segunda-feira, 6 de julho de 2020

Após críticas de Trump, manifestantes derrubam estátua de Cristóvão Colombo

MUNDO

Martha Rocha, 1ª Miss Brasil, morre em Niterói, no RJ

BRASIL

A baiana de olhos azuis, um dos maiores ícones de beleza do país, foi vítima de insuficiência respiratória seguida de infarto, segundo um de seus três filhos. 'Sinto falta da minha mãe, mas ela descansou', disse Álvaro Piano ao G1.



Por Matheus Rodrigues e Pedro Figueiredo, G1 Rio 
 
Primeira Miss Brasil e um dos maiores ícones de beleza do país, a baiana Martha Rocha morreu aos 87 anos neste sábado (4), em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. 
Segundo confirmou ao G1 um de seus três filhos, Álvaro Piano, a eterna miss de olhos azuis foi vítima de insuficiência respiratória seguida de infarto. O corpo dela foi enterrado neste domingo (5), no Cemitério no Santíssimo Sacramento.
"A vida dela foi muito sofrida nos últimos anos, ela estava acamada há muito tempo e não conseguia andar. Morreu sem muito sofrimento. Ela já estava cansada. Rodeado de pessoas que cuidavam dela. Esses últimos meses a gente só se falava através de contatos telefônicos. Sinto falta da minha mãe, mas ela descansou", disse Álvaro.

A eterna Miss Brasil, desde 1954

Maria Martha Hacker Rocha foi eleita a primeira Miss Brasil, em junho de 1954, em concurso realizado no Hotel Quitandinha, em Petrópolis, Região Serrana do RJ. 
Na época, Martha dizia ter 18 anos, mas o filho confirmou à TV Globo que, na verdade, ela tinha 21 e queria parecer mais nova.
“Fica na memória uma pessoa que, apesar da fama toda, ela era super simples, brincalhona, moleca. Adorava natureza, planta e os animais, amiga de todos. Viveu 12 anos em Volta Redonda perto do meu irmão. Saiu de lá porque a saúde dela começou a se deteriorar. Trouxe ela para Niterói há 6 anos”, contou Álvaro.

Lenda das 'duas polegadas'

No concurso de Miss Universo, no mesmo ano, ficou em segundo lugar, atrás da norte-americana Miriam Stevenson. Na época, o que se disse foi que ela só perdeu o título por "duas polegadas" na largura do quadril. 
A história passou a fazer parte da cultura brasileiras, mas o fato é que ela mesmo nunca confirmou.
"Não foi por duas polegadas, não... Mas vamos deixar como se fosse", disse Martha em uma entrevista. "O brasileiro acha que eu deveria ter tirado primeiro lugar, essa coisa toda, que é de uma amabilidade, de um carinho enorme, comigo sempre. E eu automaticamente dou também muito carinho, né? Você não pode só receber, você tem que dar obviamente, e dou com coração, sempre fiz isso com coração, nunca forçada."

 Outra história que justificaria a perda para americana é a de que, no ano em que Martha Rocha participou, havia uma espécie de "compensação" a ser feita, favorecendo a candidata que representasse os Estados Unidos na ocasião.

"A mamãe contava uma história também que parece que, no concurso no anterior, a miss Estados Unidos tinha sido meio injustiçada. As moças achavam que naquele ano da minha mãe eles iam fazer uma espécie de compensação, né? Então minha mãe conta que se falava isso nos bastidores", comentou o filho.
Martha Rocha, 1ª Miss Brasil, morre em Niterói, no RJ — Foto: Reprodução
Martha Rocha, 1ª Miss Brasil, morre em Niterói, no RJ — Foto: Reprodução 
Martha Rocha teve dois filhos – Álvaro e Carlos – com o banqueiro português Álvaro Piano, que morreu em um desastre de avião.

Aos 23 anos, de volta ao Brasil, se casou com Ronaldo Xavier de Lima e teve outra filha, a artista plástica Claudia Xavier de Lima.
Martha Rocha foi Miss Brasil em 1954 e desfilou em cima de carro — Foto: Reprodução/GloboNews
Martha Rocha foi Miss Brasil em 1954 e desfilou em cima de carro — Foto: Reprodução/GloboNews 
Em 1995, teria perdido todo seu dinheiro para o seu ex-cunhado. Em 2019, ela postou em uma rede social: "Em 1995, com a fuga de Jorge Piano com todo o meu dinheiro, superei meus problemas com suporte de meus dois filhos, duas amigas e o meu trabalho honrado, vendendo os quadros pintados por mim, e ganhando cachê para divulgar o concurso Miss Brasil."
Também pelas redes sociais, Martha disse que, por questões financeiras, estava vivendo num lar de idosos em Volta Redonda, no Sul Fluminense, e passou a se dedicar à pintura.
Martha Rocha foi capa de revistas ao ser eleita Miss Brasil — Foto: Reprodução/GloboNews
Martha Rocha foi capa de revistas ao ser eleita Miss Brasil — Foto: Reprodução/GloboNews
Fonte: G1


domingo, 5 de julho de 2020

‘Biodefensivos passaram por transformação tecnológica’, diz Croplife


Biodefensivos passaram por transformação tecnológica', diz Croplife

Diretora da entidade, Amália Borsari falou do avanço dos biológicos no controle de pragas após prejuízo que a lagarta helicoverpa causou na safra 2012/2013; setor movimentou R$ 675 milhões no país em 2019

Por Laila Muniz e Bruno Amorim, de Brasília


O aumento do uso de produtos biológicos no controle de pragas no campo foi o assunto do programa Direto ao Ponto deste domingo, 5. A diretora-executiva de biológicos da Croplife Brasil, Amália Borsari, destacou que o Programa Nacional de Bioinsumos vai incentivar mais investimentos do setor privado em pesquisas e desenvolvimento de novos produtos biológicos para o agricultor brasileiro.
As ações de extensão rural previstas no programa também vão reduzir as distâncias entre os laboratórios de pesquisa e o dia a dia no campo. “Com o sistema regulatório propício para novas tecnologias, o produtor vai ter acesso imediato ao que tiver de mais novo no mercado. E vai ter segurança de que aquilo vai funcionar também”, disse.
Borsari destacou que governo e iniciativa privada também discutem o marco regulatório para a produção de biológicos pelos próprios produtores rurais. Mas alertou para os riscos de se olhar apenas para a redução dos custos. É que, segundo ela, o processo bioindustrial vai muito além de multiplicar os microrganismos.
“Passa por um processo para verificar qual é o melhor método para se multiplicar esses produtos. Depois disso, qual é a melhor maneira de se formular esse produto. Que tipo de ingredientes ativos poderão incluir dentro dessa formulação e que não terão impacto sobre o ativo biológico de controle, inclusive que podem aumentar a sua ação”, explicou.
O governo brasileiro já registrou cerca de 300 produtos biológicos para o controle de doenças e pragas na lavoura. Amália Borsari destacou que o controle da lagarta helicoverpa por meio de defensivos biológicos incentivou novos investimentos e pesquisas nessa área. A praga causou mais de R$ 2 bilhões de prejuízos ao setor agrícola na safra 2012/2013. “Se você vir a curva de registro de quando surgiu a helicoverpa e nos anos posteriores, você vê um boom de produtos disponibilizados no mercado”.
A diretora da Croplife também falou sobre a eficiência comprovada dos defensivos biológicos. Mas explicou que o período de ação é diferente do controle químico. “O modo de ação é diferente, então tudo isso tem que ser levado em consideração no momento que o produtor utilizar a tecnologia”.
Amália Borsari destacou ainda a segurança dos defensivos biológicos para os consumidores finais. “Precisam passar por uma avaliação na Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. E o processo é bem monitorado e tem procedimento de gestão de qualidade”, disse.

Saiba mais

O mercado de biodefensivos cresce 15% a cada ano no Brasil. Dos 77,4 milhões de hectares plantados no país, cerca de 20 milhões são tratados com algum tipo de biodefensivo. Soja, cana-de-açúcar e café são as culturas que mais recebem esse tipo de tratamento no país.
canal rural 

Brasileira desaparecida na Alemanha está em hospital

MUNDO
A informação foi confirmada pela mãe de Lívia Perrone Medina na tarde deste domingo (05).


A estudante brasileira Lívia Perrone Medina , 27, que estava desaparecida na Alemanha e foi encontrada pela polícia local na sexta-feira (03) está internada em um hospital. A informação foi dada pela mãe da vítima na tarde deste domingo (05).

De acordo com a mãe de Lívia, Maria Rita Perrone, a jovem foi levada ao hospital por policiais para que ela recebesse um atendimento médico. “O que sabemos até o momento é que a Lívia foi encontrada e está em um hospital, tendo sido levada por policiais que a abordaram, e assim o fizeram devido ao seu estado físico e emocional”, disse a mãe que completou dizendo que ela e a família estão “aguardando informações oficiais”.A mãe de Lívia disse ainda que conseguiu falar com a filha na manhã deste domingo e que, quando tiver condições, a estudante deverá retornar ao Brasil. Ela se mudou para a cidade de Aachen para fazer um mestrado em sustentabilidade na RWTH Aachen University.

‘O agronegócio não precisa da Amazônia’, diz ministra da Agricultura


AGRO

Agro tem crescido em áreas já desmatadas e a Amazônia, com seu clima e terras diferentes das demais regiões, não é atraente, nem conta com infraestrutura logística, diz ministra

Tereza Cristina

O agronegócio não precisa das terras da Amazônia para expandir sua produção no país. A afirmação da ministra da Agricultura, Tereza Cristina. O agro, diz a ministra, tem crescido nas áreas já desmatadas e a Amazônia, com seu clima e terras diferentes das demais regiões, não é atraente, além de não contar com infraestrutura logística. “Não precisamos da Amazônia. E eu sou uma defensora intransigente de se zerar o desmatamento ilegal”, disse.
A ministra afirma que parte das críticas ao país está relacionada aos interesses comerciais e de concorrência, afirma que os bancos brasileiros deviam reduzir seus juros ao setor, em vez de criticar políticas ambientais do governo, e que o agro, em meio à pandemia, tem ampliado exportações e consumo interno. Leia os principais trechos da entrevista:
Nos últimos dias, a China paralisou a importação de carne de alguns frigoríficos brasileiros. O que ocorreu?

Tereza Cristina – Estamos respondendo a todos os questionamentos dos chineses. Não houve nada de errado com os frigoríficos, que estão testando todos os seus funcionários em relação à Covid-19. Nós tomamos aqui todas as precauções com as pessoas. Estamos conversando e explicado isso. Muitas vezes, acontece de os chineses não entenderem nossa legislação, não compreenderem como um Ministério Público pode, eventualmente, ser contra uma portaria do governo, por exemplo. Acham que é tudo a mesma coisa. Foi um mal entendido em relação a alguns trabalhadores que já estavam afastados, por causa da Covid-19.
Qual o impacto da Covid-19 no agronegócio?

Tereza Cristina – De maneira geral, o setor tem crescido. Na área de proteína, por exemplo, tem crescido nesse momento, dentro e fora do Brasil. O consumo não caiu. No agro, a área de proteína é a que empregou mais gente. Eu penso que, no meio dessa tragédia, tem ocorrido uma coisa boa. As cidades, que desconheciam ou tinham esquecido a importância da agropecuária para o país, agora estão mais conectadas com o setor. Com a pandemia, o tema do risco do desabastecimento mexeu com as pessoas, que se sensibilizaram para a importância de ter um País bem abastecido, o que eleva muito o nível de segurança nacional. Somos autossuficientes em quase tudo.
A senhora acha que a agricultura precisa, de fato, entrar na Amazônia para aumentar sua produção?
Tereza Cristina – Não precisa. Hoje, com as necessidades da população no Brasil e em todo o mundo, não precisa. E não se trata só disso. A Amazônia não tem logística para tirar produção. Você tem que fazer estrada, aumentar porto, ferrovia. A região não possui essa infraestrutura. Além disso, nossa tecnologia de agricultura foi feita para regiões como o Cerrado, para o Sul e Sudeste. E essa tecnologia muda conforme a região.
A comunidade internacional tem criticado duramente o aumento nos índices de desmatamento da Amazônia. O governo não deveria incentivar a produção fora dessa região? Tereza Cristina – Isso já é feito. E, hoje, a gente não precisa nem incentivar. Se você olhar o nosso desenvolvimento nesses últimos anos na pecuária, por exemplo, vai ver que o setor teve um aumento enorme de produtividade, mas não de área utilizada, e assim acontece com toda a agricultura. Nos últimos 40 anos, nossa área plantada cresceu 32%, enquanto a produtividade aumentou 385%. E isso se deve à pesquisa, à nossa tecnologia. Preservar o meio ambiente é uma condição fundamental para o agricultor e ele está mais consciente disso.
Como a senhora recebeu a carta das instituições financeiras internacionais, que criticaram o desmatamento no país?
Tereza Cristina – Não sou muito ligada a críticas, o que eu acho é que a gente tem que resolver o problema. Mas acontece que, às vezes, existem outros interesses comerciais, que não são algo pontual e ligado só ao meio ambiente. Por que só o Brasil? Essa é a pergunta que a gente tem de fazer. Eu não tenho mais idade para acreditar em Papai Noel. Então, o que vejo é que existe uma desinformação, às vezes, sobre algumas coisas. Fora isso, é preciso entender que o Brasil é uma referência mundial no agronegócio. E depois que nós assinamos o acordo entre o Mercosul e a União Europeia, os ataques começaram a subir de tom.
A senhora atribui as críticas ambientais a essa concorrência no setor?
Sabemos que tem uma parte política nisso, que é para se contrapor ao governo, e tem essa da concorrência, que incomoda muito o mercado europeu e os EUA. Nos cinco primeiros meses do ano, as exportações do agro somaram US$ 42 bilhões, uma alta de 7,9% em relação ao mesmo período no ano anterior. Por outro lado, sabemos também que o próprio mercado financeiro passou a olhar o setor com outros olhos. O ministério lançou uma política financeira verde para a agricultura sustentável se capitalizar. Iniciativas como a Climate Bonds Initiative (CBI), que financia projetos verdes, têm o Brasil como principal referência mundial.
Mas as críticas ambientais não vêm apenas de fora. Os maiores bancos brasileiros, como Bradesco e Itaú, também alertaram sobre o assunto.
Entendo que eles tenham os motivos deles, eu quero entender. Agora, eu acho também que está na hora de os bancos brasileiros emprestarem para a agricultura com juros mais baratos, investirem na boa agricultura, moderna e sustentável, e não só o governo colocar dinheiro para baixar os juros. No Brasil, os juros são muito altos. Talvez, se esses recursos forem mais democratizados, melhore ainda mais. Eu convido o Bradesco, o Itaú, para apostarem na agricultura. Venham colocar linhas de crédito do tamanho que a agricultura precisa, que terão retorno, e o Brasil terá também seu retorno no meio ambiente.
Há comentários de que a senhora poderia deixar o ministério. Qual é a situação da senhora hoje no governo?
O meu trabalho aqui é tão instigante, tão prazeroso. Eu nasci produtora rural. Meu pai era agrônomo, eu sou engenheira agrônoma, trabalhei a vida inteira com isso. Então, eu vejo aqui os desafios do que nós podemos caminhar e acelerar no campo da agricultura. Agora, tenho a noção de que isso aqui é um cargo de confiança, e que é do presidente. Se amanhã ele se irritar comigo ou eu tiver que fazer alguma coisa… Eu tenho, do presidente, um tratamento tão respeitoso. Eu não tenho nenhum motivo hoje para estar desgastada com o governo. Aqui, tem muita coisa para fazer e, por enquanto, tem me dado muito prazer, porque sinto que as coisas estão andando e evoluindo.
Por Estadão Conteúdo

Ministro determina suspensão de ação de improbidade contra ex-deputado estadual Fernando Capez



03/07/2020 18h03 - Atualizado há
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar para suspender os efeitos de decisão judicial que determinou a indisponibilidade de todos os bens do ex-deputado estadual de São Paulo Fernando Capez no âmbito de ação civil por improbidade administrativa relativa a supostas irregularidades envolvendo a Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar. A decisão, tomada na Reclamação (Rcl) 41557, também determina o sobrestamento da ação até o julgamento de mérito da reclamação.
Trancamento
A defesa do ex-parlamentar alega que, embora o STF tenha determinado o trancamento definitivo de processo contra ele decorrente da “Operação Alba Branca” (HC 158319), o Ministério Público Federal ajuizou a Ação Civil Pública “repetindo rigorosamente os mesmos fatos e sem nenhuma inovação no contexto probatório”. Também afirma que o trancamento da ação foi fundamentado na demonstração inequívoca da ausência de sua participação nos fatos narrados, na comprovação da inexistência de enriquecimento ilícito ou de recebimento indevido de valores e na ilicitude das provas produzidas pela acusação. Além de violação da autoridade do Supremo, os advogados apontam contrariedade ao artigo 935 do Código Civil, que veda novo questionamento sobre a existência ou a autoria de fato delituoso quando a questão estiver decidida no juízo criminal.
Mesmas palavras
Em sua decisão, o ministro Gilmar Mendes assinalou que a análise dos autos demonstrou a identidade do acervo fático-probatório da ação civil de improbidade e da ação criminal , inclusive com a duplicação da narrativa, “por vezes utilizando as mesmas palavras” em, pelo menos, sete tópicos da fundamentação dos dois procedimentos. Segundo o relator, a motivação principal para que a Segunda Turma determinasse o trancamento da ação penal não foi a ausência de provas, mas a comprovação da tese de que Capez não foi autor das condutas delituosas imputadas a ele.
O ministro explicou que a compreensão acerca de determinados fatos fixada definitivamente pelo Poder Judiciário em processo penal não pode ser revista no âmbito do direito administrativo. Segundo ele, embora a legislação permita a propositura de ação civil de reparação de danos mesmo após sentença absolutória no campo penal, essa possibilidade não se aplica se a absolvição tiver sido por inexistência do fato ou negativa de autoria, como ocorreu neste caso.
Para o relator, a suspensão também se justifica em razão da impossibilidade imediata de Capez dispor de seu patrimônio, “além de ter que responder, de plano, ao trâmite de um processo sobre ilícitos que o STF entendeu que ele não cometeu”.
PR/AS//CF
Leia mais:

Confira os destaques da TV Justiça para o fim de semana



03/07/2020 20h29 - Atualizado há
Sexta-feira (3)
20h30 - Iluminuras
O programa recebe o cronista, romancista e poeta Xico Sá. Num bate-papo leve e regado a boas risadas, ele conta que tem aproveitado a quarentena para ministrar cursos de crônicas, atualizar a leitura e curtir a família.
Reapresentações: 4/7, às 21h30; 5/7, às 22h30; 6/7, às 11h; 7/7, às 22h; 8/7, às 10h e 22h; e 9/7, às 21h.
21h - Repórter Justiça
O programa mostra que os hábitos dos consumidores mudaram, e muito, durante a pandemia e explica os cuidados a serem tomados na conclusão das compras on-line. E ainda: como ficam os contratos firmados neste período.
Reapresentações: 4/7, às 4h e às 20h30; 5/7, às 18h30; 6/7, às 20h30; 7/7, às 9h30 e às 21h; 8/7, às 13h30; e 9/7, às 12h.
Sábado (4)
7h30 - PlenáriasInconstitucionalidade da atualização monetária das operações de crédito rural pela TR e balanço geral do semestre são os destaques do Plenárias desta semana.
Reapresentações: 4/7, às 17h30; 5/7, às 7h30 e às 14h30; 6/7, às 11h30; 7/7, às 7h; e 8 e 10/7, às 6h30.
12h30 - Meio Ambiente por Inteiro
Um programa nacional quer popularizar o uso de bioinsumos em lavouras. Esta edição explica essa maneira de cuidar do nosso planeta.
Reapresentações: 5/7, às 15h30; 6/7, às 10h30; 7/7, às 12h; 8/7, às 22h30; 9/7, às 5h; e 10/7, às 9h.
Domingo (5)
21h30 - RefrãoA convidada desta semana é a cantora Alobêned Airam, vocalista da Banda Mel. O grupo, que completa 35 anos, é uma das maiores representantes da axé music dentro e fora do Brasil.
Reapresentações: 6/7, às 12h; 7/7, às 13h30; 9/7, às 6h30; 10/7, às 13h30; e 11/7, às 18h30.
STF

Ministro Celso de Mello remete à Justiça Federal do DF inquérito contra Weintraub



A decisão foi proferida em inquérito instaurado a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para apurar a suposta prática do crime de racismo.
03/07/2020 22h40 - Atualizado há
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), remeteu à Justiça Federal do Distrito Federal os autos do Inquérito (INQ) 4827, instaurado contra o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub para apurar a suposta prática do crime de racismo contra o povo chinês em publicação no Twitter. Em sua decisão, o ministro reconhece a cessação da competência do STF para processar e julgar o caso, pois, com a exoneração do cargo, Weintraub perdeu o foro por prorrogativa de função na Corte.
Com a publicação da exoneração no Diário Oficial da União, o relator havia solicitado a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), autora do inquérito, sobre a matéria. Ao se pronunciar nos autos, a PGR reconheceu encerrada a competência originária do STF e requereu a remessa dos autos à Justiça Federal do DF para o prosseguimento da investigação na primeira instância.
Decisão
Segundo o ministro Celso de Mello, a manifestação da PGR deve ser acolhida, pois o investigado não se encontra mais no exercício de cargo que lhe assegure prerrogativa de foro perante o STF. “Essa diretriz jurisprudencial vem sendo reafirmada pelo Supremo Tribunal Federal em sucessivos julgamentos plenários”, ressaltou.
Quanto à destinação do inquérito, o decano explicou que a providência se justifica com base no artigo 109, inciso V, da Constituição Federal, segundo o qual compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente. Ele lembrou que o Estado brasileiro promulgou, por meio do Decreto 65.810/1969, a Convenção das Nações Unidas sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial, e que, conforme firme jurisprudência do STF, o potencial transnacional do resultado de publicação na internet se deve à abrangência das redes sociais, amplamente acessadas no exterior.
O ministro citou precedente firmado pelo STF no Recurso Extraordinário (RE) 628624, com repercussão geral, além de recente julgado do Superior Tribunal de Justiça (STJ) referente à alegada ocorrência de discriminação e preconceito contra o povo judeu.
AD/CF
Leia mais:

Confira a programação da Rádio Justiça para esta segunda-feira (5)



05/07/2020 17h00 - Atualizado há
Revista Justiça
Entre os temas em discussão estão a “positividade tóxica” e seus efeitos na saúde física e emocional, dicas para economizar com as tarifas bancárias e o crescimento das ações de divórcio durante a pandemia e suas consequências, como a guarda dos filhos e o pagamento das pensões alimentícias. O programa ainda vai tratar de testamento e herança, mesmo de pequenos bens ou em caso de uniões estáveis, e da necessidade de o brasileiro mudar a cultura de não planejar a sucessão dos bens. Segunda-feira, às 8h.
A Hora do Maestro
O maestro Cláudio Cohen faz um passeio pelas grandes obras musicais escritas em todos os tempos e traz o melhor da música clássica dos grandes compositores em interpretações especiais. No programa desta segunda-feira, obras de Carl Maria von Weber. Segunda-feira, às 13 e às 20h.
Justiça na Tarde
Especialistas explicam as consequências para quem está no Brasil e tem viagem marcada para a Europa, que fechou suas fronteiras por causa da Covid 19. Há, também, orientações para o passageiro que, durante a viagem em transporte coletivo, se machuca devido a manobra brusca feita pelo motorista. O programa vai falar, ainda, da realidade do racismo no mercado de trabalho. Segunda-feira, às 14h05.
Rádio Justiça
A Rádio Justiça é sintonizada em 104,7 FM no Distrito Federal e pode ser ouvida pelo site radiojustica.jus.br. Acompanhe a programação e siga a Rádio Justiça pelo Twitter no endereço twitter.com/radiojustica.
STF

Cresce em 29,12% a adesão de produtores ao Sidago


De 15 de março deste ano, quando tiveram início as medidas de isolamento social, até 30 de junho, 12.427 produtores rurais de Goiás aderiram ao sistema
 
 
O número de produtores rurais que passaram a utilizar meio eletrônico, o Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago), da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) registra crescimento considerável este ano, principalmente no período mais crítico da pandemia do novo coronavírus.
De 15 de março deste ano, quando tiveram início as medidas de isolamento social, até 30 de junho, 12.427 produtores rurais de Goiás aderiram ao Sidago. Se considerado todo o primeiro semestre, o número de produtores com login e senha no Sidago saltou de 43.663 para 56.382, ou seja, 12.719 a mais, um crescimento 29,12% nos últimos seis meses.
O presidente da Agrodefesa, José Essado, destaca que este incremento é resultado do esforço continuado da Agência em divulgar a importância do uso do Sidago, seja por meio de seu site e mídias sociais institucionais, seja pelo trabalho desenvolvido por seus profissionais nas Unidades Locais e Regionais, e também pelas parcerias firmadas com outras entidades para atendimento aos produtores, especialmente cooperativas e sindicatos rurais.
O maior crescimento neste semestre decorreu também da recomendação feita pela Agrodefesa aos pecuaristas possuidores de rebanho superior a 200 cabeças, que apresentassem suas declarações de vacinação em meio eletrônico, para evitar aglomerações nos escritórios da Agência em decorrência da Covid-19.

Aplicativo Sidago

Outra ferramenta lançada no início desse ano e que proporciona comodidade aos produtores rurais é o aplicativo Sidago, que permite a emissão de Guias de Trânsito Animal – GTAs, Notas Fiscais e boletos de DARE em celulares Android, conectados à internet. A GTA emitida no aplicativo não precisa ser impressa, eliminando completamente o uso de papel, que é substituído por um QR Code. Este, após ser emitido, é compartilhado com o transportador de animais que precisa ser identificado no preenchimento da guia. Para pagar o DARE da GTA o produtor não precisa ir ao banco. Do próprio aparelho celular ele faz o pagamento, desde que opere conta bancária em meio eletrônico.
A utilização do Sidago e do Aplicativo Sidago traz uma série de vantagens aos produtores rurais, pelas facilidades que oferece, já que muitos serviços podem ser feitos em casa, evitando deslocamentos desnecessários, reduzindo gastos e perda de tempo. Conforme José Essado, a Agrodefesa continua empenhada em mostrar aos produtores rurais a importância da adesão ao sistema eletrônico, processo que é muito simples.

Como proceder

O link para acessar a ferramenta está disponível na capa do site da Agrodefesa (www.agrodefesa.go.gov.br). Ao abrir o link Sidago, o produtor terá todas as informações para fazer o cadastro e obter login e senha. A senha poderá ser solicitada através do próprio Sidago, clicando no link Primeiro Acesso Produtor, após anexar os documentos solicitados pelo sistema. O pedido de senha será encaminhado à unidade da Agrodefesa do município onde se localiza a propriedade, que avaliará a documentação e liberará o acesso.
Essa avaliação demora, em média, de 1 a 10 dias. Ao se constatar a conformidade das informações, o produtor recebe a senha em seu e-mail. A senha poderá ser usada tanto no acesso ao sistema do Sidago quanto no uso do Aplicativo Sidago, já disponível na Play Sotore. Após a adesão, o produtor rural que pedir a senha fica sujeito às cláusulas da Instrução Normativa nº 2/2018 da Agrodefesa.
Para facilitar a adesão, há um Manual de Uso do Sistema, com o passo a passo de como solicitar senha no Sistema. A senha de acesso é concedida aos proprietários ou possuidores de estabelecimentos rurais localizados no Estado de Goiás, após cadastro na Agrodefesa e com Inscrição Estadual na Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás.
Serviços oferecidos
    Emissão de Guias de Trânsito Animal Eletrônica (e-GTA
    Emissão de Autorização e Permissão de Trânsito de Vegetais (ATV e PTV)
    Consulta e impressão da 2ª via de documentos emitido
    Extrato de movimentação de rebanho
    Ficha completa da propriedade contendo dados cadastrais, saldo de rebanho por espécie, vacinações realizadas
    Declaração de vacinação
    Cadastro das áreas de produção agrícola
    Recepção de receitas agronômicas de agrotóxicos
    Emissão de Documentos de Arrecadação de Receitas Estaduais – DARE.1
    Emissão de Nota Fiscal Eletrônica
Acesse o Manual de Uso do Sidago e do Aplicativo.
Assessoria de Comunicação da Agrodefesa

Governador adquire mais 50 novos respiradores para tratamento de pacientes com Covid-19



Equipamentos chegam ao Estado na noite deste domingo para ampliar e fortalecer a rede estadual de leitos de UTI
 
 
Mais uma boa notícia que traz alento e esperança aos goianos. Para fortalecer o sistema público estadual de saúde, dando-lhe condições adequadas para a condução do enfrentamento da pandemia do coronavírus, o governador Ronaldo Caiado adquiriu mais 50 novos respiradores pulmonares mecânicos para tratamento de pacientes com Covid-19, que chegam ao Estado na noite deste domingo, dia 05. 
O Governo de Goiás investiu R$ 3 milhões na compra dos respiradores, comercializados pela Leistung Equipamentos Ltda a R$ 60 mil cada. Diante da atual realidade do mercado, o valor é bastante atrativo e garantiu a melhor aplicação dos recursos públicos. Depois que a empresa demonstrou interesse na venda, ao responder chamamento público do Estado, uma equipe formada por profissionais da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSP) e da Gerência de Engenharia, da Secretaria da Saúde do Estado de Goiás, foi enviada para a cidade de Jaraguá do Sul (SC) para conferir os equipamentos. 
Nesta última sexta-feira, dia 03, a equipe chegou à cidade e confirmou que os respiradores estão em conformidade com as especificações técnicas necessárias ao tratamento da covid-19. Assim, a negociação foi concluída e o pagamento realizado pelo Governo de Goiás. Na manhã do sábado, a equipe goiana partiu de volta para o Estado, trazendo os equipamentos que irão fortalecer e ampliar a rede estadual de UTIs para Covid-19.
A aquisição dos respiradores é realizada pelo Comitê Intersecretarial, criado pelo governador Ronaldo Caiado para acompanhar processos de compra ou contratações no período de emergência em saúde pública. O grupo possui representantes da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), Controladoria-Geral do Estado (CGE), Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-GO) e Procuradoria-Geral do Estado (PGE).
Comprometido com a regionalização da saúde e com a oferta de atendimento de qualidade a pacientes de todas as regiões do Estado, o governador Ronaldo Caiado não tem medido esforços para otimizar e ampliar o sistema. Equipar bem as unidades é apenas uma das frentes de atuação do governo que, paralelamente, vem avançando nestes propósitos com a estadualização de unidades de saúde.
Já foram repassados para a administração do Estado os hospitais de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal; Jataí, na região Sudoeste do Estado; de Itumbiara, no Sul; de São Luís de Montes Belos, na região Oeste; e o de Formosa, no Entorno do Distrito Federal. São unidades que estão sendo equipadas e preparadas pelo Governo de Goiás para fazer o atendimento de casos mais graves da Covid-19.
Secretaria de Estado da Comunicação - Governo de Goiás