segunda-feira, 13 de julho de 2020

Governo quer dobrar participação do modo ferroviário em oito anos


Rio Verde (GO) - Obras de implantação do Polo de Cargas do Sudoeste de Goiás da Ferrovia Norte-Sul, trecho Rio Verde-Santa Helena de Goiás (Beth Santos/Secretaria-Geral da PR)

                                    Beth Santos Secretaria-Geral da Presidência da República

Atualmente setor responde por 15% do transporte no Brasil

Publicado em 10/07/2020 - 21:41 Por Agência Brasil - Brasília

A participação das ferrovias no total de transportes no Brasil deve chegar a mais de 30% em até oito anos. Esse é o plano do governo federal, de acordo com o ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas. Ele discutiu as ações do Executivo para a área em webinar promovido pela Revista Ferroviária hoje (10).
Atualmente, o modo ferroviário responde por 15% do ecossistema de transporte brasileiro. A meta é dobrar isso nos próximos oito anos. Freitas defendeu que a consecução deste objetivo deverá ser garantida a partir das concessões de ferrovias planejadas do Executivo.
“A estratégia ferroviária pretende reequilibrar a matriz de transportes e dobrar a participação do modo ferroviário em oito anos, a partir dos investimentos planejados e plantados. Vamos trazer inovações para o marco regulatório de maneira que facilite a chegada do investimento privado”, disse o ministro no debate virtual.
O titular da pasta da Infraestrutura defendeu e apontou benefícios das concessões. Segundo ele, este modelo poderá gerar investimentos e melhorar a qualidade do serviço com redução dos tempos de viagem, melhoria da segurança e diminuição dos custos de operação.
Além das novas concessões e autorizações, o ministro citou também dentro das estratégias a renovação antecipada de contratos. Ele projetou que os investimentos mobilizados com essas medidas podem ficar entre R$ 40 bilhões e R$ 100 bilhões.
Edição: Fábio Massalli

Análise do TCU é último passo para edital de construção da Ferrogrão

Sede do Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília (Divulgação/TCU)

                                        Divulgação TCU

São estimados investimentos de R$ 8,4 bilhões no projeto de concessão

Publicado em 13/07/2020 - 07:49 Por Agência Brasil* - Brasília

Já está com o Tribunal de Contas da União (TCU) o projeto de concessão da Ferrogrão, nova ferrovia que ligará Sinop, no norte de Mato Grosso (MT), a Itaituba, no Pará (PA). O documento foi protocolado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), na última sexta-feira (10). Cabe ao TCU, agora, a análise da documentação para a publicação do edital de licitação ainda este ano.
O plano, acompanhado dos estudos técnicos e das minutas de edital e de contrato foi assinado pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, após liberação da diretoria da ANTT, na terá-feira (7). São esperados investimentos de R$ 8,4 bilhões no projeto de concessão.
“Hoje, mais de 70% da safra matro-grossense é escoada pelos portos de Santos, no estado de São Paulo, e de Paranaguá, no Paraná, a mais de 2 mil quilômetros da origem. Esse cenário mostra a relevância do projeto dentro do sistema logístico de cargas do país, sendo um diferencial para a sua atratividade junto a potenciais investidores”, disse o ministro, Tarcísio Freitas.
De acordo cor o ministério, a Ferrogrão será uma das vias mais importantes do país e um dos ativos mais aguardados pelos investidores. Com 933 quilômetros (km) de extensão, a ferrovia terá papel logístico fundamental para o escoamento da produção de milho, soja e farelo de soja do estado de Mato Grosso, prevendo-se também o transporte de óleo de soja, fertilizantes, açúcar, etanol e derivados do petróleo.
A implementação da Ferrogrão irá consolidar o novo corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco Norte, ligando Sinop (MT) ao Porto de Itaituba (PA). Estão previstos, também, o ramal de Santarenzinho, entre Itaituba e Santarenzinho, no município de Rurópolis (PA), com 32 km, e o ramal de Itapacurá, com 11 km.
“O projeto faz frente à expansão da fronteira agrícola brasileira e à demanda por uma infraestrutura integrada de transportes de carga. O empreendimento aliviará as condições de tráfego na BR-163/PA, diminuindo o fluxo de caminhões pesados e os custos com a conservação e a manutenção”, segundo o ministério.

*Com informações do Ministério da Infraestrutura
Edição: Aécio Amado
Agência Brasil

Estatuto da Criança e do Adolescente completa 30 anos


Direitos das Crianças no país da Copa - Rio e São Paulo

                                       Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil

Para pesquisadores, país deu um passo importante com publicação do ECA

Publicado em 13/07/2020 - 06:28 Por Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

No Brasil de 1990, uma em cada cinco crianças e adolescentes estava fora da escola, e uma em cada dez, entre 10 e 18 anos, não estava alfabetizada. A cada mil bebês nascidos vivos no país naquele ano, quase 50 não chegavam a completar um ano, e quase 8 milhões de crianças e adolescentes de até 15 anos eram submetidas ao trabalho infantil.
Para pesquisadores e defensores dos direitos dessa população, o país deu um passo importante para mudar esse cenário naquele ano, quando foi publicado o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que completa 30 anos hoje (13).
Passadas três décadas, o percentual de crianças e adolescentes fora da escola caiu de 20% para 4,2%, a mortalidade infantil chegou a 12,4 por mil, e o trabalho infantil deixou de ser uma realidade para 5,7 milhões de crianças e adolescentes.
O estatuto considerado parte desses avanços é fruto de um tempo em que a concepção sobre os direitos das crianças e adolescentes mudou no país e no mundo. O coordenador do Programa de Cidadania dos Adolescentes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Mario Volpi, conta que o Brasil participou ativamente das discussões internacionais que culminaram, em 1989, na Convenção Sobre os Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU), assinada por 196 países.
Mesmo antes de esse acordo ter sido ratificado no Brasil, em 1990, os conceitos debatidos na ONU contribuíram para a inclusão do Artigo 227 na Constituição Federal de 1988. A partir dele, tornou-se "dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão".
Alunos saindo de escola na Estrutural, no Distrito Federal
A partir do ECA tornou-se dever da família, da sociedade e do Estado assegurar com "absoluta prioridade" direitos essenciais - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Aprovado dois anos depois da Constituição, o ECA parte do Artigo 227 e consolida todo o debate que o antecedeu, declarando crianças e adolescentes sujeitos de direito, aos quais devem ser garantidas a proteção integral e as oportunidades de desenvolvimento em condições de liberdade e de dignidade.
"Foi um processo muito complementar. Em 1988, a Constituição. Em 1989, a Convenção sobre os Direitos da Criança da ONU. E, em 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente. Existe um alinhamento conceitual bastante coerente nesses três documentos jurídicos que estabeleceram essa mudança bastante radical na forma como a infância passa a ser vista pelo país", explica Volpi. "O ECA é considerado uma das melhores leis nacionais que traduzem a Convenção sobre os Direitos da Criança, e foi usado como referência para a maioria dos países latino americanos, uma referência histórica".
A mudança conceitual destacada pelo coordenador do Unicef se dá em relação ao Código de Menores, de 1979. Volpi explica que o texto anterior, revogado pelo ECA, estava inteiramente concentrado na repressão a crianças e adolescentes em situações irregulares, como crianças órfãs, pobres, em situação de rua ou em conflito com a lei.
"Existia uma visão de que, para toda a situação de irregularidade nas pessoas menores de idade, deveria haver uma ação repressiva do Estado para proteger a sociedade", resgata Volpi. "Criou-se essa divisão entre as pessoas com menos de 18 anos conhecidas como crianças e adolescentes, porque estavam em situação de normalidade, e as que eram chamadas de menores, que era como se referiam a uma criança pobre, desvalida. Ninguém dizia que tinha em casa dois menores, dizia que tinha duas crianças ou dois filhos. Mas, quando se referiam às famílias das crianças mais pobres, diziam que a família tinha dois menores".

Medidas socioeducativas

Ao substituir o Código de Menores na legislação brasileira, o Estatuto da Criança e do Adolescente mudou a Doutrina da Situação Irregular para a Doutrina da Proteção Integral, que distribui a toda a sociedade a responsabilidade por assegurar os direitos das crianças e adolescentes com prioridade absoluta, citando explicitamente que esse é um "dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público".
A mudança produziu transformações, mas não apagou a mentalidade enraizada no Código de Menores. "Não fizemos ainda uma total mudança das práticas sociais. A lei veio trazendo novas visões, mas a prática social demora muito mais para mudar do que a lei. Nesses 30 anos, houve um grande trabalho de divulgação da lei, de conhecimento, de aplicação, de mudanças positivas, mas existe uma parcela da sociedade que resiste em entender esse conceito de infância como um sujeito de direito", avalia Volpi, que usa como exemplo o sistema de medidas socioeducativas para crianças e adolescentes em conflito com a lei, apesar de ponderar que há boas experiências no país.
"O país não fez ainda um investimento significativo para transformar o que era esse sistema penal de crianças e adolescentes em um sistema educativo", afirma ele, que lembra que o objetivo das medidas socioeducativas é afastar das práticas criminais os cerca de 26 mil adolescentes que cumprem medidas socioeducativas atualmente no país, e que, para isso, precisam melhorar sua escolaridade, capacitação profissional e seu modo de se relacionar e respeitar outras pessoas. "O sistema socioeducativo está muito focado em punir os adolescentes pelo ato cometido, mas essa é só uma dimensão".
Para o coordenador da Infância e Juventude da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, Rodrigo Azambuja, o ECA sofreu duas crises, ao longo de seus 30 anos: uma de implementação de suas políticas por parte dos governos e outra de interpretação de suas regras por parte dos juristas e da Justiça, de modo a sonegar direitos.
Azambuja também é coordenador da Comissão Especializada de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Conselho Nacional dos Defensores Públicos-Gerais (Condege) e contesta a ideia de que as medidas socioeducativas são insuficientes porque têm menor duração temporal.
Adolescentes da Unidade de Internação, adolescentes infratores
Adolescentes em unidade de internação em Brasília - José Cruz/Arquivo Agência Brasil
"Nas questões policiais, o ECA muitas vezes é visto como sinômimo de impunidade. Mas as pessoas que falam isso são adultas, e não se lembram de como o tempo é relativo e passa de maneira diferente para as crianças e adolescentes. Se você se imaginar com 12, 13 ou 14 anos, longe da sua mãe e preso, o quão infernal isso poderia ser? Esses meninos são bem responsabilizados, mas isso adequado à realidade e idade deles".
Apesar das dificuldades, o ECA também serviu de instrumento para reivindicar direitos para esses adolescentes, lembra ele, citando a decisão do Supremo Tribunal Federal que obrigou, no ano passado, o estado do Rio de Janeiro a soltar adolescentes apreendidos em unidades superlotadas, até que se atingisse a lotação máxima de 119% da capacidade de internos. Azambuja também cita que, durante a pandemia de covid-19, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro cobrou que o governo do estado garantisse educação à distância aos adolescentes apreendidos e videochamadas com as famílias.
"As unidades deveriam se assemelhar a escolas, mas ainda vemos esses espaços como pequenas prisões, com todos os malefícios que isso gera, como uma subcultura criminal, incutindo neles o ideal de que são perigosos, prisioneiros, e moldando a personalidade deles de acordo com essa ideia, o que contraria toda a lógica do Estatuto da Criança e do Adolescente", analisa o defensor.
Edição: Denise Griesinger  AGÊNCIA BRASIL 

Emater lança plataforma para facilitar contato entre produtor rural e consumidor



A novidade vai facilitar a localização de produtores mais próximos, restaurante, mercado, contribuindo para acesso a alimentos frescos e locais
Por Agência Brasil


alimentos

Foto: Pixabay
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) lançou uma plataforma para facilitar o contato entre consumidores e produtores rurais. Chamada de Põe na Cesta, a iniciativa é voltada para produtores atendidos pela empresa.
Agroindústrias, produtores de hortaliças, pecuaristas e artesãos rurais podem fazer seu cadastro no site e incluir informações de contato, de produtos, fotos e endereços de mídias sociais. Os consumidores podem fazer a pesquisa por produtor, por produto, por comunidade, categoria do produto e variedade. A negociação é feita diretamente com o produtor.
A plataforma facilita localizar produtores mais próximos da sua residência, restaurante, mercado, contribuindo para acesso a alimentos frescos e locais.
Além dos produtos que já estão cadastrados no Põe na Cesta, novos podem ser incluídos por meio de uma solicitação do produtor dentro da plataforma. O pedido será avaliado por uma equipe da Emater-DF.
Para usar a plataforma, não é necessário instalar nenhum programa no computador, tablet ou celular. Basta acessar diretamente a plataforma.
AGÊNCIA BRASIL 
CANAL RURAL 

Boi: comercialização perde forças com baixo consumo interno, diz Agrifatto


mercadodoboigordo Instagram posts - Gramho.com

A última sexta-feira, 10, foi caracterizada pela lentidão no mercado à vista de boi gordo. Poucos lotes foram negociados, e aqueles em que a venda foi efetivada, o volume de animais era muito pequeno. Segundo a Agrifatto Consultoria, a venda segue segmentada, com o pecuarista segurando os animais nas pastagens e o frigorífico oferta valores menores, comprando compassado. Os frigoríficos em São Paulo, encerraram as programações de abate com 5 dias úteis.
No atacado, também passos lentos. A ponta vendedora ainda consegue manter a carcaça casada bovina orbitando a faixa dos R$ 14,10-14,20 por quilo no mercado atacadista de carne bovina. O consumo interna ainda patina, e a comercialização permanece sem forças apesar de tratar do momento sazonal mais propício.
canal rural 

Milho: mesmo com menor oferta nos EUA, preço segue em queda

Milho: preço pode cair ao menor nível em mais de uma década nos EUA

A última semana encerrou negativa para o mercado do milho mundial já que na CBOT, o cereal que estava em franca ascensão sofreu um forte baque, registrando uma desvalorização de 3,3% no vencimento para setembro de 2020, ficando cotado a US$ 3,37.
De acordo com a Agrifatto, apesar da divulgação do relatório de oferta e demanda do USDA demonstrar uma produção ainda menor que o esperado, a indefinição climática e o tom das palavras de Trump sobre a China pesaram no mercado.
No Brasil, o mercado físico segue minguado, sem muita oferta em grande parte das praças agrícolas do país, em São Paulo, o movimento de alta foi segurado, e as cotações em Campinas/SP se voltaram ao patamar de R$ 50 por saca. Na B3, o vencimento setembro sentiu a pressão da CBOT e fechou o dia com desvalorização de 1,7%, ficando cotado à R$ 47,88 por saca.
canal rural 

Marajó: Polícia Civil registra baixo índice de criminalidade em Soure



11/07/2020 20h30 - Atualizada em 11/07/2020 22h06
Por Cristiani Souza (PC)
As equipes da Delegacia de Soure fiscalizaram o cumprimento do horário de funcionamento das cerca de 15 barracas no localFoto: Leandro Santana / PCPAA Polícia Civil intensificou as fiscalizações no arquipélago do Marajó. Em Soure, a praia da Barra Velha é a única aberta ao público e registrou baixo movimento neste sábado (11). As equipes da Delegacia de Soure fiscalizaram o cumprimento do horário de funcionamento das cerca de 15 barracas no local. De acordo com o decreto municipal, o atendimento aos clientes pode ser realizado até às 17h.
"Estamos cumprindo todo o protocolo utilizando álcool, máscaras, distanciamento entre as mesas. O movimento melhorou e por isso estamos mantendo apenas cinco mesas dentro da barraca e 15 na praia com todo o cuidado necessário", informou Manoel Medeiros, dono de uma barraca na praia Barra Velha. 
De acordo com o delegado Ricardo Picanço, não houve registros de ocorrências graves no município neste mês de julho e o índice de criminalidade está baixo.
Em Soure, não houve registros de ocorrências gravesFoto: Leandro Santana / PCPA
"Aqui a única praia que abriu ao público é a praia da Barra Velha. Isso facilita bastante o nosso trabalho, pois a gente consegue concentrar o trabalho num local e também controlar as denúncias recebidas com ajuda das equipes da prefeitura, que estão na barreira controlando quem entra e quem sai da praia", explicou Picanço. 
agência pará 

Departamento de Trânsito intensifica ações de educação no veraneio paraense


Abordagem educativa alerta condutores para possíveis irregularidades

12/07/2020 00h10
Por Eduardo Vilaça (DETRAN)
Foto: Ascom / DetranNeste segundo final de semana de julho, o Departamento de Trânsito do Estado (Detran) intensifica as ações de educação pelo interior e balneários do Pará, buscando tornar o trânsito mais seguro para todos. As atividades são voltadas para a orientação e conscientização dos condutores quanto aos principais fatores de risco nas vias, como dirigir sob o efeito de álcool, o excesso de velocidade, não uso do capacete e do cinto de segurança, além do não uso de cadeirinhas para crianças.
Neste ano, uma atenção especial é dada aos cuidados necessários para a prevenção do novo coronavírus. Os agentes de Educação do órgão realizam esse trabalho em Mosqueiro, Salinópolis, Marabá e Santarém.
É importante ressaltar que a ideia da abordagem educativa não é penalizar os condutores, mas alertá-los para possíveis irregularidades, um trabalho que auxilia na redução do número de acidentes de trânsito com vítimas fatais. "Apesar do momento único que estamos vivendo, devido à pandemia, não podemos esquecer do nosso compromisso com a sociedade acerca da prevenção de acidentes. Por isso, abordamos com os motoristas todas essas questões que trazem risco à segurança nas vias", afirmou a coordenadora de Educação do Detran, Isabella Mesquita. 
Foto: Ascom / Detran
Ainda de acordo com a coordenadora, esse trabalho de conscientização tem sido bem recebido pela população. "É extremamente gratificante ver que a sociedade entende a nossa missão, que estamos ali para resguardar a vida de cada um. O feedback é positivo e nos incentiva a continuar com nossas ações", comenta.
Prevenção - Os cuidados que devem ser tomados no momento da revisão do veículo também são essenciais para a prevenção de acidentes. “É importante verificar se pneus, freios, para-brisas, limpador de para-brisa e os faróis estão em condições de trafegabilidade. Depois disso é só manter o alerta redobrado nas estradas", afirma o diretor técnico-operacional do Detran, Bento Gouveia, que deu mais dicas de segurança aos condutores. "Nas rodovias, motoristas devem lembrar de manter uma distância maior do carro da frente. E uma dica fundamental é dispensar o uso de celular, comidas e demais fatores de distração", completou.
agência pará 

Polícia Civil fiscaliza estabelecimentos em Soure e Salvaterra, no Marajó



12/07/2020 09h14 - Atualizada em 12/07/2020 10h27
Por Cristiani Souza (PC)
Foto: Leandro Santana/ Ascom PCPACerca de dez bares foram fiscalizados na noite do sábado (11), na cidade de Soure, no Arquipélago do Marajó, pelas equipes da Delegacia local e Divisão de Polícia Administrativa (DPA). As equipes se concentraram na sede da Superintendência Regional do Marajó Oriental e saíram em comboio pelas ruas do município para orientar e conscientizar clientes e donos de estabelecimentos a cumprirem as medidas estabelecidas nos decretos governamental e municipal. Em Soure, os bares estão autorizados a funcionar de 10h às 0h. 
"O trabalho de fiscalização dos bares é de extrema importância, já que a Prefeitura Municipal decidiu que ficarão abertos até meia-noite. Orientamos que, na medida do possível, os clientes respeitem as regras mínimas de distância sanitária e que permaneçam em grupos reduzidos para que a chance de contágio seja reduzida. Porém, é difícil fazer com que os clientes que estão consumindo bebida alcoólica se lembrem a todo instante de respeitar essas regras. Por isso estamos orientando e conscientizando que o cumprimento das regras é necessário. Fizemos algumas notificações verbais aos donos dos bares. Mas, se essas circunstâncias se repetirem, eles serão autuados", explicou o delegado Ricardo Picanço. 
Delegado Ricardo Picanço - DEPOL SoureFoto: Leandro Santana/ Ascom PCPANo primeiro bar fiscalizado pelos policiais já foram encontradas irregularidades. "O bar do Conca, que fica na quarta rua e é um dos mais movimentados de Soure, foi denunciado na semana passada por estar em desacordo com as medidas sanitárias, principalmente por não cumprir o distanciamento social. Na fiscalização verificamos a situação de regularização do bar que está ok. Nós viemos anteriormente e pedimos para que ele contratasse profissionais de segurança para que fizessem a orientação acerca do decreto. Ele mandou fazer um cercado e contratou o segurança mas não adiantou. Nós constatamos que não houve os cuidados necessários por parte do dono do bar. Verificamos quem estava sem máscara e quem não estava cumprindo o distanciamento. As pessoas sem máscara foram orientadas pelo dono do bar a se retirarem. Já fizemos a orientação verbal e, se houver reincidência, haverá punição", afirmou Romero Brasil, Chefe de Operações/DPA.
Durante a ação foi constatada que a maioria dos bares estava em situação regular e cumprindo as medidas estabelecidas em decreto.
"Quando termina dezembro eu já tô regularizando todos os documentos. Agora, durante a pandemia, estamos funcionando de 10h a meia noite com as mesas com distanciamento e com todos os procedimentos necessários e estabelecidos no decreto", explicou Robson Martins, proprietário de bar no bairro da Macaxeira. 
Foto: Leandro Santana/ Ascom PCPAOs bares do município de Salvaterra também foram fiscalizados pelas equipes da Delegacia local na noite deste sábado. Nenhum estabelecimento sofreu punição ou sanção administrativa.
Neste final de semana também foi realizada uma ação integrada de fiscalização no Porto de Camará, em  Salvaterra. A ação da Polícia Civil contou com a participação da Polícia Militar, Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e Arcon. 
"Tendo em vista o início do fim de semana e o grande fluxo de veranistas, os órgãos citados se deslocaram até o porto de Camará, principal entrada das cidades de Salvaterra e Soure, com o objetivo de fiscalizar e orientar quem está chegando ao Marajó", explicou o delegado David Bahury, superintendente regional do Marajó Oriental.
Sede da Superintendência Regional do Marajó OrientalFoto: Leandro Santana/ Ascom PCPAMelhorias - O prédio da delegacia de Salvaterra passou por melhorias, assim como a sede da Superintendência Regional do Marajó Oriental, localizado na cidade de Soure. Foi realizado o reparos no telhado e fiação elétrica, troca de portas e janelas de madeira por portas e janelas de blindex, climatização e adequação à nova identidade visual da Polícia Civil do Estado do Pará. Todo o o processo aconteceu sem custos para o Estado. Os recursos foram adquiridos através de transações penais.
agência pará 

Cinco pessoas são presas por dirigirem alcoolizadas em Salinópolis


12/07/2020 10h29 - Atualizada em 12/07/2020 12h58
Por Cristiani Souza (PC)
Foto: Ascom / Policia CivilA Polícia Civil do Pará segue dando cumprimento às fiscalizações da Operação Verão Seguro nos balneários mais procurados durante este mês de julho. Somente no sábado (11), cinco pessoas foram presas pelo crime de alcoolemia durante ação da Lei Seca no município de Salinópolis. Também foram registrados dois Termos Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por desacato.
"As nossas equipes continuam empenhadas para garantir a ordem social e segurança de quem aproveitou os balneários no sábado. Continuaremos trabalhando para cumprir as regras estabelecidas nos decretos governamental e municipal mesmo com o maior fluxo de pessoas nas praias e vamos continuar intensificando, junto ao Detran a operação Lei Seca", informou o delegado-geral Alberto Teixeira. 
Foto: Ascom / Policia CivilAs equipes da Divisão de Polícia Administrativa (DPA) fiscalizaram 97 estabelecimentos em Salinas e no Distrito de Mosqueiro. Em Salinas, sete foram fechados e 25 apresentaram alvarás atrasados. 
Os policiais civis da Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (DEMAPA) fiscalizaram 23 estabelecimentos e 23 veículos durante ação em combate à poluição sonora em Salinas e Mosqueiro. 
Ainda neste sábado (11), a Polícia Civil realizou 17 prisões e a Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV) fez a apreensão de um adolescente em Salinas.
agência pará 

Bandeirolas ordenam o fluxo por mais de dois quilômetros em Salinópolis



Caminhos criados ajudam a orientar os motoristas e evitar acidentes na praia

12/07/2020 11h28 - Atualizada hoje 11h47
Por Aline Saavedra (SEGUP)
Foto: Ascom/SegupCom o objetivo de ordenar o fluxos de veículos na Praia do Atalaia, em Salinópolis, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SEGUP), sinalizou mais de 2 quilômetros de faixa de areia com bandeirolas informativas, o que resulta em 1,5 mil unidades do material. A ação é uma das iniciativas da Operação “Verão Mais Seguro: Saúde, Segurança e Responsabilidade”, que iniciou no primeiro final de semana do mês de julho e segue até o dia três de agosto.
As bandeiras além de orientar os banhistas com relação ao trânsito, gerar mais segurança aos frequentadores, em especial as crianças, ajudam também a divulgar os serviços oferecidos pelo sistema de segurança como o do Centro Integrado de Operações (CIOp) 190 e o WhatsApp da Iara – Inteligência Artificial Rápida e Anônima do Disque Denúncia por meio do número (91) 98115-9181 que podem ser úteis para denunciar desde poluição sonora até desobediência ao estabelecido em decreto para o uso da praia.
O ordenamento do fluxo de veículos nos dois sentidos ao longo de 2,5 quilômetros de praia com, inclusive, criação de rotatória para quem acessa a praia pelo atalho da Sofia, foi concretizada depois do surgimento da necessidade de melhorar o trânsito de veículos no local. “Há alguns anos a Secretaria de Segurança Pública diagnosticou, através de relatórios estatísticos, que na área do Atalaia ocorriam muitos acidentes porque comumente é um espaço de areia que os veículos ocupam. Então, de um modo visionário, a Segup percebeu que a organização e o balizamento e o estabelecimento de vias devidamente delimitadas por bandeirolas facilitaria o fluxo dos veículos bem como a segurança desses banhistas. As estatísticas mostram que a redução foi drástica é que esse é um serviço efetivo essencial que deve perdurar”, explicou o Coronel Helton Moraes.
Foto: Ascom/SegupA iniciativa já havia sido realizada com êxito pela Segup nas operações anteriores, como a operação Carnaval Por Todo o Pará, em fevereiro, Festas Seguras, em dezembro e na operação verão do ano passado.
Verão 2020 -  A “Verão Mais Seguro: Saúde, Segurança e Responsabilidade” conta com um efetivo de 3.546 agentes de segurança, 319 viaturas (de duas e quatro rodas), 50 viaturas (entre auto rápido, auto busca salvamento e unidades de resgate do Corpo de Bombeiros, sete ônibus, 56 embarcações, seis quadriciclos, três aeronaves, um caminhão e uma delegacia móvel.
agência pará 

domingo, 12 de julho de 2020

Atendimento da Policlínica Itinerante chega a Ourém na segunda (13)



12/07/2020 12h02 - Atualizada hoje 13h02
Por Dayane Baía (SECOM)
Foto: Alex Ribeiro / Ag.ParaOurém, na região Rio Capim, recebe o posto de atendimento da Policlínica Itinerante na próxima segunda-feira (13) e na terça-feira (14). A oferta de serviços de atenção básica para os sintomas leves e moderados com suspeita de Covid-19 estará disponível na Escola Estadual Rubens Guimarães, localizada na travessa Capteua, S/N.
Neste domingo (12), o atendimento iniciou em três postos da região metropolitana de Belém, prosseguindo até quarta-feira (15). Na capital, as Escolas Estaduais Benjamin Constant, localizada na travessa Benjamin Constant, 497 no bairro do Umarizal; e a Ruth Passarinho, que fica na passagem Torres, S/N - Estrada da Ceasa, oferecem a assistência. Em Ananindeua, o atendimento ocorre na Escola Princesa Izabel, situada à rua Santa Inês, 925, bairro do Atalaia.
A servidora pública Suzana Mayra Mota do Espírito Santo, 45 anos, foi procurar o atendimento no bairro do Umarizal. Apesar de já estar recuperada, ela quis ter certeza de que os sinais do corpo dela eram mesmo de Covid-19. “Eu tive todos os sintomas, febre, dor de garganta, perdi olfato e paladar, além de dor no corpo. Cheguei a ficar afastada do trabalho. Quando soube da Policlínica Itinerante vim fazer o teste e deu positivo. Fiquei mais tranquila porque agora sei que tive contato com o vírus e a minha preocupação era oferecer risco ao meu pai que tem quase 90 anos”, contou Suzana.
Foto: Ag.ParaO alívio também é porque ela não teve sequelas, diferentemente de quando foi acometida por Chikungunya. Em relação ao atendimento, ela avaliou muito bem. “Na portaria passamos álcool em gel e somos encaminhados para triagem, depois vamos com o médico e realizamos o teste. Está bem tranquilo, a organização é boa e o espaço físico da escola também".
O público que apresentar os sintomas poderá contar com serviço de triagem (aferição de pressão arterial e glicemia), consultas médicas, e em caso de necessidade, encaminhamento para exames especializados e prescrição de medicamentos que já são disponibilizados de forma imediata. A Policlínica Itinerante oferece a realização do teste rápido, substituição de máscaras de proteção e sopa enquanto os pacientes aguardam atendimento.
Foto: Alex Ribeiro / Ag.ParaPara a coordenadora da Policlínica Itinerante, Alessandra Amaral, o diagnóstico precoce é um aliado na luta contra o novo coronavírus. “A importância de procurar logo no início para casos leves e moderados é evitar que venha a agravar e precisar de leitos hospitalares, por isso nós estamos levando esses serviços e atendimentos nos bairros. Já tivemos uma diminuição muito grande no Estado do Pará, é sinal de que está dando certo, tendo resultado. Então depois do Abelardo Santos e da Policlínica, levar esses serviços nos bairros tem sido um sucesso, evitando que mais vidas sejam perdidas”, afirmou Alessandra.
Desde 14 de maio, a Policlínica Itinerante começou a percorrer o Estado. A estratégia móvel do Governo do Pará oferece assistência em saúde contra a Covid-19 no interior e diversos bairros da RMB.
Serviço:
Policlínica Itinerante
Belém (12 a 15/07)
– Escola Benjamim Constant – Trav. Benjamim Constant, 497, bairro Reduto
- Escola Ruth Passarinho – Passagem Torres, S/N- Estrada da Ceasa, bairro Curió-Utinga
Ananindeua (12 a 15/07)
- Escola Princesa Izabel – Rua Santa Inês, 925, bairro Atalaia
Ourém (13 e 14/07)  
- Escola Rubens Guimarães –Travessa Capteua, S/N – Ourém
agência pará