terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Parceria desenvolve plataforma de telemedicina para operações cardíacas

 SAÚDE


Sistema está em fase de desenvolvimento e, inicialmente, será usado para operar crianças com problemas no coração
Publicado em 25/01/2021 18h00 Atualizado em 25/01/2021 18h21
Parceria desenvolve plataforma de telemedicina para operações cardíacas

Plataforma também apoiará o desenvolvimento de terapias inovadoras - Foto: MCTI

Com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Instituto do Coração (InCor), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), desenvolve uma plataforma de telemedicina que usará 5G e Internet das Coisas (IoT) para capacitação de cirurgiões cardíacos e apoio a operações complexas em hospitais longe dos grandes centros. A plataforma está em fase de validação e será usada inicialmente para operar bebês com cardiopatias congênitas.

Desenvolvida pelo Núcleo de Inovação do InCor (InovaInCor), a Plataforma Nacional de Teleconferência de Ato Cirúrgico também apoiará o desenvolvimento de terapias inovadoras e a diversificação de práticas. O investimento do ministério é de R$ 597 mil.

A plataforma conta com ferramentas para o planejamento da cirurgia, acompanhamento do procedimento à distância e avaliação posterior da operação pelas equipes envolvidas. O projeto permite a gestão dos dados clínicos do paciente com uso de imagens, vídeos e documentos; a impressão 3D de biomodelos e simulação com realidade aumentada a partir do uso de exames como tomografia e ressonância; gestão dos sinais captados pelos equipamentos do centro cirúrgico remoto, por meio de tecnologias de IoT; além de reuniões virtuais entre as equipes.

Segundo Fábio Jatene, coordenador do InovaIncor e vice-presidente do Conselho Diretor do hospital, a plataforma ainda ajudará a equilibrar a distribuição irregular de médicos no país. Ele acrescenta que a correção de problemas cardíacos em crianças no primeiro ano de vida é uma questão de saúde pública da maior relevância.


Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações

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