segunda-feira, 20 de julho de 2020

Royal Caribbean interrompe construção do maior navio de cruzeiros do mundo

MUNDO
embarcação, com capacidade para 5.448 passageiros, estava originalmente prevista para ser entregue em 2021



A Royal Caribbean anunciou o atraso na construção do Wonder of the Seas, que será o maior navio de cruzeiros do mundo, por conta do impacto da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). De acordo com o website chinês da armadora, a construção do Wonder of the Seas, que acontece no Chantiers de l’Atlantique, em St. Nazaire, na França, foi interrompida temporariamente e ainda não ganhou uma data definitiva para a retomada.
A embarcação, com capacidade para 5.448 passageiros, estava originalmente prevista para ser entregue em 2021 e realizar sua temporada inaugural em Xangai, na China. A empresa ainda não divulgou uma nova data para a estreia. “A pandemia causou um impacto sem precedentes na indústria global de navios de cruzeiro e a construção do novo Wonder of the Seas foi atrasada devido ao impacto dela nas operações do estaleiro”, disse a Royal Caribbean.
No começo do mês, a Royal Caribbean já tinha adiado a estreia do Odyssey of the Seas de novembro deste ano para 30 de abril de 2021. A embarcação, que pode receber até 4,2 mil hóspedes, realizará sua temporada inaugural em viagens pelo Mediterrâneo Oriental, na Europa, com partidas de Roma, antes de chegar aos EUA, em novembro de 2021. Originalmente, o navio teria o Port Everglades como seu home port e operaria cruzeiros pelo Caribe.

FONTE:MERCADO E EVENTOS

Reino Unido suspende tratado de extradição com Hong Kong

MUNDO
O Reino Unido decidiu ainda estender a Hong Kong o embargo de armas 'potencialmente letais' que aplica à China.
Secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, Dominic Raab, em abril de 2020 — Foto: Andrew Parsons/Downing Street/ AP
O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Dominic Raab, anunciou, nesta segunda-feira (20), a suspensão "imediata e por uma duração indeterminada" do tratado de extradição com Hong Kong, em reação à imposição por parte da China de uma polêmica lei de segurança nesta ex-colônia britânica.
Em um anúncio muito aguardado no Parlamento, o ministro justificou essa decisão pelo fato de que a lei de segurança imposta em Hong Kong "mudou consideravelmente" a maneira como seu sistema judicial funciona.
A China agora pode reivindicar "jurisdição sobre certos assuntos", que seriam então "apresentados aos tribunais chineses", argumentou o chefe da diplomacia britânica.
Raab também anunciou ao Parlamento que o Reino Unido decidiu estender a Hong Kong o embargo de armas "potencialmente letais", aplicado à China desde 1989.
"A extensão deste embargo significa que não haverá mais exportação de armas potencialmente letais, seus componentes ou munições", explicou o ministro, acrescentando que isso também se refere a "todos os equipamentos que não são mais proibidos (na China), mas que poderiam ser usados para repressão interna".
Ambas as decisões foram tomadas em resposta à promulgação da lei de segurança nacional em Hong Kong pela China, após uma onda de protestos em favor das liberdades na ex-colônia britânica.
Entre outras coisas, a lei pune atividades separatistas, "terroristas", subversão ou interferência estrangeira no território autônomo chinês.
"É uma violação clara e séria do tratado sino-britânico que organizou o retorno de Hong Kong a Pequim em 1997", disse Raab.
Graças a este tratado, Hong Kong recebeu até 2047 liberdades desconhecidas no resto da China, de acordo com o princípio "um país, dois sistemas".
Em reação, Londres já havia anunciado a ampliação dos direitos de imigração a milhões de habitantes de Hong Kong portadores do "passaporte britânico estrangeiro", o que facilitaria o acesso à cidadania.

FONTE: AFP

Sem empregados e após sofrer ameaças, William Bonner tem casa invadida por homem que assume em público: “Idiota”

FAMOSOS

Após ameaças de populares, âncora recebe primo para morar com ele William Bonner (Foto: Montagem)



O jornalista William Bonner está com seu nome entre os principais tópicos abordados na internet. Isso porque, por conta da cobertura intensa da pandemia do Coronavírus, o Jornal Nacional está ainda mais destacado na programação da TV Globo.

Mas além dos motivos profissionais, o nome do âncora também está entre os mais citados quando o assunto é polarização política. Ele mesmo chegou a declarar em entrevista que depois das eleições presidenciais de 2018, passou a viver uma eterna quarentena, isolado dentro de casa.William Bonner passou a receber ameaças através das redes sociais e também chegou a vivenciar uma situação horrorosa quando foi a uma padaria no Rio de Janeiro e acabou sendo achincalhado por uma senhora que ficou irritada com o jornalista. Dentro da TV Globo, acaba sendo uma personificação da linha editorial da emissora.Muitas pessoas estão atacando a TV Globo e dizendo que seus telejornais são extremamente tendenciosos e estaria numa eterna guerra contra o presidente Jair Bolsonaro. Alguns acabam vendo em William Bonner um alvo quando o assunto é discordância política.


PRIMO DE WILLIAM BONNER INVADIU A CASA



Recentemente, o primo de William Bonner, em entrevista ao Jornal O Globo, revelou que está morando na casa do âncora do Jornal Nacional. O rapaz confidenciou sobre como se sente com relação aos que não estão respeitando o isolamento: “Às vezes me sinto um pouco idiota ao ver que as pessoas estão nas rua”, contou Hugo Bonemer.O jovem ator, que já participou de quadro do Domingão do Faustão, contou que agora que estaria vivendo a solteirice, veio a quarentena e acabou ficando isolado.

SEM EMPREGADOS


A jornalista Cristina Ranzolin revelou que foi convidada para um jantar na casa de William Bonner junto do colega Márcio Bonfim, após ancorarem o Jornal Nacional. Na ocasião, a jornalista entregou que o famoso não tem empregados domésticos em casa e, na medida do possível, faz tudo sozinho por lá.

FONTE: TV FOCO

Sem Jesus, Flamengo desiste de disputar campeonato

ESPORTES
Jorge Jesus durante partida do Flamengo no estádio do Maracanã (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)
Na última semana, o Flamengo venceu o Fluminense, e conquistou mais um título do Campeonato Carioca. Desta forma, o time rubro-negro só voltará a disputar uma partida oficial, no segundo final de semana, do mês de agosto, quando começará o Campeonato Brasileiro.
E visando preencher este período ocioso, a diretoria do Flamengo, estava organizando um torneio amistoso que seria disputado na cidade de Brasília. Porém, sem o treinador Jorge Jesus, o time carioca desistiu de disputar tal campeonato.
Isso porque, o time carioca entende que será de mais valia, uma sequencia de treinamentos no Ninho do Urubu com o novo treinador, que ainda será contratado.
Afinal, a tendência é de que o novo técnico não seja brasileiro, ou seja, ele necessitará de um prazo para conhecer todos os jogadores do atual elenco.

FONTE: GÁVEA  NEWS

Embraer vê forte queda nas entregas do 2º tri ante mesmo período de 2019

BRASIL
© Reuters. .© Reuters. .
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - A Embraer (SA:EMBR3) comunicou nesta segunda-feira que entregou 17 jatos no segundo trimestre de 2020, sendo 4 comerciais e 13 executivos, e que, no final de junho, sua carteira de pedidos firmes a entregar totalizava 15,4 bilhões de dólares.
A fabricante de aviões afirmou que entregou menos aviões comerciais e jatos executivos do que em anos anteriores no mesmo período, principalmente em razão da pandemia da Covid-19.
Um ano antes, a Embraer entregou 51 jatos, dos quais 26 foram jatos comerciais e 25 foram jatos executivos; no primeiro trimestre de 2020, as entregas totalizaram 14 jatos, sendo cinco comerciais e nove executivos.

FONTE: REUTERS

Franklin Graham alerta para o perigo da mídia progressista nas eleições

MUNDO
Franklin Graham criticou a covardia da mídia tendenciosa que usa de sua posição para influenciar a audiência para sua pauta progressista
Franklin Graham alerta cristãos sobre candidatos de esquerda ...

Franklin Graham criticou a covardia da mídia tendenciosa que usa de sua posição para influenciar a audiência para sua pauta progressista.Crédito: RNS
Por Heleno Farias
As eleições 2020 estão chegando no Brasil e a polarização ideológica é cada vez mais pauta dos debates.E, infelizmente, em nosso país, a ala progressista conta com o apoio pesado de quase toda grande mídia o que deixa a corrida totalmente desleal.
Essa mesma mídia progressista também age nos EUA, e isso foi denunciado pelo popular pregador cristão Franklin Graham, que enfatizou a importância das eleições presidenciais de novembro, argumentando que “os poderes da mídia estão envidando todos os esforços para contar a história e influenciar o pensamento do povo americano”. O mesmo que acontece no Brasil. Grandes veículos com suas redações cheias de esquerdistas pautando e defendo suas ideologias.
Graham comentou a renúncia do editor e redator da equipe do New York Time, Bari Weiss. Sua renúncia, ele disse, “confirma o que muitas pessoas já sabiam – o New York Times é tendencioso à agenda radical de esquerda socialista do partido Democrata”.
“Em sua carta de demissão, ela disse que era muito difícil publicar qualquer coisa que não ‘promovesse explicitamente causas progressivas’ e, se algo fosse publicado, isso só poderia acontecer ‘depois que todas as linhas fossem cuidadosamente massageadas, negociadas e cavadas’”. o pregador explicou.
“Isso é muito revelador”, acrescentou. “A fundadora do Media Research Center disse que sua demissão mostra que o jornalismo está morto no New York Times e foi substituído por censura controlada por radicais”.
Weiss enviou sua carta de demissão para a editora do Times AG Sulzberger na terça-feira.
“Por que editar algo desafiador para os nossos leitores ou escrever algo ousado apenas para passar pelo processo entorpecedor de torná-lo ideologicamente kosher, quando podemos garantir a segurança no trabalho (e cliques) publicando nosso 4.000º artigo argumentando que Donald Trump é um perigo único para o país e o mundo? ” ela perguntou retoricamente. “E assim a autocensura se tornou a norma.”
Ela também mencionou que o jornal usou essencialmente o Twitter como “seu editor final. À medida que a ética e os costumes dessa plataforma se tornaram os do artigo, o próprio jornal tornou-se cada vez mais uma espécie de espaço de atuação. As histórias são escolhidas e contadas de maneira a satisfazer o público mais restrito, em vez de permitir que um público curioso leia sobre o mundo e depois tire suas próprias conclusões. ”
Sua própria experiência da cultura corporativa foi completamente negativa. “Minhas próprias incursões no Wrongthink me tornaram objeto de constante bullying por colegas que discordam de minhas opiniões”, revelou Weiss. “Eles me chamaram de nazista e racista; Aprendi a ignorar comentários sobre como estou ‘escrevendo sobre os judeus novamente’. Vários colegas que pareciam amigáveis ​​comigo foram ofendidos por colegas de trabalho. ”
De acordo com uma pesquisa da Rasmussen Reports , “a maioria dos eleitores está ansiosa para encontrar uma cobertura justa e equilibrada da mídia, mas acha que a maioria das organizações de notícias hoje em dia é politicamente tendenciosa”.
No geral, 63% dos americanos “acreditam que a maioria das grandes organizações de notícias do país tem sua própria agenda política. Apenas 27% acham que essas organizações de notícias geralmente permanecem imparciais. ”
Graham resumiu o estado da mídia neste país dizendo: “No passado, os americanos podiam confiar na mídia; eles eram jornalistas relatando fatos. Hoje, porém, muitas organizações de mídia são tendenciosas, inclinadas e extremamente orientadas para a agenda. Eles não são mais confiáveis.
Assim, ele disse à sua platéia predominantemente cristã no Facebook: “devemos ter muito cuidado com as informações em que acreditamos. Temos uma eleição muito importante chegando, e os poderes da mídia estão se esforçando para contar a história e influenciar o pensamento do povo americano. ”
Fica o mesmo aviso aos brasileiros: cuidado com a grande mídia aparelhada pelos setores progressistas. Eles não querem o avanço do conservadorismo em nosso país.

Preços do boi gordo recuam R$ 1 em algumas praças brasileiras


FECHAMENTO


De acordo com a Safras, a arroba pode ter alcançado um limite e seria necessário novos fatores no mercado para que as cotações subam mais

Por Agência Safras

boi no cocho
Em São Paulo, a arroba do boi gordo recuou para R$ 220. Foto: Sepaf-MS
Os preços do boi gordo caíram em algumas regiões produtoras nesta segunda-feira, 20, de acordo com a consultoria Safras.”O movimento de alta parece ter alcançado seu limite”, diz o analista Fernando Henrique Iglesias.
Segundo ele, para um novo salto nos preços da matéria-prima, teria que surgir um fato novo no mercado, como a ampliação das exportações, algo que não aparece no horizonte neste momento específico.
“Para que a China fosse ainda mais atuante nas importações seria necessária a habilitação de novas unidades frigoríficas. O contraponto está no temor que outras unidades sofram suspensões em função da pandemia da Covid-19. Recentemente, unidades argentinas tiveram seus embarques suspensos.”, afirma.
Na capital de São Paulo, os preços passaram de R$ 221 para R$ 220 por arroba. Em Uberaba (MG), continuaram em R$ 217 por arroba. Em Dourados (MS), caíram de R$ 212 para R$ 211 por arroba. Em Goiânia (GO), recuaram de R$ 211 para R$ 210 por arroba. Já em Cuiabá (MT), seguiram em R$ 198 a arroba, sem alterações.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, no entanto, a tendência de curto prazo remete a um menor espaço para reajustes, com o consumidor médio descapitalizado na segunda quinzena do mês. “Já para a segunda quinzena de agosto, há um maior otimismo, com o reforço na demanda representado pelo Dia dos Pais”, diz Iglesias.
Com isso, a ponta de agulha continuou em R$ 12,10 o quilo. O corte dianteiro seguiu em R$ 12,65 o quilo, e o corte traseiro permaneceu em R$ 14 por quilo.
canal rural 


Mais mil imóveis são inspecionados pelo Sanear Dengue no Guará


De janeiro a julho deste ano, mais de 20 mil endereços foram vistoriados na região administrativa

Depósitos e terrenos abandonados são espaços propícios à proliferação do mosquito | Foto: Administração Regional do Guará
A sexta edição do programa Sanear Dengue na cidade realizada na manhã desta segunda-feira (20) mobilizou cerca de 60 agentes públicos em busca de focos do mosquito Aedes aegypti e na conscientização sobre a importância do combate à proliferação da larva. A ação reuniu servidores da Administração Regional do Guará, da Vigilância Ambiental, do Corpo de Bombeiros (CBMDF) e da Polícia Militar (PMDF), o que resultou em 1.104 imóveis inspecionados nas seguintes quadras: QI 01, QI 03, QI 26, QE 30 e QE 34.
Outras duas residências em situação de abandono foram inspecionadas – uma localizada na QE 32 e outra na QI 20. Os imóveis foram denunciados por vizinhos que utilizaram a Ouvidoria 162 para comunicar a situação à Vigilância Ambiental.
“Está tendo muito caso de dengue aqui na rua, Eu mesma estive acamada por duas semanas e tivemos que fazer a denúncia, pois essa casa estava abandonada e porque não vinha ninguém providenciar a limpeza. E o GDF fez a sua ação e está aqui fazendo o controle e a vistoria”, relatou a moradora da QE 32 Paula Mariana Fontenele.
Durante as inspeções os agentes de Saúde verificam se há foco do mosquito – certificam se caixas d’água estão bem fechadas, averiguam a situação de piscinas e, se necessário, aplicam substâncias específicas para tratamento dessas áreas. Se for comprovada situação mais grave, a Vigilância Ambiental encaminha relatório para órgãos de fiscalização.
Piscinas e caixas d’água são criteriosamente inspecionadas pelos técnicos do GDF | Foto: Administração Regional do Guará
“A ação ocorre de de forma integrada entre os órgãos do GDF e isso nos auxilia no mapeamento mais preciso das áreas mais vulneráveis, bem como pauta melhor as nossas próximas iniciativas de combate”, destaca a administradora do Guará, Luciane Quintana.
Inspeções realizadas pela Vigilância Ambiental (20/7):
Imóveis inspecionados – 1104
Imóveis fechados – 364
Imóveis recusados – 11
Imóveis tratados – 6
Depósitos inspecionados – 2857
Depósitos tratados – 14
HD – 49
Balanço das ações
De janeiro a julho deste ano, mais de 20 mil imóveis foram vistoriados no Guará, 500 toneladas de entulho foram retiradas das vias públicas e 65 carcaças foram recolhidas.
Sintomas da dengue
Os principais sintomas típicos da dengue são febre alta, náusea, vômito, manchas avermelhadas pelo corpo, dor de cabeça, dor no corpo, dor em volta dos olhos e sinal de sangramento. Diante desses sintomas, o paciente deve buscar atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima.
* Com informações da Administração Regional do Guará e da Vigilância Ambiental
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Senadores defendem relatório original da PEC do Fundeb na Câmara



Da Redação | 20/07/2020, 18h29
A proposta de emenda à Constituição que trata da continuidade do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) está prevista para ser votada nesta semana na Câmara dos Deputados (PEC 15/2015, na Câmara). O Fundeb é a principal fonte de financiamento da educação básica no Brasil e, pela legislação em vigor, acaba no dia 31 de dezembro deste ano.
A tendência, porém, é que outro relatório seja apresentado, por conta de negociações com o governo. Diante desse impasse, vários senadores já se manifestaram a favor do relatório original da deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO). A relatora da PEC já havia apresentado uma versão de seu relatório no começo de março, pouco antes da pandemia de covid-19. A matéria, no entanto, não chegou a ser votada.
Segundo essa versão, a União aumentaria progressivamente sua participação no fundo a partir do ano seguinte ao da publicação da futura emenda constitucional, começando com 15% e avançando um ponto percentual até chegar a 20%. Atualmente, essa participação é de 10%.
O governo Bolsonaro, porém, quer alterar o texto da PEC, limitando os recursos do Fundeb a serem utilizados no pagamento de salário dos professores. O governo também negocia com lideranças no Congresso para repassar parte dos recursos para o novo programa Renda Brasil e adiar as mudanças para o ano de 2022.

Repercussão

Pelo Twitter, vários senadores se manifestaram em apoio ao relatório da deputada Professora Dorinha. O senador Jaques Wagner (PT-BA), por exemplo, disse que defender o Fundeb é defender a educação pública brasileira. Ele registrou que apoia o relatório da deputada Dorinha, sem as mudanças pretendidas pelo governo, pois o “texto foi construído em amplo e democrático debate na Câmara e é o que melhor atende às necessidades do fundo, garantindo seu caráter permanente, além de melhores oportunidades aos estudantes e um ensino de qualidade”.
Na mesma linha, a senadora Zenaide Maia (Pros-RN) usou sua conta para dizer que é a favor do “novo Fundeb nos termos do substitutivo da deputada Professora Dorinha, construído a partir de amplo debate com a sociedade”. Ela ressaltou que não apoia “a proposta apresentada pelo governo às vésperas da votação da PEC 15 na Câmara”. O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) também foi ao Twitter para registrar que “nos 45 do 2° tempo, depois de negligenciar a discussão, a proposta do governo é desviar recursos e liquidar um fundo que custeia toda a educação básica no país”. Ele ainda acrescentou: “Terão a resposta que merecem, sendo ignorados pelo parlamento”.
O senador Rogério Carvalho (PT-SE) disse que é urgente aprovar a renovação e aumentar o financiamento. De acordo com o senador, o relatório apresentado na Câmara foi construído com a ajuda popular. “Se não for aprovado, escolas dos municípios pobres serão fechadas e o Brasil ficará sem futuro”, alertou. Weverton (PDT-MA) informou estar acompanhando a votação na Câmara e disse torcer “para que o melhor texto, verdadeiramente em prol da educação básica, chegue ao Senado”.
O senador Paulo Paim (PT-RS) pediu urgência na votação da PEC 15/2015. Segundo o senador, a aprovação da PEC do Fundeb “é estratégica para a educação brasileira”. Ele lembrou que “somente em 2018, esse fundo redistribuiu R$ 150 bilhões” para ações em favor da educação. Leila Barros (PSB-DF) disse estar muito preocupada com “essa notícia de que o governo quer deixar o Fundeb para 2022”. Ela destacou que o período de vigência do atual Fundeb acaba em dezembro e apontou que “é imprescindível tornarmos o Fundo uma política pública permanente desde já”.

Essencial

Outros senadores destacaram o caráter essencial do Fundeb para a educação do país. Para o senador Fernando Collor (Pros-AL), por exemplo, o Fundeb “é instrumento imprescindível para o financiamento da educação básica”, que precisa “ser tornado permanente”. Collor afirmou que o Legislativo tem nas mãos mais uma oportunidade de reafirmar seu compromisso com o futuro do país, pois “com educação não se brinca”. O senador Nelsinho Trad (Podemos-MS) também defendeu o caráter permanente do fundo.
— Hoje, o Fundeb representa para a imensa maioria dos municípios mais de 50% do orçamento disponível para esse setor. É algo essencial para a educação de qualidade em nosso país — afirmou.
Na opinião do presidente da Comissão de Educação, senador Dário Berger (MDB-SC), o Fundeb é um instrumento fundamental no processo de valorização da educação pública. Ele disse que “o futuro de qualquer nação se constrói pelo valor que ela atribui à educação”. Dário Berger acrescentou que acredita que “a renovação do Fundeb renovará também a esperança daqueles que temem o caos para o desenvolvimento de um país que precisa se recuperar pós-pandemia”.
— Sem dúvidas, posso afirmar que a renovação e a ampliação do Fundeb vão refletir de forma determinante no futuro do Brasil — declarou o senador, ao defender a aprovação urgente da PEC 15/2015.
Segundo o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), não é possível “permitir que o valor investido por aluno ao ano seja reduzido em nenhuma rede de ensino”. Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que o Fundeb, além de fortalecer as escolas, é um importante instrumento de redução de desigualdades. Para Flávio Arns (Rede-PR), é importante lutar por um Fundeb permanente, com mais recursos e critérios de distribuição mais justos. Já o senador Confúcio Moura (MDB-RO) disse que professores, diretores de escolas, secretários municipais e estaduais “podem ficar confiantes que nós vamos aprovar o Fundeb”.
— O novo Fundeb é uma necessidade para financiar a educação básica brasileira. Sua aprovação é uma necessidade para manter e prover a educação pública em nosso país — declarou Confúcio.

Senado

No Senado, há outras duas propostas que tratam do tema: a PEC 33/2019, do senador Jorge Kajuru (Podemos-GO), e a PEC 65/2019, do senador Randolfe Rodrigues. As duas propostas vão tramitar de forma conjunta, conforme requerimento de Randolfe. A PEC de Kajuru, além de tornar o fundo permanente, prevê que a complementação da União ao fundo passe, em três anos, a corresponder a 30% do aporte feito pelos governos estaduais e municipais.
A PEC de Randolfe também torna o Fundeb permanente e estabelece que a complementação da União passe de 10% para 40%, no mínimo, do total de recursos do fundo. Além disso, define uma fonte de custeio — a taxação de lucros e dividendos repassados pelas empresas a seus sócios e acionistas — para alimentar essa maior participação de verbas federais.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Abiove rebate estudo da revista Science e alerta que conceito de "soja contaminada pelo desmatamento" é equivocado



Publicado em 20/07/2020 15:26 e atualizado em 20/07/2020 17:25951 exibições
André Nassar - Presidente da Abiove

O presidente da Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais), André Nassar, deu entrevista ao Notícias Agrícolas nesta segunda-feira (20) para esclarecer alguns dados divulgados pela revista científica Science sobre soja brasileira "contaminada pela desmatamento". Segundo ele, trata-se de um conceito equivocado. 
Nassar inicia explicando que o estudo começa identificando os imóveis onde há - ou não - desmatamento e, na sequência, sobrepuseram um mapa de produção de soja na tentativa de cruzar os dados. "Ou seja, eles não olharam se a soja foi plantada em uma área que tem desmatamento ilegal, eles simplesmente identificaram em uma área sem soja, do mesmo imóvel, o desmatamento ilegal. E atribuíram à soja essa ilegalidade", diz. Nesse momento é que se define o conceito de soja "contaminada" pelo desmatamento ilegal. 
Outra base de dados utilizada pela Science é o de estimativa de quanto de soja foi exportada de cada município do Cerrado e do Bioma Amazônia, estimando ainda quanto disso está ligado ao desmatamento ilegal. 
Assim, o presidente explica ainda que ao utilizar estes parâmetros, a publicação acaba por romper com todo o monitoramento que vem sendo feito pela Abiove, que mantém as compradoras de soja brasileira sem adquirir qualquer lote deste produto. Mais do que isso, reforça a importância da determinação da área - o chamado polígono - onde está sendo produzida a oleaginosa. 
"Se o Ibama tivesse embargado todas essas propriedades que eles identificaram, toda essa soja que está nessas propriedades e que eles afirmam estar potencialmente contaminada, estaria potencialmente autorizada porque o polígono teria sido embargado pelo Ibama e o restante estaria legal", explica, voltando a dizer que é isso que diz a legislação. 
Números da Moratória da Soja apontam que são 88 mil hectares de soja plantada em área desmatada no Bioma Amazônia em uma área plantada de 5 milhões, ou seja, "falamos de 1%". No Cerrado, "identificamos ao redor de 400 mil hectares com soja plantada em área desmatada de 2014 para cá, lembrando que o Cerrado tem 18 milhões de hectares com soja", complementa Nassar. 
E ele afirma ainda que, portanto, ao observar somente a área com a oleaginosa, "o desmatamento com a soja é muito, muito, muito menor e jamais daria 20%", diz. "Para dar mais de 20% na exportação, teria que olhar o imóvel todo e sair da área de soja, olhando toda a propriedade". 
Da mesma forma, André Nassar critica o conceito da "contaminação", e afirma que o papel do exportador, que vem sendo feito com responsabilidade e estudo, de garantir que o produto exportado seja sustentável. 
"Nós somos como Abiove vamos contestar a parte da contaminação. Não vamos contestar escrevendo artigo pra Science, vamos contestar mostrando que aquelas premissas não foram lastreadas em evidência. A análise que eles fizeram foi feita sob uma crença, uma hipótese de que se existe soja em uma propriedade com desmatamento ilegal essa ilegalidade é atribuída à soja. A outra coisa foi o cálculo de desmatamento ilegal nos imóveis rurais, independente do produto, que é 90% do estudo. Os autores disponibilizaram todos os mapas. Tem que ter gente profissional usando essas imagens analisando e validando, verificando se a análise deles foi correta ou não. Se foi, a meu ver, essa lista de cadastros tem que ir pro Governo Federal e o governo tem que embargar, como a lei manda", diz Nassar. 
Mais do que isso, o presidente da Abiove explica também que é preciso mostrar como o combate a esse desmatamento ilegal tem sido feito, na contraprova do que o estudo mostra. "Isso é muito ruim para a nossa imagem", diz. E lembra também que os clientes do Brasil ainda não fizeram uma cobrança sobre a eficiência da Moratória da Soja, já que ela segue efetiva, principalmente sobre informações referentes à soja. 
O estudo da Science mostrou ainda que, ao observar o estado de Mato Grosso, por exemplo, é possível observar que mais de três mil propriedades que possuem excedente de Reserva Legal, ou seja, que podem desmatar. Desse total, apenas 125 possuíam autorização de supressão. "Ou essa autorização não está sendo apresentada - está se culpando gente errada - ou essas autorizações estão demorando muito para a emissão das licenças. A autorização tem que ser emitida ou o produtor cai na ilegalidade. Temos que olhar estas coisas também porque o produtor pode estar sendo prejudicado pela demora dos órgãos ambientais", conclui o presidente da Abiove. 
Por:
 Aleksander Horta e Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte:
 Notícias Agrícolas