quinta-feira, 23 de julho de 2020

Senado vota nesta quinta-feira MP que flexibiliza ano escolar


Da Redação | 22/07/2020, 19h44
Já aprovada na Câmara dos Deputados, será votada no Senado nesta quinta-feira (23) a medida provisória que desobriga as escolas de educação básica e as universidades do cumprimento da quantidade mínima de dias letivos neste ano em razão da pandemia de covid-19. Inicialmente, a votação no Senado estava prevista para esta quarta-feira (22). Agora, a matéria será o único item da pauta de quinta-feira (23).
O texto da MP 934/2020, que será votado conforme o aprovado na Câmara dos Deputados em 7 de julho, determina que os estabelecimentos de educação infantil serão dispensados de cumprir os 200 dias obrigatórios do ano letivo e a carga mínima de 800 horas exigidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394, de 1996). Já as escolas de ensino fundamental e médio terão de cumprir essa carga horária, embora possam distribuí-la em menos de 200 dias letivos. Essas regras extraordinárias também valem para o ensino superior, desde que sejam respeitados as grades curriculares e os conteúdos essenciais.
Uma das principais alterações feitas pelos deputados federais no texto foi a ampliação da flexibilização das regras na educação infantil, que fica desobrigada de cumprir carga horária e dias letivos. Devido às modificações feitas na Câmara, a MP foi transformada no Projeto de Lei de Conversão (PLV) 22/2020. O relator da matéria no Senado é Carlos Fávaro (PSD-MT).
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Plenário aprova MP que regulamentou repasses da Lei Aldir Blanc



Da Redação | 22/07/2020, 19h05
O Plenário aprovou nesta quarta-feira (22) a MPV 986/2020, que estabeleceu a forma de repasse a estados e municípios dos valores destinados ao auxílio emergencial para o setor cultural. Foram 76 votos a favor. Não houve votos contrários. Como o relator Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) acolheu três emendas apresentadas por senadores, a matéria foi aprovada na forma de um projeto de lei de conversão (PLV 27/2020). Com isso, a matéria volta para a Câmara dos Deputados, para que os deputados federais analisem as mudanças do Senado.
O texto aprovado complementa a chamada Lei Aldir Blanc (Lei 14.017, de 2020), sancionada no dia 29 de junho. Essa lei determinou a transferência pela União a estados, Distrito Federal e municípios de R$ 3 bilhões, em parcela única, a serem destinados a políticas assistenciais para profissionais do ramo cultural. Os recursos foram alocados pela MPV 990/2020, que abriu crédito extraordinário no mesmo valor por meio da emissão de títulos públicos. O relator afirmou que um dos setores que “mais padeceu” com a pandemia em todo o país foi o cultural.
—  É inegável o mérito da medida — disse Veneziano Vital do Rêgo.
Para os trabalhadores da cadeia produtiva do setor artístico, a lei concede uma renda emergencial — similar à da Lei 13.982, de 2020, para os trabalhadores em geral — no valor de R$ 600 e uma linha de crédito a trabalhadores e microempresas e empresas de pequeno porte vinculadas ao setor cultural, desde que mantido o nível de emprego anterior à pandemia.
De acordo com o líder do MDB no Senado, senador Eduardo Braga (AM), os R$ 3 bilhões já foram totalmente liberados para estados e municípios. Durante a votação, ele mostrou em seu telefone celular o site do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) com os recursos disponíveis para estados e municípios. O Siafi é o principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial do governo. 
Estados, Distrito Federal e municípios poderão suplementar o valor destinado pela União com fontes próprias de recursos.
Uma das três emendas acatadas por Veneziano Vital do Rêgo determina que os recursos repassados que não forem usados em até 120 dias pelos estados ou Distrito Federal deverão ser automaticamente revertidos ao fundo estadual de cultura ou, na falta deste, ao órgão ou entidade estadual responsável pela gestão desses recursos. O texto original da MP previa que esses recursos não usados teriam de ser restituídos à União. 
A Lei Aldir Blanc já prevê dispositivo semelhante apenas para os municípios, com retorno do dinheiro não usado para o fundo cultura do respectivo estado, mas com prazo de 60 dias. Outra emenda acatada pelo relator aumenta esse prazo referente aos municípios para 120 dias também. Ambas emendas foram apresentadas pelo senador Eduardo Braga.
Também foi acatada pelo relator emenda da senadora Kátia Abreu (PP-TO) que determina que os estados, o Distrito Federal e os municípios deverão apresentar em seus sites oficiais “relação das pessoas físicas e jurídicas beneficiárias das transferências, bem como eventuais prestações de contas”. Todos os entes também deverão encaminhar essas informações para fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU).

Lei Aldir Blanc

A lei teve origem no PL 1.075/2020, relatado pelo senador Jaques Wagner (PT-BA) e aprovado no início de junho. Foi apelidada de “Lei Aldir Blanc” em homenagem ao lendário compositor carioca que faleceu aos 73 anos, no início de maio, vítima da covid-19. Ele foi autor e coautor de mais de 500 músicas, entre elas os clássicos da MPB O mestre-sala dos mares e O bêbado e a equilibrista.
A legislação estabeleceu que metade dos R$ 3 bilhões é repartido entre os estados e o DF e é distribuída entre eles pelo seguinte critério: 80% de acordo com a população e 20% pelos índices de rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
A outra metade é dividida entre os municípios e o DF e a partilha segue regra semelhante: 80% segundo a população e 20% segundo o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). 
A lei estabeleceu quatro formas de aplicação do dinheiro: renda para trabalhadores da cultura, subsídio para manutenção de espaços culturais, fomento a projetos e linhas de crédito.
Para os trabalhadores da cultura, devem ser pagas três parcelas de R$ 600 a título de auxílio emergencial, que poderá ser prorrogado pelo mesmo prazo do auxílio do governo federal a trabalhadores informais e de baixa renda. 
Para receber, os trabalhadores devem comprovar atuação no setor cultural nos últimos dois anos, cumprir critérios de renda familiar máxima, não ter vínculo formal de emprego e não ter recebido o auxílio emergencial federal. O auxílio também não será concedido a quem receber benefícios previdenciários ou assistenciais, seguro-desemprego ou valores de programas de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família.

Espaços culturais

Ainda de acordo com a Lei Aldir Blanc, os governos estaduais e municipais podem repassar entre R$ 3 mil e R$ 10 mil mensais para manter espaços artísticos e culturais, pequenas e microempresas culturais e cooperativas, instituições e organizações culturais comunitárias que tiveram as suas atividades interrompidas por força das medidas de isolamento social contra a pandemia.
O valor é pago ao gestor responsável pelo espaço cultural, que deve prestar contas do uso do dinheiro em até 120 dias após a última parcela. Os espaços beneficiados também devem assumir o compromisso de promover atividades gratuitas para alunos de escolas públicas e suas comunidades após a retomada das atividades.
Podem receber essa ajuda os gestores inscritos em cadastros estaduais, municipais ou distrital, em cadastros de pontos e pontões de cultura, no Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (Sniic) ou no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab). É proibido o recebimento de mais de um subsídio por um gestor, mesmo em caso de múltiplas inscrições.
Também podem ter acesso ao subsídio as entidades com projetos culturais apoiados pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) nos 24 meses anteriores à data de publicação da lei. Durante a pandemia, o Pronac deve priorizar atividades que possam ser transmitidas pela internet, as chamadas lives.
Ainda conforme a lei, 20% dos recursos totais são repassados para iniciativas vinculadas à compra de bens e serviços para o setor cultural, a prêmios e outros gastos voltados à manutenção de agentes, espaços, iniciativas, cursos, produções e desenvolvimento de atividades de economia criativa e solidária. 

Linhas de crédito

A lei criou também linhas de crédito para fomento de atividades, aquisição de equipamentos e renegociação de dívidas. Os empréstimos devem ser pagos no prazo de até 36 meses, em parcelas mensais reajustadas pela taxa Selic, a partir de 180 dias contados do final do estado de calamidade pública. É condição para acesso às linhas de crédito o compromisso de manutenção dos níveis de emprego existentes à data de decretação do estado de calamidade pública — 18 de março.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

PEC que torna o Fundeb permanente chega ao Senado


Da Redação | 22/07/2020, 18h55
Durante a sessão plenária remota desta quarta-feira (22), vários senadores comemoram a chegada ao Senado da proposta de emenda à Constituição (PEC 26/2020) que trata do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). A proposta foi aprovada na terça-feira (21) na Câmara dos Deputados, tendo como relatora a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO).
O Fundeb é a principal fonte de financiamento da educação básica no Brasil e, pela legislação em vigor, acaba no dia 31 de dezembro deste ano. A PEC torna o fundo permanente e aumenta a participação da União no financiamento da educação infantil e dos ensinos fundamental e médio. O senador Flávio Arns (Rede-PR) será o relator da matéria no Senado.
Para o presidente da Comissão de Educação, senador Dário Berger (MDB-SC), o Fundeb é a principal política pública do país, ao lado do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o senador, trata-se de uma importante ferramenta para combater as desigualdades regionais. Ele também disse que “o futuro de qualquer nação se constrói pelo valor que ela atribui à educação”.
— A aprovação da PEC do Fundeb é uma importante vitória para a educação no país — declarou.
Os senadores Eduardo Braga (MDB-AM) e Esperidião Amin (PP-SC) elogiaram o trabalho da relatora na Câmara e pediram urgência na votação no Senado. Paulo Paim (PT-RS) também comemorou a aprovação da PEC e disse que a proposta representa um grande avanço, já que a educação básica terá mais recursos. Ele ressaltou que a contribuição da União para o Fundeb vai aumentar de forma gradativa até o ano de 2026, dos atuais 10% para 23%.
— O Senado fará sua parte, aprovando a PEC. O Fundeb é extremamente importante para a educação no país, tanto para o presente quanto para o futuro — afirmou Paim.
O senador Marcos Rogério (DEM-RO) também elogiou o entendimento em torno do texto final da PEC aprovada na Câmara. Ele destacou o trabalho da relatora e disse que o Senado logo vai se dedicar ao tema. Izalci Lucas (PSDB-DF) parabenizou o trabalho da deputada Professora Dorinha e do governo na construção do texto. Ele pediu urgência na votação da matéria e disse que a PEC do Fundeb é o tema mais importante para o Senado até o fim do ano.
— Se tivéssemos a ousadia de fazer pela educação o que estamos fazendo contra a pandemia, nós iríamos salvar toda uma geração — declarou Izalci.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Veneziano critica vetos de Bolsonaro ao marco regulatório do saneamento


Da Rádio Senado | 22/07/2020, 18h42
Em pronunciamento nesta quarta-feira (22), o senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) criticou os vetos do presidente da República, Jair Bolsonaro, à lei que estabelece o novo marco regulatório do saneamento básico (Lei 14.026/2020). Ele afirmou que a atitude do mandatário representou uma ruptura de compromissos assumidos com parlamentares que apoiaram a proposta, além de prejudicar a população, especialmente a que vive nas regiões mais humildes e depauperadas do país.
O parlamentar lembrou ter sido, desde o início, contrário à proposta, por considerar que traria aumento de tarifas e o aniquilamento das empresas públicas, que não teriam oportunidade de disputar nos processos licitatórios com os empresários privados.
Veneziano destacou que os setores favoráveis ao projeto afirmavam que os contratos seriam mantidos até o ano 2022, dando assim a oportunidade e o tempo hábil para que as empresas públicas pudessem se organizar, participar dos processos licitatórios e renovar esses contratos de programa. 
— Com o veto ao artigo 16 isto não mais acontece. O mais lamentável é que antes, tanto por parte da Câmara dos Deputados, do Senado da República e do próprio Executivo, Palácio do Planalto, houve um acerto para que esse item não fosse vetado. O presidente da República não cumpriu — disse o senador.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Vem para o Senado MP que cria auxílio de R$ 16 bilhões a estados e municípios



Da Redação | 22/07/2020, 17h48
O Senado pode votar em breve a Medida Provisória 938/2020, que cria auxílio financeiro da União, de até R$ 16 bilhões, aos estados, aos municípios e ao Distrito Federal para compensar as perdas na arrecadação em razão dos impactos econômicos da pandemia de coronavírus. A matéria foi aprovada na Câmara nesta quarta-feira (22) na forma do projeto de lei de conversão (PLV) 26/2020, que teve como relator o deputado Hildo Rocha (MDB-MA).
De acordo com o Tesouro Nacional, desses R$ 16 bilhões, que se destinam à compensação de perdas nos fundos de participação dos estados (FPE) e dos municípios (FPM), até 18 de julho foram repassados R$ 9,86 bilhões. O FPE e o FPM são compostos com parcela da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
De acordo com o texto original da MP, o socorro estaria relacionado às perdas nesses repasses entre os meses de março a junho de 2020 — na comparação com igual período de 2019. E a União deveria transferir o dinheiro até o final deste mês, considerando o limite mensal de R$ 4 bilhões e o total de R$ 16 bilhões.
A Câmara manteve o limite total de R$ 16 bilhões, mas ampliou o período de apuração das perdas em cinco meses, até novembro, e determinou que a diferença ainda não repassada (R$ 6,14 bilhões) poderá ser transferida até lá. A partir de julho, o limite mensal para repasses será de até R$ 2,05 bilhões.
Com Agência Câmara de Notícias
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Elmano Férrer destaca importância da agricultura para a economia brasileira


Da Redação | 22/07/2020, 17h15
Em pronunciamento virtual nesta quarta-feira (22), o senador Elmano Férrer (Podemos-PI) destacou a relevância do setor agrícola para a economia nacional, ressaltando sua importância para a balança comercial. Também lembrou que no início deste mês entrou em vigor o novo Plano Safra, que prevê a liberação de R$ 236 bilhões para financiamentos ao setor. Ele elogiou a atuação da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e do governo federal.
— De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento [Conab], o Brasil irá colher 251,4 milhões de toneladas de grãos na safra 2019/2020. E a cada ano há um novo recorde de produção. Atualmente, estamos colhendo o dobro do que colhíamos há 14 anos. O Brasil, portanto, é hoje um dos grandes celeiros de produção de grãos do mundo — disse o senador, acrescentando que "neste primeiro semestre, a produção do setor contribuiu com R$ 190 bilhões de saldo positivo na balança comercial brasileira".
Elmano Férrer ressaltou, ainda, que a agricultura brasileira é tecnologicamente uma das mais “avançadas do mundo”. Ao elogiar a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que ela se tornou “unanimidade nacional em razão de sua competência e capacidade de trabalho”.
— A ministra é uma das estrelas de um ministério altamente capacitado do ponto de vista técnico, montado com muito critério pelo presidente Jair Bolsonaro. Assim, não há a menor possibilidade de que o avanço da agricultura brasileira sofra qualquer problema de continuidade, nem mesmo em tempos de crise e retração econômica mundial, como a que o Brasil e o mundo estão passando.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Paulo Paim pede aprovação do Fundeb e mais investimento na educação



Da Rádio Senado | 22/07/2020, 16h49
O senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu, em pronunciamento nesta quarta-feira (22), a aprovação, pelo Senado, da proposta de emenda à Constituição que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Paim destacou a importância de investir na educação do país, e ressaltou que a mesma precisa ser prioridade.
Para o senador, uma boa educação causa um grande impacto positivo no país e na vida das pessoas como o combate a pobreza, reversão da desigualdade social, além da diminuição da violência e o fortalecimento da democracia.
— A educação precisa ser, inclusive, questionadora, libertadora, democrática. Permitindo que as crianças, jovens e adultos compreendam o mundo e a condição humana em todos os seus aspectos. País que não investe em educação não vai para a frente. Governar é pensar. Planejar o presente e futuro, independentemente de quem esteja no poder ou governando o país. A educação é elemento essencial de uma nação. Precisamos aprovar urgentemente e tornar permanente o Fundeb — defendeu.
De acordo com o senador, o Fundeb beneficia 40 milhões de estudantes e representa 63% dos investimentos em educação básica do Brasil, além de ser responsável pelo atendimento escolar em mais de 70% dos municípios brasileiros. 
O senador também criticou a Emenda Constituicional (EC) 95/2016, que congelou por 20 anos os gastos públicos. Paim lembrou que houve uma drástica redução nos investimentos.
—  Qual país vai crescer se é proibido investir por 20 anos? — indagou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

quarta-feira, 22 de julho de 2020

DF chegou ao pico de casos, mas não ao de mortes: o que isso significa?

CORONAVÍRUS 

  • De acordo com o ciclo do vírus, a capital do país precisa se preparar para enfrentar o pico da hospitalização e o pico das mortes

Dados do Observatório de Predição e Acompanhamento da Epidemia Covid-19 da Universidade de Brasília (PrEpidemia) mostram que o Distrito Federal atravessa o pico de infectados pelo novo coronavírus e sinalizam uma desaceleração da evolução da pandemia. Contudo, em função do ciclo da doença, a capital do país ainda precisa se preparar para enfrentar dois pontos cruciais: o pico da hospitalização e o pico no número de mortes por semana. 

Paulo Angelo Alves Resende, um dos coordenadores do PrEpidemia, explica que o tempo é muito importante no ciclo de doenças como a covid-19. Partindo de uma pessoa suscetível ao vírus, primeiro, ela se expõe à contaminação; em seguida, tem início o período de incubação; depois, o estágio infeccioso, no qual ela é capaz de transmitir o vírus para outras pessoas; e, por fim, ela se recupera.  Variáveis como a carga viral e a produção de anticorpo do organismo vão influenciar esses processos, alterando para mais ou para menos o tempo médio de recuperação cada paciente. 

"Estudos apontam que o tempo médio de incubação é de 5,2 dias e o estágio infeccioso, de 2,2 dias. Esse é o momento que você tem que proteger a pessoa para que ela não entre em contato com outras. Se a carga viral do indivíduo aumenta e vêm as complicações, ele precisa ser hospitalizado. O tempo médio de hospitalização é de 10 dias. Então, vamos supor que uma pessoa pegou a doença, ficou cinco dias com o vírus incubado, depois passou por três dias no estágio infeccioso.
Já temos oito dias. Se a doença se agravar, ela vai para a UTI e são mais dez dias. Caso não seja curada, essa pessoa vem a óbito. Então, em média, são 20 dias da exposição ao vírus até o óbito, se for o caso", detalha. 

Caso os parâmetros se mantenham, mesmo com as medidas de reabertura do comércio, o DF atingiu o volume máximo de infectados e a tendência de contaminação é de queda. "Essas pessoas agora que vão para o hospital ser internadas caso desenvolvam complicações. Então, agora que vamos ver o pico da hospitalização", acrescenta Alves. Analisando os dados mais recentes, essa taxa de ocupação máxima dos leitos de UTI seria daqui, aproximadamente, 10 a 20 dias, entre o fim de julho e o começo de agosto.


Em seguida, consequentemente, a população poderá sentir a elevação mais expressiva no número de vítimas da covid-19.

De acordo com o boletim mais recente publicado pelo observatório, o de número 6, o Distrito Federal não corre risco do chamado 'overflow', ou seja, uma demanda por unidades de terapia intensiva (UTI) acima da capacidade disponível. "Considerando que os dados batem com os indicadores dos cenários típico e pessimista do estudo, Brasília está um pouco mais tranquila com relação à infraestrutura hospitalar. Se as informações do governo estiverem corretas e os leitos disponíveis para atender pacientes com o novo coronavírus, temos 275 leitos na rede privada e 679 na rede pública, ou seja 954", avalia. Até 4 de agosto, as estimativas do uso de leitos feitas pelos pesquisadores da UnB variam entre 309 e 824 de acordo com cenários típico e pessimista, respectivamente.

"Essa desaceleração da pandemia não quer dizer que acabou. Passamos pelo pico de infectados. Se mantivermos esses controles e usarmos da inteligência epidemiológica, rastreando, acompanhando e isolando os casos por meio dos agentes comunitários de saúde, por exemplo, temos condições de reduzir a pandemia", pondera. Por outro lado, Alves explica que, se as medidas de flexibilização resultarem em aumentos constantes, o DF entra no platô. "Você aumenta o número de reprodução base do vírus e vai empurrando o prolongamento da epidemia para frente", acrescenta.

"Essa desaceleração da pandemia não quer dizer que acabou. Passamos pelo pico de infectados. Se mantivermos esses controles e usarmos da inteligência epidemiológica, rastreando, acompanhando e isolando os casos por meio dos agentes comunitários de saúde, por exemplo, temos condições de reduzir a pandemia", pondera. Por outro lado, Alves explica que, se as medidas de flexibilização resultarem em aumentos constantes, o DF entra no platô. "Você aumenta o número de reprodução base do vírus e vai empurrando o prolongamento da epidemia para frente", acrescenta.

Fonte: Correio Braziliense 

Capim santo: usos e benefícios

BEM ESTAR


Conheça o capim santo ou capim limão e descubra seus usos e benefícios. Entenda também a diferença entre capim santo e erva cidreira 


Essa planta de nome científico Cymbopogon densiflorus é popularmente chamada de capim santo, capim cidreira ou capim-limão. Com diversas qualidades terapêuticas, sendo utilizada pela medicina natural há milênios, tem suas folhas parecidas com capim ou mato, daí o seu nome.
Muito aromático e saboroso, pode ser ingerido em forma de chás, cápsulas ou sucos, sendo refrescante e calmante.

Benefícios para a saúde

benefícios capim santo
Crédito: Pexels

1. Ajuda a dormir melhor

Desde os tempos da sua avó, seu chá é utilizado para garantir uma boa noite de sono.
Além de relaxar a musculatura, o que leva a uma sensação de tranquilidade, induz ao sono e reduz os batimentos cardíacos.

Setores de Ceilândia e de Planaltina terão reparos na rede elétrica



Localidades receberão serviços de poda de árvores e troca de poste

A Companhia Energética de Brasília (CEB) fará, nesta quinta-feira (23), melhorias na rede elétrica de Planaltina e de Ceilândia. Será preciso interromper o fornecimento de energia, temporariamente, em alguns pontos, para realizar os serviços.
Das 8h às 13h30, a CEB fará a substituição de poste em Planaltina. Por isso, a Quadra 1, Conjunto M, lotes 1 a 20; e Quadra 2, Conjunto J, lotes 43 a 60, do Arapoanga, ficarão sem energia.
Já em Ceilândia a manutenção preventiva com poda de árvores ocorrerá das 9h às 16h30, afetando, assim, o fornecimento de energia no Núcleo Rural Alexandre Gusmão: Gleba 3, Chácara 367-H, lotes 1 a 6.
*Com informações da CEB
AGÊNCIA BRASÍLIA

Nuvem de gafanhotos: governo liberará R$ 600 mil para combate



Os recursos poderão ser utilizados pelo Rio Grande do Sul na aquisição de produtos para tratamento fitossanitário e contratação de serviços de aplicação
nuvem de gafanhotos

Nuvem de gafanhotos na província de Córdoba, na Argentina.
O Ministério da Agricultura deve liberar R$ 600 mil para auxiliar o Rio Grande do Sul no combate à nuvem de gafanhotos que está atualmente na Argentina, caso se desloque para o estado. A promessa foi feita durante reunião realizada em Brasília nesta quarta-feira, 22, entre a ministra Tereza Cristina e o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho.
O valor repassado pelo ministério poderá ser utilizado na aquisição de produtos para tratamento fitossanitário e contratação de serviços de aplicação. “Outra ideia apresentada é a busca por um acordo de cooperação com Argentina e Uruguai para auxiliar no controle dos insetos em seus territórios, de forma a permitir a entrada de aviões para aplicação de inseticidas na Argentina, por exemplo”, conta Covatti Filho.

Retirada da vacina contra febre aftosa também foi abordada

A ministra e o secretário também discutiram detalhes do processo de retirada da vacina da febre aftosa no Rio Grande do Sul, medida que permitirá abertura de novos mercados para a carne gaúcha.
A última etapa de vacinação contra a febre aftosa foi adiantada de maio para março deste ano, para que o estado pudesse dar entrada no pedido de retirada da vacina.
No momento, a secretaria conclui o cumprimento dos 18 apontamentos levantados pelo Ministério da Agricultura durante auditoria realizada no ano passado.

Estiagem e irrigação em pauta

As medidas emergenciais de socorro aos produtores atingidos pela estiagem deste ano e auxílio em programas de irrigação também foram pontos de discussão no encontro entre a ministra Tereza Cristina e o secretário Covatti Filho.
A ministra confirmou que o Conselho Monetário Nacional (CMN) deve votar até o fim deste mês a proposta para ampliar, de 9 de abril para 30 de junho, o prazo de enquadramento dos municípios que decretaram situação de emergência. “Isso contempla os 30% dos produtores que não conseguiram acesso às medidas de socorro porque seus municípios só conseguiram os decretos depois de 9 de abril”, diz o secretário.
O Ministério da Agricultura também garantiu apoio ao programa de irrigação da Secretaria, devendo liberar recursos para aquisição de máquinas.
por ; canal rural