terça-feira, 21 de julho de 2020

NUVEM DE GAFANHOTOS SE REAPROXIMA DO BRASIL E BOMBARDEIO DE AGROTÓXICO GERA APREENSÃO


BRASIL

A estimativa é de que os insetos estejam a cerca de 120 quilômetros do município gaúcho de Barra do Quaraí — uma das menores distâncias desde os primeiros alertas sobre o tema
Gafanhoto da espécie Schistocerca cancellata localizado na Argentina, em meio à nuvem de insetos Foto: Divulgação/Senasa

Uma nuvem de gafanhotos voltou a se aproximar do Brasil e do Uruguai nos últimos dias e tem causado preocupação. Autoridades brasileiras consideram que a principal forma de combater o problema é por meio do despejo de agrotóxico em direção aos insetos. Especialistas, porém, avaliam que o método é extremamente prejudicial. 
De acordo com o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa, na sigla em espanhol), uma agência do governo argentino, a nuvem de gafanhotos atualmente está na província de Entre Ríos, na Argentina, nas proximidades com o Rio Grande do Sul e o Uruguai.
A alta temperatura do último fim de semana na região Sul do Brasil, segundo especialistas, favoreceu o deslocamento dos insetos. A estimativa é de que os gafanhotos, da espécie Schistocerca cancellata , estejam a cerca de 120 quilômetros do município gaúcho de Barra do Quaraí — uma das menores distâncias desde os primeiros alertas sobre o tema.
Os gafanhotos chegaram à Argentina a partir do Paraguai, em meados de maio. Hoje, há nuvens dos insetos nos dois países, atacando lavouras nas regiões.
Uma nuvem de gafanhotos pode destruir plantações. Eles se alimentam de qualquer material vegetal e podem comer o equivalente a algo entre 30% a 70% de seu peso, em algumas situações essa taxa pode subir para 100%.

No fim de junho, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento alertou sobre a nuvem de gafanhotos que avançava em direção ao Uruguai e ao Sul do Brasil.
Registro feito por autoridades argentinas dos gafanhotos que assolam o país, no fim de junho Foto: Divulgação/Senasa Argentina
Registro feito por autoridades argentinas dos gafanhotos que assolam o país, no fim de junho Foto: Divulgação/Senasa Argentina
Um mês depois, a pasta não descarta a possível chegada da nuvem de insetos ao Brasil. No entanto, diz que é mais provável que ela siga para o Uruguai.
“No momento, não há nada que faça entender que a nuvem vá entrar no Brasil. Estamos acompanhando essa questão diariamente. A nuvem segue a mesma direção que tinha antes e, provavelmente, vai chegar ao Uruguai”, afirma a coordenadora-geral de proteção de plantas da Secretaria de Administração Agropecuária, Graciane Castro.

No fim do mês passado, o Ministério da Agricultura declarou estado de emergência fitossanitária no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Estados que podem ser atingidos pelos insetos. Essa medida, que tem duração de um ano, permite a contratação de pessoal por tempo determinado e autoriza a importação temporariamente de defensivos agrícolas para combater os gafanhotos.

Segundo o governo do Rio Grande do Sul, o plano de combate aos insetos pode contar até, caso necessário, com cerca de 400 aviões para aplicar o agrotóxico contra a nuvem.
Para especialistas, o uso de agrotóxico é extremamente inadequado para enfrentar os gafanhotos. Eles afirmam que a medida pode causar sérios danos às pessoas e ao meio ambiente.

A NUVEM DE GAFANHOTOS

O Senasa afirma que, apesar de ser rural, a nuvem pode se tornar urbana e chegar a vilas e cidades. Porém, os gafanhotos não afetam a saúde humana ou dos animais, pois se alimentam somente de material vegetal e não são vetores de nenhum tipo de doença.

Na área rural, os insetos podem afetar intensamente a atividade agrícola, e, indiretamente, a pecuária, porque se alimentam de recursos usados nesta atividade. Eles também causam danos à vegetação nativa.
Estudos apontam que pode haver 40 milhões de gafanhotos em cerca de 1 km². Segundo o governo argentino, a praga migratória pode viajar até 150 quilômetros em um único dia. O controle da nuvem é considerado complexo justamente em razão da grande capacidade de voo desses insetos.

O governo argentino usou aviões com agrotóxicos para combater a nuvem, que chegou ao país por volta de 21 de maio. Apesar de a medida ter reduzido a quantidade de insetos, foi insuficiente para destruir completamente a nuvem de gafanhotos, que afetou duramente plantações em províncias argentinas como Santa Fé, Formosa e Chaco.
Uma das dificuldades enfrentadas pelo governo argentino é que os insetos costumam ficar em locais de difícil acesso, o que prejudica o monitoramento diário.

Dias atrás, a nuvem se deslocou da província de Corrientes para Entre Ríos, no sul da Argentina. A alta temperatura na região, segundo autoridades locais, facilitou a locomoção dos insetos.
Chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, Ricardo Felicetti afirma que as autoridades do Estado estão atentas para uma possível chegada da nuvem à região nos próximos dias.
“Até quarta-feira, as condições de alta temperatura (em Barra do Quaraí) podem influenciar a movimentação da nuvem. Mas não podemos afirmar que a nuvem vai ingressar no país. Ela pode tomar distintas direções. Porém, admitimos que pode acontecer esse ingresso”, diz Felicetti à BBC News Brasil.
O principal temor dos produtores da região é que a nuvem de gafanhotos prejudique ainda mais as plantações, após um período de verão frustrado pela seca.


Felicetti afirma que foi criada uma rede de vigilância sobre o tema no Estado, com auxílio em diversos municípios. “Se houver um surto de gafanhotos na região, vamos atuar rapidamente”, declara.
“A nuvem tem muita mobilidade, então temos que agir rápido. Temos parcerias com diferentes entidades rurais para aplicação aérea e terrestre de defensivo para combatermos os gafanhotos”, acrescenta Felicetti.
Gafanhotos não fazem mal a humanos, mas podem gerar grandes prejuízos econômicos Foto: Senasa
Gafanhotos não fazem mal a humanos, mas podem gerar grandes prejuízos econômicos Foto: Senasa

Segundo ele, há 70 aviões disponibilizados pelo Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) para aplicar agrotóxico. Felicetti afirma ainda que o Estado do Rio Grande do Sul tem uma frota de 400 aviões que podem ser usados, caso necessário, para aplicar agrotóxico contra a nuvem de insetos. “Isso vai depender da necessidade. Todas as aeronaves do Estado foram disponibilizadas”, revela.

Ele afirma que o agrotóxico utilizado para conter a possível chegada da nuvem de gafanhotos terá baixo impacto e será utilizado com cautela. Segundo ele, o produto será aplicado por via aérea e terrestre, apenas em áreas onde não haja residências, rios ou animais, para evitar riscos para a população local e para não contaminar áreas preservadas.
“Esses produtos já eram usados contra a praga, mas no verão. Como estamos diante de uma situação que não é habitual, também liberaram os defensivos no atual período”, diz.
“O uso dos defensivos é a única forma de controlar essa nuvem, tendo em vista o grande número de insetos. O estoque (de agrotóxico) que temos disponível no Estado é suficiente para essa emergência. O grande desafio é a logística envolvida para levar esses produtos para onde ocorrem os focos dessa nuvem”, acrescenta.

Coordenadora-geral de proteção de plantas da Secretaria de Administração Agropecuária, Graciane Castro diz que não há motivos para temer um possível uso do agrotóxico contra os gafanhotos. “O produto será aplicado com segurança. É um uso excepcional de defensivos, autorizados para combater essa nuvem”, afirma.

Os agrotóxicos que serão utilizados para um possível combate aos gafanhotos não foram especificados pelo Ministério da Agricultura até o momento. As informações, segundo a pasta, devem ser detalhadas apenas se a nuvem de insetos chegar ao país.
“Estamos preparados para uma possível chegada dos insetos. Mas não consideramos que haja, neste momento, uma indicação de que a nuvem está vindo para o país”, declara Castro.

OS RISCOS DO AGROTÓXICO

O uso de agrotóxico para conter a nuvem de gafanhotos causa incômodo e preocupação em especialistas que estudam sobre os impactos ambientais causados pelo produto.

"Entendo medidas desesperadas. Mas com isso vão envenenar muito mais do que os gafanhotos", afirma o engenheiro agrônomo Leonardo Melgarejo, um dos coordenadores do Fórum Gaúcho de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos.
"Penso que o Estado deva buscar uma solução para induzir os gafanhotos a pousarem. No solo, causarão enorme estrago, mas poderão ser destruídos de diversas maneiras (sem o uso de agrotóxico)", afirma.
Na Argentina, agrotóxicos foram aplicados por meio terrestre e aéreo para tentar conter nuvem de gafanhotos Foto: Reprodução
Na Argentina, agrotóxicos foram aplicados por meio terrestre e aéreo para tentar conter nuvem de gafanhotos Foto: Reprodução

Especialista em entomologia, área da biologia que estuda os insetos, Mohamed Habib, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), rechaça as afirmações sobre um possível “agrotóxico seguro” para combater os gafanhotos. Ele afirma que não há um produto que não cause prejuízos ao meio ambiente e à população local.
“Isso pode envenenar o lençol freático, rios e córregos e todo o ambiente natural. Isso também pode afetar os animais que se alimentam do pasto e o próprio ser humano, principalmente as pessoas que vivem no entorno desses lugares”, diz Habib.

Fonte:BBC News

Fiscalização garante lazer com segurança em estabelecimentos do Combu



Objetivo foi coibir o funcionamento irregular de estabelecimentos na ilha


Foto: Ricardo Amanajás / Ag. ParáA Operação Prevenção Combu encerrou neste domingo (19) a primeira parte das ações de conscientização, fiscalização e orientação na ilha, localizada na orla fluvial de Belém. Os órgãos de segurança, de forma integrada, atuaram para coibir o funcionamento de bares e restaurantes com documentação irregular. A ação faz parte da Operação Verão 2020, que visa garantir segurança com responsabilidade à população paraense.
Foto: Ricardo Amanajás / Ag. ParáAo todo, 70 agentes participaram da ação, de sexta-feira (17) a domingo (19). Entre os órgãos que atuaram na ilha, estiveram o Grupamento Fluvial (GFlu), vinculado à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (Segup), Corpo de Bombeiros Militar (CBM), Diretoria de Polícia Administrativa (DPA) e Delegacia de Polícia Fluvial (DPFlu), as duas pertencentes à Polícia Civil, Companhia Independente de Polícia Fluvial  (CIPIFlu), da Polícia Militar, além da Guarda Municipal e Ordem Pública.
“Encerramos a primeira parte da mobilização da força-tarefa voltada para a área do Combu com saldos positivos. Desde sexta-feira (17), estamos atuando na fiscalização dos bares e restaurantes que ficam nas ilhas da região. O resultado foi muito satisfatório, pois iniciamos a incursão das equipes com orientações, seguindo com as ações integradas dos órgãos de segurança que agiram na fiscalização, coibindo e orientando os estabelecimentos para que possam atuar de forma regular no local”, disse o diretor do Grupamento Fluvial, delegado Arthur Braga.
Foto: Ricardo Amanajás / Ag. Pará“Terminamos o fim de semana sem acidentes e com a segurança devida aos turistas e frequentadores que buscam a localidade para lazer e entretenimento com as famílias”, continuou. Apenas quatro estabelecimentos obtiveram permissão para funcionar durante este fim de semana na ilha. Os demais foram fechados e orientados a legalizar a documentação necessária para o funcionamento regular.
Atividades - No sábado (18), dois estabelecimentos descumpriram as recomendações e foram devidamente fechados. No domingo (19), três locais iniciaram as atividades, mas também foram fechados por irregularidades. 
Foi feito ainda um procedimento criminal por risco à segurança da navegação. Um condutor de jet-ski foi autuado por embriaguez e encaminhado ao Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) para perícia. Agentes da Companhia de Polícia Militar mantêm a fiscalização na localidade para acompanhar o fechamento dos bares e restaurantes que funcionam até as 19h do domingo. Durante a semana, as ações continuam com as patrulhas de rotinas na região.
agência pará 

Corpo de Bombeiros reforça prevenção nos principais balneários do Estado




Foto: Ascom CBMPA
O Corpo de Bombeiros Militar do Pará e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil fazem prevenção nas rodovias e balneários do Estado neste veraneio. Em Abaetetuba, o acesso à Praia de Beja, uma das mais frequentadas da região, está bloqueado pelos agentes de segurança por força do Decreto Municipal n° 486/ 2020, visando o combate à proliferação do novo coronavirus. Não há prevenção por guarda-vidas na praia.
No trevo de acesso, há uma barreira sanitária com agentes de trânsito da Semutran, que vem desenvolvendo ações em conjunto com a equipe de bombeiros militares do 15° Grupamento Bombeiro Militar. Na praia, são feitas fiscalizações em conjunto com a Polícia Militar. 
Em Barcarena, há operação conjunta dos órgãos de segurança, Defesa Civil Estadual e militares do 6° GBM. A praia está liberada para acesso, mas no domingo é permitida a entrada no Caripi até as 14h. No Moju, neste fim de semana, o fluxo de pessoas foi intenso no balneário do Levi, onde a prevenção está sendo feita por nove guarda-vidas do 29° GBM. O público estimado foi de 500 pessoas, no entanto, sem nenhum registro de ocorrência grave.
Foto: Ascom CBMPAOs militares repassavam aos banhistas orientações para evitar aglomerações em situações corriqueiras, como o cuidado com crianças, evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e não fazer a travessia ao outro lado do rio. Conforme Informações do sargento Otávio Vilhena, comandante da prevenção no balneário, há relatos de ataques de poraquê, peixe elétrico da região.
Marajó - Em Soure, na praia da Barra Velha, o trabalho de prevenção se iniciou na via de acesso à praia, com o trabalho de prevenção à Covid-19 por médicos e enfermeiros da Unidade de Saúde do município. Foram feitas aferição de temperatura e testagem rápida em banhistas que apresentavam temperatura acima de 37°C, além da higienização das mãos e descontaminação dos veículos automobilísticos.
O fluxo de banhistas neste domingo (19) foi intenso, pois a praia era o único lugar de Soure liberado para banho. O serviço de prevenção dos guarda-vidas no local conta com sete militares (cinco guarda-vidas, um socorrista e um condutor de viatura AR), para auxílio no atendimento pré-hospitalar e logística.
Há ainda um socorrista auxiliar, monitor do Programa Escola da Vida (PEV), do Corpo de Bombeiros. Além disso, por toda a extensão da praia, foi feito o uso das sinalizações por meio das bandeiras vermelha, amarela e verde, referindo-se à área inadequada para banho, área apropriada para banho com a presença de guarda vidas e área liberada para banho, respectivamente.
Foto: Ascom CBMPAO serviço de prevenção em Soure, este ano, conta ainda com o serviço da telemática (Tecnologia da Informação) na instalação de frequência de rádio, feita antes do início da operação, possibilitando com que a comunicação com o quartel em Salvaterra facilite a prevenção.
Nas praias de Salvaterra, o fluxo foi intenso neste domingo, maior que o registrado no sábado (18). A prevenção foi feita pelos guarda-vidas com o apoio do Flex Boat (bote inflável), com patrulhamento nas praias Barra velha, Água boa e Joanes. Não houve nenhuma ocorrência de maior relevância ou registro de óbitos.
agência pará 

Detran registra mais de 1,3 mil autuações no terceiro fim de semana de julho



Mais de 200 condutores foram autuados por excesso de velocidade

19/07/2020 22h09 - Atualizada em 19/07/2020 22h40
Por Lilian Guedes (DETRAN)
Foto: ASCOM / DETRAN
O Departamento de Trânsito do Estado (Detran) registrou 1.330 autuações em todo o Pará, sendo mais de 200 registros por excesso de velocidade, até o início da noite deste domingo (19). Os dados fazem parte do balanço parcial do terceiro final de semana da Operação Verão 2020.
Apesar de ser um verão atípico em decorrência da pandemia do novo coronavírus, o fluxo de veículos foi bem mais intenso em relação aos finais de semana anteriores nas rodovias estaduais e acesso aos principais balneários do interior do Estado. Com a atuação de 230 agentes distribuídos em mais de 30 municípios, o órgão desenvolve ações educativas e de fiscalização para garantir um verão mais seguro, além de reforçar a vigilância dos protocolos sanitários para assegurar o enfrentamento da Covid-19.
Entre as infrações mais comuns cometidas pelos condutores, estão o não uso do capacete por motociclistas, transitar com o farol apagado nas rodovias, veículo com o licenciamento anual em atraso e condutor dirigindo sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Foto: ASCOM / DETRANOs agentes de fiscalização também estão empenhados na Operação Lei Seca, cujo objetivo é combater a combinação entre álcool e direção. Até o momento, 59 condutores foram autuados por dirigir sob a influência de álcool e 20 prisões por alcoolemia – quando o nível de álcool ultrapassa 0,34mg/l –  foram feitas no município de Salinópolis, três em Barcarena e um no distrito de Mosqueiro. 
Até o início da noite deste domingo (19), foram registrados seis acidentes na rodovia BR-316, apenas com danos materiais, um em Salinas, entre um carro e uma motocicleta - em que um dos condutores foi apresentado à autoridade policial por apresentar sinais de embriaguez e se recusar a fazer o teste do etilômetro - e um acidente na PA-391, que dá acesso a Mosqueiro, em que as vítimas foram encaminhadas para atendimento médico e o condutor para uma unidade policial, pois também se recusou a fazer o teste do etilômetro. Em Abaetetuba, houve registro de um acidente com vítima fatal e o condutor foi encaminhado pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE) à seccional.
Ações educativas 
Em paralelo às ações de fiscalização, os agentes de educação fazem o trabalho preventivo e de orientação quanto aos principais fatores de risco no trânsito como o excesso de velocidade, uso de equipamentos obrigatórios e a noviça combinação de álcool e direção, para que se tenha um verão mais seguro. Neste final semana, entre sexta (17) a domingo (19), a blitz educativa do Detran fez orientações a 9.613 condutores e passageiros e abordou cerca de 3.397 veículos em Mosqueiro, Marabá, Salinópolis e Santarém. 
“Estamos intensificando nossas ações a cada final de semana para garantir um veraneio seguro a todos. O nosso objetivo é reduzir ao máximo os riscos realizando trabalhos de orientação e fiscalização para que as pessoas saiam e retornem com segurança. É importante ressaltar que estamos vivendo um verão atípico e nossa equipe está empenhada também em assegurar as medidas de enfrentamento à Covid-19”, explica Ivan Feitosa, do Detran. 
A atuação dos agentes do Detran na Operação Verão segue até o dia 3 de agosto, com ações de fiscalização e educativas nos principais balneários da Região Metropolitana e municípios do interior.
agência pará 

Feira e delivery garantem fornecimento de ostras e farinha durante a pandemia


Com apoio da Emater, agricultura familiar se organiza e começa a usar o serviço de entrega ao consumidor

20/07/2020 10h38 - Atualizada em 20/07/2020 11h51
Por Aline Miranda (EMATER)
Ao longo da pandemia provocada pelo novo coronavírus, a população de Bragança, município do nordeste paraense, continua tendo acesso com preço justo ao produto mais famoso da agricultura familiar local, a farinha d’água, e também a outra iguaria: ostras in natura.
A venda direta ao consumidor se mantém por meio da Feira do Agricultor Familiar, que ocorre todo sábado. A novidade, para contornar a quarentena e o distanciamento social, é o delivery, pelo qual os agricultores combinam a entrega em domicílio ou em pontos estratégicos.Com medidas restritivas, a Feira do Agricultor Familiar se mantém em Bragança todos os sábadosFoto: Ascom / Emater
Todo esse processo é resultado da parceria dos próprios agricultores, representados pela Comfaf (Comissão da Feira do Agricultor), com o escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Fundação Cáritas Diocesana de Bragança e Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR). A Prefeitura apoia no transporte de mercadorias.
“Trabalhamos por encomenda, e essa modalidade só vem se intensificando. Por semana conseguimos vender, em época normal, até 30 quilos de farinha d’água lavada, já que nosso carro-chefe é a mandioca”, conta a agricultora Ariane Pereira, que mora e produz no KM-21 da Comunidade Montenegro. Na família são sete adultos (pais e filhos) e uma criança (Paulo Henrique, 8 anos, filho de Ariane). Eles produzem vários tipos de farinha (com coco, de tapioca etc.), além de milho, feijão, beiju e macaxeira.
São 45 famílias de 18 comunidades, com uma oferta mensal superior a cinco toneladas de alimentos. Além da farinha e da ostra, há ovo caipira,  frutas da estação, maniva (folha da mandioca) e tucupi. “Algumas comunidades distam 60 km da sede do município, inclusive de caminho pelo Rio Caetés. Se não fosse a junção de esforços, nunca que o consumidor final conseguiria comprar com regularidade esses alimentos saudáveis e de qualidade”, ressalta a técnica social do escritório local da Emater, Maria Conceição Sampaio.Com a parceria da Emater, produtos saudáveis são oferecidos toda semana ao consumidorFoto: Ascom / Emater
Segundo ela, é importante o espírito de coletividade despertado com a organização social e a proposta de Economia Solidária. “Os agricultores passaram a se entender como ‘uma grande família’. Reconhecem que crescer junto é mais vantajoso do que tentar sozinho. A ideia é que a agricultura se fortaleça como um motor cultural e socioeconômico de Bragança inteira”, acrescenta.
Feira e delivery - Na pandemia de Covid-19, a Feira do Agricultor Familiar reduziu a estrutura em 85%, para evitar aglomerações, mas nunca deixou de funcionar todo sábado, das 5 às 10 h, na Travessa Coronel Antônio Pedro, em frente à sede do STTR. O funcionamento obedece às medidas preventivas, como uso de máscaras e álcool em gel.
O evento, que no próximo 25 de julho completará 11 anos, significa um lucro de até 70% para os agricultores, conforme estimativa da Emater. “É uma oportunidade especial tanto para os agricultores, quanto para os consumidores, em termos de aquisição e de comunicação. Podemos dizer, assim, que Bragança não ficou desabastecida em nenhum instante. Quando mais a população precisou de nutrição com saúde, o que reforça o sistema imunológico, a agricultura familiar, com a assistência da Emater, não se ausentou”, afirma o engenheiro agrônomo da Emater Adriano Fonseca.
As dificuldades provocadas pelo momento de crise também anteciparam a adesão ao sistema de delivery. As instituições parceiras ordenaram as informações de contato dos agricultores, listaram os produtos e preços, e divulgaram uma lista. Os consumidores escolhem os produtos e o horário de entrega, e entram em contato com os fornecedores via whatsapp ou ligação telefônica. O serviço tem feito tanto sucesso que há agricultores fazendo 40 entregas por dia.
Ostras - Um produto diferenciado que compõe a cartela de comercialização em Bragança são ostras in natura, produzidas pela Associação dos Agricultores e Aquicultores de Nova Olinda (Agromar), em Augusto Corrêa, município vizinho a Bragança, atendida pela Emater.Produtores de ostras da Agromar, de Augusto Corrêa, continuam as vendas na pandemiaFoto: Ascom / Emater
Apenas em junho foram vendidas 275 dúzias de ostras, com faturamento de R$ 3.575,00 para os 15 produtores associados. Nesta primeira quinzena de julho, já foram comercializadas 141 dúzias. A expectativa da Emater é que julho supere o mês anterior. “Tomamos a frente de uma campanha: confecção de cards, publicações nas redes sociais, listas de transmissão, divulgação em rádios. É possível afirmar que hoje o consumidor já sabe com exatidão onde, de quem e como adquirir”, explica o engenheiro de Pesca da Emater, Leonardo Miranda.
Para o produtor Carlos Jorge Cruz, “a melhor saída para o ostreicultor neste período de pandemia tem sido a negociação pela internet. É uma ferramenta que veio para ficar”.
Serviço: Mais informações acerca dos produtos disponíveis e dos canais de comercialização pelos números e whatsapps: (91) 98090-3313 (Adriano Fonseca), (91) 98185-1072 (Maria da Conceição Sampaio) e (91) 98301-5553 (Leonardo Miranda).
agência pará 

Feira e delivery garantem fornecimento de ostras e farinha durante a pandemia



Com apoio da Emater, agricultura familiar se organiza e começa a usar o serviço de entrega ao consumidor

20/07/2020 10h38 - Atualizada em 20/07/2020 11h51
Por Aline Miranda (EMATER)
Ao longo da pandemia provocada pelo novo coronavírus, a população de Bragança, município do nordeste paraense, continua tendo acesso com preço justo ao produto mais famoso da agricultura familiar local, a farinha d’água, e também a outra iguaria: ostras in natura.
A venda direta ao consumidor se mantém por meio da Feira do Agricultor Familiar, que ocorre todo sábado. A novidade, para contornar a quarentena e o distanciamento social, é o delivery, pelo qual os agricultores combinam a entrega em domicílio ou em pontos estratégicos.Com medidas restritivas, a Feira do Agricultor Familiar se mantém em Bragança todos os sábadosFoto: Ascom / Emater
Todo esse processo é resultado da parceria dos próprios agricultores, representados pela Comfaf (Comissão da Feira do Agricultor), com o escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Fundação Cáritas Diocesana de Bragança e Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR). A Prefeitura apoia no transporte de mercadorias.
“Trabalhamos por encomenda, e essa modalidade só vem se intensificando. Por semana conseguimos vender, em época normal, até 30 quilos de farinha d’água lavada, já que nosso carro-chefe é a mandioca”, conta a agricultora Ariane Pereira, que mora e produz no KM-21 da Comunidade Montenegro. Na família são sete adultos (pais e filhos) e uma criança (Paulo Henrique, 8 anos, filho de Ariane). Eles produzem vários tipos de farinha (com coco, de tapioca etc.), além de milho, feijão, beiju e macaxeira.
São 45 famílias de 18 comunidades, com uma oferta mensal superior a cinco toneladas de alimentos. Além da farinha e da ostra, há ovo caipira,  frutas da estação, maniva (folha da mandioca) e tucupi. “Algumas comunidades distam 60 km da sede do município, inclusive de caminho pelo Rio Caetés. Se não fosse a junção de esforços, nunca que o consumidor final conseguiria comprar com regularidade esses alimentos saudáveis e de qualidade”, ressalta a técnica social do escritório local da Emater, Maria Conceição Sampaio.Com a parceria da Emater, produtos saudáveis são oferecidos toda semana ao consumidorFoto: Ascom / Emater
Segundo ela, é importante o espírito de coletividade despertado com a organização social e a proposta de Economia Solidária. “Os agricultores passaram a se entender como ‘uma grande família’. Reconhecem que crescer junto é mais vantajoso do que tentar sozinho. A ideia é que a agricultura se fortaleça como um motor cultural e socioeconômico de Bragança inteira”, acrescenta.
Feira e delivery - Na pandemia de Covid-19, a Feira do Agricultor Familiar reduziu a estrutura em 85%, para evitar aglomerações, mas nunca deixou de funcionar todo sábado, das 5 às 10 h, na Travessa Coronel Antônio Pedro, em frente à sede do STTR. O funcionamento obedece às medidas preventivas, como uso de máscaras e álcool em gel.
O evento, que no próximo 25 de julho completará 11 anos, significa um lucro de até 70% para os agricultores, conforme estimativa da Emater. “É uma oportunidade especial tanto para os agricultores, quanto para os consumidores, em termos de aquisição e de comunicação. Podemos dizer, assim, que Bragança não ficou desabastecida em nenhum instante. Quando mais a população precisou de nutrição com saúde, o que reforça o sistema imunológico, a agricultura familiar, com a assistência da Emater, não se ausentou”, afirma o engenheiro agrônomo da Emater Adriano Fonseca.
As dificuldades provocadas pelo momento de crise também anteciparam a adesão ao sistema de delivery. As instituições parceiras ordenaram as informações de contato dos agricultores, listaram os produtos e preços, e divulgaram uma lista. Os consumidores escolhem os produtos e o horário de entrega, e entram em contato com os fornecedores via whatsapp ou ligação telefônica. O serviço tem feito tanto sucesso que há agricultores fazendo 40 entregas por dia.
Ostras - Um produto diferenciado que compõe a cartela de comercialização em Bragança são ostras in natura, produzidas pela Associação dos Agricultores e Aquicultores de Nova Olinda (Agromar), em Augusto Corrêa, município vizinho a Bragança, atendida pela Emater.Produtores de ostras da Agromar, de Augusto Corrêa, continuam as vendas na pandemiaFoto: Ascom / Emater
Apenas em junho foram vendidas 275 dúzias de ostras, com faturamento de R$ 3.575,00 para os 15 produtores associados. Nesta primeira quinzena de julho, já foram comercializadas 141 dúzias. A expectativa da Emater é que julho supere o mês anterior. “Tomamos a frente de uma campanha: confecção de cards, publicações nas redes sociais, listas de transmissão, divulgação em rádios. É possível afirmar que hoje o consumidor já sabe com exatidão onde, de quem e como adquirir”, explica o engenheiro de Pesca da Emater, Leonardo Miranda.
Para o produtor Carlos Jorge Cruz, “a melhor saída para o ostreicultor neste período de pandemia tem sido a negociação pela internet. É uma ferramenta que veio para ficar”.
Serviço: Mais informações acerca dos produtos disponíveis e dos canais de comercialização pelos números e whatsapps: (91) 98090-3313 (Adriano Fonseca), (91) 98185-1072 (Maria da Conceição Sampaio) e (91) 98301-5553 (Leonardo Miranda).
agência pará 

Dirigir após ingestão de bebida alcoólica resulta em 49 prisões no fim de semana



A Polícia Civil também fechou estabelecimentos e coibiu a poluição sonora em Salinópolis e Mosqueiro

20/07/2020 11h00 - Atualizada em 20/07/2020 11h44
Por Cristiani Souza (PC)
A Polícia Civil do Pará efetuou 49 prisões neste quarto fim de semana de ações da Operação Verão Seguro. No município de Salinópolis, na região nordeste, os policiais prenderam 23 pessoas durante a ação da Lei Seca, realizada em parceria com o Departamento de Trânsito do Estado (Detran), pelo crime de alcoolemia (dirigir veículo após ingestão de bebida alcoólica), o que representou mais de R$ 21 mil em fiança arbitrada.Agentes da Polícia Civil aumentaram o rigor na ação da Lei SecaFoto: Ascom / PCPA
"Neste final de semana tivemos a primeira sexta-feira (17) com registro de alcoolemia. Foram quatro flagrantes. A infração de trânsito custa ao motorista aproximadamente R$ 3 mil em multa de trânsito e a fiança a partir de um salário mínimo", explicou o delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Renan Souza. 
Bares e restaurantes também foram fiscalizados pelos policiais civisFoto: Ascom / PCPADe sexta-feira (17) a domingo (19), as equipes da Divisão de Polícia Administrativa (DPA) fiscalizaram 128 estabelecimentos, fecharam seis e 87 apresentaram alvarás atrasados em Salinas e Mosqueiro (distrito de Belém).
Os policiais da Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa) fiscalizaram 49 estabelecimentos e 41 veículos durante ação em combate à poluição sonora, também em Salinas e Mosqueiro. 
Somente no domingo houve nove autuações pelo crime de alcoolemia, em Salinas. Duas prisões pelo crime de Violência Doméstica foram realizadas pelas equipes da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV), em Salinas e Mosqueiro.
agência pará 

Cinco acusados de integrar facção criminosa são presos em Soure


Tráfico de drogas e homicídios estão entre os crimes atribuídos ao grupo pela Polícia Civil

20/07/2020 11h37 - Atualizada em 20/07/2020 13h42
Por Cristiani Souza (PC)
A Polícia Civil do Pará cumpriu, na manhã desta segunda-feira (20), cinco mandados de prisão em Soure, no Arquipélago do Marajó, contra suspeitos de integrar uma facção criminosa. Todos são investigados por diversos crimes. De acordo com as investigações, um dos presos comandava o tráfico de drogas na cidade.
Equipe da Polícia Civil responsável pela prisão dos acusadosFoto: Ascom / PCPAA participação dos outros membros do grupo em dois homicídios ligados ao tráfico de drogas, um em Soure e outro fora do Marajó, também foi constatada pelos policiais. "Durante a ação um suspeito foi considerado foragido, mas localizado logo em seguida pela equipe de policiais de Soure em uma localidade próxima, pois vinha sendo monitorado", informou o delegado David Bahury, superintendente regional do Marajó Oriental.
Os cinco alvos da operação foram presos e estão à disposição da Justiça. Quatro deles vão responder pelo crime de tráfico de drogas, crimes patrimoniais diversos e até crime de tortura figuram na lista de antecedentes dos suspeitos.
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No domingo, Pará fica na 25ª posição no ranking nacional de isolamento social



20/07/2020 11h39 - Atualizada em 20/07/2020 13h04
Por Walena Lopes (SEGUP)
O Pará ficou na 25ª posição no ranking nacional de isolamento social no domingo (19), com 46,24% das pessoas em casa para evitar a proliferação do novo coronavírus, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), por meio da Secretaria de Inteligência e Análise Criminal (Siac).
O titular da Segup, Ualame Machado, reforça que o novo coronavírus ainda está circulando no Estado, por isso é necessário manter o distanciamento e tomar as devidas precauções para evitar a contaminação. "É importante que as pessoas tenham a responsabilidade de que ainda precisamos usar máscaras, fazer a higienização correta das mãos, manter o isolamento, entre outras medidas. Isso tudo é necessário para que não haja uma nova onda de contágio pelo vírus no Pará”, alertou o secretário.Com o novo coronavírus ainda em circulação, as pessoas devem manter os cuidados, como o uso de máscaraFoto: Bruno Cecim / Ag.Pará
Interior - Na análise de municípios do interior, os três melhores índices de isolamento foram em Faro (67,9%), Afuá (63,8%) e Santa Cruz do Arari (63,4%). As cidades com maior registro de desobediência à recomendação de ficar em casa foram Abel Figueiredo (34,1%), São Domingos do Araguaia (35,5%) e Colares (35,8%).
Em Belém e Ananindeua foram registrados, respectivamente, os índices de 47,3% e 45,7%. Em Belém, incluindo os distritos, os bairros com as maiores taxas de pessoas em casa foram: Mangueirão (61,0%), Val de Cans (57,1%) e Praia Grande (55,9%). Já as piores taxas ficaram com Murubira (20,0%), Curió (25,6%) e Maracacurera (28,6%).
Em Ananindeua, os melhores índices foram registrados nos bairros Julia Seffer (59,0%), Jaderlândia (55,1%) e Aurá (54,9%). As piores taxas foram observadas na Guanabara (34,1%), Heliolândia (39,5%) e Águas Lindas (39,8%).
Serviço: O percentual de isolamento nos 144 municípios paraenses e o monitoramento completo estão disponíveis em um espaço exclusivo no site da Segup.
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Governo abre votação popular para escolha do projeto 'Parque da Cidade'



Votação popular é exclusivamente on line e seguirá até 05 de agosto de 2020, o resultado será divulgado em seguida, dia 17

20/07/2020 12h39 - Atualizada em 20/07/2020 15h06
Por Josie Soeiro (SECULT)
População tem até o próximo dia 5 de agosto para escolher a melhor proposta de parque para atividades de lazer, cultura e economiaFoto: Secult / Oswaldo ForteO Governo do Pará abre a votação nesta segunda-feira (20) para a escolha da proposta finalista de Estudo Preliminar para o Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo do Parque da Cidade, a maior intervenção urbanística e paisagística dos últimos 100 anos, em Belém. A votação popular exclusivamente on line se encerrará no próximo 05 de agosto de 2020 com o resultado divulgado em seguida, dia 17.
O concurso do Parque da Cidade é uma realização e do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), e execução da Fundação de Amparo e Desenvolvimento à Pesquisa (Fadesp). A votação, as imagens das propostas finalistas e os projetos com menção honrosa, poderão ser conferidos no site www.parquecidade.com ou pelo aplicativo  Parque Cidade, disponível na PlayStore e Appstore.
À frente do processo de votação popular, a Secretaria de Estado de Cultura (Secult) frisa que o projeto urbanístico do Parque da Cidade deve se voltar para o estímulo da relação da comunidade com o meio ambiente, na perspectiva de práticas de lazer, esportivas, contemplativas e culturais.
Coordenador do certame, pela Fadesp, José Júlio Lima explica que será computado apenas um voto por CPF. "Aquelas pessoas que votaram na consulta pública da primeira etapa devem utilizar o mesmo login, caso tenham esquecido a senha, o aplicativo tem o recurso de criar uma nova senha, a partir de um código de recuperação, que será enviado para o e-mail do cadastrado. Para os que irão votar pela primeira vez, é preciso fazer o cadastro".
Secretária de Estado Cultura, Ursula Vidal comenta sobre o grande alcance social da iniciativa. “Em um primeiro momento de consulta popular, tivemos uma participação muito expressiva, apontando quais os equipamentos desejáveis nesse projeto conceito. A gente acredita que, com esse momento já mais consolidado de visualização dos projetos, esse sonho fica mais concreto e as pessoas se sentirão ainda mais incentivadas a participarem da consulta popular’’.
“Estamos bem felizes com mais essa etapa que está iniciando e que consolida a construção democrática do Governo do Pará por uma Belém com mais qualidade de vida, uma Belém mais feliz", acrescentou a secretária estadual de Cultura.
MAIS SOBRE O PARQUE DA CIDADE
Desde o anúncio pelo governador Helder Barbalho, no final de 2019, o projeto do Parque da Cidade tem ampla participação popular. Em janeiro deste ano, passou por uma fase de consulta pública, em que a população elegeu os equipamentos nos eixos de Esporte e Lazer; Cultura e Economia Criativa; e, por último, Paisagístico e Ambiental.
A segunda fase do projeto foi o concurso público de âmbito nacional, que recebeu mais de 80 inscrições de todo o País. Recentemente, as 23 propostas submetidas foram analisadas por um júri técnico com elevado conhecimento na área de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo, responsáveis pela escolha dos dois melhores projetos técnicos, agora à disposição para decisão final da sociedade. 
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Sedop retoma capacitação profissional para moradores da área do Tucunduba


Atendente de farmácia e operador de caixa são os cursos iniciados nesta segunda-feira

20/07/2020 13h04 - Atualizada em 20/07/2020 13h47
Por Larissa Noguchi (SECOM)
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop), por meio da Diretoria de Mobilização e Articulação Comunitária, promove cursos de capacitação profissional para jovens que moram na área da bacia do Tucunduba, em Belém, onde é realizada a obra de macrodrenagem. Nesta segunda-feira (20) iniciaram as aulas dos cursos de operador de caixa e atendente de farmácia, para capacitar os jovens para o mercado de trabalho.Uma das turmas de capacitação profissional iniciada nesta semanaFoto: Bruno Cecim / Ag.Para
Segundo Vanessa Catete, diretora de Mobilização e Articulação Comunitária, os cursos começaram a ser oferecidos em março, com turmas de 20 pessoas cada. Mas devido à pandemia de Covid-19 houve desistência de alunos, e o retorno só agora, em julho. “O trabalho técnico social que temos no Tucunduba é voltado para o empreendedorismo, para que as pessoas tenham qualificação e conquistem o mercado de trabalho”, disse a diretora. 
Atualmente, uma turma foi formada com nove participantes inscritos para o curso de atendente de farmácia e quatro para operador de caixa. Além dos cursos, a Diretoria também promove ações socioeducativas com abordagens sobre contexto histórico, ambiental e regional, com participação e controle social, envolvendo cerca de 5 mil famílias.A iniciativa visa preparar jovens da área do Tucunduba para o mercado de trabalhoFoto: Bruno Cecim / Ag.Para
Avanço nas obras - As obras de macrodrenagem do Tucunduba realizadas pelo governo do Estado entraram em nova fase na última quinta-feira (16), com o início da pavimentação asfáltica do trecho entre as ruas dos Mundurucus e 2 de Junho. As intervenções, que visam acabar com décadas de transtornos por causa dos constantes alagamentos, vão beneficiar moradores de cinco bairros influenciados pela bacia, e devem ser concluídas em 2022. No entanto, há etapas com previsão de entrega já para o primeiro semestre do próximo ano.Vanessa Catete, diretora de Mobilização e Articulação Comunitária da SedopFoto: Bruno Cecim / Ag.Para
O projeto também resolverá problemas de alagamentos em canais influentes como os da Travessa Timbó, Vileta e Gentil Bittencourt. A previsão de conclusão da obra é em 2022.
Serviço: Pessoas interessadas nos cursos profissionalizantes devem procurar a Direção de Mobilização e Articulação Comunitária da Sedop, pelo número (91) 3183-0072 ou no canteiro de obras do Tucunduba, localizado na Rua Silva Rosado esquina com a Rua da Olaria.
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'Costurando a Paz' finaliza capacitação das costureiras



Iniciativa da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), em parceria com a Fábrica Esperança, certificará as trabalhadoras e pagará porcentagem sobre a produção de 80 mil máscaras para os sete Territórios pela Paz (TerPaz)

20/07/2020 13h05 - Atualizada em 20/07/2020 14h18
Por Paulo Garcia (SEAC)
Ao todo 45 costureiras receberam a capacitação com técnicas e orientações para produzir 80 mil máscaras para os bairros do TerPazFoto: Ascom / SEACForam três dias de capacitação, na sede da Fábrica Esperança, e agora as 45 costureiras participantes do projeto “Costurando a Paz” estão aptas à confecção de 80 mil máscaras que serão doadas nos bairros da Cabanagem, Benguí, Terra Firme, Guamá, Jurunas, Icuí-Guajará e Nova União, os sete Territórios Pela Paz. Todas as trabalhadoras serão certificadas pela capacitação e ganharão porcentagem sobre as máscaras produzidas.
A iniciativa da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), em parceria com a Fábrica Esperança, visa apoiar economicamente as empreendedoras residentes nos bairros atendidos pelo TerPaz.
Secretário-adjunto da Seac, Raimundo Santos comenta as etapas do projeto. “Estamos concluindo a primeira etapa do ‘Costurando a Paz’, em que as costureiras receberam a capacitação com técnicas e orientações para a produção das máscaras, agora elas vão confeccionar o material em casa e, em breve, devem entregar as máscaras prontas para que possamos distribuir nos sete territórios”.
Foto: Ascom / SEACCada costureira vai receber uma porcentagem em cima das máscaras produzidas. Para o diretor-geral da Fábrica Esperança, Artur Jansen, o trabalho é importante, principalmente, neste período de pandemia da Covid-19.
O diretor-geral da Fábrica Esperança, Artur Jansen, antecipa que a experiência pode render um contrato com a Fábrica Esperança. “A pandemia atingiu vários setores e, com certeza, com elas não foi diferente, então o projeto vai ajudar e melhorar a economia delas, inclusive as que estão se destacando, estamos contratando para trabalharem aqui na Fábrica Esperança”.
Moradora do Benguí, dona Edna Miranda aprovou a capacitação para se especializar. “Eu sou artesã, mas encontrei na costura uma forma de ganhar dinheiro nesse período tão difícil que estamos passando e essa capacitação veio de mão cheia para eu aprender mais, só tenho a agradecer por eu estar aqui participando”.
A costureira Sílvia Alves acredita que o projeto ajuda muitas pessoas. “Eu nunca tinha costurado em uma máquina industrial, então está sendo muito gratificante eu participar desse projeto, é uma experiência que todas nós estamos gostando, conhecendo coisas novas e, além de ganhar uma renda extra, ainda vamos ajudar outras pessoas dos nossos bairros”.
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