sexta-feira, 3 de julho de 2020

Walid de Melo: Jucis-DF quer serviço público transparente, rápido e justo


O presidente da Junta Comercial explica que a tecnologia auxiliará outros órgãos do GDF, a criação de políticas públicas e a vida do empresário  

Responsável pela vida formal dos empresários de Brasília, a Junta Comercial, Industrial e de Serviços do Distrito Federal (Jucis-DF) enfrentou grandes desafios para garantir menos burocracia, agilidade e transparência ao setor produtivo.
Mesmo sem orçamento no ano passado, a autarquia conseguiu atingir as metas. O número de empresas que abriram – incluindo microempreendedor individual (MEI) – aumentou quase 10%, entre julho de 2018 a junho de 2019, em comparação com o mesmo período em 2020. O órgão também zerou filas de atendimento, se tornou 100% digital e é modelo para todo o Brasil.   
Em entrevista à Agência Brasília, o presidente da Jucis-DF, Walid de Melo, destaca as principais ações do órgão desde que passou a integrar a estrutura administrativa do governo local, em julho de 2019, por meio da Lei Distrital nº 6.315. Ele ressalta o esforço para garantir um sistema de integração que tenha um banco de dados e permita auxiliar outros órgãos do GDF, a criação de políticas públicas e a vida do empresário.
Acompanhe, abaixo, os principais trechos da entrevista.
Foto: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília
Desde que o senhor assumiu a gestão, de que forma a Jucis conseguiu promover o avanço do setor produtivo?
O governador Ibaneis Rocha, que lutou tanto para trazer a Junta Comercial para o DF, nos pediu transparência e celeridade para o setor empresarial, e conseguimos fazer isso. Quando assumimos, em julho de 2019, cerca de 400 pessoas esperavam na fila – inclusive fora do prédio – para ser atendidas, e acabamos com essa situação. Em dezembro, tornamos a junta 100% digital, criamos um chat para ser um canal direto de ajuda aos usuários e aderimos ao teletrabalho com o objetivo de diminuir os custos aos cofres públicos. Tudo isso sem orçamento. Também contamos com apoio da Federação das Indústrias [do DF] para fazer treinamentos com os empregados e viagens para conhecer o funcionamento de outras juntas [comerciais].
O governador Ibaneis Rocha, que lutou tanto para trazer a Junta Comercial para o DF, nos pediu transparência e celeridade para o setor empresarial, e conseguimos fazer isso.
Em dezembro do ano passado, a Jucis passou a ser 100% digital. O que mudou, na prática?
A modernização zerou as filas, e os empresários não precisam mais se deslocar à sede da junta para abrir, regularizar ou baixar empresas. Tudo é feito pela internet. Apenas casos específicos são atendidos presencialmente, por meio de agendamento. Dessa forma, saltamos para a primeira posição no ranking da receita federal, que mede o tempo médio de abertura de empresas. Quando assumimos a junta, havia um estilo de trabalho diferente. Aumentamos a carga horária e fizemos uma mudança de paradigma. A gente não compactua apenas com o emprego em si, mas com a entrega de um bom trabalho.
A gente não compactua apenas com o emprego em si, mas com a entrega de um bom trabalho.
Este ano, a Jucis tem orçamento. Quais são as prioridades?  
Com o montante de R$ 21 milhões, estamos investindo na higienização do banco de dados, pois há muitas informações erradas. Quando vamos fazer uma busca no sistema para um relatório, por exemplo, não conseguimos encontrar todas as informações. Nosso maior objetivo para este ano é investir em um sistema de integração de informações. Dessa forma, vamos auxiliar outros órgãos do governo e até mesmo na criação de políticas públicas, pois teremos mais detalhes sobre o setor empresarial. Não basta que a gente seja a melhor junta [comercial] do Brasil, queremos ser a melhor para o DF.
Queremos um banco de dados rico para ajudar os usuários na hora de abrir um negócio e evitar que ele tenha que ser fechado porque não tinha um estudo prévio. E é importante deixar claro que investir em tecnologia e digitalização não é diminuir a quantidade de servidores. Quando investimos em inteligência artificial, abrimos um leque para que esse pessoal possa dar atenção a outros projetos e produtos e não fique apenas na função de arquivamento de documentos.
Nosso maior objetivo para este ano é investir em um sistema de integração de informações.
Quais as medidas que a Jucis tomou para que, mesmo com a pandemia do novo coronavírus, o setor produtivo continue crescendo?  
Graças ao trabalho que fizemos antes da pandemia, conseguimos seguir o ritmo. Desde que assumimos, temos preocupação com a economia dos cofres públicos. Começamos a sair da idade da pedra, implementamos o teletrabalho, o chat gratuito – que atende em média 5 mil pessoas mensalmente –, e o atendimento digital é uma exceção. Quando tivermos um sistema moderno, vamos conseguir criar mais serviços.
Com relação à taxa para empresários, há previsão de um reajuste?  
Antes, a junta pertencia a União. Agora ela é uma autarquia, ou seja, não sobrevive mais com o dinheiro do governo federal. Estamos estudando atualizar a tabela de preço, mas por conta da pandemia, adiamos um pouco. É importante ressaltar que, desde o início da gestão, trabalhamos para que o serviço público seja transparente, rápido e com um preço justo.
As taxas seguem a média do país. Reforço que, quando tivermos um sistema mais seguro e eficaz, poderemos dar um retorno maior aos usuários. Queremos fazer de forma que afete o mínimo possível, principalmente para aqueles que têm menos recursos, mas precisamos manter ou aumentar a arrecadação. Mais para a frente, quando tivermos uma junta mais segura, com mais produtos, poderemos diminuir essas taxas.
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Mais de 1,1 mil feirantes do DF já foram testados para Covid-19



Equipes de Saúde da Família visitaram feiras de Taguatinga nesta quinta-feira. Rodoviários também foram testados

Os feirantes e produtores rurais do Distrito Federal continuam sendo orientados e testados para Covid-19. A ação da Secretaria de Saúde leva as equipes de Saúde da Família para as feiras onde avaliam, em cada box, cada um desses trabalhadores. O objetivo é identificar em quais desses profissionais, que têm contato direto com uma parcela da população, o vírus está presente e diagnosticar a doença na fase inicial.
Aqueles com sintomas gripais poderão fazer o teste na UBS mais próxima da feira, caso seja necessário. Desta forma, sendo constatado o vírus, o tratamento pode ser iniciado de forma precoce evitando que algum trabalhador transmita a doença para os clientes.
A testagem não ocorre na própria feira para evitar aglomeração. Até o momento, 1.151 feirantes já foram testados e 68 diagnosticados com Covid-19.
Nesta quinta-feira, as equipes estiveram na Feira Permanente da QNL/QNJ e no Shopping Popular, em Taguatinga. No primeiro local, dos 55 feirantes triados cinco apresentaram sintomas de síndromes gripais. Quatro foram encaminhados para fazer o teste na UBS e nenhum testou positivo para o coronavírus. No shopping, 190 trabalhadores foram avaliados, 80 referenciados para fazer o teste e, em apenas três exames, o vírus foi detectado.
Ação
A ação começou de forma piloto em 18 de junho, na Feira Permanente do Cruzeiro. Foram avaliados 11 trabalhadores com sintomas da Covid-19. Eles foram encaminhados para a UBS e, em nenhum exame, o resultado foi positivo. A feira do Gama foi a que mais teve trabalhadores levados para fazer o teste rápido, com 220 encaminhamentos e nove resultados positivos. Na Feira Permanente da QN 202 de Samambaia, 213 feirantes foram testados e nove foram diagnosticados.
Os outros locais que receberam a ação foram:
– Feira do Produtor de Vicente Pires: 175 testes – 4 positivos;
– Feira Permanente QN 210 de Samambaia Norte: 87 – 5 positivos;
– Feira Modelo da Quadra 510 de Samambaia: 138 – 10;
– Feira do Produtor da Ceilândia: 151 – 22;
– Feira Permanente do Paranoá – 14 – 0;
– Feira Permanente de São Sebastião – 100 – 6;
Na Feira dos Importados e na Feira Permanente do Núcleo Bandeirante, assim como na Feira de Sobradinho e na Feira da Torre, após a triagem dos profissionais da Secretaria de Saúde, nenhum feirante precisou ser testado.
Rodoviários
Em dois dias, 207 rodoviários fizeram o teste rápido. Em 45 exames o resultado foi positivo. Nesta ação, as empresas de transporte coletivo foram comunicadas sobre a testagem e selecionaram os rodoviários para fazer o teste rápido.
Outra categoria que também faz parte do transporte público do Distrito Federal, e que participou da ação, é a dos metroviários. Nos dias 29 e 30 de junho, 250 profissionais do Metrô-DF, que trabalham nas áreas de operação, manutenção, pilotos, centro de controle, segurança e estações fizeram o teste.
A escolha dos profissionais levou em consideração critérios como: sintomas e ter tido contato com alguém infectado pelo novo coronavírus. Dos 250 metroviários testados, somente cinco foram positivos e afastados imediatamente.
*Com informações Secretaria de Saúde
* Atualizado às 21h08
AGÊNCIA BRASÍLIA 

GDF Presente recupera 23 quilômetros de estrada em Samambaia



Programa também recolheu 140 toneladas de inservíveis jogados indevidamente no Itapoã

Moradores do Núcleo Rural de Samambaia agora podem andar com mais facilidade. Nesta quinta-feira (2), equipes do Polo Oeste do GDF Presente chegaram à marca de 23 quilômetros de estradas recuperadas com patrolamento, cascalhamento e terraplanagem. Além disso, outra estrada rural foi melhorada no Lago Oeste, um lixão irregular foi extinto no Itapoã e quase 300 toneladas de restos de podas de árvores também foram recolhidas em cinco pontos do DF.  
“A estrada estava bem deteriorada, não tinha manutenção havia dois anos”, conta o morador, Humberto Cassimiro, de 50 anos. “A gente pelejava. Era muito difícil vir melhoria. Agora melhorou. Jogaram bastante material. A ação tem que ser contínua para porque sempre tem movimento e trânsito de pessoas”, afirma.  A previsão é que os últimos dois quilômetros sejam executados nesta sexta, quando o mutirão na cidade será encerrado.
Administrador regional de Samambaia, Gustavo Aires lembra da orientação do governador de que as ações do Estado devem olhar por quem mais precisa. “Os moradores da área rural nos procuraram alegando a dificuldade no acesso às suas chácaras e prontamente encaminhamos nossas equipes e a força-tarefa do GDF Presente para executar o serviço”, revela. 
Fim do lixão no Itapoã
O GDF Presente recolheu 140 toneladas de inservíveis que transformavam uma área em um grande lixão irregular no Del Lago, no Itapoã. A ação é uma das melhorias que o programa levou à região nesta quinta, que incluíram instalação de meios-fios e novas sinalizações. 
A cidade recebe os cuidados do Polo Leste do GDF Presente com ações de manutenção, reparos e instalações realizadas em parceria com Departamento de Trânsito (Detran-DF), Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e Companhia Energética de Brasília (CEB). 
Nesta quinta, dez caminhões basculantes de inservíveis foram recolhidos na quadra 202 do Del Lago. O lixão irregular extinto tinha cerca de mil metros quadrados e 140 toneladas de inservíveis, descartados pela própria população em local indevido. Administrador Regional do Itapoã, Marcus Cotrim diz que tem se reunido com lideranças comunitárias e feito campanhas de conscientização. 
“São muitas as dificuldades que essa sujeira traz para toda a cidade: bocas de lobo entupidas, cidade feia, disseminação de doenças”, aponta o gestor. Ele considera incomensurável o apoio do GDF Presente para esta e outras soluções de demanda da região. “Percebemos a diferença de cara”, valoriza. 
Os meios-feios da Avenida do Murano, com 12 quilômetros de extensão, receberam pintura nova. Na Avenida Brasil, foram instalados 400 metros de guias de calçadas na via de acesso ao Fórum Desembargadora Maria Aparecida Fernandes da Silva. A via também começou a receber reforço na iluminação pública. 
Com a pavimentação perto do fim, cinco quilômetros de estrada que liga até a Rota do Cavalo ganharam sinalização e novas faixas de pedestres. Neste ano, já houve a marcação de 70 lombadas e 36 placas de sinalização foram instaladas pelo órgão na cidade. O vigilante Leonilson Andrade, 53 anos, relatou que a cidade precisava de atenção. “Depois de muitos anos, o GDF está trazendo melhorias de iluminação, limpeza, pavimentação. Tudo isso é muito importante”, observou o vigilante. 
Parceria com a comunidade
A parceria da Administração Regional de Sobradinho II, GDF Presente e comunidade local proporcionou a manutenção de estradas rurais na Rua 00 do Lago Oeste. Um grupo de moradores se mobilizou para conseguir expurgo de brita licenciada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A região está em duas áreas de proteção ambiental, o Parque Nacional e a Reserva Biológica da Contagem, e, por isso, há exigência do material que não contamina o solo.
Os trabalhos começaram nesta quinta-feira (2) e vão levar melhorias a cinco quilômetros de vias, que recebem material e passam por compactação. O processo reduz a poeira e dá conforto aos moradores, especialmente em período de seca. 
A solicitação chegou à Administração Regional no início de junho e a presença do programa na cidade agilizou o atendimento da demanda. A produtora rural Lívia Teobaldo da Silveira, 37 anos, faz parte do grupo de moradores mobilizados. De acordo com ela, o serviço já havia sido executado em outros pontos do Lago Oeste, mas, em razão das reservas e pela falta de material licenciado, não chegava até a vizinhança. 
“Adquirimos o material. Em contrapartida, o GDF buscou e fez o serviço. Temos que parar de esperar só o Estado fazer se podemos contribuir. Por quê não?”, disse a produtora rural. Esse é só mais um exemplo como a parceria entre governo e população consegue expandir a atuação e levar melhorias.  
Para o administrador regional, Osmar Felício, a união foi essencial para melhorar a vida da comunidade. “É uma região com pequenos produtores, granjas, pomares, hortifrutigranjeiros, então o escoamento de produção depende dessa estrada que, por sua vez, precisa de cuidado especial por ser área de proteção ambiental”, 
Recolhimento de lixo verde
Quase 300 toneladas de lixo verde foram recolhidas em cinco pontos nesta quinta-feira. O Polo Central Adjacente I encheu 20 caminhões basculantes com capacidade de 14 toneladas cada com galhos, caules e folhas podadas. Na Vila Telebrasília, o trabalho atendeu a um pedido de erradicação de ficus benjamina
As árvores, em volta de um campo sintético, têm raízes volumosas e crescem para todos os lados.  Morador da região há mais de 30 anos, o comerciante André Silva conta que as raízes chegaram à rede de esgoto e danificaram os banheiros, meios-fios e asfalto.
Na Vila Planalto, 84 toneladas foram retiradas dos arredores da Unidade Básica de Saúde 3 da Asa Norte, levando um ambiente mais claro e seguro para pacientes e funcionários que frequentam o local. 
As equipes do GDF Presente recolheram o material deixado pela CEB, que retirou galhos da rede elétrica no Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro POP), na 913 Sul, Também foram podadas e limpas áreas do Lago Norte e da Base Aérea, na região do aeroporto. 
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Vagas de emprego oferecem salários de até R$ 2,5 mil



Maioria das vagas de trabalho é para nível fundamental

As agências do trabalhador terminam a semana oferecendo 206 vagas de emprego em 28 áreas de atuação. Os salários podem chegar a R$ 2.500, mais benefícios.
A maioria das oportunidades exige apenas nível fundamental de escolaridade, como para serralheiro, que paga a melhor remuneração e tem o maior número de vagas abertas, um total de 20.
Outras quatro vagas para serralheiro também não exigem escolaridade ou pedem apenas o nível fundamental, mas os salários são menores: três delas oferecem R$ 1.500 e a outra paga R$ 1.600.
Também oferecem 20 vagas, cada, as profissões de ajudante de serralheiro, balconista, auxiliar de estoque, auxiliar de linha de produção e soldador. As remunerações oferecidas variam entre R$ 1.100 e R$ 2.000, mais benefícios.
Os interessados em uma das vagas devem buscar a agência do trabalhador, em um dos 15 endereços. Em razão da pandemia e recomendação do distanciamento social, o ideal é acessar o aplicativo do Sine Fácil. Para baixar, basta acessar a loja de aplicativos do seu celular. No momento, só há disponibilidade para aparelhos com sistema operacional Android.
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Coordenação de obras dará agilidade e integração às ações no DF




Secretaria de Obras, Novacap, CEB, Caesb, Terracap e SLU compõem unidade que vai gerenciar reparos e serviços na capital federal

Foto: Renato Alves / Agência Brasília
Integração e bom andamento no fluxo de obras. Essas são duas metas fundamentais que levaram o Governo do Distrito Federal a criar um grupo envolvendo Secretaria de Obras, Novacap, CEB, Caesb, Terracap e SLU para coordenar as ações na capital. A medida foi publicada na edição desta sexta-feira (3) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).
Estruturada dentro da Secretaria de Obras, a coordenação do grupo tem como objetivo promover maior integração entre os órgãos, evitar atuações individualizadas, dar maior efetividade a quem é responsável por cada serviço e etapa e acelerar os trabalhos em cada obra. Ou seja, visa à ampliação da comunicação entre os responsáveis pelos reparos.
A criação do grupo partiu de uma ideia do governador Ibaneis Rocha, que, durante diversas visitas às cidades do DF, percebeu que a integração e a unidade entre secretarias e órgãos é o melhor caminho. Nos últimos dias, o chefe do Executivo tem percorrido as  regiões administrativas (RAs) para ver de perto as necessidades de reparos e estar mais próximo à população.
Composição e atribuições
O grupo será composto por um membro de cada um dos órgãos envolvidos, a ser indicado nos próximos dez dias, cabendo ao titular da Novacap a presidência. Representantes de outros órgãos poderão ser convidados para os trabalhos. Não haverá remuneração extra para os membros do grupo.
Veja, abaixo, os principais objetivos do grupo recém-criado.
  • Coordenar as atividades relativas às obras a serem executadas no Distrito Federal
  • Promover  maior integração entre os órgãos participantes
  • Dar efetividade à incumbência definida na realização das obras
  • Evitar a atuação individual de cada órgão em descompasso com a dos demais responsáveis pelas obras
  • Diminuir o tempo de execução das obras a partir de um fluxo coordenado dos órgãos responsáveis pela execução de cada trabalho.
  • AGÊNCIA BRASÍLIA 

Boi: São Paulo já registra negócios de R$ 225,00/@ com boi China e R$ 220,00/@ para animal comum, diz consultoria



Publicado em 01/07/2020 13:22 e atualizado em 01/07/2020 15:594734 exibições
Gustavo Figueiredo - Analista da AgroAgility

O mercado do boi gordo tem um novo patamar de preços para a arroba no estado de São Paulo, na qual ocorreram negócios para o boi china de R$ 225,00/@ e o boi comum está ao redor de R$ 220,00/@. Além disso, as exportações de carne bovina in natura podem bater o recorde no mês de junho.

De acordo com o Analista da AgroAgility, Gustavo Figueiredo, esse aumento no preços é em decorrência a falta de oferta de animais para o abate. “Nós podemos falar que hoje que esse patamar de preços é referência para o estado de São Paulo em que as indústrias estão com as escalas curtas e com dificuldade em encontrar animais terminados”, comenta.
A expectativa é que as programações de abates continuem curtas até o meio de junho, tendo em vista que estão próximas de três dias úteis. “Antigamente, as valorizações na arroba era de R$ 1,00 a R$ 2,00. Agora, temos valorizações de R$ 5,00 e se as indústrias tiverem dificuldade em encontrar o boi podemos ter um valor de R$ 230,00/@”, afirma.  
Apesar das altas na arroba do boi gordo, os valores da carne no atacado estão equilibrados ao redor de R$ 14,50/kg no boi casado. “A ajuda do governo com o auxílio emergencial e saque do FGTS estão contribuindo para o escoamento da carne no mercado do varejo”, relata.
Por:
 Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte:
 Notícias Agrícolas

Bolsonaro veta uso obrigatório de máscara no comércio, em escolas e em igrejas



Da Redação | 03/07/2020, 10h54
Foi sancionada nesta quinta-feira (2), com vários vetos, a lei que disciplina o uso de máscara facial em espaços públicos em todo o território nacional. A Lei 14.019/2020 foi publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (3).
O presidente Jair Bolsonaro, porém, vetou a obrigatoriedade do uso da máscara de proteção individual em órgãos e entidades públicas e em estabelecimentos comerciais, industriais, templos religiosos, instituições de ensino e demais locais fechados em que haja reunião de pessoas. Ao justificar os vetos, o Planalto alega, entre outras razões, que a obrigatoriedade “incorre em possível violação de domicílio".
Pelo texto sancionado, os estabelecimentos também não serão obrigados a fornecer máscaras gratuitamente aos funcionários, e o poder público não será obrigado a fornecer o material à população vulnerável economicamente, conforme previsto pelo projeto que deu origem à lei (PL 1.562/2020), aprovado pelo Congresso em junho. A Presidência também excluiu da proposta dispositivo que agravava a punição para infratores reincidentes ou que deixassem de usar máscara em ambientes fechados.
Todos os trechos vetados deverão retornar para análise do Congresso Nacional, que poderá acatar ou derrubar as decisões do Palácio do Planalto.

Prevenção

A Lei 14.019 exige o uso de máscaras cobrindo a boca e o nariz nos veículos de transporte por aplicativos, táxis, ônibus, aeronaves ou embarcações de uso coletivo fretados. Também fica obrigatório nos estabelecimentos prisionais e de cumprimento de medidas socioeducativas. Os órgãos, entidades e estabelecimentos ficam responsáveis por afixar cartazes informativos sobre a forma de uso correto de máscaras e o número máximo de pessoas permitidas ao mesmo tempo dentro do local, nos termos de regulamento.
Segundo a lei, as concessionárias e empresas de transporte público deverão atuar em colaboração com o poder público na fiscalização do cumprimento das normas podendo, inclusive, vedar, nos terminais e meios de transporte por elas operados, a entrada de passageiros em desacordo com as normas.

Dispensados

Pessoas com transtorno do espectro autista, deficiência intelectual, deficiências sensoriais ou quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado da máscara estarão dispensadas da obrigação, assim como crianças com menos de 3 anos de idade.
A nova lei também dispõe sobre a adoção de medidas de assepsia de locais de acesso público, inclusive transportes públicos, e sobre a disponibilização de produtos saneantes aos usuários durante a vigência das medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública. A nova norma prevê multa a quem descumprir a medida, com valor a ser definido pelos estados e municípios.
Pelo texto, fica garantido o atendimento preferencial, em estabelecimentos de saúde, aos profissionais de saúde e da segurança pública diagnosticados com covid-19, respeitados os protocolos nacionais de acolhimento médico.

Prevenção

O projeto que deu origem à lei foi aprovado pelo Senado da forma de substitutivo do senador Jean Paul Prates (PT-RN). O texto foi aprovado pelo Plenário da Câmara dos Deputados em 9 de junho.
A proposta determinava o uso obrigatório de máscaras em locais públicos ou locais privados acessíveis ao público, assim como em vias públicas e em transporte coletivo, enquanto durasse o estado de calamidade pública decorrente da pandemia de covid-19. O objetivo era estender a todo o país a obrigatoriedade do uso de máscaras, que já vinha sendo adotado por governos estaduais e municipais.
A proteção também seria obrigatória em locais fechados, como estabelecimentos comerciais, escolas e igrejas; em veículos de transporte individual de passageiros por aplicativo ou táxis; e em ônibus, aeronaves ou embarcações de uso coletivo fretados. O poder público deveria fornecer máscaras às populações economicamente vulneráveis, por meio dos estabelecimentos credenciados ao programa Farmácia Popular, pelos serviços públicos e privados de assistência social, entre outros, determinava o projeto. O substitutivo acrescentou a população de rua entre as populações vulneráveis que teriam direito a receber a máscara.


Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Divulgado resultado preliminar para contratação de brigadistas



Ao todo, são 148 vagas temporárias contemplando profissionais que vão atuar até 30 de novembro

Prevenção e combate a incêndios é uma área predominante de atuação dos brigadistas | Foto: Divulgação / Ibram
Na edição desta sexta-feira (3), o Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) publica o resultado preliminar do processo seletivo simplificado para a contratação temporária de brigadistas florestais. O período para interposição de recurso vai até as 15h do dia 7 (terça-feira), por meio de formulário disponível no site do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). O resultado final está previsto para ser divulgado no dia 10.
O Ibram está oferecendo 120 vagas para brigadistas florestais combatentes, 24 para chefes de brigada e quatro para supervisores de brigada, que vão atuar até 30 de novembro deste ano.
A contratação desses profissionais, por meio do Plano de Prevenção de Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif) da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), é uma das ações do governo para evitar e combater incêndios nas unidades de conservação espalhadas pelo DF, entre elas os parques ecológicos. Em parceria com o Corpo de Bombeiros, os brigadistas também vão atuar na prevenção e combate a incêndios em outras áreas.
Com informações do Ibram
AGÊNCIA BRASÍLIA 

Renato Feder é favorito para assumir Ministério da Educação

EDUCAÇÃO

A seleção do novo titular se transformou numa disputa nos bastidores entre a ala militar e ideológica. Bolsonaro segue sem previsão de anunciar nome


Secretário de Educação do Paraná, Renato Feder

Divulgação
O secretário de Educação do Paraná, Renato Feder é, neste momento, o favorito para assumir o Ministério da Educação. Seu nome, contudo, provoca dúvidas no Palácio do Planalto. Diante de impasse, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) segue sem previsão de anunciar o novo titular.

O último ministro, Carlos Decotelli, foi resultado de uma articulação feita pelos ministros militares. A seleção do novo titular, inclusive, se transformou numa disputa nos bastidores entre a ala militar e ideológica. Diante do embate, Bolsonaro pode optar pela terceira via – no caso, Feder.

Feder foi o quinto maior doador entre pessoas físicas da campanha de João Doria (PSDB) para a Prefeitura de São Paulo, em 2016. A possível relação entre o cotado e o tucano, no entanto, provoca dúvidas em Bolsonaro.
De acordo com interlocutores do presidente, o anúncio ainda não foi feito por que existe preocupação por parte do governo federal com a base olavista, de Olavo de Carvalho, nas redes sociais.

A ala ideológica entende que o novo ministro deve ser diferente de Abraham Weintraub, que ficou cerca de 14 meses no cargo, mas defende um nome que tenha ciência do suposto aparelhamento da pasta à esquerda.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) escolheu, nesta sexta-feira (3), o secretário de educação do Paraná, Renato Feder, para assumir o Ministério da Educação.

A decisão pelo nome de Feder confirma, conforme antecipou o R7, que o nome do secretário estava no radar antes de Carlos Decotelli ser nomeado. 

O currículo de Feder, de acordo com informações que constam da página da Secretaria de Educação e Esportes do Paraná, possui graduação e mestrado em instituições de ensino de São Paulo.

Feder se formou em Administração pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e fez mestrado em Economia na USP (Universidade de São Paulo). Ainda foi professor da EJA (Educação de Jovens e Adultos), deu aulas de matemática por 10 anos e foi diretor de escola por 8 anos. O currículo inclui ainda assessoria voluntária da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

Aos 24 anos, em 2003, assumiu uma empresa de tecnologia, que se tornou bilionária. Deixou o cargo de CEO da empresa para assumir a secretaria do Paraná.

Leia mais: Novo ministro enfrenta velhos desafios na Educação

Agora, como titular do ministério, terá que assumir uma frente para coordenar uma resposta educacional em relação à pandemia do novo coronavírus. Entre os principais desafios, estão a realização das provas do Enem (Exame Nacional de Ensino Médio) e volta às aulas.

Ministério da Educação
O último titular da pasta foi resultado de uma articulação feita pelos ministros militares do Planalto. A seleção do novo ministro, inclusive, se transformou numa nova disputa entre a ala militar e ideológica.

Carlos Decotelli, o último a exercer a função de ministro da Educação, deixou o cargo na última terça-feira (30) após cinco dias. A demissão foi a maneira avaliada para encerrar a crise com as inverídicas informações no currículo dele.

Bolsonaro anunciou Decotelli para a Educação no dia 25, por meio de redes sociais. Na ocasião, escreveu que o nomeado era bacharel em Ciências Econômicas pela UERJ, mestre pela FGV, doutor pela Universidade de Rosário (Argentina) e pós-doutor pela Universidade de Wuppertal (Alemanha).

No entanto, o próprio reitor da Universidade Nacional de Rosário negou que Decotelli tenha obtido o título. Depois, a Universidade de Wuppertal também negou que o nomeado possuía a certificação de pós-doutor.

Em seguida, mais uma incoerência, desta vez, com instituições brasileiras. A FGV informou que Decotelli não foi professor da fundação, como o próprio registrou em seu currículo, além de abrir investigação para apurar suspeita de plágio em sua tese de mestrado. Decotelli, após as contestações, alterou o próprio currículo.

As incoerências em sua formação profissional ameaçaram o titular na pasta, que caiu após cinco dias, antes mesmo de tomar posse. Decotelli foi o terceiro ministro da Educação no governo de Jair Bolsonaro, após problemáticas gestões de Ricardo Vélez e Abraham Weintraub - sendo este último investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello deu o prazo de cinco dias para que o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, apresente informações sobre as orientações do governo federal sobre o uso da cloroquina contra o novo coronavírus.

A solicitação do ministro do STF ocorre após ação movida pela CNTS (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Saúde), que questiona as orientações publicadas em 20 de maio pelo Ministério da Saúde.

O documento consta orientações sobre o uso do medicamento nos estágios iniciais da covid-19 e atendeu, na época, um desejo pessoal do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

No dia seguinte à divulgação do protocolo, o Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde) questionou em nota as orientações e pediu união entre os três níveis de governo – federal, estadual e municipal, no combate à pandemia da covid-19.


O jornalista Oswaldo Eustáquio negou em depoimento à PF ter propagado mensagens contra as instituições ou mensagens defendendo a intervenção militar. O R7 Planalto teve acesso à integra da oitiva. 

No depoimento, o jornalista, preso desde sexta-feira (26) pela PF no âmbito do inquérito do STF que apura o financiamento de atos antidemocráticos no País, diz que participou de atos considerados antidemocráticos fazendo cobertura jornalística e que não defende intervenção militar, mas "uma intervenção popular, pelo voto". 
Eustáquio, que é casado com uma secretária do governo Bolsonaro, diz não conhecer pessoas do governo, além da sua mulher, e que não recebe ou recebeu recursos públicos por seu trabalho jornalístico. Admite, no entanto, ter trabalhado na assessoria de comunicação do governo de transição até 31 de dezembro de  a convite de "uma coalisão de pessoas que conheciam o seu currículo como jornalista". 

Ele disse ainda que tem relações pessoais (amigo pessoal), mas não profissionais com a ativista Sara Winter, e disse o mesmo em relação a Allan dos Santos. Disse ter amigos comuns a Otávio Fakhoury e que não conhece Luís Felipe Belmonte, outros alvos das investigações. 

Habeas corpus

A defesa do jornalista Oswaldo Eustáquio vai entrar com um pedido de habeas corpus ao STF (Supremo Tribunal Federal), alegando que o jornalista já prestou depoimento, tem endereço fixo e não estava em fuga quando foi detido. Ele foi preso perto da fronteira, mas de acordo com a defesa, estava na região por ter parentes e por estar fazendo trabalho jornalístico sobre abertura do comércio no Paraguai durante a pandemia.

CONTINUAR LENDO
+
OEI lança concurso de audiovisual para novos roteiristas
Thiago Nolasco, da Record TV 02/07/2020 - 14:16

OEI lança concurso de audiovisual para novos roteiristas
OEI lança concurso de audiovisual para novos roteiristas
Pixabay
A OEI (Organização dos Estados Ibero-Americanos) publicou nesta quarta-feira (1°) edital de concurso de audiovisual para novos roteiristas. Os selecionados contarão com ajuda financeira que pode chegar até R$ 15 mil, dependendo da categoria.

O projeto vai selecionar 45 roteiros de estreantes que participação de formações e rodada de investimentos com produtoras brasileiras. O edital quer descobrir roteiristas e capacitá-los, por meio de treinamentos com os chamados script doctors e conferência com grandes roteiristas do país.

Leia mais: Organização vai premiar iniciativas em direitos humanos

Após a formação, vão poder participar de um evento promovido pela ICAB (Instituto de Conteúdos Audiovisuais Brasileiros), com as maiores produtoras independentes do Brasil.

Os selecionados contarão, ainda, com ajuda financeira que pode chegar a R$ 15 mil, dependendo da categoria: longa ou curta metragem ou série. A premiação, segundo a organização, é uma medida que vista motivar os roteiristas a colocarem em prática suas habilidades empreendedoras.

Veja também: Quarentena na quebrada: conheça projetos contra crise nas periferias

“O objetivo é revelar novos talentos que nunca tiveram a chance de ver seu roteiro produzido e apresentado em festivais, além de fomentar o mercado audiovisual brasileiro com novas ideias, contribuindo para a democratização do setor”, afirma o diretor e chefe da representação da OEI no Brasil, Raphael Callou.


FONTE: R7