terça-feira, 21 de julho de 2020

Implantação efetiva de Estatuto da Igualdade Racial ainda é desafio no Brasil



Da Redação | 20/07/2020, 17h49
Nesta segunda-feira (20), o Estatuto da Igualdade Racial completa  dez anos em vigor no Brasil.
Racismo em Pauta.pngPara marcar a data, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) do Senado e o Comitê Permanente pela Promoção da Igualdade de Gênero e Raça do Senado lançam a campanha Racismo em Pauta. A Agência Senado, a TV Senado e a Rádio Senado trarão reportagens especiais sobre o racismo estrutural que marca a sociedade brasileira. A série de conteúdos especiais seguirá até dezembro, num momento em que o Brasil e o mundo buscam discutir o assunto com mais profundidade, após a comoção internacional causada pelo assassinato de George Floyd, homem negro morto pela polícia nos Estados Unidos, em maio.
A Agência Senado inaugura a série de reportagens fazendo um balanço dos dez anos de implantação do Estatuto da Igualdade Racial (EIR — Lei 12.288, de 2010) no Brasil. Entrevistamos senadores e o reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, o advogado e professor José Vicente, uma das referências nacionais no debate contra o racismo estrutural.
Convidamos também os leitores a lerem o estatuto, que traz uma série de diretrizes buscando ampliar direitos em diversas áreas para os segmentos historicamente discriminados na sociedade brasileira, como negros e índios. São artigos que tratam de acesso ao mercado de trabalho e à terra, à liberdade de crença e a políticas de saúde, educação, cultura, esporte, entre outras.
— O estatuto acabou não tendo o texto ideal, mas foi o possível para a época. Acredito que, nestes dez anos, tivemos alguns avanços, e o movimento negro continua lutando pela implantação de novas políticas, ampliando sua efetividade — diz o senador Paulo Paim (PT-RS), que apresentou a proposta pela primeira vez quando ainda era deputado federal, em 1999.
Também foram entrevistados os senadores Eliziane Gama (Cidadania-MA), Fabiano Contarato (Rede-ES), Romário (Podemos-RJ) e Telmário Mota (Pros-RR). Confira abaixo.

Entrevista com o senador Paulo Paim, que propôs o estatuto

Agência Senado — Senador, quem acompanhou a tramitação do Estatuto da Igualdade Racial sabe como foi difícil aprová-lo. Foram dez anos de árduas negociações, com idas e vindas, e concessões foram feitas. Fale um pouco sobre esse processo.
Paulo Paim — Sabe quando eu tive a ideia de apresentar o estatuto? Em 1989, quando estive na África do Sul representando o Congresso brasileiro, numa comitiva que pedia a libertação de Nelson Mandela. Cheguei a me encontrar com Mandela na cadeia, numa visita com sua então esposa, Winnie Mandela.
Quando voltei ao Brasil, após ser reeleito, resolvi fazer reuniões com as principais lideranças do movimento negro, com quem sempre tive e continuo tendo interlocução. O objetivo era construir uma política nacional de combate ao racismo. Após anos de debates, ainda como deputado, apresentei o primeiro projeto. Como não teve condições políticas na correlação de forças para avançar, resolvi reapresentá-lo em 2003, já então como senador.
Como todos sabem, muitas resistências e dificuldades continuaram permeando o caminho, e levou mais  dez anos para aprová-lo. O que eu tive de negociar politicamente não foi fácil, inclusive tendo que ceder em alguns pontos. Me lembro que o presidente Lula, no dia da sanção, disse: “O estatuto não tem o texto ideal, mas vamos aprová-lo, porque é um avanço”. Eu concordo com esta avaliação, o EIR não foi o texto ideal, mas foi o que conseguimos naquela conjuntura.
AS — Quais foram os principais pontos em que o senhor teve de ceder?
PP – Tivemos que retirar, por pressão dentro do Congresso, a política de cotas e o fundo de combate ao racismo.
No caso das cotas nas universidades, a vitória veio em 2012. Participei da sessão no STF que a aprovou por unanimidade, que garantiu a participação de 54% de negros e negras nas universidades públicas. E é bom lembrar que quando o STF também reconheceu as cotas para negros no serviço público (uma cota de 20%), em 2017, a decisão também teve como base o Estatuto da Igualdade Racial.
No que tange à criação do Fundo de Promoção da Igualdade Racial, a luta continua. Na CCJ, o senador Weverton (PDT-MA) já apresentou seu relatório pela aprovação, que aguarda votação desde o ano passado (PEC 33/2016).
AS — Em que outros pontos a sociedade brasileira deve avançar, visando dar mais efetividade ao estatuto?
PP — Fui vice-presidente da CPI do Assassinato de Jovens, e dela nasceu o PLS 239/2016, que acaba com os chamados “autos de resistência”. Esse projeto torna obrigatórios a autópsia e exame interno em casos de morte violenta, nas ações com o envolvimento de agentes do Estado. Aguarda votação no Plenário desde 2017. Vivemos num país em que a violência policial contra jovens negros, infelizmente, é institucionalizada. O mundo todo hoje diz que vidas negras importam, vamos ver se conseguimos aprovar este projeto.   
Também apresentei neste ano o PL 3.434/2020, que reserva vagas para negros, indígenas e pessoas com deficiência nos cursos de pós-graduação.

José Vicente: “A elite brasileira não tem como não ser racista”

Há menos de um mês, a Faculdade Zumbi dos Palmares (Fazp), junto com a Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial e diversas outras entidades, lançou a campanha Vidas Negras Importam: Movimento Ar. Um dos articuladores é o educador e advogado José Vicente, reitor da faculdade. Já aderiram ao Movimento Ar o governo do Estado de São Paulo, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e grandes empresas como Intel, Magazine Luiza, Novartis, Suzano, Universidade Paulista (Unip) e outras.
Muitas outras entidades também apoiam o movimento, como a TV Cultura, o Todos pela Educação, a Afrobras, a Câmara Brasileira do Livro (CBL), a Comissão Arns, os clubes de futebol Corinthians e Ponte Preta e as escolas de samba Vai-Vai e Mangueira. O movimento busca atuar em ações estratégicas, através de políticas públicas e parcerias, para que os negros tenham mais acesso à renda e à educação.
Nesta entrevista à Agência Senado, José Vicente fala sobre o racismo estrutural, o Estatuto da Igualdade Racial e outros temas. Também comentarista da TV Cultura e colunista da revista IstoÉ, Vicente integra hoje a Comissão Nacional de Acompanhamento e Controle Social do Prouni (Conap), o Conselho Consultivo do Departamento de Pesquisas Judiciárias do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Comissão de Acompanhamento da Política de Inclusão da Universidade de São Paulo (USP), o Conselho Superior de Estudos Avançados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o Conselho Consultivo do Centro de Integração Empresa Escola (Ciee) e outras entidades.
Agência Senado — A elite brasileira é racista?
José Vicente — A elite brasileira, por natureza e por necessidade, não tem como não ser racista. O racismo estrutural no país é um dos meios pelo qual ela se mantém e continua constituída como elite. Na medida em que tivesse interesse em conceder um tratamento igualitário a todos, teria que abrir mão de diversos privilégios sociais. Teria que compartilhar esses privilégios especialmente com a população negra, historicamente excluída dos ambientes em que os segmentos da chamada elite se constitui, reproduz estes mecanismos de perpetuação e se protege.
Os espaços de formação, aprimoramento, socialização e exercício do poder na sociedade brasileira ainda são profundamente marcados pelos séculos de escravidão e o racismo estrutural que se seguiu. Esses espaços continuam mantendo-se como um funil extremamente difícil de ser transposto pela imensa maioria da população negra neste país. Em suma, precisamos admitir que o racismo no Brasil tornou-se uma prática naturalizada, é parte da paisagem. É um mecanismo permanente e eficiente em seus propósitos. As práticas racistas estruturais foram de tal forma historicamente naturalizadas pelo que chamamos de elite brasileira que esses mecanismos tornaram-se de fato indiferentes para a maior parte dela.
AS — Você faz parte da articulação do Vidas Negras Importam: Movimento Ar. Fale um pouco sobre a iniciativa.
JV — Eu vejo o Vidas Negras Importam como um libelo de tudo que passamos nos últimos dez anos, por exemplo, do Estatuto da Igualdade Racial às comoções causadas pelo assassinato de George Floyd. Pense bem: enquanto se discutia o EIR no Congresso, o Brasil avançou da 12ª para a 5ª economia do mundo, sem vermos de fato mudanças significativas na condição social da maioria dos negros neste país. E hoje, em 2020, penso que a situação da maioria da negritude é ainda pior.
Nos últimos anos, as práticas — podemos dizer veladas e escamoteadas — de racismo vêm se tornando cada vez mais ostensivas, explícitas em sua operação. No mesmo momento em que o racismo sofre condenações públicas internacionalmente, aqui as forças policiais continuam sentindo-se autorizadas a agredir e matar jovens negros impunemente. Aqui chega-se ao extremo de um policial pisar no pescoço de uma mãe, uma senhora negra de 52 anos de idade, à luz do dia, na frente de todos [a agressão foi filmada e exibida no programa de TV Fantástico no dia 12 de julho. O nome da vítima não foi divulgado].
Vejo o Vidas Negras Importam como um grito desesperado, para que as instituições e a sociedade percebam que o país está à beira do precipício. Um país que assiste normalmente ao genocídio de sua juventude negra está deturpado; os propósitos mais básicos de convivência social já não funcionam. Isso precisa mudar.
AS — Você citou o caso de George Floyd e a grande repressão policial contra os negros no Brasil. Como você compara as reações a essa violência policial, nos Estados Unidos e no Brasil?
JV — O caso George Floyd explicitou os dois pesos e as duas medidas com as quais as duas sociedades tratam temas idênticos. Nos EUA, a despeito até mesmo da pandemia, negros e brancos foram a grandes manifestações, exigindo que a polícia altere sua forma de agir. As mobilizações nos meios políticos, artísticos e esportivos também foi expressiva. Parece que a sociedade norte-americana tem se dado conta que esta situação chegou a um limite.
Infelizmente, não há nada parecido aqui no Brasil, nem no passado nem no presente. Mesmo diante de inúmeros casos que acontecem por aqui, que são como os que George Floyd sofreu. Aqui as polícias civis, militares, Federal, o Exército e a segurança privada praticam cotidianamente as mais degradantes cenas contra homens e mulheres negros. Um caso emblemático foi esse exibido no Fantástico, em que um policial pisoteia o pescoço de uma idosa negra na frente de todos os transeuntes. As forças policiais não respeitam e jamais respeitaram os negros no Brasil. Hoje o mundo repudia essa forma de racismo, enquanto o Brasil permanece calado.
AS  — Na condição de reitor da Fazp, como você avalia a reação da juventude negra hoje ao racismo?
JV — O jovem negro é quem mais sofre com a repressão policial, e isso cada vez revolta mais. Percebo que essa tensão, essa vigilância constante do ir e vir da juventude negra, a cada dia que passa é percebido como menos aceitável. Justiça seja feita, esse é o segmento social que inclusive mais tem se mobilizado contra o racismo estrutural, a meu ver. Na periferia, esses jovens, mesmo desarmados, muitas vezes têm reagido contra a repressão indiscriminada. Estão se mobilizando para cobrar mudanças, participado de reivindicações e debates, pois são o alvo preferencial dos racistas.
AS — Após 10 anos em vigor, como o senhor avalia o Estatuto da Igualdade Racial?
JV — O Estatuto foi uma conquista relevante, mas por tudo que discutimos nesta entrevista, ainda está longe de atingir seus anseios. Foi muito bem-intencionado, cobre as reivindicações da comunidade negra, mas sofre de uma grande dificuldade de implementação. Criou-se a força política para sua aprovação, mas ainda não há essa força para implementá-lo. Faltam metas, cronogramas e orçamento. Cabe ao Parlamento reparar esses pontos.

Senadores repercutem os dez anos do estatuto

Eliziane Gama (Cidadania-MA) — “Foi um marco importante, proporcionou conquistas relevantes, mas ainda precisa ser mais eficaz. Neste país, os negros ainda são pisoteados no meio da rua pelo poder público. E 75% dos mortos pela polícia são negros. Enquanto a taxa geral de homicídios no Brasil é de 28 pessoas por 100 mil habitantes, entre homens negros de 19 a 24 anos de idade a taxa sobe para mais de 200. No Brasil, a cor da pele interfere no julgamento e na condenação. Além das polícias constantemente espancarem ou humilharem publicamente pessoas negras. Muita coisa ainda precisa evoluir em nossa sociedade.”
Fabiano Contarato (Rede-ES) — “Avalio que a maior conquista do EIR foi o STF, tendo como base também este documento legal, ter reconhecido as políticas de cotas no serviço público e no ensino superior. Ainda não foi possível implementá-lo em 100% de suas previsões, mas alerto para o fato de que o quadro hoje é mais grave. O atual governo afastou o Estado brasileiro das políticas reparatórias e inclusivas. Mas quero aproveitar este espaço também para reconhecer o esforço histórico do senador Paulo Paim, e que a sociedade brasileira não permita perder o que já conseguiu, ainda que longe do ideal.”
Romário (Podemos-RJ) — “O EIR deu prosseguimento a outras conquistas na legislação, como a Lei Caó (Lei 7.716, de 1989), que definiu os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Também penso que ele possibilitou outros avanços, como as cotas no serviço público e universidades. Após dez anos, que ele nos inspire a aprovar novas leis, combatendo todas as formas de desigualdade social em nosso país.”
Telmário Mota (Pros-RR) — Nesta segunda-feira, o Estatuto da Igualdade completa 10 anos, mas infelizmente o racismo continua a segregar e a excluir. Eu sempre lutei contra a desigualdade racial. Por isso, apresentei o projeto que institui a Política Nacional de Apoio ao Afroempreendedorismo (PL 2.538/2020). O objetivo da proposta é promover e fortalecer iniciativas empreendedoras lideradas por pessoas negras.


Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores defendem relatório original da PEC do Fundeb na Câmara


Da Redação | 20/07/2020, 18h29
A proposta de emenda à Constituição que trata da continuidade do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) está prevista para ser votada nesta semana na Câmara dos Deputados (PEC 15/2015, na Câmara). O Fundeb é a principal fonte de financiamento da educação básica no Brasil e, pela legislação em vigor, acaba no dia 31 de dezembro deste ano.
A tendência, porém, é que outro relatório seja apresentado, por conta de negociações com o governo. Diante desse impasse, vários senadores já se manifestaram a favor do relatório original da deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO). A relatora da PEC já havia apresentado uma versão de seu relatório no começo de março, pouco antes da pandemia de covid-19. A matéria, no entanto, não chegou a ser votada.
Segundo essa versão, a União aumentaria progressivamente sua participação no fundo a partir do ano seguinte ao da publicação da futura emenda constitucional, começando com 15% e avançando um ponto percentual até chegar a 20%. Atualmente, essa participação é de 10%.
O governo Bolsonaro, porém, quer alterar o texto da PEC, limitando os recursos do Fundeb a serem utilizados no pagamento de salário dos professores. O governo também negocia com lideranças no Congresso para repassar parte dos recursos para o novo programa Renda Brasil e adiar as mudanças para o ano de 2022.

Repercussão

Pelo Twitter, vários senadores se manifestaram em apoio ao relatório da deputada Professora Dorinha. O senador Jaques Wagner (PT-BA), por exemplo, disse que defender o Fundeb é defender a educação pública brasileira. Ele registrou que apoia o relatório da deputada Dorinha, sem as mudanças pretendidas pelo governo, pois o “texto foi construído em amplo e democrático debate na Câmara e é o que melhor atende às necessidades do fundo, garantindo seu caráter permanente, além de melhores oportunidades aos estudantes e um ensino de qualidade”.
Na mesma linha, a senadora Zenaide Maia (Pros-RN) usou sua conta para dizer que é a favor do “novo Fundeb nos termos do substitutivo da deputada Professora Dorinha, construído a partir de amplo debate com a sociedade”. Ela ressaltou que não apoia “a proposta apresentada pelo governo às vésperas da votação da PEC 15 na Câmara”. O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) também foi ao Twitter para registrar que “nos 45 do 2° tempo, depois de negligenciar a discussão, a proposta do governo é desviar recursos e liquidar um fundo que custeia toda a educação básica no país”. Ele ainda acrescentou: “Terão a resposta que merecem, sendo ignorados pelo parlamento”.
O senador Rogério Carvalho (PT-SE) disse que é urgente aprovar a renovação e aumentar o financiamento. De acordo com o senador, o relatório apresentado na Câmara foi construído com a ajuda popular. “Se não for aprovado, escolas dos municípios pobres serão fechadas e o Brasil ficará sem futuro”, alertou. Weverton (PDT-MA) informou estar acompanhando a votação na Câmara e disse torcer “para que o melhor texto, verdadeiramente em prol da educação básica, chegue ao Senado”.
O senador Paulo Paim (PT-RS) pediu urgência na votação da PEC 15/2015. Segundo o senador, a aprovação da PEC do Fundeb “é estratégica para a educação brasileira”. Ele lembrou que “somente em 2018, esse fundo redistribuiu R$ 150 bilhões” para ações em favor da educação. Leila Barros (PSB-DF) disse estar muito preocupada com “essa notícia de que o governo quer deixar o Fundeb para 2022”. Ela destacou que o período de vigência do atual Fundeb acaba em dezembro e apontou que “é imprescindível tornarmos o Fundo uma política pública permanente desde já”.

Essencial

Outros senadores destacaram o caráter essencial do Fundeb para a educação do país. Para o senador Fernando Collor (Pros-AL), por exemplo, o Fundeb “é instrumento imprescindível para o financiamento da educação básica”, que precisa “ser tornado permanente”. Collor afirmou que o Legislativo tem nas mãos mais uma oportunidade de reafirmar seu compromisso com o futuro do país, pois “com educação não se brinca”. O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) também defendeu o caráter permanente do fundo.
— Hoje, o Fundeb representa para a imensa maioria dos municípios mais de 50% do orçamento disponível para esse setor. É algo essencial para a educação de qualidade em nosso país — afirmou.
Na opinião do presidente da Comissão de Educação, senador Dário Berger (MDB-SC), o Fundeb é um instrumento fundamental no processo de valorização da educação pública. Ele disse que “o futuro de qualquer nação se constrói pelo valor que ela atribui à educação”. Dário Berger acrescentou que acredita que “a renovação do Fundeb renovará também a esperança daqueles que temem o caos para o desenvolvimento de um país que precisa se recuperar pós-pandemia”.
— Sem dúvidas, posso afirmar que a renovação e a ampliação do Fundeb vão refletir de forma determinante no futuro do Brasil — declarou o senador, ao defender a aprovação urgente da PEC 15/2015.
Segundo o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), não é possível “permitir que o valor investido por aluno ao ano seja reduzido em nenhuma rede de ensino”. Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que o Fundeb, além de fortalecer as escolas, é um importante instrumento de redução de desigualdades. Para Flávio Arns (Rede-PR), é importante lutar por um Fundeb permanente, com mais recursos e critérios de distribuição mais justos. Já o senador Confúcio Moura (MDB-RO) disse que professores, diretores de escolas, secretários municipais e estaduais “podem ficar confiantes que nós vamos aprovar o Fundeb”.
— O novo Fundeb é uma necessidade para financiar a educação básica brasileira. Sua aprovação é uma necessidade para manter e prover a educação pública em nosso país — declarou Confúcio.

Senado

No Senado, há outras duas propostas que tratam do tema: a PEC 33/2019, do senador Jorge Kajuru (Podemos-GO), e a PEC 65/2019, do senador Randolfe Rodrigues. As duas propostas vão tramitar de forma conjunta, conforme requerimento de Randolfe. A PEC de Kajuru, além de tornar o fundo permanente, prevê que a complementação da União ao fundo passe, em três anos, a corresponder a 30% do aporte feito pelos governos estaduais e municipais.
A PEC de Randolfe também torna o Fundeb permanente e estabelece que a complementação da União passe de 10% para 40%, no mínimo, do total de recursos do fundo. Além disso, define uma fonte de custeio — a taxação de lucros e dividendos repassados pelas empresas a seus sócios e acionistas — para alimentar essa maior participação de verbas federais.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Reforma tributária pode ser aprovada ainda em 2020



Da Redação | 20/07/2020, 18h52
A reforma da legislação tributária, que vem sendo debatida no Brasil há pelo menos duas décadas, pode finalmente virar realidade em 2020. O ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeu entregar ao Congresso a proposta inicial do governo Bolsonaro ainda nesta semana. O tema é complexo e deverá envolver inúmeras mudanças, principalmente a simplificação e unificação de tributos. No Parlamento, foram apresentadas em 2019 duas propostas de emenda à Constituição (PEC) com objetivo de aperfeiçoar o Sistema Tributário Nacional (STN) e ganharam protagonismo nos debates.
A PEC 110/2019, do Senado, e a PEC 45/2019, da Câmara, começaram a ser mais debatidas no início deste ano, com a criação da Comissão Mista da Reforma Tributária. Entretanto, o colegiado teve suas reuniões interrompidas devido à pandemia de covid-19. 
A principal convergência entre as duas propostas é a extinção de diversos tributos que incidem sobre bens e serviços. Eles seriam substituídos por um só imposto sobre valor agregado (IVA). A unificação de impostos traz algumas vantagens: simplicidade na cobrança; diminuição da incidência sobre o consumo; e uniformidade em todo o país. 
— Não adianta termos uma proposta na Câmara e outra no Senado sem ter a participação efetiva do governo. A palavra é conciliação. Uma conciliação da Câmara, do Senado e do Poder Executivo para entregarmos para a sociedade brasileira uma proposta que faça com que os empreendedores e a população possam se ver contemplados em uma reforma que vai melhorar a vida das pessoas — disse o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, à época da instalação da comissão mista.
A PEC 110/2020 foi assinada por 65 senadores e tem como primeiro signatário Davi Alcolumbre. Ela prevê a extinção e a unificação de tributos e tem como eixo principal a criação do chamado Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), que terá as características de um IVA.
Nesta segunda-feira (20), o líder do MDB, senador Eduardo Braga (AM), e a líder do Cidadania, senadora Eliziane Gama (MA), falaram à Agência Senado sobre o tema.
— O Congresso precisa encontrar caminhos para aprovar uma reforma justa, que garanta direitos sociais e incentive a geração de empregos e renda. Precisamos simplificar a cobrança de impostos e enfrentar a injustiça tributária. No caso do imposto de renda, por exemplo, os que ganham menos são exatamente os que contribuem mais — afirmou Eduardo Braga.
Para Eliziane, será difícil Câmara e Senado votarem a reforma tributária em meio à pandemia.
— A reforma tributária é muito complexa e não pode ser discutida e muito menos aprovada de forma atabalhoada. Ainda estamos na expectativa para receber as propostas que virão do governo federal. Esperamos que essas propostas sejam boas também para estados e municípios. Do ponto de vista da economia verde, há uma grande expectativa que a reforma tributária possa incentivar o uso e produção com material reciclado, implementar uma política nacional de resíduos sólidos, incentivar o uso do biodiesel e aumentar o estímulo para utilização de energia solar e eólica — afirmou a senadora, que coordena a Frente Ambientalista do Senado.
Em entrevistas à TV Senado, os senadores Alvaro Dias (Podemos-PR), Telmário Mota (Pros-RR), Zequinha Marinho (PSC-PA) e Simone Tebet (MDB-MS) também comentaram a reforma tributária.
Para Alvaro Dias, líder do Podemos no Senado, a PEC 110 é uma proposta “que simplifica, enxuga, facilita e moderniza o sistema, tornando-o mais justo”. Líder do Pros, Telmário acredita que a redução do número de tributos vai facilitar a fiscalização, diminuindo a sonegação. Zequinha Marinho, líder do PSC, diz que a reforma precisa dar ao país mais “inteligência em arrecadar” e mais “justiça em arrecadar”. A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Simone Tebet disse que o aumento de tributos não terá seu apoio.

Imposto sobre movimentação financeira

Recentemente, em audiência pública na comissão especial de acompanhamento da covid-19, Paulo Guedes adiantou para os parlamentares algumas das ideias do governo: priorizar a progressividade de impostos (quem ganha mais paga mais), diminuição de impostos sobre o consumo, redução da tributação da folha de pagamentos de empresas e taxação da distribuição de lucros e dividendos para acionistas de empresas. 
Também há a possibilidade de o governo propor um polêmico imposto sobre movimentações financeiras eletrônicas, o que parlamentares já vêm chamando de "nova CPMF". A Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira incidiu sobre todas as transações bancárias e vigorou no Brasil por 11 anos, até 2007.
Em entrevista recente à Rádio Senado, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) rechaçou a possibilidade de criação de um novo imposto semelhante à extinta CPMF.
— Em um momento em que os cidadãos estão ficando mais vulneráveis e mais pobres, em que empresários e microempresários estão fechando seus negócios, em que empresas médias e grandes estão atoladas em dívidas, aí o governo vem falar em criar novo imposto? É o que nós menos precisamos no Brasil neste instante — disse Randolfe, líder da Rede no Senado.
Já para o senador Plínio Valério (PSDB-AM), a reforma tributária “é a mãe das reformas, pois vai mexer no bolso de todo mundo”. Ele espera que a reforma alivie a taxação que recai sobre o consumo, principalmente no setor de alimentos, para que a população mais pobre seja beneficiada.
— O pobre gasta muito de seu salário com comida, se a gente desonerar essa quantidade enorme que tem sobre a alimentação, as coisas vão melhorar. Além de as pessoas comerem melhor, o dinheiro vai circular com outras compras — avaliou Plínio Valério.
Além disso, a proposta que o governo vai entregar ao Congresso deve ter pontos em comum com as PECs já em debate na Câmara e no Senado, como a unificação dos vários tributos que incidem sobre bens e serviços e mudanças nos impostos de renda de pessoa física (IRPF) e pessoa jurídica (IRPJ).

Entendimento

Nesta semana, a Câmara decidiu voltar a debater a PEC 45 em comissão formada apenas por deputados federais. A notícia não foi bem recebida por senadores, como o senador Major Olimpio (PSL-SP), nem pelo presidente do Senado.
Membro da comissão mista da reforma tributária, Major Olimpio criticou, na semana passada, a retomada das discussões na Câmara sem participação de senadores. 
Essa decisão, segundo Major Olimpio, desrespeita os acordos estabelecidos entre a Câmara e o Senado para o andamento conjunto das propostas sobre o assunto. Ele também criticou o que chamou de “protagonismo pela imprensa” e disse que “no tranco não vai”.
— Eu sou sub-relator e revisor da comissão mista especial da reforma tributária. Isso rompe o acordo com o Senado. Não sei o que está por trás disso. Mas é um desrespeito. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, está esquecendo que o sistema é bicameral — afirmou o senador.
Também na semana passada, Davi Alcolumbre disse que é necessário ouvir o governo federal. Ele argumentou que não é viável a Câmara, o Senado e o governo, cada um, defender sua proposta.
— A Câmara tem legitimidade para discutir as PECs sobre reforma tributária. Mas se não houver entendimento, esse projeto irá parar [ao chegar ao Senado]. Alguém acha que tem como sair uma reforma tributária sem a participação do governo? Não dá para ter três propostas. Tem de haver entendimento. É preciso conversar mais; sem entendimento, não haverá avanço — ressaltou Davi.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Senadores destacam os 10 anos do Estatuto da Igualdade Racial


Carlos Penna Brescianini | 20/07/2020, 19h14
Diversos senadores destacaram em suas redes sociais a passagem do décimo aniversário do Estatuto da Igualdade Racial, celebrado nesta segunda-feira (20).
Racismo em Pauta.pngPara o autor do texto do documento, que virou a Lei 12.288/2010, senador Paulo Paim (PT-RS), “se o Executivo não tem tido uma visão de apontar a política de combate ao racismo, que o mundo todo está fazendo, temos de fazer o possível para provocar o Legislativo e o Judiciário.”
A senadora Rose de Freitas (Cidadania-ES), que era deputada federal quando o Congresso aprovou o estatuto, declarou que “a lei trouxe avanços para garantir à população negra a igualdade de oportunidades e tornar o combate à discriminação política de Estado.”
Fabiano Cantarato (Rede-ES) ressaltou que o Supremo Tribunal Federal teve de se manifestar, confirmando a validade de um dos pontos mais importantes do estatuto, a política de cotas: “Lembrando que o Supremo Tribunal Federal reconheceu que as cotas raciais são legais, justamente, com base no estatuto e na Constituição Federal".
O senador Telmário Motta (Pros-RR) também se manifestou, afirmando que embora “o Estatuto da Igualdade Racial tenha completado 10 anos, infelizmente o racismo continua a segregar e excluir.”
Finalmente, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) destacou que no Brasil “os negros representam 75% dos mortos pela Polícia no Brasil. Revistas humilhantes, espancamentos, é a comprovação do preconceito institucionalizado contra os negros e pobres nesse país. A cor da pele não pode ser motivo para tornar alguém um criminoso”, escreveu a senadora maranhense.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Ministro da Economia entrega proposta de reforma tributária ao Congresso nesta terça



Da Redação | 20/07/2020, 20h06
O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, recebem nesta terça-feira (21) a proposta de reforma tributária do governo federal. O texto será entregue pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, na Presidência do Senado, às 14h30. Guedes vai ao Congresso acompanhado do secretário especial da Receita Federal, José Tostes.
Desde 2019, o Congresso discute duas propostas de emenda à Constituição (PECs) que buscam aperfeiçoar o sistema tributário nacional: a PEC 110/2019, do Senado, e a PEC 45/2019, da Câmara. As duas propostas têm em comum a previsão de extinção de diversos tributos que incidem sobre bens e serviços, que seriam substituídos por um só imposto sobre valor agregado (IVA).
No início deste ano, parlamentares aprofundaram a discussão do tema, com a criação da Comissão Mista da Reforma Tributária. Entretanto, o colegiado teve suas reuniões interrompidas devido à pandemia de covid-19.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Royal Caribbean interrompe construção do maior navio de cruzeiros do mundo

MUNDO
embarcação, com capacidade para 5.448 passageiros, estava originalmente prevista para ser entregue em 2021



A Royal Caribbean anunciou o atraso na construção do Wonder of the Seas, que será o maior navio de cruzeiros do mundo, por conta do impacto da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). De acordo com o website chinês da armadora, a construção do Wonder of the Seas, que acontece no Chantiers de l’Atlantique, em St. Nazaire, na França, foi interrompida temporariamente e ainda não ganhou uma data definitiva para a retomada.
A embarcação, com capacidade para 5.448 passageiros, estava originalmente prevista para ser entregue em 2021 e realizar sua temporada inaugural em Xangai, na China. A empresa ainda não divulgou uma nova data para a estreia. “A pandemia causou um impacto sem precedentes na indústria global de navios de cruzeiro e a construção do novo Wonder of the Seas foi atrasada devido ao impacto dela nas operações do estaleiro”, disse a Royal Caribbean.
No começo do mês, a Royal Caribbean já tinha adiado a estreia do Odyssey of the Seas de novembro deste ano para 30 de abril de 2021. A embarcação, que pode receber até 4,2 mil hóspedes, realizará sua temporada inaugural em viagens pelo Mediterrâneo Oriental, na Europa, com partidas de Roma, antes de chegar aos EUA, em novembro de 2021. Originalmente, o navio teria o Port Everglades como seu home port e operaria cruzeiros pelo Caribe.

FONTE:MERCADO E EVENTOS

Reino Unido suspende tratado de extradição com Hong Kong

MUNDO
O Reino Unido decidiu ainda estender a Hong Kong o embargo de armas 'potencialmente letais' que aplica à China.
Secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, Dominic Raab, em abril de 2020 — Foto: Andrew Parsons/Downing Street/ AP
O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Dominic Raab, anunciou, nesta segunda-feira (20), a suspensão "imediata e por uma duração indeterminada" do tratado de extradição com Hong Kong, em reação à imposição por parte da China de uma polêmica lei de segurança nesta ex-colônia britânica.
Em um anúncio muito aguardado no Parlamento, o ministro justificou essa decisão pelo fato de que a lei de segurança imposta em Hong Kong "mudou consideravelmente" a maneira como seu sistema judicial funciona.
A China agora pode reivindicar "jurisdição sobre certos assuntos", que seriam então "apresentados aos tribunais chineses", argumentou o chefe da diplomacia britânica.
Raab também anunciou ao Parlamento que o Reino Unido decidiu estender a Hong Kong o embargo de armas "potencialmente letais", aplicado à China desde 1989.
"A extensão deste embargo significa que não haverá mais exportação de armas potencialmente letais, seus componentes ou munições", explicou o ministro, acrescentando que isso também se refere a "todos os equipamentos que não são mais proibidos (na China), mas que poderiam ser usados para repressão interna".
Ambas as decisões foram tomadas em resposta à promulgação da lei de segurança nacional em Hong Kong pela China, após uma onda de protestos em favor das liberdades na ex-colônia britânica.
Entre outras coisas, a lei pune atividades separatistas, "terroristas", subversão ou interferência estrangeira no território autônomo chinês.
"É uma violação clara e séria do tratado sino-britânico que organizou o retorno de Hong Kong a Pequim em 1997", disse Raab.
Graças a este tratado, Hong Kong recebeu até 2047 liberdades desconhecidas no resto da China, de acordo com o princípio "um país, dois sistemas".
Em reação, Londres já havia anunciado a ampliação dos direitos de imigração a milhões de habitantes de Hong Kong portadores do "passaporte britânico estrangeiro", o que facilitaria o acesso à cidadania.

FONTE: AFP

Sem empregados e após sofrer ameaças, William Bonner tem casa invadida por homem que assume em público: “Idiota”

FAMOSOS

Após ameaças de populares, âncora recebe primo para morar com ele William Bonner (Foto: Montagem)



O jornalista William Bonner está com seu nome entre os principais tópicos abordados na internet. Isso porque, por conta da cobertura intensa da pandemia do Coronavírus, o Jornal Nacional está ainda mais destacado na programação da TV Globo.

Mas além dos motivos profissionais, o nome do âncora também está entre os mais citados quando o assunto é polarização política. Ele mesmo chegou a declarar em entrevista que depois das eleições presidenciais de 2018, passou a viver uma eterna quarentena, isolado dentro de casa.William Bonner passou a receber ameaças através das redes sociais e também chegou a vivenciar uma situação horrorosa quando foi a uma padaria no Rio de Janeiro e acabou sendo achincalhado por uma senhora que ficou irritada com o jornalista. Dentro da TV Globo, acaba sendo uma personificação da linha editorial da emissora.Muitas pessoas estão atacando a TV Globo e dizendo que seus telejornais são extremamente tendenciosos e estaria numa eterna guerra contra o presidente Jair Bolsonaro. Alguns acabam vendo em William Bonner um alvo quando o assunto é discordância política.


PRIMO DE WILLIAM BONNER INVADIU A CASA



Recentemente, o primo de William Bonner, em entrevista ao Jornal O Globo, revelou que está morando na casa do âncora do Jornal Nacional. O rapaz confidenciou sobre como se sente com relação aos que não estão respeitando o isolamento: “Às vezes me sinto um pouco idiota ao ver que as pessoas estão nas rua”, contou Hugo Bonemer.O jovem ator, que já participou de quadro do Domingão do Faustão, contou que agora que estaria vivendo a solteirice, veio a quarentena e acabou ficando isolado.

SEM EMPREGADOS


A jornalista Cristina Ranzolin revelou que foi convidada para um jantar na casa de William Bonner junto do colega Márcio Bonfim, após ancorarem o Jornal Nacional. Na ocasião, a jornalista entregou que o famoso não tem empregados domésticos em casa e, na medida do possível, faz tudo sozinho por lá.

FONTE: TV FOCO

Sem Jesus, Flamengo desiste de disputar campeonato

ESPORTES
Jorge Jesus durante partida do Flamengo no estádio do Maracanã (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)
Na última semana, o Flamengo venceu o Fluminense, e conquistou mais um título do Campeonato Carioca. Desta forma, o time rubro-negro só voltará a disputar uma partida oficial, no segundo final de semana, do mês de agosto, quando começará o Campeonato Brasileiro.
E visando preencher este período ocioso, a diretoria do Flamengo, estava organizando um torneio amistoso que seria disputado na cidade de Brasília. Porém, sem o treinador Jorge Jesus, o time carioca desistiu de disputar tal campeonato.
Isso porque, o time carioca entende que será de mais valia, uma sequencia de treinamentos no Ninho do Urubu com o novo treinador, que ainda será contratado.
Afinal, a tendência é de que o novo técnico não seja brasileiro, ou seja, ele necessitará de um prazo para conhecer todos os jogadores do atual elenco.

FONTE: GÁVEA  NEWS

Embraer vê forte queda nas entregas do 2º tri ante mesmo período de 2019

BRASIL
© Reuters. .© Reuters. .
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - A Embraer (SA:EMBR3) comunicou nesta segunda-feira que entregou 17 jatos no segundo trimestre de 2020, sendo 4 comerciais e 13 executivos, e que, no final de junho, sua carteira de pedidos firmes a entregar totalizava 15,4 bilhões de dólares.
A fabricante de aviões afirmou que entregou menos aviões comerciais e jatos executivos do que em anos anteriores no mesmo período, principalmente em razão da pandemia da Covid-19.
Um ano antes, a Embraer entregou 51 jatos, dos quais 26 foram jatos comerciais e 25 foram jatos executivos; no primeiro trimestre de 2020, as entregas totalizaram 14 jatos, sendo cinco comerciais e nove executivos.

FONTE: REUTERS