terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Piauí receberá coleiras para combater a leishmaniose em cães

 


Na primeira etapa serão contempladas dez cidades piauienses

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) vai receber, do Ministério da Saúde, coleiras com pesticidas que ajudam a combater a picada do mosquito transmissor da leishmaniose. A doença infecciosa é causada por um protozoário do gênero leishmania e é transmitida por meio da picada do mosquito-palha, sendo endêmica no Brasil.

Na primeira etapa da iniciativa, serão contempladas dez cidades piauienses que enviarão o quantitativo de cachorros a receber o acessório. “As cidades terão que fazer o levantamento do quantitativo de animais para que possamos mandar as coleiras, que vão auxiliar no combate à doença”, explica a coordenadora de Epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa.

Serão contemplados, nesta fase inicial, os municípios de Teresina, Antônio Almeida, Barras. Avelino Lopes, Pavussu, Lagoa do Piauí, São Pedro do Piauí, Bom Jesus e Curimatá.

Como a leishmaniose visceral canina é transmitida pelo mosquito-palha, o uso da coleira repelente é a principal forma de evitar a proliferação, uma vez que mantém os animais sadios livres de uma eventual picada contaminada do inseto e os animais doentes, com a coleira, deixam de ser alvo do mosquito-palha, interrompendo a cadeia de transmissão.

“O ministério adquiriu mais de um milhão de coleiras, que serão entregues em todos o país, hoje estamos no Piauí, para fazer este levantamento e no mês de maio iniciaremos a entrega”, explica o consultor do Ministério da Saúde, Lucas Edel.


Governo do PI

Wellington Dias recebe Manual de Gestão por Resultado do Governo do Piauí

 


O governador Wellington Dias reuniu-se, nesta segunda-feira (25), com a secretária de Estado do Planejamento, Rejane Tavares. A gestora entregou ao chefe […]

O governador Wellington Dias reuniu-se, nesta segunda-feira (25), com a secretária de Estado do Planejamento, Rejane Tavares. A gestora entregou ao chefe do executivo estadual, o Manual de Gestão por Resultado do Governo do Piauí.

Segundo Rejane Tavares, o manual é a nova metodologia que orienta todo o processo de planejamento e de aplicação de recursos orçamentários do estado. “Esse manual começou a ser elaborado em 2018 e todo o trabalho impactou no novo Plano Plurianual, que permite ao gestor identificar quais ações ele poderá realizar no ano e quais feitos ele deixa para a sociedade”, disse a secretária.

De acordo com Wellington Dias, haverá um monitoramento a cada quatro meses para acompanhar o desempenho de cada secretaria. “Com isso, podemos ver como está o andamento das ações propostas a cada ano e como eles podem ser auxiliados no que tange ao planejamento e execução das atividades previstas no seu orçamento. Vamos ter ainda uma coordenação de governo em cada município para acompanhar de perto o andamento das obras e projetos. O objetivo é garantir eficiência e resultados”, afirmou o governador.

 

Governo do PI

Estudantes recebem chips com internet para ampliar acesso a aulas remotas

 


O Governo do Estado do Piauí, por meio da Secretaria de Estado da Educação, está distribuindo mais de 140 mil chips aos estudantes da rede pública estadual.

“É muito bom para os alunos estudarem de qualquer lugar”, disse a mãe do estudante Luís Ricardo, 17, que nesta segunda-feira (25) dirigiu-se até o Ceti Helvídio Nunes, zona norte de Teresina, para receber o chip com dados para que o filho possa assistir aulas de qualquer lugar utilizando o celular. Essa ação é parte do PRO Educação, que tem conectado os estudantes ao conhecimento por meio de aulas do Canal Educação.

A escola teve um grande desafio durante o ano de 2020 com a pandemia, mas realizou um intenso trabalho com professores e a gestão escolar. O ano letivo da rede estadual já foi iniciado e as escolas se preparam para iniciar com aulas remotas, como orienta o protocolo nº 042 do Comitê de Operações Emergenciais (COE). Para isso, está sendo feita a distribuição gratuita de chips para os estudantes e as matrículas continuam abertas até a formação das turmas nas instituições de ensino.

“Nesse período de pandemia, eles tiveram que estudar em casa e muito dos nossos alunos não têm acesso à internet. Então, a distribuição dos chips tem sido muito importante para facilitar os estudos. Aqui na escola, 225 estudantes irão receber os chips”, disse a diretora do Ceti Helvídio Nunes, Auristela Torres.

O chip beneficia alunos como o Marcos Mateus, 19, que está prestes a finalizar o terceiro ano do ensino médio. Ele diz que “em casa às vezes é difícil ter acesso à internet, mas a escola tem ajudado muito com atividades e, agora, com o chip, vamos poder acessar às aulas de qualquer lugar”.

Entrega de chips

O Governo do Estado do Piauí, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), está distribuindo mais de 140 mil chips aos estudantes da rede pública estadual. A ação tem o objetivo de garantir que os alunos matriculados na rede estadual de ensino tenham acesso à internet diante do cenário de pandemia e de aulas remotas.

Os chips Claro adquiridos possuem tecnologia 4G e pacote de dados de 20 giga mensais, para que os alunos tenham acesso aos conteúdos educacionais disponibilizados pela Seduc em plataformas digitais de videoaulas, Canal Educação, Pré-Eenem Seduc, bem como o aplicativo iSEDUC Aluno, onde são disponibilizadas as produzidas pelos professores.

Governo do PI

Wellington defende prorrogação do auxílio emergencial para que mais pobres tenham renda

 



Dias também defende o apoio às empresas para proteção dos empregos em áreas que paralisaram neste período.

O governador Wellington Dias defende a prorrogação do auxílio emergencial como forma de garantir a rede de proteção aos mais pobres, que segundo ele, foram os que mais sentiram os efeitos da pandemia do novo coronavírus.

“Não podemos descuidar dos efeitos da pandemia. Se até dezembro, o Brasil teve a sensibilidade de garantir a proteção dos mais pobres, não deve mudar agora. Esse repasse precisa ser garantido, é o que vai evitar pessoas morrendo de fome e sem dinheiro para pagar água e luz. Também precisamos manter o auxílio às empresas para proteção dos empregos em áreas que paralisaram neste período”, disse o governador.

Wellington também apontou a diplomacia brasileira como uma ferramenta essencial para dar agilidade ao processo de vacinação, e por consequência, à recuperação da economia. “Na semana passada, a diplomacia entrou em campo e conseguimos um entendimento que resultou na entrega das vacinas da Serum, colocando o Brasil na segunda leva de prioridades. É um exemplo que leva a uma expectativa para que hoje a diplomacia brasileira também prevaleça e que o presidente da República possa agir para garantir o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), necessário para a fabricação da vacina tanto pelo Butantan como pela Fiocruz. Estamos falando de 200 milhões de doses produzidas no Brasil”, pontuou Dias.

Governo do PI

Anamelka Cadena assumirá direção da Agrespi em fevereiro

 


Para a delegada Anamelka, será um desafio importante.

O governador Wellington Dias reuniu-se, nesta segunda-feira (25), no escritório da residência oficial, com a delegada Anamelka Cadena. Ela assumirá, a partir de fevereiro, a direção da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados ao Estado do Piauí (Agrespi). Também participou do encontro o deputado estadual Evaldo Gomes.

“A Anamelka tem formação em Direito e uma experiência ampla em segurança, mas agora estamos confiando à ela a direção da Agrespi, para que possa fazer um trabalho de descentralização das diversas atividades relativas à mineração, setor elétrico, água, comunicação, transportes, dentre outros. Já estamos com uma equipe na agência e devo autorizar concurso para que tenhamos um quadro técnico permanente. O bom resultado do trabalho da Agrespi ajuda também no desenvolvimento do nosso estado”, disse o governador.

Para Anamelka, será um desafio importante. “É um trabalho complexo e necessário para o desenvolvimento sustentável do nosso estado, para que os serviços sejam bem desempenhados pelas concessionárias e permissionárias, e para que possamos regular de uma forma descentralizada os serviços para que esse desenvolvimento econômico possa acontecer de uma forma segura para todas as pessoas que vivem no nosso estado. A Agrespi vem funcionando com essa responsabilidade e vamos nos empenhar para alcançar os melhores resultados”, afirmou a delegada.

Governo do PI

Governo garante insumos para a produção de vacina

 COVID-19


Importação do produto para fabricação das doses pelo Instituto Butantan foi negociada entre os governos brasileiro e chinês
Publicado em 25/01/2021 19h02 Atualizado em 25/01/2021 19h17
Governo garante insumos para a produção de vacina

Vacinas aprovadas pela Anvisa serão fabricadas no país - Foto: Agência Brasil

OGoverno Federal está garantindo a importação de 5,4 mil litros de insumos para a fabricação da vacina contra a Covid-19 no Brasil pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório Sinovac. O produto, fabricado na China, está previsto para chegar em solo brasileiro até o fim desta semana. O envio da matéria-prima da CoronaVac foi acordado em negociações feitas pelos governos brasileiro e chinês.

“A continuidade do recebimento dos insumos para a fabricação das vacinas pelo Butantan voltou à normalidade, graças à ação diplomática do Governo Federal com o governo chinês, por intermédio da Embaixada Chinesa no Brasil. Fica aqui o nosso agradecimento a todos que ajudaram nessa liberação”, afirmou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, exaltou o avanço nas negociações para garantir a liberação dos insumos: “O lado chinês está disposto a continuar a fortalecer a cooperação com o lado brasileiro no combate à doença”.

A vacina da AstraZeneca/Oxford também será fabricada no país pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O processo de liberação do insumo junto ao governo chinês está acelerado e deve ocorrer em breve. A chegada da matéria-prima é mais um passo dado pelo Ministério da Saúde para garantir a produção de vacinas contra a Covid-19 no Brasil, ampliando, assim, a imunização dos brasileiros e brasileiras de forma simultânea e gratuita.

Leia a íntegra da carta do Governo Chinês ao Governo Brasileiro confirmando o envio de insumos para a vacina contra a Covid-19.


Com informações do Ministério da Saúde

Mais de 132 milhões de livros didáticos devem chegar a escolas públicas até fevereiro

 

EDUCAÇÃO


Os Correios já entregaram 80% do total dessas unidades em todo o país
Publicado em 25/01/2021 18h24 Atualizado em 25/01/2021 18h32
Mais de 132 milhões de livros didáticos devem chegar a escolas públicas até fevereiro

O PNLD foi elaborado para disponibilizar obras didáticas, pedagógicas e literárias de maneira gratuita - Foto: Banco de imagens

As escolas públicas estão recebendo livros didáticos do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Já foram entregues 80% dos livros didáticos para o início do ano letivo em todo o país, das 132 milhões de unidades que chegaram aos Correios. “Nossa previsão de entregar os 100% é no dia 10 de fevereiro”, ressaltou o diretor de Operações dos Correios, Carlos Henrique de Luca Ribeiro.

Por causa da Covid-19, as escolas públicas adaptaram as equipes nos espaços físicos para garantir o recebimento do material de acordo com os protocolos do Ministério da Saúde. O objetivo é atender todas as medidas sanitárias exigidas e que os estudantes estejam com os materiais didáticos até o início das aulas.

O diretor dos Correios destacou o tamanho da logística montada para que as unidades cheguem às escolas. “Serão 80 mil toneladas de livros didáticos, para serem entregues nos 5.570 municípios brasileiros. Ou seja, é o Brasil inteiro.”

PNLD

O Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) foi elaborado para disponibilizar obras didáticas, pedagógicas e literárias, materiais educativos e até mesmo jogos educacionais e softwares de computador e aplicativos de telefone de maneira gratuita e regular para toda a rede federal, estadual, municipal e distrital de ensino.

O PNLD é garantido pelo Decreto nº 9.099, de 18 de julho de 2017, e atende toda a rede de educação básica e ensinos infantil, fundamental e médio.

Parceria desenvolve plataforma de telemedicina para operações cardíacas

 SAÚDE


Sistema está em fase de desenvolvimento e, inicialmente, será usado para operar crianças com problemas no coração
Publicado em 25/01/2021 18h00 Atualizado em 25/01/2021 18h21
Parceria desenvolve plataforma de telemedicina para operações cardíacas

Plataforma também apoiará o desenvolvimento de terapias inovadoras - Foto: MCTI

Com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Instituto do Coração (InCor), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), desenvolve uma plataforma de telemedicina que usará 5G e Internet das Coisas (IoT) para capacitação de cirurgiões cardíacos e apoio a operações complexas em hospitais longe dos grandes centros. A plataforma está em fase de validação e será usada inicialmente para operar bebês com cardiopatias congênitas.

Desenvolvida pelo Núcleo de Inovação do InCor (InovaInCor), a Plataforma Nacional de Teleconferência de Ato Cirúrgico também apoiará o desenvolvimento de terapias inovadoras e a diversificação de práticas. O investimento do ministério é de R$ 597 mil.

A plataforma conta com ferramentas para o planejamento da cirurgia, acompanhamento do procedimento à distância e avaliação posterior da operação pelas equipes envolvidas. O projeto permite a gestão dos dados clínicos do paciente com uso de imagens, vídeos e documentos; a impressão 3D de biomodelos e simulação com realidade aumentada a partir do uso de exames como tomografia e ressonância; gestão dos sinais captados pelos equipamentos do centro cirúrgico remoto, por meio de tecnologias de IoT; além de reuniões virtuais entre as equipes.

Segundo Fábio Jatene, coordenador do InovaIncor e vice-presidente do Conselho Diretor do hospital, a plataforma ainda ajudará a equilibrar a distribuição irregular de médicos no país. Ele acrescenta que a correção de problemas cardíacos em crianças no primeiro ano de vida é uma questão de saúde pública da maior relevância.


Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações

Realizado o sonho da casa própria de 800 pessoas em João Pessoa (PB)

 HABITAÇÃO


Residencial Vista do Verde I recebeu R$ 18,4 milhões em investimentos do Governo Federal
Publicado em 25/01/2021 17h52 Atualizado em 25/01/2021 18h19
Realizado o sonho da casa própria de 800 pessoas em João Pessoa (PB)

O Residencial Vista do Verde I é composto por 12 blocos, cada um com quatro andares. - Foto: Divulgação/MDR

OMinistério do Desenvolvimento Regional (MDR) autorizou o início da entrega das chaves das moradias do Residencial Vista do Verde I, em João Pessoa (PB). O empreendimento realizará o sonho da casa própria de 192 famílias de baixa renda, beneficiando cerca de 800 pessoas. No total, foram investidos pelo Governo Federal R$ 18,4 milhões na obra.

O Residencial Vista do Verde I é composto por 12 blocos, cada um com quatro andares. Os apartamentos têm 39m², divididos em sala, cozinha, banheiro e dois quartos. O empreendimento conta com área de lazer com salão de festas, rampa de acesso para pessoas com deficiência e playground, além de infraestrutura com água, esgoto, energia elétrica, pavimentação e urbanização. Parte dos moradores estão vindo de áreas de risco do município, que serão demolidas após a mudança.

“São famílias que, a partir de agora, terão uma moradia digna e mais qualidade de vida. É um compromisso que recebemos do Presidente Jair Bolsonaro de apoiar as pessoas que mais precisam de auxílio e de reduzir o déficit habitacional em nosso país”, destacou o secretário nacional de Habitação, Alfredo dos Santos.

Produção habitacional em 2020

Em 2020, o MDR entregou 415,4 mil moradias, das quais 52,3 mil foram destinadas a famílias de baixa renda. Mais de 1,66 milhão de pessoas tiveram o sonho da casa própria realizado. Foram, ainda, retomadas 30 mil unidades que estavam paralisadas e poderão contemplar 120 mil pessoas.


Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional


Governo Federal 

Telefones podem ser usados para diagnosticar vírus

 TECNOLOGIA


Bolsistas da Capes participaram de estudo em Harvard
Publicado em 25/01/2021 15h17 Atualizado em 25/01/2021 15h41

Ouso de smartphones pode viabilizar testes mais baratos e rápidos que os RT-PCR, considerados padrão-ouro na detecção de vírus. A tecnologia viabilizou diagnósticos de SARS-CoV-2 (novo coronavírus), HIV, Zika e hepatites B e C em estudo da Harvard Medical School (EUA), com dois pesquisadores financiados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Todo o procedimento deve ser feito por um profissional da saúde, logo após a coleta do muco nasal. Uma pequena parte desse material é posta em um microchip, feito em uma máquina de corte a laser, de baixo custo. O equipamento, construído com elementos de biotecnologia e biologia sintética, reconhece o vírus e emite um sinal que é captado pela câmera do celular. Um aplicativo, em desenvolvimento em Harvard, reconhece, a partir da inteligência artificial, se a amostra é positiva ou negativa.

“A ideia é fornecer uma alternativa rápida ao teste laboratorial de referência, que é o RT-PCR nesse caso. O resultado variou entre 50 e 80 minutos para as infecções testadas nesses primeiros estudos. Como a única máquina envolvida é o celular, o custo diminui”, explica Luís Pacheco, professor do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019, financiado pela Capes, ele participou do programa Capes-Harvard de Professor/Pesquisador Visitante Júnior.

Na pesquisa, Pacheco teve a companhia de Filipe Sampaio, doutorando na UFBA, que passou 12 meses nos Estados Unidos com bolsa do Programa Institucional de Internacionalização (PrINT) da Capes. Sampaio é aluno de Pacheco.

Sobre os programas

O Programa Capes-Harvard de Professor/Pesquisador Visitante Júnior tem por objetivo incentivar o intercâmbio de conhecimento entre pesquisadores do Brasil e da Universidade de Harvard, além de contribuir para o estreitamento de laços e a realização de pesquisas conjuntas das instituições de ensino brasileiras e a norte-americana.

O Programa Institucional de Internacionalização (PrINT) tem como objetivo incentivar a internacionalização de instituições de ensino superior e institutos de pesquisa no Brasil como forma de incrementar o impacto da produção acadêmica e científica no âmbito dos programas de pós-graduação.


Com informações da Capes

Governo descobre novos depósitos de potássio para uso na agricultura

 

MINERAÇÃO


O mineral é largamente utilizado para aumentar a produtividade no campo
Publicado em 25/01/2021 15h11 Atualizado em 25/01/2021 15h37
Governo descobre novos depósitos de potássio para uso na agricultura

Minério foi identificado na Bacia do Amazonas. - Foto: Agência Brasil

Com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre o potencial no país de minerais usados na agricultura, o Serviço Geológico do Brasil, empresa pública ligada ao Ministério de Minas e Energia, identificou na Bacia do Amazonas novas ocorrências e ampliou em 70% a potencialidade sobre depósitos de sais de potássio, ou silvinita, como é denominado o mineral cloreto de potássio, do qual se extrai o potássio (K).

Essencial para qualquer tipo de cultivo, o potássio é um dos minérios mais importantes para a indústria de fertilizantes. O mineral é largamente utilizado para aumentar a produtividade no campo e, juntamente com o nitrogênio e o fósforo, forma a tríade presente nas formulações NPK.

Atualmente, o Brasil importa 96,5% do cloreto de potássio que utiliza para fertilização do solo. Também ostenta o título de maior importador mundial de potássio, com 10,45 milhões de toneladas adquiridas em 2019, de acordo com dados do Ministério da Economia.

De acordo com o Informe Avaliação do Potencial de Potássio no Brasil - Área Bacia do Amazonas, setor Centro ­Oeste, Estado do Amazonas e Pará, até o momento, pode-se afirmar a existência de depósitos em Nova Olinda do Norte, Autazes e Itacoatiara, com reservas em torno de 3,2 bilhões de toneladas de minério, além de ocorrências em Silves, São Sebastião do Uatumã, Itapiranga, Faro, Nhamundá e Juruti. Na região de Autazes, o minério pode ser encontrado a profundidades entre 650m a 850m, com teor de 30,7% KCl. Em Nova Olinda, a profundidade varia em torno de 980m e até 1200m, com teor médio de 32,59% KCl.

Impacto para o setor agrícola

De acordo com o diretor de Geologia e Recursos Minerais, do Serviço Geológico do Brasil, Marcio Remédio, caso esses depósitos já identificados entrem em produção, o impacto para o setor agrícola e para produção de fertilizantes no Brasil pode ser imediato. “A expectativa é que, ao reduzir a importação de fertilizantes, o insumo torne-se mais barato e acessível, eliminando custos de transporte e logística”, explicou.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ressaltou a importância do trabalho que o Serviço Geológico do Brasil tem prestado para viabilizar insumos tão necessários para o desenvolvimento do país. “O Brasil é conhecido mundialmente por ser uma potência agroambiental, atendendo parte significativa da demanda mundial e crescente de alimentos. A pesquisa voltada a minimizar a dependência de agrominerais importados é uma ação estratégica e uma meta do Programa Mineração e Desenvolvimento, recentemente lançado.”

Outro ponto importante é a questão da soberania nacional. Neste ano, o mercado do potássio entrou em alerta devido à crise política em Belarus, maior fornecedor mundial da commodity, levando à elevação de preços e preocupação com o fornecimento do insumo. “Uma das nossas linhas de atuação é fomentar o descobrimento de novas jazidas para commodities estratégicas como o fosfato e o potássio, por meio de diversos projetos de prospecção, principalmente diante da preocupação em atender à projeção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de aumento de cerca de 27% da nossa produção de grãos na próxima década”, ressaltou o diretor-presidente do Serviço Geológico do Brasil, Esteves Pedro Colnago.

O secretário de Geologia e Transformação Mineral, Alexandre Vidigal, lembrou dos benefícios, além do agronegócio e da economia do país, que a atividade mineral pode gerar em âmbito regional, como a criação de novos empregos, melhoria na renda da comunidade local e mais arrecadação nos municípios produtores, que passam a receber a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM).

Acesse o estudo


Com informações do Ministério de Minas e Energia


Governo Federal