quarta-feira, 22 de julho de 2020

Presidente do STF suspende tramitação de recurso sobre alcance de sentença em ação civil pública



A matéria está sob análise do STF em recurso extraordinário com repercussão geral e com determinação de suspensão nacional de processos.
21/07/2020 20h49 - Atualizado há
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, suspendeu a tramitação de recurso contra decisão da Justiça do Trabalho que, em ação civil pública, reconheceu a prática de assédio moral organizacional no Banco Santander e condenou o banco a adotar, em todo o território nacional, medidas para prevenir e reprimir tais práticas. O julgamento pela 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) estava marcado para esta quarta-feira (22).
No recurso, o Santander questiona o alcance nacional da condenação imposta na sentença, tendo em conta o artigo 16 da Lei da Ação Civil Pública (Lei 7.347/1985). Ao conceder liminar na Reclamação (RCL) 42302, o ministro Toffoli salientou que todos os processos que discutem a abrangência do limite territorial para a eficácia das decisões proferidas em ação civil pública tiveram a tramitação suspensa em todo o país por determinação do ministro Alexandre de Moraes até que o STF discuta a matéria no Recurso Extraordinário (RE) 1101937, que teve repercussão geral reconhecida (Tema 1075).
Segundo Toffoli, a inclusão do processo em pauta pelo TRT-10 configura desrespeito à ordem de suspensão nacional dos processos, determinada em abril deste ano. “Sem emitir juízo de valor a respeito da matéria jurisdicional debatida nos autos principais, a matéria versada no feito de origem encerra discussão, ainda sem solução definitiva, que envolve a aplicação do artigo 16 da Lei 7.347/1985”, concluiu.
A decisão, proferida na reclamação de relatoria da ministra Rosa Weber, teve como base o artigo 13, inciso VIII, do Regimento Interno do STF, que autoriza o presidente a decidir questões urgentes nos períodos de recesso ou de férias.
VP/AS//CF
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Mais de 10 mil cadastros biométricos já foram feitos no sistema penitenciário paraense


Procedimento visa impedir a duplicidade de registros e facilitar a identificação de custodiados que não possuem documentação

21/07/2020 07h30
Por Vanessa Van Rooijen (SEAP)
Quase oito mil pessoas privadas de liberdade e mais de dois mil servidores do sistema penitenciário já fizeram o cadastro biométrico, de acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). O objetivo é garantir a devida identificação civil e administrativa, para impedir a duplicidade de registros e facilitar a identificação de custodiados que não possuem documentação.
O trabalho começou em fevereiro deste ano e após ser interrompido devido à pandemia da Covid-19, retornou no dia 9 de junho e está funcionando intensivamente para concluir o cadastramento de todos os apenados do estado do Pará. As informações biométricas cadastradas também estão sendo adicionadas ao Sistema de Informações Penitenciárias (Infopen), onde contém todas as informações registradas dos custodiados, individualmente.
Os servidores da Seap também estão realizando o cadastramento biométrico, com intuito de tornar a ficha de dados do quadro funcional mais completa e atualizada. Além disso, os familiares que visitam os internos nas unidades prisionais, também estão sendo cadastrados no novo sistema, para agilizar a identificação no momento da visita e garantir uma entrada e saída segura das unidades prisionais.
No total, 7.981 custodiados já realizaram o cadastramento biométrico, bem como 2.303 servidores. Só na última sexta-feira (17), mais de 180 cadastros foram feitos em sete unidades prisionais.
Devido a constante entrada e saída de pessoas do sistema penitenciário, o trabalho de cadastramento biométrico será feito de forma continua e ininterrupta, sendo definido um ponto fixo de atendimento para o cadastro de servidores e visitantes no prédio da Seap, localizado na rua Santo Antônio, em Belém. Já os pontos fixos para cadastro de custodiados são a Central de Triagem da Marambaia (CTMab) e a Central de Recaptura de Condenados (CRCO).  
As unidades prisionais com cadastros concluídos são os Presídios Estaduais Metropolitanos I, II e III (PEM I, II e III); as Centrais de Triagem Metropolitana II (CTM II), da Cremação (CTCREMA), da Marambaia (CTMab) e da Cidade Nova (CTCN); os Centros de Recuperação Coronel Anastácio das Neves (Crcan) e do Coqueiro (CRC); a Central de Recaptura de Condenados (CRCO), a Cadeia Pública para Jovens e Adultos (CPJA), Centro de Recuperação Penitenciário do Pará II (CRPP II), Centro de Progressão Penitenciária de Belém (CPPB) e Centro de Reeducação Feminino (CRF).
A sede administrativa da Secretaria e a sede do Comando de Operações Penitenciárias (Cope) também tiveram o cadastramento biométrico concluído. Além disso, encontra-se em andamento o cadastro feito nas Centrais de Triagem Metropolitana III e IV, assim como no PEM I, na Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel (CPASI), no Hospital Geral Penitenciário (HGP) e na Central de Cadastro de Visitantes (CCV), localizada na Escola de Administração Penitenciária (EAP), em Belém.
A próxima unidade prisional a receber o cadastramento biométrico é o Centro de Recuperação Penitenciário do Pará II (CRPP II), que hoje custodia mais de 840 pessoas privadas de liberdade. O trabalho está sendo realizado atendendo às medidas de prevenção ao novo coronavírus.
"Ano passado fizemos o cadastro de 1.500 presos de alta periculosidade. Este ano concluiremos de todos os demais. Também estamos cadastrando todos os familiares. Com esta medida aumentaremos a segurança no sistema e contribuiremos para elevar a taxa de resolução dos crimes", afirma o secretário de Estado de Administração Penitenciária, Jarbas Vasconcelos.
agência pará 

Na segunda-feira (20), Pará ficou na 17ª posição no ranking nacional de isolamento social



Os piores índices foram registrados em Palestina do Pará, São Domingos do Araguaia e São Domingos do Capim

21/07/2020 10h04 - Atualizada em 21/07/2020 10h41
Por Walena Lopes (SEGUP)
Apenas 39,17% dos paraenses ficaram em casa para evitar a proliferação da Covid-19, na segunda-feira (20). Com esse índice, o estado ficou na 17ª posição no ranking nacional de isolamento social. A taxa registrada em Belém foi de 40,65%, ficando na 16ª colocação entre as capitais. Os dados são da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup).
Foto: Bruno Cecim / Ag.Pará
As cidades com maior registro de desobediência à recomendação de ficar em casa e com baixo índice de isolamento foram: Palestina do Pará (24,1%), São Domingos do Araguaia (27,8%) e São Domingos do Capim (29,5%). Já as que alcançaram melhores índices foram Nova Esperança do Piriá (64,9%), Chaves (58,6%) e Prainha (55,1%).
O titular da Segup, Ualame Machado, reforça que o distanciamento social deve ser mantido e que quem puder deve permanecer em casa. “Depois do lockdown, os dados de isolamento apresentaram uma queda grande, o que é uma preocupação, pois o vírus ainda circula no Estado e todos os cuidados que vinham sendo adotados anteriormente ainda são necessários. O momento é de prevenção para diminuir os riscos. A população ainda precisa adotar as medidas de higiene para evitar contaminação pela Covid-19”, afirmou.
Na capital paraense e em Ananindeua, foram registrados, respectivamente, os índices de 40,65% e 37,3%. Em Belém, incluindo os distritos, os bairros com as maiores taxas de pessoas em casa foram: São Francisco (71,4%), Natal do Murubira (54,5%) e Águas Lindas (53,8%). As piores taxas foram em Curió (9,1%), Maracajá (23,7%) e Brasília (27,3%).
Em Ananindeua, os melhores índices foram registrados nos bairros Aurá (47,3%), Curuçambá (45,5%) e Centro (45%). As piores taxas foram observadas em Jiboia Branca (32,4%), Heliolândia (32,7%) e Cidade Nova (32,9%).
O percentual de isolamento nos 144 municípios paraenses e o monitoramento completo estão disponíveis e são atualizados diariamente no site da Segup.
agência pará 

Pagamento dos servidores estaduais segue em dia e começa no dia 29



Calendário dos vencimentos de julho termina na sexta-feira (31), com a remuneração dos servidores da Seduc

21/07/2020 10h44 - Atualizada em 21/07/2020 10h56
Por Luana Leite (SEPLAD)
O governo do Pará mantém o compromisso com a remuneração do funcionalismo público estadual, e iniciará o pagamento dos salários da administração direta e indireta, relativos ao mês de julho, a partir do dia 29 de julho (quarta-feira). 
Pagamento do funcionalismo público estadual segue em dia; salários começam a ser pagos na próxima semanaFoto: Ascom / Seplad
Serão pagos primeiramente os inativos militares e pensionistas civis e militares, além dos inativos civis e as pensões especiais da Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad). O pagamento será concluído na sexta-feira (31), com os servidores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), da capital e do interior.
Confira o calendário de pagamento:
Dia 29 (quarta-feira) – Inativos militares e pensionistas civis; militares e inativos civis e pensões especiais/Seplad.
Dia 30 (quinta-feira) – Auditoria-Geral, Casa Civil, Casa Militar, Defensoria Pública, Gabinete da Vice-Governadoria, Procuradoria-Geral, Sedap, Sectet, Seplad, Sefa, Semas, Secult, Seel, Sedeme, Sejudh, Sedop, Sespa, Seaster, Setran, Secom, Setur, NGTM, NEPMV, NGPR e NAC, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar, Segup, Seap, Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, Hospital Ophir Loyola, Fundação Hemopa, Fundação Santa Casa, Adepará, Arcon, Asipag, Codec, Ceasa, Cohab, CPC Renato Chaves, Detran, Emater, EGPA, Emater, FCG, FCP, Fasepa, Funtelpa, Fapespa, Imetropara, Iasep, Igeprev, IOE, Iterpa, Jucepa, Prodepa, Uepa, Ideflor-Bio, CPH e Fundação Parapaz.
Dia 31 (sexta-feira) – Seduc (capital e interior).
agência pará 

Assentados de Santa Bárbara fornecerão alimentos para entidades assistenciais


21/07/2020 10h56
Por Aline Miranda (EMATER)
Foto: Ascom / Emater
Com o apoio do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), agricultores do assentamento Abril Vermelho, em Santa Bárbara, Região Metropolitana de Belém (RMB), devem começar a fornecer alimentos para entidades assistenciais do município no início do ano que vem, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
Constituídas sob o assessoramento da Emater, que também já emitiu as declarações de aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - Pronaf (daps) individuais e jurídicas, a Associação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Agroextrativistas da Comunidade Abril Vermelho (Astrag), que possui 67 associados, e a Cooperativa da Agricultura Familiar do Assentamento Abril Vermelho (Cooafav), com 36 cooperados, estão elaborando propostas para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a partir de um edital de doação simultânea.
As propostas, cujo valor total provavelmente se aproximará de R$ 200 mil, sugerem a comercialização de banana, hortaliças (alface, couve, cariru), mamão, macaxeira e ovos caipiras, entre outros, ao longo de 12 meses. A quantidade de alimentos e as entidades assistenciais contempladas ainda não foram definidas. 
A estimativa da Emater é que o contrato represente uma margem média de lucro de até 40% para os agricultores. 
“E não é só isso. O mercado do PAA é um recurso garantido, o que permite ao agricultor programar e expandir seu sistema produtivo. Fora que, com a política de preço fixo, o agricultor consegue sobreviver à flutuação de safra e entressafra”, explica o chefe do escritório local da Emater, o técnico em agropecuária e gestor ambiental Carlos Roberto Matos. 
agência pará 

Arcon fiscaliza protocolos de segurança nos portos e terminais


Agência informa que seu posto de Ouvidoria, no Terminal Rodoviário de Belém, mudou para o subsolo próximo ao embarque para facilitar o atendimento ao público  

21/07/2020 12h45 - Atualizada em 21/07/2020 13h27
Por Cybele Puget (ARCON)
Agentes fiscalizam os portos para assegurar medidas protetivas como o uso da máscara recomendada pelos órgãos de saúdeFoto: Ascom / ArconA Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Pará (Arcon Pará) intensifica a fiscalização de suas equipes no transporte intermunicipal rodoviário e hidroviário ao longo deste mês de julho. A operação Verão 2020 tem ações integradas com o Detran e as Polícias Rodoviárias Estadual e Federal. O principal objetivo é observar nos transportes intermunicipais o cumprimento do protocolo de segurança para diminuir os riscos de contágio da Covid-19.  
Diretor de fiscalização da Arcon, Ivan Bernaldo explica a atuação das equipes. “Estamos com os fiscais escalados nos portos de maior movimentação, nos terminais rodoviários regulados pelo Estado, e nas estradas para que a Arcon monitore, em parceria com os demais órgãos de segurança do Governo do Estado, o cumprimento das recomendações dos órgãos de saúde e a higienização dos veículos a cada viagem realizada”.
Foto: Ascom / ArconNo último fim de semana, foram reforçadas as ações nos portos e terminais nos municípios de Igarapé-miri, Marudá, Salvaterra, Mosqueiro, Castanhal, Santarém , Santo Antônio do Tauá e  Barcarena, locais identificados como de grande fluxo de passageiros.
As principais ocorrências observadas foram a não utilização de máscaras pelos passageiros - o que, de imediato, foi orientado aos usuários para a proteção de todos -, bem como em alguns ônibus havia passageiros conduzidos em pé, desrespeitando as orientações do protocolo, o que gerou multas às empresas operadoras que permitiram este tipo de infração.
SERVIÇO
Os usuários que se sentirem prejudicados podem registrar reclamação por meio dos canais de atendimento da Ouvidoria da Arcon pelo08000911717, ou pelo e-mail ouvidoria@arcon.pa.gov.br.
A Ouvidoria da Arcon está com atendimento presencial no Terminal Rodoviário e no Hidroviário de Belém.
A Arcon informa que a o posto de sua Ouvidoria, no Terminal Rodoviário de Belém, mudou para o subsolo próximo ao embarque para facilitar o atendimento dos usuários. 
agência pará 

Hemopa orienta sobre ato solidário de doação de sangue


Uma bolsa de sangue pode beneficiar até quatro pacientes na rede hospitalar e a doação depende única e exclusivamente da generosidade do voluntariado

21/07/2020 13h27 - Atualizada em 21/07/2020 13h50
Por Anna Cristina Campos (HEMOPA)
Equipe do Hemopa é grata à rede de voluntários e hemocentro assegura um lanche nutritivo aos doadores após o ato da doaçãoFoto: Ascom / HemopaA nutricionista da Fundação Hemopa, Renata Ferreira esclarece que para ser um doador de sangue, o cidadão precisa estar bem de saúde, para isso, manter hábitos saudáveis e uma alimentação balanceada é essencial para a resistência do corpo. Neste período de verão amazônico, de calor intenso, até mesmo na sombra, um dos hábitos essenciais é a hidratação do corpo.
“Uma boa dica é sempre ter na bolsa ou mochila sua própria garrafa de água. Além disso, a ingestão dos alimentos com alto teor hídrico e aqueles ditos refrescantes é muito importante. Exemplos: peixes e mariscos, folhosos, frutas como melancia, melão, maçã, laranja, tangerina, uvas, morangos, kiwi. Abusar de sucos naturais”, recomenda a nutricionista. 
Ela destaca que existe um mito de que para doar sangue é preciso estar em jejum, o que não procede. Muito pelo contrário. Os voluntários que estiverem a caminho da unidade de coleta precisam estar bem alimentados. “É importante a realização de uma refeição leve e saudável, evitar alimentos gordurosos e cheios de açucares. Antes e após a doação, o voluntário deve ter atenção para a hidratação também”.Doadores devem ter uma boa alimentação antes e após a doaçãoFoto: Ascom / Hemopa
O Hemopa informa que o voluntário doa, em média, 450 ml de sangue. E para ajudar a repor os nutrientes e minerais é servido um lanche nutritivo após o ato da doação. No dia da doação, o voluntário não deve realizar esforços excessivos durante 24h, tempo suficiente para o organismo produzir por completo a quantidade de sangue retirada. Portanto, repouso e uma alimentação saudável são primordiais. 
Pessoas saudáveis podem fazer a diferença na sociedade, principalmente, quando o assunto é doação de sangue. Milhares de pacientes que lutam contra o câncer, que possuem doenças hematológicas ou sofrem acidentes, precisam de bolsas de sangue para continuar lutando pela vida. 
A Fundação Hemopa está com 10 unidades de coleta em todo o Pará. Clique aqui e veja a mais próxima de você.
CONHEÇA OS CRITÉRIOS PARA DOAÇÃO DE SANGUE
Para doar o cidadão precisa ter entre 16 e 69 anos (menores de idade devem estar acompanhados do responsável legal), ter mais de 50 kg, estar em boas condições de saúde e apresentar um documento de identificação oficial, original e com foto (RG, CNH, Passaporte ou Carteira de Trabalho).
Quem teve Covid-19, deve esperar 30 dias após a cura para doar. E quem teve contato com pessoas que tiveram Covid-19, deve esperar 14 dias após o contato.
agência pará 

Campanha “Julho Amarelo” conscientiza sobre hepatites virais


Sespa recomenda testagem rápida para hepatite C em pessoas maiores de 40 anos e a imunização para hepatite B em unidades básicas de Saúde (UBS) do Estado

21/07/2020 13h55 - Atualizada em 21/07/2020 17h10
Por Mozart Lira (SESPA)
Sespa recomenda reforço na prevenção de Hepatites Virais com a campanha 'Julho Amarelo 2020' em todo o território paraenseFoto: Ascom / SespaCom o propósito de reforçar a prevenção contra as hepatites virais e as iniciativas de vigilância e controle do agravo, a campanha "Julho Amarelo" de 2020, da Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), recomenda às secretarias municipais de Saúde a intensificação de orientações com relação à testagem rápida para hepatite C em pessoas maiores de 40 anos e à imunização para hepatite B em todas as unidades básicas de Saúde (UBS) do Estado.
De acordo com a Sespa, aos sábados e domingos de julho, equipes de técnicos da Secretaria  e dos Centros Regionais de Saúde estão atuando nas ações de verão com testagens rápidas para hepatites em Salinópolis, no Centro Integrado de Comando (CIC), instalado na praia do Atalaia; e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) dos municípios Bragança, Quatipuru e  Viseu. 
Além desses municípios, as ações da Secretaria têm dado apoio às iniciativas da atenção básica em Ipixuna do Pará, Paragominas, São Miguel do Guamá, Abaetetuba, Barcarena, Tailândia, Ponta de Pedras, Salvaterra, Soure, Santarém, Altamira, Marabá, Conceição do Araguaia, Cumaru do Norte, Floresta do Araguaia, Pau D’Arco, Santa Maria das Barreiras, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu, Cametá e Mocajuba. As ações agregarão, ainda, a implantação de novos CTAS feitos pelas gestões de Igarapé Miri, e de Breves, ainda este mês.  
As hepatites virais são inflamações causadas por vírus classificados por letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para todos, independente do grau de lesão do fígado. 
Coordenadora da Divisão de Controle de Doenças Transmissíveis, que integra a Diretoria de Vigilância de Saúde da Sespa, a médica Deborah Crespo afirma que a pandemia exige cuidado redobrado à saúde.
“Estamos vivendo um ano diferente, em que o cuidado com a saúde tem sido uma constante e temos que lembrar que muitos vírus silenciosos também podem causar danos à nossa saúde. Por isso a importância de fazermos sempre exames e não esquecermos das medidas de prevenção, como a vacinação para as hepatites A e B”, alerta a doutora Deborah Crespo.
Ela reitera que se não bastasse a Covid-19, infecção provocada pelo novo coronavírus, há outras patologias que precisam de acompanhamento e de alertas por meio de campanhas de conscientização. Este cuidado é ainda mais importante nos seguintes casos: pessoas que não se imunizaram para hepatite B; ou que têm mais de 40 anos e que podem ter se exposto ao vírus da hepatite C no passado, seja em transfusões de sangue ou cirurgias.
Segundo dados contidos no mais recente Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde, no Brasil, mais de 70% dos óbitos por hepatites virais são decorrentes da Hepatite C, seguido da Hepatite B (21,8%) e A (1,7%).
Em 2019, o Pará notificou 32 casos de hepatite A, 497 casos de hepatite B e 378 casos de hepatite C. Em 2020, até 30 de junho, foram notificados 06 casos de hepatite A, 67 casos de hepatite B e 47 casos de hepatite C.
SERVIÇO 
No Pará, o cidadão que quiser saber se sofre de hepatite deve procurar os locais que servem para diagnóstico e tratamento da doença, como os Centros de Testagens e Aconselhamento (CTAS), vinculados às secretarias municipais de Saúde.
No interior do Estado, o atendimento para testagem e tratamento está disponível nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAS) de Santarém, Marabá; Parauapebas; Tucuruí, Abaetetuba e Barcarena, além do Hospital Regional do Araguaia, em Redenção. Para todos esses locais, é essencial que o cidadão seja encaminhado pela Unidade de Saúde mais próxima de sua residência. Os pacientes com resultado positivo são referenciados para consulta médica de acordo com o fluxo estabelecido pelo município. 
Em Belém, a referência principal é a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, especialista no diagnóstico e o tratamento de doenças do fígado.
Além da Santa Casa, a capital paraense dispõe de outros locais para o tratamento: Hospital de Clínicas Gaspar Viana, Centro de Saúde do Marco, Unidade de Referência Especializada em Doenças Infecciosas e Parasitárias Especiais (Uredipe), além do Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa), no campus da avenida Almirante Barroso, onde funciona o curso de Medicina.
agência pará 

Sespa afirma que unidades de saúde estão prontas para vacinar a população em todo o Pará



Objetivo é fazer o bloqueio epidemiológico de doenças como a gripe e o sarampo, essa última responsável por um surto que atinge principalmente a população de 20 a 49 anos

21/07/2020 14h07 - Atualizada em 21/07/2020 15h43
Por Giovanna Abreu (SECOM)
Secretaria de Saúde do Pará observa que a vacinação é importante para que o Estado alcance as metas de cobertura vacinalFoto: Pedro Guerreiro / Ag. ParáPor causa da pandemia de Covid-19, a procura pelas vacinas nos postos de saúde se reduziu e muitas pessoas deixaram de se imunizar. A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) alerta que 16 doenças podem ser evitadas por meio da vacinação e convoca a população para que retorne às unidades básicas de saúde municipais para imunizar-se. Isso é fundamental para que o Estado alcance as metas de cobertura vacinal.
“O Pará faz parte do Programa Nacional de Imunização e libera mensalmente aos 144 municípios uma quantidade de vacina, conforme o contingente populacional de cada cidade, de acordo com as faixas etárias que fazem parte do calendário. Todos os municípios já estão abastecidos”, garante o diretor do Departamento de Epidemiologia da Sespa, Bruno Pinheiro.
Para que a população se sinta segura e volte a participar das campanhas de vacinação, é importante que todas as medidas preventivas em relação ao coronavírus sejam tomadas. “As unidades de saúde seguem as recomendações e restrições do Protocolo de Segurança da Covid-19, especialmente nos cuidados para evitar aglomerações, promovendo agendamentos e medidas de distanciamento social necessárias. O uso de máscaras e álcool em gel também é fundamental”, alerta o diretor. 
Dentre as doenças que podem ser prevenidas por meio da vacinação, a Sespa alerta para importância do bloqueio vacinal, especialmente contra o sarampo e contra a gripe. 
SARAMPO
“Toda a população está convidada a se vacinar contra o sarampo para que a gente possa bloquear o surto da doença. O foco principal da nossa campanha são jovens de 20 a 49 anos, que é a faixa etária da população com o maior número de casos registrados. Mas toda a população do Estado pode ser vacinada”, afirma o diretor da Sespa.
Estado garantiu a distribuição de vacinas para os 144 municípiosFoto: Pedro Guerreiro / Ag. Pará“Vacinamos desde os menores de um ano, que fazem a chamada dose 0 e depois realizam a dose de reforço, a partir de um ano de idade”, completa.
A Campanha de Vacinação contra o sarampo tem como foco principal 18 municípios que registraram os maiores números de casos. O governo do Estado trabalha de forma integrada com esses municípios, que, além da campanha, realizarão, a partir do mês de agosto, uma nova atividade de varredura para bloquear a disseminação do surto. 
“Realizaremos visitas de casa em casa, conforme contatos de familiares de casos já diagnosticados de sarampo e também os contatos sociais, ou seja, a vizinhança dessas casas. Além da campanha nas unidades, a visita em cada casa é mais uma forma de proteger a população para cercar e bloquear a cadeia de transmissão da doença”, assegura o diretor.
Essa ação alcançará os municípios de Abaetetuba, Ananindeua, Augusto Correa, Barcarena, Belém, Benevides, Bragança, Breves, Cametá, Castanhal, Curuçá, Igarapé-Miri, Mãe do Rio, Marabá, Marituba, Moju, Novo Repartimento e Parauapebas.

GRIPE
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe se encerrou oficialmente na última sexta-feira (17), mas as doses de vacina continuarão disponíveis nas unidades de Saúde para os grupos prioritários, até acabar o estoque. O Pará está com cobertura vacinal de 75% da meta, mas precisa alcançar pelo menos 90% do público-alvo. 
De acordo com o "Vacinômetro" do Ministério da Saúde, a Campanha de Vacinação contra a Gripe está com as seguintes coberturas vacinais: crianças (48%), gestantes (58%), puérperas (71%), indígenas (71%) e pessoas de 55 a 59 anos (65%). A meta de idosos vacinados foi superada com cobertura de 115% e a meta de trabalhadores de saúde também foi superada com cobertura de 109%.
Qualquer pessoa dos grupos prioritários que não se vacinou nas etapas anteriores ainda pode imunizar-se. A Sespa convoca principalmente as crianças de seis meses a seis anos, uma vez que ainda faltam ser vacinadas cerca de 430 mil crianças. É importante levar a caderneta de vacinação.
RESPONSABILIDADE
A Divisão de Imunização do Estado é responsável por programar, coordenar e gerenciar as campanhas de vacinação em parceria com os 144 municípios do Pará, promovendo capacitações do corpo técnico para a aplicação das vacinas e o gerenciamento das informações no sistema. Os municípios devem manter o sistema atualizado para o controle das metas a serem alcançadas pelo Estado.
“O papel do Estado é administrar e fazer a distribuição das vacinas, enquanto os municípios promovem a estrutura da sala de vacina ativa nas unidades de Saúde e o profissional técnico capacitado para atender a população”, informa o diretor.
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Hospitais estaduais retomam atendimento normal de especialidades


Sespa assegura que isso é possível por causa da redução da demanda de ocupação de leitos nas unidades hospitalares e também da diminuição do número de infectados por Covid-19

21/07/2020 14h22 - Atualizada em 21/07/2020 18h13
Por Larissa Noguchi (SECOM)
Os hospitais estaduais da Região Metropolitana de Belém, que foram reestruturados para o atendimento exclusivo da Covid-19, vêm retomando, desde o mês de junho, o atendimento normal de suas especialidades.
Segundo o secretário adjunto estadual de Gestão de Políticas de Saúde do Pará, Sipriano Ferraz, isso é possível por causa da redução da demanda de ocupação de leitos nas respectivas unidades hospitalares e também da diminuição do número de infectados.Secretário Sipriano Ferraz informa queda na ocupação de leitosFoto: Bruno Cecim / Ag.Pará
“Nós adotamos uma estratégia de guerra no ápice da Covid-19 e devido às necessidades do momento, adaptamos para os atendimentos à doença, e nós voltamos muitos leitos desses hospitais para a Covid-19 e acabamos reprimindo uma demanda de pacientes que precisam de atendimento. Agora é virar a chave e voltar a atender as pessoas. Nossos hospitais estão ficando tranquilos com as nossas taxas de ocupação caindo a cada dia”, ressaltou o secretário.
Em Belém, a Policlínica Metropolitana e a Santa Casa do Pará; em Ananindeua, o Hospital Público Estadual Galileu e o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE) retornam os seus atendimentos normais, as consultas e procedimentos estão reagendados para os pacientes.
Foto: Bruno Cecim / Ag.ParáNo Abelardo Santos mais de 70% dos pacientes internados já foram transferidos para o Hospital de Campanha do Hangar, em Belém. O ambulatório e demais procedimentos retornaram à normalidade.
Com a reestruturação da demanda nos hospitais, o Hospital de Campanha do Hangar  centraliza a partir de agora os pacientes com Covid-19 na Região Metropolitana de Belém. “O Hospital de Campanha da Centenário está pronto, com contrato assinado, porém não fizemos nenhum pagamento e só será feito se houver necessidade de colocá-lo para funcionar”, finalizou o secretário adjunto da Sespa, Sipriano Ferraz.
Hospital Abelardo SantosFoto: Alex Ribeiro - Ag. Pará
SERVIÇO
Nesta terça-feira (21), a taxa de ocupação de leitos clínicos é de 32,7% e de UTI é 52,9%. 
agência pará 

Ação promove testes rápidos para Covid-19 e vacinação no Ideflor-Bio



21/07/2020 14h23 - Atualizada em 21/07/2020 15h37
Por Pryscila Margarido (IDEFLOR-BIO)
Foto: ASCOM / IDEFLOR-BIOServidores e colaboradores do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio) recebem desta terça-feira (21) até quinta-feira (23), testes rápidos (IgG e IgM) de pesquisa de anticorpos para Covid-19 e vacinação de tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e de Influenza. Realizada na sede do órgão em Belém, a ação é uma parceria entre o Ideflor-Bio, Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e Universidade do Estado do Pará (Uepa). 
A aplicação dos testes rápidos e vacinas foi realizada por uma equipe composta com 13 alunos e as professoras Lidiane Vasconcelos e Bruna Dias, da Escola de Enfermagem Magalhães Barata da Uepa. Para o primeiro dia de campanha foram disponibilizadas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), 300 doses de tríplice viral e 250 de Influenza. “É uma forma de manter os alunos em atividade, relacionando o ensino e a prestação de serviços com responsabilidade social”, frisou a professora Lidiane Vasconcelos.
Prevenção - A ação segue o direcionamento do decreto estadual, que define medidas de prevenção ao coronavírus dentro dos órgãos estaduais, tendo como objetivo analisar de forma individualizada a condição de cada servidor/colaborador do Instituto, garantindo mais segurança no exercício das atividades laborais. Além disso, a ação agrega valor às medidas preventivas adotadas anteriormente pelo órgão, como a disponibilidade de álcool em gel, medição de temperatura do público interno e externo, desinfecção do prédio, entre outras.
Presidente do Ideflor-Bio Karla Lessa BengtsonFoto: ASCOM / IDEFLOR-BIO“A parceria com a Sespa e a Uepa viabilizou essa ação, disponibilizando vacinação e testes rápidos aos nossos servidores. Temos muitas ações em municípios do interior do Pará, que envolvem monitoramento, fiscalização e educação ambiental dentro das Unidades de Conservação Estaduais. Por isso, é de extrema importância analisar preventivamente a condição dos servidores para que eles possam, com segurança, fazer valer a missão institucional do Ideflor-Bio”, disse a presidente do Instituto, Karla Bengtson.
Estatísticas - Coordenadora da Escola de Enfermagem Magalhães Barata da Uepa, Margarete Bittencourt explicou que a ação é parte integrante de um megaprojeto do Governo do Estado, no qual a Uepa atua em parceria com a Sespa para fazer um levantamento epidemiológico de Covid-19 em 52 municípios paraenses com o maior número de casos. “O teste serve para saber se a pessoa teve contato com a doença e adquiriu anticorpos. Vamos notificar todos os servidores do Ideflor-Bio que estão fazendo os testes para entrar na estatística epidemiológica da Sespa”, pontuou.
Foto: ASCOM / IDEFLOR-BIOGerente da Região Administrativa do Marajó, do Ideflor-Bio, Fábio Pamplona fez o teste rápido e recebeu o resultado negativo na pesquisa de anticorpos para a Covid-19. Para ele, tanto a vacinação quanto a realização dos testes rápidos são importantes para dar prosseguimento às atividades com a garantia de saúde dos servidores. “Nos garante uma segurança a mais para não levarmos doença para essas comunidades. Até mesmo no nosso ambiente de trabalho e com a família. Vamos ter um controle epidemiológico maior, sempre mantendo os cuidados”, comentou o gerente. 
Já para a técnica em planejamento e gestão de meio ambiente, Adriana Maués Ferreira, a ação é uma oportunidade segura para garantir a vacinação e realizar os testes rápidos. “Achei maravilhoso, porque em tempos de pandemia ficamos com receio de ir ao posto de saúde e se contaminar. Mas tendo essa ação com todos os cuidados necessários, a gente se sente mais seguro”, reforçou.
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Cosanpa registra recorde de atendimento durante a pandemia



21/07/2020 14h27 - Atualizada em 21/07/2020 15h00
Por Tayná Horiguchi (COSANPA)
Foto: Cosanpa / AscomA Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) registrou o maior número de atendimentos não presenciais na história da empresa, no último mês de junho. Foram 27.282 atendimentos por telefone, aplicativo de mensagens e chat online do site, o que representa um aumento de 504% em relação a junho do ano passado, quando foram realizados 4.517 atendimentos.
Durante os meses de março, abril, maio e junho, a soma dos registros de atendimento pelos canais da Cosanpa foi quase quatro vezes maior em relação ao mesmo período de 2019. Nestes quatro meses do ano, o registro foi de 86.843 e em 2019, o número foi de 22.223.
Em 2019, foram totalizados 63.446 atendimentos, enquanto nos seis primeiros meses de 2020 o número de atendimento já chega a 106.154.
Em fevereiro deste ano, o telefone 0800 70 71 195 passou a receber ligações de telefone celular, seguindo o planejamento de modernização da Companhia pela atual gestão, o que também contribuiu para a facilidade de acesso da população aos canais de atendimento e, consequentemente, o aumento da demanda.
“Esse aumento se dá, principalmente, por causa da migração dos clientes de lojas, postos e escritórios locais que foram fechados nos primeiros meses de enfrentamento da Covid-19. A oferta gratuita de ligações via celular tem ampliado a busca por atendimento não presencial. Para ampliar esse atendimento, aumentamos de 14 para 38 pontos de atendimento fortalecendo os horários de maior demanda. O retorno gradual das lojas de atendimento também contribui para diversificar o atendimento”, explicou Edson Cardoso, gestor de negócios da Cosanpa.
ANO DE 2019
MÊS                     ATENDIMENTO
JANEIRO                    5.311
FEVEREIRO               4.835
MARÇO                      5.004
ABRIL                         7.906
MAIO                          4.796
JUNHO                       4.517
JULHO                        5.773
AGOSTO                    4.987
SETEMBRO                4.377
OUTUBRO                  5.357
NOVEMBRO               4.915
DEZEMBRO                5.668
TOTAL                         63.446
  
ANO DE 2020
MÊS                              ATENDIMENTO
JANEIRO                         7.431
FEVEREIRO                   11.880
MARÇO                          19.164
ABRIL                             19.626
MAIO                              20.771
JUNHO                           27.282
TOTAL                           106.154 
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Programa Polo Joalheiro apresenta joias inspiradas no Círio de Nazaré


Espaço São José Liberto tem novo ponto de venda exclusivo para peças criadas e produzidas por designers, empreendedores criativos, produtores e ourives paraenses

21/07/2020 14h41 - Atualizada em 21/07/2020 16h39
Por Marília Jardim (ESJL)
A peça 'Fé I', da designer Rosa Castro, é uma das 860 joias que a partir desta quinta-feira (23) estarão na loja Joias do CírioFoto: TEREZA E ARYANE FOTOGRAFIANesta quinta-feira (23) a população paraense ganhará no Espaço São José Liberto um novo ponto de venda exclusivo para as joias inspiradas no Círio de Nazaré, a maior festa religiosa do Pará. A abertura da loja Joias do Círio reunirá 860 joias criadas e produzidas por designers, empreendedores criativos, produtores e ourives paraenses. O Espaço São José Liberto fica na Praça Amazonas, s/n, no bairro do Jurunas, em Belém.
Uma das mais antigas e sólidas manifestações religiosas do Brasil, o Círio de Nossa Senhora de Nazaré ultrapassa o universo da devoção mariana na Amazônia, traduzindo-se também como uma festa cultural do povo paraense.
Diretora executiva do Espaço São José Liberto, Rosa Helena Neves afirma que o Círio de Nazaré é uma fonte inesgotável de inspiração para designers, micro e pequenos empreendedores de joias que participam do Programa Polo Joalheiro do Pará desde 2003, com coleções de joias religiosas denominadas ‘Joias de Nazaré’.
“Ao longo de 16 anos de produção interrupta de joias religiosas, as peças ganharam beleza, sofisticação e diversificação de linhas onde foram criadas joias para crianças, por exemplo”, destaca a diretora Rosa Helena Neves.
A peça 'Mãe Magnifica' é de Altairley Mendonça e estará na mostraFoto: LUAN NEVES / DIVULGAÇÃOMergulhado em um universo criativo e de devoção por meio da criação de joias do Círio, este grupo de designers, ourives, lapidários e microempresários consolidaram um mercado de colecionadores anônimos que a cada ano frequenta o Espaço São José Liberto para adquirir mais uma joia rara com a temática do Círio.
De acordo com o Espaço São José Liberto, as joias produzidas abordam as diversas dimensões da festa do Círio de Nazaré, falam da essência da devoção, das histórias de fé dos romeiros e não deixam de apresentar ícones da cultura particular amazônica, a exemplo de imagens de santos em formas de brincos, anéis, pingentes e escapulários. Também há mantos, berlindas, anjos, cruz, velas, cordas, brinquedos de miriti, objetos de promessa, casas, barcos, bandeiras, flâmulas etc.
O acervo da loja Joias do Círio tem peças de 18 empresas formais e de 15 empreendedores informais, sendo 11 designers, 3 produtores e 1 ourives.
Participam da loja Joias do Círio as seguintes empresas: Amazon Art, Amajoia, Artgold, Ourivesaria Gaia, Hannah Mariah, Bellart, BL Joias e Acessórios, Camilla Amarall, Francisca Sales, Jod Joias, José Leuan, Yemara Atelier, Celeste Heitmann, Ivete Negrão, Marcilene Rodrigues, Moa-Aran Joalheria, Rosa Leal, Stefani Sales.
Entre os empreendedores criativos, estão Ana Cassia Lima, Altairley Mendonça, Circe da Silva, Fábio Monteiro, Francileudo Furtado, Ivan Pereira, Ismael Ferreira, Jorge Gabriel da Conceição, Laise Lobatto, Lucia Costa, Nilma Arraes, Rayan Queiroz, Rosáurea Simões e Vivianne Gonçalves.
A gestão da loja Joias do Círio é do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (SEDEME) e do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (IGAMA), organização social que gerencia o Espaço São José Liberto. 
A loja também comercializará as joias criadas por estudantes do curso de Design de Produtos da Universidade do Estado do Pará (UEPA) que integram o Projeto Lua Nova, iniciativa desenvolvida pela Sedeme e IGAMA.
O Espaço São José Liberto também trabalha para incrementar as cadeias produtivas setoriais com vistas a potencializar a formação de novos empreendedores com geração de trabalho e renda.
SERVIÇO
Loja Joias do Círio no Espaço São José Liberto - entrada pelo Jardim da Liberdade, com funcionamento de terça a sábado, de 10h às 16h, e aos domingos, de 10h às 14h, durante o mês de julho.
O Espaço São José Liberto fica na Praça Amazonas, s/n, no bairro do Jurunas, em Belém.

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