terça-feira, 25 de agosto de 2020

 

PREVISÃO DO TEMPO

EUA: meteorologia prevê estiagem em julho e agosto no Corn Belt ...EUA: chuva significativa só deve chegar ao cinturão de grãos na ...

A qualidade das lavouras norte-americana registrou nova piora na última semana, segundo o USDA. Além da passagem de uma tempestade por Iowa, estiagem também castiga


O índice de lavouras de soja norte-americanas em boas condições caiu de 72% para 69% na última semana, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Já o número de plantações de milho em boa condições recuou de 69% para 64% no mesmo período.

De acordo com a editora de Tempo do Canal Rural, Pryscilla Paiva, a queda na qualidade das lavouras se deve à combinação de estiagem no cinturão de grãos com a passagem de uma tempestade por Iowa, que causou prejuízos às lavouras. “Foi muito mais vento do que chuva, não foi nada benéfico para essa região”, diz.

Pryscilla destaca que as plantações americana estão em uma fase bastante vulnerável, de floração e enchimento de grãos, e as chuvas continuam abaixo da média nos principais estados produtores.

Segundo ela, nem mesmo as tempestades que estão no sul do país — Laura e Marco — vão mudar a as condições atmosféricas nessas regiões.

Por enquanto, mapas meteorológicos mostram chuva dentro da média nos próximos dias, o que não é suficiente para as lavouras por conta do déficit das semanas anteriores. “Só na semana que vem, existe a previsão de pancadas mais significativas nesses estados”, finaliza Pryscilla.

canal rural 

Alexandre Garcia: Beneficiar o agronegócio é como impulsionar toda economia brasileira

 

ANÁLISE

Alexandre Garcia: Beneficiar o agronegócio é como impulsionar toda ...

Nesta terça, 25, o governo lançou o programa habitacional Casa Verde e Amarela, que vai reformular o Minha Casa Minha Vida, com foco inicial na regularização fundiária


O governo federal adiou o lançamento do Pró-Brasil, programa de medidas sociais e econômicas que estava previsto para ser anunciado nesta terça-feira, 25. A decisão do adiamento foi tomada nesta segunda, em reunião do presidente Jair Bolsonaro com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Apesar disso, o governo lançou nesta terça, o programa habitacional Casa Verde e Amarela, que vai reformular o Minha Casa Minha Vida. Os focos iniciais serão a regularização fundiária, melhoria habitacional e redução da taxa de juro para a menor da história, para ampliar o acesso à moradia digna.

De acordo com a pasta, o programa vai garantir que 1 milhão de famílias que estavam fora do sistema de financiamento habitacional possam ter acesso ao crédito. A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto e contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro e do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Para o comentarista do Canal Rural Alexandre Garcia o programa levou um tom de surpresa ao mercado, já que as medidas anunciadas devem favorecer o agronegócio.

“Hoje era um dia para termos anúncios a respeito de investimentos e isso foi adiado porque o presidente viu que era preciso amarrar algumas pontas que estavam soltas e geraria dúvidas e pediu para continuarem os estudos para fecharem bem esse pacote. Em compensação, saiu esse Casa Verde e Amarela que era para ser apenas uma melhoria de programa que está dando certo, que é o Minha Casa Minha Vida, e veio cheio de bons anúncios para a agricultura, para os juros, para o crédito e para o Nordeste”, afirmou ele. 

“O presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, disse que a Caixa Econômica Federal vai investir forte na agricultura, na fruticultura do Nordeste com juros baixíssimos, falou em juros de 1,8% ao mês no cheque especial para aqueles que mais precisam. A Caixa foi quem pagou mais de 67 milhões de pessoas nesse cheque especial”, explicou Alexandre Garcia. 

Ainda de acordo com o comentarista, o ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, citou juros mais baixos para o crédito imobiliário, que seria o mais baixo da história, em torno de torno de 4,25% para o Nordeste e 4,5% para o restante do país, mantendo a remuneração do Fundo de Garantia.

“Um fundo que estava parado, bancos doam para entrar no programa de 500 milhões de reais, então o que estamos vendo é uma mobilização que envolve crédito, juros mais baixos, estímulos a investimentos e envolve também um olhar para o agro que está salvando esse país, que é a locomotiva, e isso vai entrar em ciclo virtuoso em que toda a movimentação beneficia uma engrenagem inteira. Confesso que não esperava apenas um programa habitacional para pessoas de baixa renda, que tivesse essa difusão de influência para o restante da economia, principalmente para o agro”.

canal rural 

Contas externas têm saldo positivo pelo quarto mês seguido, diz BC

 

CONTAS EXTERNAS TÊM SALDO POSITIVO PELO QUARTO MÊS SEGUIDO – Mídia ...

As contas externas registraram saldo positivo em julho pelo quarto mês seguido, informou nesta terça-feira, 25, em Brasília, o Banco Central (BC). O superávit em transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do Brasil com outros países, chegou a US$ 1,628 bilhão. Esse foi primeiro saldo positivo em julho desde de 2006, com US$ 3,007 bilhões. Em julho de 2019, foi registrado déficit em transações correntes de US$ 9,790 bilhões.

“Essa reversão [do saldo negativo em julho no ano passado para superávit em 2020] decorreu de alta de US$ 5,7 bilhões no superávit da balança comercial de bens e das reduções de US$ 4 bilhões e de US$ 1,6 bilhão nos déficits em renda primária e serviços, na ordem”, disse relatório do BC.

Nos sete meses do ano, as transações correntes tiveram déficit de US$ 11,798 bilhões, contra o saldo negativo de US$ 30,988 bilhões em igual período de 2019. Em 12 meses encerrados em julho, o déficit chegou a US$ 31,737 bilhões, 2% do Produto Interno Bruto (PIB), ante US$ 43,155 bilhões (2,65% do PIB) até junho deste ano.

Por Agência Brasil

Arroz: área em 20/21 deve crescer 12%, mas produtividade pode cair 4%

 

Conab: área com arroz em 2020/21 deve crescer 12%, mas ...

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta que a área cultivada com arroz no Brasil na temporada 2020/21 aumente 12%. Em contrapartida, a produtividade do grão pode registrar uma queda de 4%, o que levaria a uma colheita de 11,98 milhões de toneladas, afirma a companhia em levantamento divulgado nesta terça-feira sobre a safra de grãos do país.

Em relação à comercialização do produto, é esperada uma estabilidade no ritmo de exportação e importação, com o arroz ainda proporcionando uma boa rentabilidade aos produtores, segundo a Conab.

Nesse sentido, o consumo interno pode crescer 5,1% na comparação com a safra 2019/20, podendo chegar a 10,8 milhões de toneladas. Apesar do avanço, o volume permanece inferior à média dos últimos 10 anos. “Nesse contexto de oferta ajustada à demanda, os preços internos tendem a se manter firmes. Por outro lado, a alta dos custos poderá afetar a rentabilidade do produtor”, acrescenta a companhia em comunicado.

canal rural 

Soja: Chicago tem alta superior a 1,3% no meio-pregão

 

Soja sobe em Chicago nesta 5ª feira e mercado se ajusta para ...

A soja opera no meio-pregão desta terça-feira, 25, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. Segundo a consultoria Safras, o mercado acelerou os ganhos nos últimos negócios, com o grão operando próximo das máximas do dia. “A boa demanda pelo produto norte-americano e a retomada do diálogo entre os Estados Unidos e a China atuam como fator de suporte. A piora nas condições das lavouras norte-americanas completa o quadro positivo”, diz.

A posição setembro era cotada a US$ 9,11 por bushel, elevação de 12 centavos de dólar por bushel ou 1,33%. A posição novembro era cotada a US$ 9,18 por bushel, ganho de 12,75 centavo de dólar por bushel ou 1,4%.

No farelo, setembro tinha preço de US$ 291 por tonelada, alta de US$ 1,90 por tonelada ou 0,65%. Já a posição setembro do óleo era cotada a 31,97 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 0,31 centavo de dólar por libra-peso ou 0,97%.

canal rural 

Governo quer que privatização da Eletrobras comece pelo Senado

 ECONOMIA

O governo federal mudou a estratégia de aprovação do projeto de privatização da Eletrobras. A ideia agora é que a tramitação da iniciativa passe a começar pelo Senado Federal. O senador Eduardo Braga (AM), líder do MDB e ex-ministro de Minas e Energia, esteve na segunda-feira (24) com os ministros da Economia, Paulo Guedes, e o de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

A ideia ainda precisa ser negociada com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Regimentalmente, um projeto de autoria do governo precisa começar pela Câmara, mas o Executivo pode conversar com senadores aliados para que um texto com ideias do governo seja adotado por um congressista.

O governo enviou no final de 2019 um projeto de privatização da estatal para a Câmara, mas a matéria está parada. A resistência no Congresso é principalmente no Senado, da bancada do Norte.

Braga, que foi governador do Amazonas, tem atuado como intermediário e negociado com o governo alterações no projeto. As principais reivindicações são a manutenção da golden share por parte do governo, ou seja de uma ação minoritária que dá direito a veto, e criação de fundo para o Norte, onde estão concentradas as principais hidrelétricas do país.


FONTE: CONGRESSO EM FOCO

Brasil atinge maior produção de biodiesel na série histórica da ANP

 

RECORDE


Este é o último dado divulgado pela autarquia e considera estatística iniciada em 2005. O volume foi de 3,82 milhões de barris equivalente de óleo

recipiente com biodiesel


Foto: Secretaria de Energia e Mineração

O Brasil atingiu em julho a maior produção de biodiesel da série mensal da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). Este é o último dado divulgado pela autarquia e considera estatística iniciada em 2005. O volume foi de 3,82 milhões de barris equivalente de óleo (boe).

Essa produção significou um crescimento de 12,9% em relação ao mês imediatamente anterior e de 21,5% em comparação com julho do ano passado. O maior Estado produtor foi o Rio Grande do Sul, com 1,06 milhão de boe no mês, seguido do Mato Grosso, com 739,1 mil boe. Na última quinta-feira, 20, a ANP retomou o leilão de biodiesel, revertendo decisão da Justiça Federal do Rio de Janeiro, que atendeu a um pedido da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio).

Os produtores alegam que, com o aumento da exportação de soja, utilizada como matéria prima na produção do combustível, o custo da fabricação subiu e o preço de referência do leilão não é suficiente para remunerar adequadamente a produção. No leilão, será considerado o porcentual de 10% de mistura de biodiesel ao óleo diesel, de acordo com determinação da ANP, para o período de 1o de setembro a 31 de outubro.

“A medida foi necessária para dar continuidade ao abastecimento nacional, uma vez que a oferta de biodiesel para o período citado poderia não ser suficiente para atender à mistura de 12% ao diesel, que vem sendo bastante consumido, apesar da atual situação de pandemia”, afirma a agência em comunicado oficial. Em julho, o consumo de diesel cresceu 7,7% ante o mês imediatamente anterior e se manteve estável em relação a igual mês de 2019.

Por Estadão Conteúdo

Safra 20/21: produção de grãos deve atingir 278 milhões de toneladas

 

DADOS CONAB


De acordo com a Conab, a boa rentabilidade do milho e da soja na safra que se encerra estimulou os produtores brasileiros a aumentar a área dessas culturas no período


grãos, produção agrícola, FAO


Foto: Cidasc

O Brasil pode colher 278, 7 milhões de toneladas de grãos na safra 2020/2021, aumento de 8% em relação ao último ciclo. Esse volume representa a produção de 15 grãos, sendo que milho, soja, algodão, arroz e feijão participam com 95% do total.

Esses dados fazem parte das Perspectivas para a Agropecuária Safra 2020/21 – Edição Grãos, divulgadas nesta terça-feira, 25, pela companhia, onde a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, participou da abertura. 

Soja

A safra de soja é prevista em 133,5 milhões de toneladas. A projeção de aumento da colheita da soja decorre da expectativa de melhor produtividade, que pode chegar a 3.526 quilos por hectare, e também da ampliação na área, estimada em 3% – atingiria 37,86 milhões de hectares. O avanço do grão ocorre principalmente em áreas de pastos degradados, de renovação de cana-de-açúcar e também há casos de troca de cultura.

“O interesse pela oleaginosa reflete a expectativa de que continue boa sua rentabilidade. Os preços do grão devem se manter elevados, alavancados pela valorização do dólar e pela boa demanda internacional. Evidência desta demanda é o ritmo de vendas antecipadas. Conforme levantamento da Conab, até o início de agosto, cerca de 40% da safra 2020/21 já havia sido vendida, contra 20% há um ano. O panorama também é positivo para o consumo interno”, afirmou a entidade em nota.

Milho

O mercado do milho também é influenciado pelo câmbio e pelas carnes, e o aumento de área com esse grão é estimado em 7%, chegando a 19,78 milhões de hectares nas três safras – em 2019/2020, a primeira safra produziu 23% do total, a segunda contribuiu com 74% e a incipiente terceira safra, com 3%. A produtividade média pode melhorar 3%, segundo a Conab, indo para 5.709 quilos por hectares.

Outros grãos 

O arroz também tem proporcionado boa rentabilidade aos produtores, e a Conab estima que aumentem em 12% a área cultivada em 2020/21. A produtividade, no entanto, pode não ser tão boa quanto à da safra que se encerra, quando as condições climáticas foram muito favoráveis. Prevê-se queda de 4%, o que resultaria em colheita de 11,98 milhões de toneladas.

“O ritmo de exportação e importação deve permanecer estável. Já o consumo interno poderá aumentar em 5,1% em relação ao da atual safra, podendo atingir 10,8 milhões de toneladas – ainda inferior à média dos últimos 10 anos. Nesse contexto de oferta ajustada à demanda, os preços internos tendem a se manter firmes. Por outro lado, a alta dos custos poderá afetar a rentabilidade do produtor”, estima a companhia.

No caso do feijão, a Conab sinaliza que este pode ser o terceiro ano seguido em que a produção brasileira se encontra bem ajustada à demanda. O Brasil tem três safras de feijão por ano. O resultado de uma safra, bem como das lavouras concorrentes por área com o feijão, influencia a decisão de investimento da safra seguinte.

Com base em dados disponíveis até o momento, a Conab estima que produtores venham a colher 3,040 milhões de toneladas de feijão em 2020/21. A área total, por enquanto, é considerada estável, em 2.920,7 mil hectares, e a produtividade média seria de 1.041 kg/ha, queda de 4% sobre a média do ano safra anterior.

O mercado de algodão tem sido fortemente atingido pela pandemia, o que desestimula o plantio. O prognóstico da Conab é de redução de 11% da área e de 2% da produtividade na safra 2020/21. A colheita se limitaria a 2,555 milhões de toneladas de pluma, queda de 12%. A recuperação deste mercado está diretamente ligada ao restabelecimento da demanda global pelo produto, que depende do reaquecimento da economia.

Mercado internacional

No cenário internacional, a possibilidade de menor investimento na produção de grãos na Argentina pode abrir novas possibilidades de mercado para os produtores brasileiros. A previsão da Conab é de que as exportações brasileiras de soja aumentem 5,8%, indo para 86,79 milhões de toneladas – a China pode comprar cerca de 80% desse volume. As de milho são estimadas em 39 milhões de toneladas, crescimento de 13%.

por;canal rural 

PIB do agro deve crescer 3,2% em 2021, projeta Ipea

 

EXPECTATIVA


De acordo com o instituto, o desempenho agropecuário deve ser sustentado principalmente pelo crescimento das produções de soja, arroz e trigo


O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, nesta terça-feira, 25, uma análise de conjuntura do setor agropecuário, com expectativa de crescimento de 3,2% no Produto Interno Bruto do setor em 2021. A projeção para 2020, no entanto, foi revista de 2% para 1,5%. Apesar da melhora das estimativas para a lavoura, de 3% para 3,6% em 2020, a pecuária deve recuar 2,8%, sobretudo devido à queda de 6,3% prevista para a produção de carne bovina.

O desempenho para o PIB agropecuário 2020, deve ser sustentado principalmente pela lavoura. O destaque deste ano fica para o crescimento da produção de soja (5,9%), arroz (7,3%), trigo (41,0%), cana-de-açúcar (2,4%) e café (18,2%), de acordo com Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, do IBGE. Entre os componentes da pecuária, carne suína e ovos devem contribuir para o crescimento estimado, com 5,2% e 2,8%, respectivamente.

PIB, dados

Foto: Agência Brasil

Para 2021, a projeção do Ipea é de crescimento de 3,2% no PIB da lavoura e 5% no da pecuária. A produção de milho deve avançar 9,1% e a de soja, 10,5%, segundo previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para a pecuária, a perspectiva é de recuperação em todos os segmentos – bovinos, frango, suínos, leite e ovos –, liderados pelo crescimento de 6,3% da carne bovina.

A seção de Economia Agrícola da Carta de Conjuntura do Ipea também faz uma análise do desempenho da balança comercial do setor em 2020. De janeiro a julho, as exportações brasileiras cresceram 11% em valor em comparação com o mesmo período do ano anterior. Carne suína (162%), complexo sucroalcooleiro (59,1%), produtos de soja (30,6%) e carne bovina (161,1%) foram os destaques. Quanto às importações, os dez principais produtos agropecuários importados pelo Brasil apresentaram queda de 9% no valor diante de 2019 – o resultado foi puxado por salmão (-35%), malte (-15%) e alho (-13%).

Com relação ao crédito rural, a análise do Ipea conclui que as condições de juros, inadimplência e prazo se mantiveram favoráveis para a próxima safra, especialmente para o pequeno e médio produtor, apesar do cenário de maior incerteza econômica devido à pandemia. O volume de crédito contratado em julho, primeiro mês do Plano Safra 2020/2021, alcançou R$ 23,9 bilhões, 48,8% a mais em relação a julho do ano passado. Os dados apontam para a continuidade de expansão do crédito, de maneira sólida e sustentável, com destaque para o crédito de custeio nos próximos meses.

por;canal rural 

Governo Bolsonaro está empenhado em facilitar o crescimento da agricultura, diz ministra

 

TENDÊNCIAS NO SETOR


Tereza Cristina participou nesta terça, 25, de um webinar sobre as perspectivavas para agropecuária e safra 20/21 realizado pela Conab


Tereza Cristina, ministra da Agricultura


Foto: Carlos Silva/ Ministério da Agricultura

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta terça-feira, 25, um panorama sobre as tendências de mercado das principais culturas cultivadas no país durante o webinar Perspectivas para Agropecuária Safra 2020/2021. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, realizou a abertura do evento. O presidente da Conab, Guilherme Bastos, e do diretor de Política Agrícola e Informações da Companhia, Sergio De Zen também participaram da solenidade.

No discurso, Tereza Cristina enfatizou o bom rendimento do setor mesmo durante a pandemia da Covid-19. “A agricultura está produzindo como nunca, aumentando a disponibilidade de alimentos, não só no Brasil mas marcando forte presença nas exportações, e continua sendo o grande supridor de alimentos do mundo”, disse. 

A ministra destacou ainda o apoio do governo Bolsonaro sobre a indústria de alimentos. “Além dos frutos de todo o esforço do produtor, quero agradecer também todo o desempenho do governo Bolsonaro que tem feito o possível para ampliar os recursos financeiros, facilitar o acesso a novos produtos, principalmente na linha de bioinsumos, diminuir entraves e disponibilizar informações de qualidade para todo setor”, afirmou a ministra.

Trabalho em campo 

Ainda durante a abertura do evento, Tereza Cristina salientou a importância do trabalho realizado pela Conab e seus mais de 900 profissionais que atuam diariamente nos campos para levantar dados com mais precisão.

Por isso, a entidade consegue ajustar todos modelos com todas as especialidades que o setor requer. Estamos trabalhando para termos uma Conab moderna, que além de fazer estimativa, também cria a parte de inteligência e estratégia para o setor, para que possamos andar sempre a frente nesse ramo, calibrando assim a produção e os preços e fazer com que as políticas sejam antecipadas antes da ocorrência de problemas”. 

Revisão de safras

Outro destaque durante a apresentação, foi o anuncio da revisão das últimas sete safras de soja do país. De acordo com a ministra Tereza Cristina, a medida faz parte de uma reformulação de dados da companhia.

“Nessa reformulação que fizemos na Conab, estamos estudando números das safras passadas, das últimas 7 safras pelo menos, porque queremos ter números mais afinados, para mostrarmos maior acertos desses números. Para isso, estamos usando tecnologias modernas e teremos muitas novidades daqui pra frente”, afirma Tereza.

Seguro Rural 

Por fim, a ministra comemorou a marca de 1 milhão de apólices do Seguro Rural contratados com auxílio do governo federal. O número, alcançado esta semana, considera todas as apólices de seguro rural contratadas desde o início do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural.

 Por Canal Rural