segunda-feira, 13 de julho de 2020

Adoção de valores pré-fixados para cálculo do IPI é constitucional



13/07/2020 17h02 - Atualizado há
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou constitucional o dispositivo da Lei 7.798/1989, que estabelece classes de valores a serem pagos a título de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para determinadas bebidas. Por maioria de votos, o Plenário, na sessão virtual encerrada em 26/6, deu provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 602917, com repercussão geral (Tema 324), interposto pela União.

Na ação ordinária, ajuizada contra a União, a G & C Comercial e Distribuidora Ltda. pretendia o afastamento do artigo 3º da Lei 7.798/1989, que prevê a possibilidade de o Poder Executivo estabelecer “classes de valores” pré-fixadas para o IPI. O pedido foi julgado procedente. Para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, a adoção de valores pré-fixados para o cálculo do IPI desconsidera o preço da operação de saída dos produtos, em afronta à Constituição Federal (artigo 146, inciso III, alínea "a") e ao Código Tributário Nacional (artigo 47, inciso II, alínea "a"). No STF, a União alegava que o artigo 153, parágrafo 1º, da Constituição Federal faculta ao Poder Executivo alterar as alíquotas dos impostos sobre produtos industrializados, desde que atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei.

Sonegação fiscal

Prevaleceu no julgamento o voto divergente do ministro Alexandre de Moraes pela validade do dispositivo, que prevê a incidência do tributo sobre o custo médio das operações relacionadas a compra e venda produto, como forma de viabilizar a arrecadação do tributo. Segundo ele, o sistema “sobre o valor” resultou em distorção de preços de venda com a finalidade de frustrar a tributação do IPI. Assim, a norma questionada, ao atribuir ao Executivo a criação de classes de valores correspondentes ao IPI a ser pago, teve por objetivo facilitar a fiscalização da União e evitar a sonegação fiscal.

Lei complementar

Para o ministro, ao contrário do que alegado pela distribuidora, não há ofensa ao artigo 146 da Constituição Federal, que confere à lei complementar competência para definir a base de cálculo de impostos, tampouco ao 47 do CTN, que estabelece a base de cálculo do IPI como sendo “o valor da operação de que decorrer a saída da mercadoria”. De acordo com o ministro Alexandre, a Lei 7.798/1989 tratou apenas de regulamentar o que já estava disposto no CTN, conceituando o que seria “valor da operação” para fins de definição da base de cálculo dotributo. “Não houve qualquer alteração da base de cálculo; apenas se instituiu uma técnica de tributação que leva em consideração o próprio valor da operação comumente verificada no mercado, em respeito, portanto, ao que determina o CTN”, concluiu.

Ficaram vencidos os ministros Rosa Weber (relatora), Marco Aurélio, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Celso de Mello.
Tese
A tese de repercussão geral fixada foi a seguinte: "É constitucional o artigo 3º da Lei 7.798/1989, que estabelece valores pré-fixados para o IPI".

SP/AS//CF

Leia mais:

PGR questiona programa de residência jurídica da Defensoria Pública do Amazonas



13/07/2020 17h27 - Atualizado há
O procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6478 para questionar a validade do Programa de Residência Jurídica (PRJ) instituído pelo Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM). Segundo o PGR, os órgãos públicos devem observar, na implementação de programas de capacitação profissional para estudantes na área jurídica, as regras estabelecidas pela União para as relações de trabalho e as diretrizes básicas da educação e do ensino.
Nova espécie de contratação temporária
Para o procurador, os critérios estabelecidos pela Lei do Estágio (Lei 11.788/2008) não foram cumpridos na Resolução 3/2017, com a redação dada pela Resolução 2/2020, da DPE-AM, que admite a contratação de bacharéis mesmo sem estarem matriculados em cursos de pós-graduação. O programa também não prevê a celebração de convênio ou de termo de compromisso com instituições de ensino superior para a supervisão e o acompanhamento das atividades do estágio. O desrespeito a essas disposições, segundo Aras, não legitimam a residência jurídica como modalidade de estágio profissionalizante. A seu ver, a resolução disciplinou “verdadeira hipótese de contratação temporária”, voltada ao exercício de funções típicas de servidores, membros e até mesmo assessores cujas atividades, em regra, não podem ser realizadas por quem não tem vínculo com o poder público.
Rito abreviado
A relatora da ADI, ministra Cármen Lúcia, adotou o rito do artigo 12 da Lei das ADIs (Lei 9.868/1999), que permite o julgamento do mérito diretamente pelo Plenário, dispensando-se a análise de liminar. Ela determinou que sejam requisitadas informações ao defensor público geral do Amazonas, a serem prestadas no prazo de dez dias. Na sequência, a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), sucessivamente, terão cinco dias para se manifestarem.
EC/AS//CF

‘Países devem evitar barreiras desnecessárias que prejudiquem a agricultura’


Ministros e ex-ministros da Agricultura e do Meio Ambiente falam ...Ministros do G20 dizem que esforço contra o coronavírus não pode ...G20: Esforço contra crise não deve atrapalhar cadeia de alimentos ...

Ministros da Agricultura se reuniram nesta segunda-feira para discutir os desafios da agricultura durante a pandemia e no pós Covid-19
Foto: Ministério da Agricultura
Reunidos em videoconferência nesta segunda-feira, 13, ministros e secretários da Agricultura de países das Américas ressaltaram a necessidade de evitar barreiras comerciais desnecessárias entre os países que possam prejudicar a agricultura neste momento de pandemia.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que o Brasil está “absolutamente convencido” da necessidade de preservar o princípio científico na regulação do comércio internacional de insumos e alimentos. “É preciso distinguir o necessário esforço que todos fazemos para assegurar a proteção de nossas populações, tomando as medidas necessárias para prevenir a disseminação do vírus, de medidas sem qualquer base científica que possam gerar insegurança, incerteza e desinformação”, ressaltando que não há qualquer evidência científica que sustente a tese de que o vírus se espalha pelos alimentos.
A segunda Reunião Hemisférica de Ministros e Secretários de Agricultura foi promovida pelo Secretário de Agricultura e Desenvolvimento Rural do México, Víctor Villalobos, co-organizada pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
Tereza Cristina disse também que um dos efeitos da atual pandemia deve ser o aumento das discussões sobre sustentabilidade e sanidade, o que poderá trazer mais rigor quanto a padrões técnicos, sanitários e fitossanitários, além de aumentar as exigências de certificação, rastreabilidade, rotulagem, embalagens dos produtos e requisitos privados.
“Assim, devemos ter muito cuidado com práticas adotadas por alguns países, talvez até bem-intencionadas, mas com amplos efeitos nocivos. À medida que alguns países abandonam os princípios baseados em ciência na regulação da produção e do comércio de alimentos, não apenas o comércio justo é penalizado, mas também é prejudicado todo o ecossistema de inovação que nos permitiria alimentar mais pessoas com o emprego de menos recursos”, destacou a ministra brasileira.
O secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue, manifestou preocupação com medidas impostas por alguns países que restringem importações, como a exigência de testes de Covid nos portos de entrada e “outras medidas que não concordam com a ciência conhecida sobre o assunto”.
“Estamos preocupados com políticas impostas no mundo inteiro que poderiam ser negativas para o comércio. Todas as medidas devem ser embasadas na ciência, tanto agora quanto após a pandemia. As pessoas não podem contrair Covid-19 a partir das embalagens dos alimentos ou dos próprios alimentos, já que a ciência não indica que isso é possível”, destacou.
Perdue também destacou as medidas tomadas pelos EUA para garantir o fluxo comercial apesar da pandemia. “Nossos agricultores estão fazendo grandes esforços para manter suas operações e a oferta de alimentos saudáveis. Fomos muito afetados no início da pandemia com o fechamento dos restaurantes, hotéis, foi necessário redirecionar a produção”, disse.
A ministra de Agricultura do Canadá, Marie Claude Bibeau, disse que o comércio aberto e transparente é chave para manter uma cadeia de abastecimento estável. “Acreditamos que devem ser evitados os constrangimentos desnecessários, bem como aumento de taxas, impostos e outras barreiras. Isso poderia aumentar o preço dos alimentos, causando escassez e desperdício dos alimentos, com consequências muito negativas para os agricultores”, ressaltou.

Reunião

Ao fim do encontro, os ministros aprovaram um posicionamento conjunto reafirmando sua intenção de promover a seguridade alimentar e nutricional das populações durante a pandemia. O documento reitera a importância da cooperação entre os países, especialmente em temas que afetam a produção de alimentos.
O diretor-geral do IICA, Manuel Otero, parabenizou o Brasil pelo crescimento das exportações, mesmo durante a pandemia. Ele disse que a pandemia aumentou vulnerabilidade de setores de menor renda e pediu a união das Américas para enfrentar a certificação “livre de Covid”, que pode trazer novas barreiras sanitárias.
O objetivo do encontro virtual é manter um diálogo permanente entre os representantes que favoreça o comércio internacional de alimentos e matérias primas agrícolas, a sanidade agropecuária e inocuidade dos alimentos, a continuidade do abastecimento nos mercados nacionais e o apoio necessário através de políticas dirigidas aos pequenos e médios produtores, como motores para a retomada da economia após a pandemia.
Também participaram do encontro os ministros e secretários de Honduras, da Nicarágua, do Equador, do Peru, de São Vicente e Granadinas, da República Dominicana e do Chile.
Por Canal Rural

Iges-DF investiu R$ 166,4 milhões para enfrentar a Covid-19



Recursos serviram para abrir leitos (362) e contratar profissionais (1,1 mil temporários). Melhorias serviram para atender mais 25,7 mil pacientes

O Instituto de Saúde do DF (Iges-DF) investiu, para o enfrentamento da Covid-19 no Distrito Federal, mais de R$ 166,4 milhões. O total foi investido na abertura de 362 leitos (248 de UTI, 20 de cuidados intermediários e 94 de retaguarda/enfermaria), contratação de 1.125 profissionais temporários, aquisição de equipamentos e insumos, além de melhorias na infraestrutura que permitiram atender mais de 25,7 mil pacientes suspeitos e confirmados.
“Estamos preparados – com abertura de leitos, capacitações de profissionais, compras de equipamentos de proteção individual e melhorias físicas – para atender de forma adequada nossos pacientes e proteger nossos colaboradores”, avalia o diretor-presidente do Iges-DF, Sergio Costa. “Temos um plano de contingência estruturado que é colocado em prática, gradativamente, de acordo com o cenário que é estudado diariamente em conjunto com a Secretaria de Saúde do DF”.
Temos um plano de contingência estruturado que é colocado em prática de acordo com o cenário que é estudado em conjunto com a Secretaria de SaúdeSergio Costa, diretor-presidente do Iges-DF
A maior parte dos leitos foi aberta no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Primeiro, foram entregues 40 de UTI com ventiladores, no quinto andar, com recursos do próprio hospital. 
Depois, também com recursos do próprio hospital, mais 36 leitos foram abertos – divididos entre 20 de cuidados intermediários com respiradores e 16 de retaguarda com oxigênio – em parte do ambulatório, em uma área que foi isolada para funcionar como pronto-socorro para a Covid-19. 
Posteriormente, foram contratados 50 leitos de UTI com respiradores que são operados pela empresa Domed. Há, ainda, 45 leitos de enfermaria em pleno funcionamento abertos com recursos próprios.
No Hospital de Base (HB), em área reservada e isolada, há 66 leitos de UTI com suporte ventilatório para pacientes com Covid-19, sendo que 20 deles são operados pela empresa Aparecidense de Terapia Intensiva (Oati). 
O HB é referência apenas para casos específicos de pacientes imunodeprimidos, como os que têm câncer e trauma – e, por isso, a recuperação pode se tornar mais difícil e o índice de mortalidade pela doença se torna elevado.
Foto: Iges-DF/Divulgação
Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante, 42 leitos de UTI com respiradores foram montados sob contrato com o Hospital Maria Auxiliadora. Outros 30 leitos foram abertos em Ceilândia (10 próprios de observação e 20 de UTI com respiradores contratados pela Oati). 
Em Sobradinho, mais 30 (20 de UTI com respiradores contratados com a empresa Instituto Med Aid Saude, o Imas, e 10 próprios de observação) e 23 em São Sebastião (10 de UTI sob contrato com a Oati e 13 próprios de observação).
TendasO Iges-DF montou postos de atendimento rápido para atender casos suspeitos da Covid-19 em tendas que têm estrutura reforçada e adequada nas UPAs e no HRSM. Elas contam com médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. 
A tenda do HRSM funciona de forma articulada com o pronto-socorro que foi montado para Covid-19 na unidade. Ao lado da tenda, foram instalados dois sanitários com rede de água e esgoto para pacientes, que passam por higienização frequentemente.
ReestruturaçãoAs unidades que estão atendendo casos de coronavírus passaram por diversas adequações. No Hospital de Base, o pronto-socorro foi dividido em duas alas: a norte continua fazendo o atendimento rotineiro das doenças comuns; a sul está restrita para atendimento de casos de Covid-19. 
“Também foi feita a reestruturação de todas as instalações do pronto-socorro, com reforço de itens como pontos de transmissão de gases medicinais e iluminação, além da instalação de mais dois equipamentos de ar condicionado para melhorar a temperatura do ambiente”, conta o superintendente Operacional do Hospital de Base, Mauro Fatureto. “Técnicos também fizeram testes da capacidade energética para garantir que todos os equipamentos funcionem adequadamente”, lembra o gestor.
Outra ação foi definir rotas de saída de materiais e resíduos que vêm da ala sul para evitar contaminação. Em conjunto com as mudanças do pronto-socorro, para o complemento do atendimento das especialidades deste setor, uma tenda foi montada no ambulatório para o atendimento 24h das especialidades de Ortopedia, Onco-hematologia, Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Urologia. 
O espaço conta com sala de acolhimento, classificação de risco, box de emergência com dois leitos, banheiros e espaço para espera.
Também foi montada, no ambulatório, uma sala exclusiva com cinco leitos para pacientes da Neurocardiologia – para que os doentes não fiquem expostos a outras patologias. “Estamos firmes no compromisso de melhorar nossos serviços”, complementou o superintendente do Hospital de Base, Weldson Muniz.
Para suprir os setores onde foram feitas modificações para atendimento de casos de Covid-19 referenciados, bem como outras áreas que precisavam de reposição, o Hospital de Base (HB) também recebeu o reforço de 33 carrinhos de emergência usados em ocorrência de parada cardiorrespiratória.
Outra melhoria foi a limpeza, que passou a ser mais rigorosa no Hospital de Base, com o reforço de 100 auxiliares de serviços gerais contratados por seis meses pelo Iges-DF. Com isso, são aproximadamente 420 profissionais cuidando da higienização de todas as alas. O objetivo é aumentar a limpeza e a desinfecção de ambientes e superfícies com foco na Covid-19.
No HRSM, todas as áreas onde funciona o atendimento para Covid-19 foram isoladas – que ainda contam com o monitoramento 24 horas de vigilantes e elevadores restritos. Em alguns pontos, as portas têm abertura automática para diminuir ainda mais a chance de transmissão do vírus. Os profissionais de saúde têm acesso a uma área de paramentação e desparamentação, refeitório e armários, em área limpa e isolada.
18.068Quantidade de pacientes atendida nas UPAs do Iges-DF

Nas UPAs, de março até junho, foram atendidos 18.068 pacientes, sendo 4.273 no Núcleo Bandeirante, 4.029 em Samambaia, 4.691 em Ceilândia, 2.562 em Sobradinho, 1.280 em São Sebastião e 1.233 na UPA do Recanto das Emas.
No Hospital de Base, os atendimentos chegam a 1.248 de março até os primeiros dias de julho. Entre tendas, pronto-socorros, enfermarias e UTIs, no HRSM, os atendimentos somam, de abril até o momento, 6.443, com 866 internações.
ProfissionaisDurante a pandemia do coronavírus, o Iges-DF está mantendo todos os estoques de equipamentos de proteção individual (EPIs) abastecidos – o que inclui itens essenciais como luvas, óculos, protetores faciais, capotes, máscaras e macacões protetores. 
A distribuição e o monitoramento estão sendo feito constantemente, com uso racional para que não falte futuramente. Além disso, os profissionais estão sendo constantemente testados.
Em apoio aos profissionais que estão no combate da atual pandemia da Covid-19, uma série de capacitações foi realizada, com quase 9 mil participações. A ênfase foi nas condutas relativas ao uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), que protegem contra o vírus.
“Nossos profissionais de saúde estão preparados. Porém, sabemos que a melhor arma é reforçar o conhecimento relativo ao vírus e como devemos lidar com ele. Nesse sentido, unimos esforços para levar apoio aos colaboradores”, disse o gerente da Gestão do Conhecimento do Iges-DF, Artur Fonseca.
“Estamos atentos para tudo e todas as mudanças de cenário para agir com rapidez e dar todo o suporte necessário à população do Distrito Federal e aos nossos profissionais”, comenta o diretor-presidente do Iges-DF.
Com informações do Iges-DF
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Polícia Civil do Tocantins intensifica fiscalização de distanciamento social em praias da cidade de Santa Fé do Araguaia


13/07/2020 - Patricia de Paiva/Governo do Tocantins
Julho é mês de temporada das belíssimas praias de água doce do Tocantins. Porém, em tempos de Covid-19, o essencial é manter o distanciamento social. Para assegurar essa medida de segurança e dar também cumprimento ao Decreto Municipal n° 30, de 6 de julho de 2020, que proíbe acampamentos e aglomerações, a Polícia Civil do Tocantins participou, nessa sexta-feira, 10, de uma série de operações preventivas e educativas, na cidade de Santa Fé do Araguaia. O objetivo é frear a alta de crescimento de casos da Covid-19, no município.
Além da Polícia Civil, representada pelas equipes da 3ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Deic) e da 25ª Delegacia de Polícia, a operação contou com a participação da Polícia Militar, da Secretaria Municipal de Saúde Municipal e da fiscalização sanitária municipal.
Dentre as ações da operação, as equipes realizaram orientações à população, inclusive com a utilização de carro de som com informações relevantes sobre as limitações de condutas necessárias à proteção de todos. A Polícia Civil acompanhou as diligências de barco até os pontos de praia e acampamentos. Serão promovidas escalas de apoio durante a necessidade de auxílio à fiscalização do cumprimento das medidas decretadas pela Prefeitura de Santa Fé do Araguaia.
De acordo com o delegado da 25ª Delegacia de Polícia, Fernando Rizério, foram instaladas barreiras sanitárias em pontos estratégicos da cidade e as forças de segurança darão o apoio necessário para sua efetividade. O delegado ressalta que a conduta dos que contrariarem as determinações municipais e descumprirem seus preceitos poderá configurar crime de infração de medida sanitária, previsto no Art. 268 do Código Penal, com pena de um mês a um ano de detenção.

Edição: Caroline Spricigo
Revisão Textual: Marynne Juliate


Governo do Tocantins une esforços para regularizar associações interessadas em participar do Programa de Aquisição de Alimentos


13/07/2020 - Edvânia Peregrini/Governo do Tocantins
Com a finalidade de definir as ações para alcançar o maior número de produtores beneficiados pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), com recursos gerenciados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para as propostas de 2021, o secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro) e presidente do Ruraltins, Thiago Dourado, recebeu nessa sexta-feira, 10, o presidente Estadual da companhia, Benedito Aguiar; o presidente Estadual da Federação das Associações e Entidades Rurais do Tocantins (Faerto) e diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ruraltins, Marco Aurélio Vaz, para juntos promoverem a regularização das associações e cooperativas de agricultores familiares no Estado. 
No encontro, os representantes definiram as tratativas para a celebração de um termo de cooperação técnica entre a Conab e o Ruraltins, visando à confecção e à regularização de Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) jurídicas das organizações de agricultores familiares, e assim atender o máximo de municípios do Estado para as propostas do ano que vem.
Neste ano, o valor disponibilizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), à Conab, é de R$ 3 milhões. Nesta modalidade de compra, a Companhia adquire os produtos de produtores rurais e doa, simultaneamente, para instituições socioassistenciais. Assim, dois segmentos são beneficiados: o produtor, que comercializa seu produto a um preço justo; e as instituições, com as doações dos alimentos, garantindo a segurança alimentar e nutricional das beneficiados.
Durante o encontro, o secretário Thiago Dourado se prontificou em colaborar com a regularização das organizações jurídica para que possam apresentar as DAPs à Conab e participar do Programa de Aquisição de Alimentos. “Vamos unir esforços e juntos formalizar os processos para que as associações dos agricultores familiares destes municípios tenham acesso a esse recurso. Esta é uma alternativa que o produtor tem para vender seu produto, investir mais no seu estabelecimento rural e gerar renda familiar”, destacou.
Segundo o presidente da Conab, Benedito Aguiar, o PAA é um programa muito importante para a melhoria da qualidade de vida no meio rural. “Precisamos destravar a burocracia, pois os produtores necessitam acessar esses recursos para investir em sua produção e levar mais alimentos às comunidades”, completou.
“Faremos esse processo de construção, regularização e atualização de DAPS dos Associados e das associadas; neste caso, a DAP jurídica, para que no ano que vem estas associações possam vender ao PPA da Conab”, finalizou o diretor do Ruraltins, Marco Aurélio.

Edição: Thâmara Cruvinel
Revisão Textual: Marynne Juliate
Governo do Tocantins