, denominada P1.

AGÊNCIA PARÁ 

Estado mantém na capital quatro pontos de atendimento a casos leves de Covid-19

 


As policlínicas no Hangar e Mangueirão, a UBS da Pedreira e a URE do Reduto continuam a tratar os sintomas iniciais e enfatizar a prevenção

01/02/2021 20h21 - Atualizada em 01/02/2021 23h43
Por Governo do Pará (SECOM)

O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), mantém quatro postos de atendimento da Policlínica Itinerante em Belém, indicados para quem apresenta sintomas leves e moderados da Covid-19 ou de outras síndromes respiratórias gripais.As pessoas que procuram as unidades de saúde mantidas pelo governo têm acesso aos procedimentos iniciais contra a doençaFoto: Marcelo Seabra / Ag. Pará

Retomado a partir de setembro do ano passado, o atendimento prossegue na Unidade Básica de Saúde (UBS) da Pedreira, Unidade de Referência Especializada (URE) Reduto e nas unidades móveis no estacionamento do Hangar – Centro de Convenções da Amazônia, e no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão. Nesses locais, as equipes atuam pela manhã e à tarde, sem que o paciente precise de encaminhamento.

O atendimento a casos leves e moderados ainda no estágio inicial da doença tem evitado o agravamento e a necessidade de internação hospitalar, contribuindo para o controle da Covid-19 no Estado, explica o secretário de Estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho. “Ainda assim é importante que a população faça a sua parte ao manter as recomendações de distanciamento social, a higiene constante das mãos com álcool em gel e o uso da máscara”, enfatiza o secretário.As equipes estão preparadas para oferecer os serviços para pessoas com sintomas leves e moderados de Covid-19Foto: Marcelo Seabra / Ag. Pará

Medidas preventivas - O titular da Sespa acrescenta que, além de ter um serviço de saúde disponível, é fundamental que a população mantenha as medidas preventivas contra a Covid-19 durante o período mais chuvoso, época em que também aumentam os casos de doenças respiratórias causadas por outros vírus, como os da gripe sazonal. “Com as chuvas, as pessoas tendem a aglomerar em pontos de ônibus, marquises e ambientes fechados, o que não é recomendado”, reiteira Rômulo Rodovalho.

As policlínicas oferecem atendimento por demanda espontânea, já que o paciente não precisa ser encaminhado por outro médico. Basta apenas ir ao local portando um documento de identificação oficial. Lá, ele é encaminhado à triagem, onde é verificada a oxigenação do sangue e a pressão arterial. Caso haja necessidade, o paciente é encaminhado ao médico de plantão, que solicita os exames complementares e já fornece a receita com os medicamentos indicados para o tratamento dos sintomas. Todos os testes de RT-PCR são encaminhados ao Laboratório Central do Estado (Lacen). A equipe responsável liga para o paciente para buscar o resultado. 

Segurança - A Sespa assegura que quem procurar atendimento nas Unidades de Saúde da Pedreira e do Reduto não terá contato com os pacientes que realizam outro tipo de atendimento. Na URE Reduto, a entrada é isolada, realizada pela Avenida Manoel Barata, entre a Avenida Visconde de Souza Franco (Doca) e a Travessa Quintino Bocaiúva. Na UBS Pedreira, o serviço funciona no anexo ao prédio, localizado à esquerda da entrada principal, situada na Avenida Pedro Miranda.

Os atendimentos nessas duas Unidades são realizados de segunda a sábado, das 8 às 17 horas, com limite de 120 atendimentos por dia em cada unidade. Aos domingos, o atendimento inicia no mesmo horário, 8 h, mas termina às 13 h.

A unidade da Policlínica Itinerante no Estádio Mangueirão atende de segunda a sábado, das 8 às 17 h, com limite de 250 atendimentos diários. Já a Policlínica Itinerante instalada no estacionamento do Hangar, com limite de 300 atendimentos diários, prossegue atendendo de segunda a sábado, das 8 às 17 h, com entrada pelo estacionamento, com entrada pela Rua Brigadeiro Protázio.Estrutura de atendimento montada no Estádio MangueirãoFoto: Marcelo Seabra / Ag. Pará

Caso o paciente chegue a um desses locais e o limite de consultas já tenha sido atingido, deve proceder da seguinte forma: ir a outro ponto de atendimento da Policlínica, procurar a mesma unidade no dia seguinte ou buscar atendimento em unidades de saúde do município, como as Unidades Básicas, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e prontos-socorros, que são a porta de entrada para a assistência à doença e os locais que devem ser procurados quando os sintomas forem mais graves, como falta de ar.

A Sespa também esclarece que a Policlínica Metropolitana, na Avenida Almirante Barroso, retomou seu perfil de atendimento ambulatorial em mais de 40 especialidades desde o dia último dia 2 de julho, e não mais recebe pacientes suspeitos de Covid-19, como ocorreu em maio e junho de 2020. (Texto: Mozart Lira - Ascom/Sespa).

AGÊNCIA PARÁ 

Governo garante transferência de 92 pacientes com Covid-19 na região Oeste

 


Também foram adquiridos 500 cilindros de oxigênio e ofertados mais leitos nas unidades de saúde, para atender à crescente demanda

01/02/2021 20h23 - Atualizada hoje 00h39
Por Governo do Pará (SECOM)

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) continua trabalhando para conter o avanço da Covid-19 na região Oeste do Pará, onde passou a vigorar o lockdown a partir desta segunda-feira (1º), em cumprimento ao Decreto Estadual 800/2020, que alterou o bandeiramento na região, passando de vermelha para preta, indicando zona de contaminação aguda, com medidas ainda mais restritivas para conter a Covid-19. 

Oferta de cilindros de oxigênio está entre as ações do Estado para garantir atendimento à populaçãoFoto: Alex Ribeiro / Ag. PANo suporte oferecido pelo Estado a 15 municípios da região, já foram realizadas 92 transferências de pacientes nas duas últimas semanas, e providenciados insumos, como 500 cilindros de oxigênio, além do aumento do número de leitos nas unidades de saúde. 

O secretário adjunto de Estado de Saúde Pública, Sipriano Ferraz, informa que essa ampliação ocorreu de forma descentralizada, visando ao fortalecimento do combate à pandemia nas regiões. “Lembramos que, na primeira onda de Covid-19, chegamos a disponibilizar 90 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) às regiões do Baixo Amazonas e Tapajós. Atualmente, temos 136 leitos, sendo que no Hospital de Juruti temos 10 leitos de UTI e abrimos 75 de UTI em Itaituba e mais 51 leitos de UTI em Santarém”, explica Sipriano Ferraz.

Entre 18 e 31 de janeiro, da transferência de 92 pacientes, 78 foram por via aérea e 14 por via fluvial, exclusivamente pela Central de Regulação da Sespa, do extremo Oeste do Pará para os hospitais regionais de Santarém e Itaituba, e a unidade de Juriti.Governo também aumentou o número de leitos nas unidades de saúde da regiãoFoto: Bruno Cecim / Ag. PA

A Sespa prossegue na articulação constante com as secretarias municipais de Saúde, para que executem ações e continuem agindo para conter a crise provocada pela segunda onda de contágio, vinda do Estado do Amazonas. 

Evitar colapso - O secretário de Estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho, explica que as medidas tomadas e as transferências realizadas pelo governo estadual são estratégias para evitar um colapso no sistema de saúde na região, beneficiando, sobretudo, aos pacientes mais graves, de forma que sejam atendidos com mais brevidade e de acordo com as possibilidades climáticas da região.

Aeronaves do Estado fazem a transferência de pacientes para hospitais melhor equipadosFoto: Marco Santos / Ag. Pará“Prosseguimos no monitoramento da região, no suporte aos municípios diante da necessidade de oxigênio e medicamentos, na transferência de pacientes e nas medidas que forem surgindo, até que os números da Covid-19 naqueles municípios estabilizem”, afirma o titular da Sespa.

Para as transferências, o governo estadual tem assegurado o serviço de transporte aeromédico com quatro aeronaves, sendo dois aviões e dois helicópteros, todos para atender à demanda de municípios da região Oeste por leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 

Além de todas as medidas já tomadas para conter a Covid-19 no Oeste, o governo reativará o Hospital de Campanha em Santarém, por meio de parceria com a Prefeitura local. A medida deve desafogar a procura por leitos clínicos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e no Hospital Regional, e vai estabilizar o sistema de saúde da região. (Texto: Mozart Lira - Ascom/Sespa).

agência pará 

Governo destaca importância da harmonia entre os Poderes em posse no TJ-PA

 


O governador Helder Barbalho e a desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, que assumiu a presidência do Tribunal, enfatizaram a parceria para melhor atender à população

01/02/2021 22h42 - Atualizada hoje 00h18
Por Carol Menezes (SECOM)

O governador Helder Barbalho enfatizou a importância da harmonia entre os Poderes durante a posse da nova gestão do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJ-PA), para o biênio 2021/2023, realizada na noite desta segunda (1º). A desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro conduzirá o trabalho do colegiado pelos próximos dois anos.O governador Helder Barbalho e a desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, nova presidente do Tribunal de Justiça do ParáFoto: Jader Paes / Ag. PA

"Festejo o Poder Judiciário paraense cada vez mais fortalecido. Que a nova presidente possa fazer uma grande gestão, fortalecendo a presença da mulher, e ela, uma magistrada de carreira, com 30 anos do exercício da magistratura, certamente emprestará sua experiência para um Poder cada vez mais presente e com a missão de proteger a Justiça e os cidadãos", declarou Helder Barbalho.Solenidade de posse no Tribunal de Justiça do Estado do Pará para o biênio 2021/2023Foto: Jader Paes / Ag. PA

Diálogo - Em seu discurso de posse, a desembargadora elogiou o agora ex-presidente, desembargador Leonardo Tavares, dizendo que agora ela é a responsável por sustentar o que já feito, e declarou sua certeza no apoio dos colegas e sua gratidão pela missão recebida. "É imprescindível a parceria que se faz no diálogo entre Executivo, Judiciário e Legislativo. Importante ainda termos a consciência e responsabilidade de que estamos investidos nessa função para o melhor e para o bem do Estado", frisou a desembargadora Célia Regina Pinheiro.Governador Helder Barbalho, a desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro e o deputado estadual Francisco MeloFoto: Jader Paes / Ag. PA

Além da presidente, que assumiu o posto após 29 anos de atuação na magistratura paraense, foram empossados o desembargador Ronaldo Marques Valle na vice-presidência, e a desembargadora Rosileide Maria da Costa Cunha na Corregedoria-Geral de Justiça do Pará.

Na mesma cerimônia também foram empossadas as desembargadoras Maria Filomena de Almeida Buarque, Ezilda Pastana Mutran, Rosi Maria Gomes de Farias e Eva do Amaral Coelho, no Conselho da Magistratura, pelo mesmo período.

agência pará 

Barco Hospital Papa Francisco começa a atender moradores de Óbidos

 


Pelos próximos três dias, outras comunidades receberão os serviços médicos na embarcação financiada pelo Governo do Pará 

01/02/2021 22h58 - Atualizada hoje 00h19
Por Ana Thaynara (SECOM)

À margem do Rio Amazonas, moradores de Óbidos têm acesso aos serviços de saúde disponíveis no Barco HospitalFoto: DivulgaçãoO Barco Hospital Papa Francisco iniciou, nesta segunda-feira (1º), o atendimento a comunidades do município de Óbidos, no Oeste do Pará. Financiada pelo Governo do Estado, a embarcação tem levado serviços médicos para pacientes com sintomas leves de Covid-19 na região do Baixo Amazonas desde o início da segunda onda da pandemia de Covid-19.

A embarcação dispõe de equipamento para exames de raio-xFoto: DivulgaçãoNeste mês, os atendimentos serão feitos em duas etapas, atendendo às comunidades dos nove municípios da Calha Norte do Rio Amazonas. Em Óbidos, o Barco Hospital passou pelas comunidades Vila Poranga e São Raimundo, realizando 500 atendimentos clínicos, das 7h30 às 17 h.

“Iniciamos os atendimentos hoje na região de Óbidos. Temos quatro médicos na embarcação atendendo a casos clínicos, principalmente os casos de sintomas gripais e de Covid-19. Esses atendimentos são importantes, para fazer com que essa ação consiga frear o aumento da Covid na região”, disse frei Joel, coordenador do Barco Hospital.Financiado pelo Governo do Pará, o Barco Hospital Papa Francisco continua a oferecer serviços médicos à população do Baixo AmazonasFoto: Divulgação

As duas etapas incluem 22 dias de atendimentos. Em cada cidade, os pacientes terão à disposição serviços de triagem de enfermagem (verificação de sinais vitais, da pressão arterial, oxigenação, temperatura, frequência cardíaca e de glicemia); consultas; exames laboratoriais; raio-x; eletrocardiograma e quatro leitos clínicos de estabilização, além da entrega de medicamentos, quando necessário.

Para quem passou pela embarcação na comunidade São Raimundo, o alívio se traduziu em agradecimento. “Agradeço essa parceria do Barco Papa Francisco com o Governo, porque nós quase não temos acesso para fazer atendimento em Óbidos, ainda mais com essa situação complicada. Então, só tenho a agradecer”, disse Idaiane dos Santos, moradora da comunidade.No Barco, as pessoas passam pela verificação dos sinais vitaisFoto: Marco Santos / Ag.Pará

Procedimentos - O Barco Hospital Papa Francisco já realizou mais de 1,3 mil atendimentos na região do Baixo Amazonas. O primeiro lugar a receber a embarcação foi o Distrito de Maracanã, no município de Faro. No último dia 28 de janeiro, a unidade de saúde itinerante foi à sede do município, onde ofereceu 256 atendimentos, com destaque para 56 consultas, 78 exames laboratoriais, quatro eletrocardiogramas e 15 exames de raio-x, além da distribuição de 47 kits de medicamentos.

A estrutura do Barco Hospital garante mais de 200 atendimentos diáriosFoto: Marco Santos / Ag.ParáA embarcação chegou à Calha Norte como estratégia de combate à pandemia em 20 de janeiro. O serviço continua por tempo indeterminado.

Pelos próximos dois dias, o Barco Hospital continuará em Óbidos. Nesta terça e quarta-feira (2 e 3), os atendimentos serão nas comunidades de Santo Antônio Paraná de Baixo, Cristo Rei, São Lázaro e Nossa Senhora das Graças Paru. Após deixar Óbidos, o Barco seguirá para comunidades do município de Oriximiná.

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