quinta-feira, 2 de julho de 2020

Cosanpa já implantou cerca de 40% da nova rede de água de Belém



Em menos de um ano de obra, já foram substituídos 70 de cerca de 180 quilômetros de rede de distribuição

01/07/2020 13h58 - Atualizada em 01/07/2020 19h29
Por Giovanna Abreu (SECOM)
As obras de substituição da rede de água de Belém seguem a todo o vapor. Cerca de 70 quilômetros da nova tubulação já foi substituída em menos de um ano de obra, o que representa a implantação de 40% da nova rede. Os serviços de infraestrutura, que fazem parte do Projeto de Controle e Redução de Perdas da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), compreende a substituição da rede de cimento amianto por Polietileno de Alta Densidade (PEAD) e busca beneficiar 26 bairros da capital.
Com o objetivo de reduzir as perdas, o desperdício e melhorar a pressão na distribuição de água, a Cosanpa trabalha na substituição de cerca de 180 quilômetros de rede, com o PEAD, que é um material mais resistente. As obras, que iniciaram em outubro de 2019, irão beneficiar mais de 800 mil habitantes.
A obra de infraestrutura quer beneficiar 26 bairros da capital dentro do Projeto de Controle e Redução de Perdas da CosanpaFoto: Marcelo Seabra / Ag. Pará“Começamos pelo quinto setor de abastecimento da Cosanpa, que atende os bairros do Curió-Utinga, parte do Souza e Marco, e pelo sexto setor, que abastece Canudos, Fátima, parte de São Brás e Nazaré. Nessas áreas, a parte de implantação de rede já está sendo finalizada. Em maio, fizemos trechos da travessa Mauriti e, em junho, também já iniciamos as obras no bairro do Umarizal e em outra área de Nazaré”, informa a engenheira responsável pelo projeto, Tatiana Costa.
A obra está sendo feita pelo método não-destrutivo, com máquinas perfuratrizes, georadar, que fazem o mapeamento das redes existentes nos subsolos, e equipamentos de navegação de última geração. Segundo a engenheira, esse processo traz menos transtornos para a população, porque a tecnologia utilizada, além de proporcionar menos barulho, também possibilita maior rapidez dos serviços. 
SETORIZAÇÃO
Após a substituição das redes, soldas são aplicadas para interligar as novas redes. “Já iniciamos algumas interligações no mês de maio. Em alguns locais podem ser feitas sem que seja necessária a interrupção do abastecimento. As que precisam da interrupção são realizadas de madrugada, no horário de menor consumo, para reduzir os transtornos. Os consumidores são avisados com antecedência”, informa a engenheira. A recomposição do asfalto das escavações só pode ser feita após a conclusão de todas as etapas do serviço. 
Após a implantação da rede e interligação, será realizada a setorização do abastecimento. “Esse processo ampliará o abastecimento de água para a população, com a diminuição de perdas. Vamos diminuir a quantidade de vazamentos e melhorar a qualidade da distribuição da água. Assim, ampliaremos o tempo de vida útil das estações, o que é uma forma de reduzir gastos, utilizando recursos públicos da melhor forma possível”, garante Tatiana Costa.
Com a setorização, quando a Cosanpa precisar reparar um vazamento, por exemplo, não será necessário interromper o abastecimento de água em diversos bairros. Será possível isolar apenas a área abastecida por aquela rede danificada específica e fazer o reparo.
O projeto também inclui a instalação de 150 mil hidrômetros. “A previsão é de que as instalações comecem a ser feitas no final do mês de julho. Com os hidrômetros, os clientes têm acesso ao que exatamente estão consumindo. Todos saem ganhando e a Cosanpa consegue reduzir perdas, consumos desnecessários”, afirma a engenheira. Após a instalação, será intensificado um trabalho para identificar irregularidades e ligações clandestinas.
CONSCIENTIZAÇÃO
Concomitantemente, a Cosanpa atualiza o cadastro dos consumidores e analisa o perfil de consumo. “Estudamos o perfil do cliente por sete dias e, a partir da análise do comportamento dele, identificamos se há vazamento ou alguma forma de desperdício de água na casa. Assim, poderemos alertar e trabalhar com a conscientização dos nossos clientes”, ressalta Talita. 
O investimento de R$ 250 milhões beneficiará habitantes dos bairros: Barreiro, Batista Campos, Campina, Canudos, Castanheira, Cidade Velha, Comércio, Condor, Cremação, Fátima, Jurunas, Mangueirão, Maracangalha, Marambaia, Marco, Miramar, Nazaré, Pedreira, Reduto, Sacramenta, São Brás, Telégrafo, Terra Firme, Umarizal, Universitário e Val-de-Cans.
A previsão é de que a obra seja totalmente concluída em 2021.
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Hemopa incentiva jovens para a doação de sangue no veraneio



Expectativa é mobilizar torcedores de futebol, universidades e escolas de ensino médio e profissionalizante para que montem suas caravanas solidárias

01/07/2020 14h10 - Atualizada em 01/07/2020 15h55
Por Anna Cristina Campos (HEMOPA)
A partir de 16 anos já é possível se tornar um doadorFoto: DivulgaçãoA Fundação Hemopa vai focar, neste mês de julho, no incentivo ao público jovem para que se tornem doadores de sangue e medula óssea, já que, a partir de 16 anos, essas pessoas já pode se tornar voluntários. Basta levar um responsável até o Hemocentro para assinar a autorização, uma vez que legalmente, jovens até 17 anos são considerados menores de idade.
A expectativa é mobilizar times de futebol, universidades, escolas de ensino médio e profissionalizante, para que montem suas caravanas solidárias. Outros segmentos seguem sendo bem-vindos, afinal a colaboração de todos é fundamental.
Segundo levantamento feito em 2019 pela Fundação Hemopa (2019), a faixa etária entre 16 e 17 anos representa apenas 1% dos doadores de sangue no Pará. Cerca de 40% dos voluntários estão entre 18 e 29 anos e 59%, acima de 30 anos. 
Foto: Divulgação
“O índice de 1% para os jovens de 16 e 17 anos ainda é muito baixo diante de uma população saudável e ativa como as pessoas desta faixa etária. Precisamos que os jovens estejam mais engajados e receptivos às causas humanitárias e de responsabilidade social, como é a doação de sangue. Se cada um fizer a sua parte, poderemos salvar muitas vidas” - Paulo Bezerra, presidente da Fundação Hemopa.
Quem pode doar
Além dos critérios básicos, como pesar mais 50 kg, estar bem de saúde e alimentado no dia da doação, é importante ressaltar aos jovens que tatuagens e piercings inabilitam a doação por um ano. Para doar sangue também não pode ter ingerido bebida alcoólica em menos de 24 horas.
No momento do cadastro, o voluntário deve estar com uma carteira de identidade oficial com foto (RG, CNH, Carteira de Trabalho ou Passaporte); carteira de meia passagem ou de estudante não são aceitas. O jovem entre 16 e 17 anos deve estar acompanhado de um responsável legal para assinar a autorização de doador voluntário de sangue, que também deve estar munido de documento de identificação oficial com foto. 
Foto: DivulgaçãoDoação de Medula Óssea
Para entrar no Registro Nacional de Medula Óssea (Redome), o cidadão precisa solicitar a inserção ao atendente no momento da doação de sangue. O voluntário assina um termo de consentimento livre e esclarecido sobre a doação de medula óssea e será retirada uma pequena quantidade de sangue (10 ml) do candidato. Os dados pessoais serão incluídos no Redome e, quando houver um paciente com possível compatibilidade, o cidadão será consultado para decidir quanto à doação. O procedimento pode ser feito ao mesmo tempo em que o jovem esteja doando sangue.
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Defesa Civil terá primeira mulher no comando em 27 anos



Tenente-coronel BM Ciléa da Silva Mesquita é a primeira coordenadora adjunta da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil

01/07/2020 14h34
Por Igor Luz (CBM)
A Tenente-coronel BM Ciléa da Silva Mesquita é a primeira coordenadora adjunta da  Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Pará. Foram 27 anos de atuação no território paraense até que uma mulher chegasse ao posto.A Tenente-coronel BM tem 19 anos de efetivos serviços prestadosFoto: Divulgação
A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil é o órgão do Corpo de Bombeiros Militar do Pará responsável por planejar e executar as ações preventivas, de socorro e assistenciais destinadas a evitar ou minimizar os desastres naturais em todo território paraense, desde a incorporação ao Corpo de Bombeiros, em1993, por legislação específica. 
A Tenente-coronel BM Ciléa da Silva Mesquita foi nomeada coordenadora adjunta, por ato do Comandante Geral do CBMPA, coronel BM Hayman Souza, nesta quarta-feira (01).
Com 19 anos de efetivos serviços, a oficial ingressou nas fileiras da corporação militar em 2000, compondo a 7ª Turma de oficiais formados no Pará. De início, ela trabalhou no 1º Grupamento Bombeiro Militar, em seguida, foi efetivada no Grupamento de Socorros de Emergência, onde atuou por 9 anos.
A oficial está desde 2015 na Defesa Civil estadual com experiência na gestão de riscos e ações preventivas frente desastres naturaisFoto: DivulgaçãoCiléa da Silva Mesquita entrou na Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, no ano de 2015. Ela assumiu a função da Divisão de Apoio Comunitário. E contabiliza cinco na atividade, onde obteve grande experiência e conhecimento técnico na Gestão de Riscos e Desastres, agora, é nomeada como adjunta da Coordenadoria.
A valorização do efetivo feminino tem sido marca do atual do Comando Geral, que também tem uma oficial como chefe de gabinete, feito inédito na corporação em 138 anos de história dos Bombeiros, no Pará.
“A Tenenente-coronel Ciléa tem como perfil e características predominantes a empatia e altruísmo que são adjetivos peculiares de quem deve gerenciar desastres e humanizar o serviço à população.”, afirmou o capitão Marcelo, chefe da Divisão de Coordenação e Operações da Defesa Civil do Pará.
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Pará atinge o 21º lugar no ranking de isolamento brasileiro na terça (30)



Belém registrou 39,42% de pessoas em casa, ocupando a 22ª colocação entre as capitais

01/07/2020 14h46 - Atualizada em 01/07/2020 15h55
Por Laís Menezes (SEGUP)
Abel Figueredo (22,4%), Palestina do Pará (26,3%) e Nova Ipixuna (29,1%) apresentaram os menores índicesFoto: Alex Ribeiro / Ag. PAO Pará ocupou, na terça-feira (30), a 21ª posição no ranking nacional de isolamento social, registrando 38,26% de pessoas em casa para evitar a proliferação da Covid-19. A taxa de Belém foi de 39,42%, ficando na 22ª colocação entre as capitais. Os dados são da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup).
Secretário de Segurança Pública, Ualame Machado reforça que o distanciamento social deve ser mantido e que quem puder deve permanecer em casa. “Depois do lockdown, os dados de isolamento apresentaram uma queda grande, o que é uma preocupação, pois o vírus ainda circula no Estado e todos os cuidados que vinham sendo adotados anteriormente ainda são necessários. O momento é de prevenção para diminuir os riscos. A população ainda precisa adotar as medidas de higiene para evitar contaminação pela Covid-19”, afirmou o titular da pasta.
As cidades com maior registro de desobediência à recomendação de ficar em casa e com baixo índice de isolamento foram Abel Figueredo (22,4%), Palestina do Pará (26,3%) e Nova Ipixuna (29,1%). Já as que alcançaram melhores índices foram Nova Esperança do Piriá (65,9%), Anajás (51,4%) e Afuá (50,4%).
Em Ananindeua, as melhores taxas foram registrados no Aurá (49,2%), Águas Brancas (44,8%) e Atalaia (44,7%)Foto: Alex Ribeiro / Ag. PANa capital paraense e em Ananindeua, foram registrados, respectivamente, os índices de 39,42% e 37,4%. Em Belém, incluindo os distritos, os bairros com as maiores taxas de pessoas em casa foram: Souza (61,9%), Val-de-Cães (58,3%) e Paracuri (48,1%). As piores taxas foram em Curió-Utinga (14,3%), São Francisco (20,8%) e Maracacuera (24,3%).
Em Ananindeua, os melhores índices foram registrados nos bairros Aurá (49,2%), Águas Brancas (44,8%) e Atalaia (44,7%). As piores taxas foram observadas em Curuçambá (23,1%), Icuí-Laranjeira (23,1%) e 40 Horas (30,3%).
O percentual de isolamento nos 144 municípios paraenses e o monitoramento completo estão disponíveis e são atualizados diariamente no site da Segup.
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Seplad inicia implantação da Estação Cidadania em Breves Espaço concentrará serviços prestados pelas secretarias e órgãos estaduais, a exemplo da emissão da carteira de identidade 01/07/2020 15h05 - Atualizada em 01/07/2020 17h55 Por Luana Leite (SEPLAD) Breves, na ilha do Marajó, ganhará uma Estação Cidadania para assegurar serviços como a emissão da Carteira de Trabalho, Seguro desemprego, Cadastro para emprego, entre outros. Titular da Secretaria Estado de Planejamento e Administração (Seplad), Hana Ghassan está no município, onde conduz a visita técnica da comissão de trabalho, formada por servidores da secretaria, que analisa as futuras instalações. O secretário estadual da Fazenda, René Sousa, também acompanhou a visita. Foto: Seplad / Ascom Estado quer prioridade nos serviços para quem mais precisa Foto: Seplad / Ascom“Breves é um dos municípios do Marajó com forte potencial e a população carece de maior acessibilidade aos serviços que o Estado já oferece em outras regiões. Trabalhamos por esses avanços, priorizando os que mais precisam”, ressaltou a secretária Hana Ghassan. A previsão é de que a Estação Cidadania de Breves seja entregue ainda em 2020. Inicialmente, devem funcionar no local, representações da Secretaria da Fazenda, Junta Comercial do Pará, Fundação Hemopa, Polícia Civil, Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda e o Departamento de Trânsito do Estado (Detran). Hana Ghassan frisou que a iniciativa é mais uma ação dentro do trabalho coletivo realizado pelo Governo do Pará, na busca de melhorias nos serviços oferecidos à sociedade.



Espaço concentrará serviços prestados pelas secretarias e órgãos estaduais, a exemplo da emissão da carteira de identidade

01/07/2020 15h05 - Atualizada em 01/07/2020 17h55
Por Luana Leite (SEPLAD)
Breves, na ilha do Marajó, ganhará uma Estação Cidadania para assegurar serviços como a emissão da Carteira de Trabalho, Seguro desemprego, Cadastro para emprego, entre outros. Titular da Secretaria Estado de Planejamento e Administração (Seplad), Hana Ghassan está no município, onde conduz a visita técnica da comissão de trabalho, formada por servidores da secretaria, que analisa as futuras instalações. O secretário estadual da Fazenda, René Sousa, também acompanhou a visita.
Estado quer prioridade nos serviços para quem mais precisaFoto: Seplad / Ascom“Breves é um dos municípios do Marajó com forte potencial e a população carece de maior acessibilidade aos serviços que o Estado já oferece em outras regiões. Trabalhamos por esses avanços, priorizando os que mais precisam”, ressaltou a secretária Hana Ghassan.  
A previsão é de que a Estação Cidadania de Breves seja entregue ainda em 2020. Inicialmente, devem funcionar no local, representações da Secretaria da Fazenda, Junta Comercial do Pará, Fundação Hemopa, Polícia Civil, Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda e o Departamento de Trânsito do Estado (Detran).
Hana Ghassan frisou que a iniciativa é mais uma ação dentro do trabalho coletivo realizado pelo Governo do Pará, na busca de melhorias nos serviços oferecidos à sociedade.
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Adepará implementa ações para o fortalecimento da cultura da pimenta-do-reino



Um dos novos procedimentos é a obrigatoriedade do cadastro de todo proprietário ou área produtora da especiaria junto à agência

01/07/2020 16h20 - Atualizada em 01/07/2020 17h53
Por Monique Hadad (ADEPARÁ)
Pimenta-do-reino é um dos principais produtos agrícolas exportados pelo ParáFoto: Adepará / AscomA Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará) instituiu, por meio da Portaria nº 1.332, ações de caráter técnico-administrativo e medidas fitossanitárias e sanitárias para proteção e fortalecimento da pipericultura (produção de pimenta-do-reino) no Pará. O documento foi publicado no Diário Oficial do Estado no dia 9 de junho, porém, terá 180 dias para adequações, período em que os produtores serão orientados pela educação sanitária da Adepará quanto às informações e penalidades do não cumprimento das medidas. Após o prazo estipulado, os infratores estarão sujeitos às sanções previstas na Lei Estadual nº 7.392/2010. 
Entre os procedimentos contemplados na Portaria está a obrigatoriedade de todo proprietário, arrendatário ou ocupante de qualquer título de estabelecimento, propriedade ou área produtora de pimenta-do-reino se cadastrar junto à instituição. Os produtores poderão efetuar o cadastro pelo e-mail gppie@adepara.pa.gov.br ou presencialmente, na Agência do município ou escritório mais próximo.
De acordo com a gerente de Programas de Pragas de Importância Econômica da Adepará, Maria Alice Thomaz Lisboa, o cadastro deverá ser atualizado anualmente. “O comércio de mudas de pimenta-do-reino somente poderá ocorrer por pessoas que estiverem cadastradas no órgão e que atenderem às legislações vigentes. A Portaria também contempla o trânsito de mudas da especiaria. Para ser transportada, a carga deverá estar acompanhada da nota fiscal e do termo de conformidade”, complementou a gerente. 
Outras ações a serem desenvolvidas serão: recomendações fitossanitárias sobre a prevenção e o controle das pragas mais importantes para a cultura e procedimentos para colheita e beneficiamento. O produtor deverá adotar boas práticas durante o manuseio, a secagem e o beneficiamento da pimenta-do-reino, com o objetivo de prevenir a contaminação pelas bactérias Salmonella spp e Coliformes spp. Além disso, deve destruir plantios abandonados não produtivos, para diminuir a fonte de patógenos. 
Apesar de a Portaria ter sido publicada pela Adepará, o documento foi elaborado em conjunto com as seguintes instituições: Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SFA/Mapa). 
“O documento foi desenvolvido após a Sedap, como coordenadora da política de incentivo ao desenvolvimento agropecuário do estado do Pará, ter criado e publicado, em 11 de dezembro de 2019, um Grupo de Trabalho (GT) com a participação institucional do setor produtivo e exportadores de pimenta-do-reino” - Maria Iris Sampaio de Melo, responsável técnica pelo Programa Fitossanitário da Cultura da Pimenteira-do-Reino, desenvolvido pela Adepará.
Pipericultura está presente em 80 municípios paraenses, sobretudo na mesorregião do nordeste paraenseFoto: Adepará / AscomImportância – A cultura da pimenteira-do-reino (Piper nigrum L.) tem um valor econômico e social relevante ao Estado. O Pará possui áreas plantadas da especiaria em quase todas as regiões, sendo que os principais municípios produtores estão situados na mesorregião do nordeste paraense. Destacam-se: Tomé-Açú, Baião, Capitão Poço, Concórdia do Pará, Igarapé-Açú, Ipixuna do Pará, Garrafão do Norte, Aurora do Pará, Nova Esperança do Piriá, Acará, Cametá e Mocajuba. Também é possível encontrar grandes plantações em cidades de outras regiões, tais como Placas e Paragominas. 
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pipericultura está presente em 80 municípios paraenses. Ainda de acordo com o instituto, a área plantada no Estado, em 2018, foi de 15.713 hectares e a área colhida de 15.683 hectares, com a produção de 33.657 toneladas.
A pimenta-do-reino é um dos principais produtos agrícolas exportados pelo Pará, sendo uma importante geradora de renda para agricultores familiares. Para Maria Iris Sampaio de Melo, as novas ações instituídas pela Adepará vão beneficiar tanto produtores rurais quanto consumidores.
“Com a implementação das normas e procedimentos estabelecidos pela Portaria, espera-se que o produtor tenha um produto de melhor qualidade, que poderá ter preço diferenciado no mercado na hora da venda, aumentando assim a sua renda, e os consumidores terão um condimento (alimento) livre de contaminantes prejudiciais a sua saúde” - Maria Iris Sampaio de Melo.
A Defesa Sanitária Vegetal é uma das frentes de atuação da Adepará. A Agência é responsável por executar a vigilância e inspeção de vegetais, tanto os cultivados quanto os da flora silvestre, produtos vegetais em armazenamento ou em transporte e artigos regulamentados, com o objetivo de informar a presença, o foco e a disseminação de pragas e a realização do controle. 
Conforme a diretora de Defesa e Inspeção Vegetal da Adepará, Lucionila Pimentel, a instituição também responde pela inspeção e fiscalização de produtos de origem vegetal. “Nós atuamos para assegurar a identidade, a qualidade, a conformidade, a idoneidade e a segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos in natura, processados e industrializados”, concluiu.
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Editora da Uepa participa da I Feira Virtual das Editoras Universitárias



Durante o evento, a Eduepa traz ao público 16 e-books gratuitos e 24 livros físicos com desconto de 30%

01/07/2020 16h51 - Atualizada em 01/07/2020 18h16
Por Nailana Thiely (UEPA)
Nilson Bezerra Neto, coordenador da Eduepa, reconhece na Feira um espaço alternativo de produção e divulgação do conhecimentoFoto: Nailana Thiely / Ascom UepaA Editora da Universidade do Estado do Pará (Eduepa) é uma entre as mais de 60 expositoras convidadas a participar da I Feira Virtual das Editoras Universitárias, promovida pela Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu), a partir desta quarta-feira (1º) a 8 de julho. Durante o evento, a Eduepa traz ao público 16 e-books gratuitos e 24 livros físicos com desconto de 30%.
A feira busca facilitar o acesso à produção de livros de caráter científico e fomentar pesquisas e a difusão do conhecimento acadêmico. O site da feira funciona como uma feira presencial, sendo possível visitar todos os expositores e seus catálogos de livros, mas a compra de cada título é realizada diretamente com cada editora. 
Para acessar as publicações na Feira Virtual, basta realizar uma busca por editora, assunto ou faixa de preço, clicar na obra desejada e o sistema direciona à loja em que o livro está disponível para compra ou, se for o caso, o download gratuito.
Além dos livros, a  Feira Virtual contará com uma agenda cultural provida pela Abeu e pelas associadas, por meio de lives com autores já consagrados, como Milton Hatoum e a Marisa Lajolo. A Eduepa também terá sessões de bate papo todos os dias programados com autores, além de lançamentos,  transmitidos pelo perfil da Editora da Uepa, no Facebook.
Com a interrupção das atividades presenciais, o livro universitário perdeu o espaço tradicional de circulação. Contudo, esse contexto adverso também traz oportunidades e é notório que a internet e as redes sociais são uma alternativa para a circulação de livros e a possibilidade de continuidade das pesquisas.
O coordenador da Eduepa, Nilson Neto, reconhece na Feira um espaço alternativo de produção e divulgação do conhecimento durante o período de distanciamento social, incluindo a possibilidade de parcerias. “Além do espaço da Eduepa na Feira Virtual, por meio de uma parceria com a livraria da Unesp, teremos dez títulos nossos sendo comercializados no marketplace dessa livraria, que tem melhores condições de atender o público do sul e sudeste por conta da sua logística”, acrescentou. 
Serviço:
I Feira Virtual das Editoras Universitárias
agência pará

E-book auxilia tomada de decisões com enfoque na Agenda 2030 da ONU



Ferramenta foi desenvolvida por alunos do 6º semestre do curso de Engenharia de Produção, orientados por um grupo de docentes da Universidade do Estado do Pará

01/07/2020 17h12 - Atualizada em 01/07/2020 17h44
Por Nailana Thiely (UEPA)
O livro é dirigido à área de Engenharia de Produção mas tem abordagem interdisciplinar e pode interessar à Gestão PúblicaFoto: DivulgaçãoInteressados no uso de técnicas quantitativas para abordar problemas multidisciplinares no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030, têm mais uma produção online disponibilizada gratuitamente por professoras da Universidade do Estado do Pará (Uepa). O e-book intitulado “Aplicações de Goal Programming no suporte à decisão: projetos integrados em engenharia de produção” recentemente lançado pela Editora Poisson (Belo Horizonte) pode ser acessado no site da editora. Os ODSs enfocam temas relacionados às áreas de saúde e bem-estar; educação de qualidade; cidades e comunidades sustentáveis; consumo e produção responsáveis.
A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável objetiva elevar o desenvolvimento do mundo e melhorar a qualidade de vida das pessoas. O lema é não deixar ninguém para trás. São 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com 169 metas a serem alcançadas por meio de uma ação conjunta que agrega diferentes níveis de governo, organizações, empresas e a sociedade como um todo nos âmbitos internacional, nacional e também local. A Agenda 2030 foi definida em setembro de 2015, pelos 193 países membros das Nações Unidas.
Goal Programming é uma técnica de programação matemática, que pode ser traduzida como “programação por metas”, e que requer um procedimento de solução baseado em otimização, pela qual o tomador de decisão investiga cenários de decisão que levam em consideração objetivos conflitantes.
Aplicado a projetos de engenharia de produção associados ao alcance do desenvolvimento sustentável, a Goal Programming permite que gestores possam utilizar critérios quantitativos para avaliar decisões e priorizar a alocação de recursos considerando metas e objetivos definidos a priori.
Neste e-book, alunos do 6º semestre (em 2019) do curso de Engenharia de Produção do Campus V da Uepa desenvolveram, sob orientação da professora doutora Renata Oliveira, estudos para decisões sobre vacinação contra o vírus Papilomavírus Humano (HPV) no Sistema Único de Saúde (SUS); decisões sobre planejamento urbano, onde analisaram medidas para auxiliar a erradicação de lixões até 2021 na região Norte do Brasil; e decisões na educação superior, com estudo inicial sobre alocação de professores em uma Instituição de Ensino Superior (IES) pública brasileira, visando a melhorar a distribuição de carga horária de ensino.
O livro é destinado prioritariamente a estudantes e professores de Engenharia de Produção, mas, por ter abordagem interdisciplinar, pode interessar profissionais atuantes na Gestão Pública. A produção foi idealizada por três professoras e pesquisadoras do Núcleo de Pesquisa Aplicada ao Desenvolvimento Regional (Nupad) da Uepa. Esse Núcleo busca desenvolver conhecimento com viés interdisciplinar, envolvendo prioritariamente as áreas de Análise Multicritério de Apoio à Decisão (conhecida pela sigla MCDM/A), Processamento e Logística Reversa. 

Para a professora Renata Oliveira, uma das organizadoras do livro, a iniciativa visa à popularização da ciência. “O conhecimento do Nupad é gerado por meio de pesquisas aplicadas, cujos resultados são comunicados à sociedade por meio de artigos científicos, de livros técnicos e da capacitação de pessoas. Acredito que a obra tem particular relevância ao popularizar a ciência e reportar aplicações de Multi-Criteria Decision Analysis/ Making (MCDM/A), Análise Multicritério de Apoio à decisão, com enfoque na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU)”, avalia.

Além da professora Renata, também são responsáveis pela organização do e-book, as professoras doutoras Yveline Santos e Norma Ely Beltrão, todas do quadro docente da Uepa. Além das pesquisas que geraram o e-book, os alunos também produziram vídeos para comunicar de forma simples os resultados da disciplina “Atividade de Formação Complementar (AFC III)", na qual são desenvolvidos Projetos Integrados em Engenharia de Produção.

Uma das produções audiovisuais, com resultados da pesquisa sobre decisões sobre vacinação no SUS, pode ser conferida no perfil da disciplina no Youtube, onde os alunos explicam como usar otimização multiobjetivo no suporte à decisão na saúde pública e como chegaram aos resultados utilizando conhecimentos de pesquisa operacional e engenharia econômica. 
 agência pará

Centro de Ciências e Planetário promove I Concurso de Ciência e Arte



Seleção terá duas modalidades, fotografia e desenho, a respeito do tema 'céu estrelado'

01/07/2020 17h30 - Atualizada em 01/07/2020 18h18
Por Ize Sena (UEPA)
Foto: Nailana Thiely/ Ag. ParáO Centro de Ciências e Planetário do Pará (CCPPA) está com inscrições abertas até o dia 31 de julho, para o I Concurso de Ciência e Arte. O concurso terá duas modalidades, fotografia e desenho. Os interessados deverão enviar uma arte (foto ou desenho) inédita, a respeito do tema "céu estrelado", para e-mail secretaria.planetario@uepa.br, junto com os dados listados nos editais de cada seleção. As inscrições são gratuitas.
A partir disso, os participantes serão divididos em três categorias: infantil, juvenil e adulto. Tudo será julgado por uma banca avaliadora formada pelos técnicos do CCPPA, que a cada 15 dias escolherão os vencedores.
O concurso tem como objetivo promover e divulgar o interesse pela astronomia com a observação do céu pelo público geral, além de promover novas formas de interação entre o público e o Centro de Ciências e Planetário, em tempos de distanciamento social.
“A expectativa é que desperte o interesse do público pela astronomia, além de aguçar a criatividade sobre algo tão cotidiano, que é o céu estrelado. Em tempos como este, a arte faz bem e associar isso a astronomia vai ser uma experiência fantástica” - Alice Sousa, pedagoga do CCPPA e uma das responsáveis pelo concurso.
Os vencedores de cada categoria em ambas as modalidades ganharão uma observação do céu com auxílio de telescópios no próprio CCPPA, para até seis integrantes de uma mesma família, além de certificação.
Serviço:
 
I Concurso de Ciência e Arte
Inscrições: até 31 de julho 
Editais: https://paginas.uepa.br/planetario/?p=2388
Fone/Whatsapp: (91) 985176421
Site: https://paginas.uepa.br/planetario/
Instagram: www.instagram.com/ciencia_ccpp
Facebook: www.facebook.com/ccpppa
agência pará 

Usinas da Paz vão entrar na segunda etapa de construção



Status das obras foi apresentado por representantes da Seac ao governador Helder Barbalho

01/07/2020 17h54 - Atualizada em 01/07/2020 18h13
Por Paulo Garcia (SEAC)
Governador e representantes da Secretaria Estratégica de Articulação da CidadaniaFoto: Marco Santos / Ag. ParáRepresentantes da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac) apresentaram, ao governador Helder Barbalho, detalhes sobre o andamento das obras das 10 Usinas da Paz, que começaram em abril deste ano. A reunião foi realizada na tarde desta quarta-feira (1º). 
As Usinas da Paz fazem parte do programa Estadual Territórios Pela Paz (TerPaz), coordenado pela Seac, em rede com 34 secretarias e órgãos de governo, e irão beneficiar moradores da Região Metropolitana de Belém e do sudeste paraense, sendo cinco na capital (nos bairros do Benguí, Cabanagem, Guamá, Jurunas e Terra Firme), uma em Ananindeua (no Icuí-Guajará), uma em Marituba (Nova União), uma em Parauapebas, uma em Marabá e outra em Canaã dos Carajás.
“Apresentamos ao governador resultados parciais do processo de construção das Usinas. Em que pese estarmos passando por um período crítico de pandemia, as obras seguiram o fluxo mantendo todos os protocolos de segurança e não pararam. Conseguimos avançar na primeira etapa que consiste na topografia, sondagem do terreno e terraplenagem e agora estamos nos preparando para a segunda etapa que é a construção das estruturas” - Ricardo Balestreri, secretário estratégico de Articulação da Cidadania.
Projeto Usinas da PazFoto: Seac / AscomO projeto do governo do Estado está sendo executado em parceria com as empresas Vale e Hydro, que estão arcando integralmente com os custos das Usinas. O governo não receberá nenhum recurso econômico, mas receberá as Usinas prontas e equipadas. Os investimentos por parte da Vale somarão R$ 102 milhões. A empresa é a responsável pelos projetos executivos das unidades da Cabanagem, Benguí, Icuí, Nova União, Parauapebas, Canaã dos Carajás e Marabá. Já por parte da Hydro, o investimento de R$ 60 milhões será destinado à construção dos espaços nos bairros do Guamá, Terra Firme e Jurunas, beneficiando mais de 220 mil pessoas.
“As Usinas da Paz serão um grande instrumento para que a gente possa contribuir na redução da violência nos bairros, serão espaços onde a população poderá ser acolhida, ter lazer, atendimento de saúde. É um dos mais importantes marcos do governo do Estado para alcançar a paz social que buscamos”, ponderou o coronel Marcos Lopes, diretor das Usinas da Paz.
Primeira etapa da obra no terreno da Usina da Paz na Cabanagem está sendo finalizadaFoto: Seac / AscomProjeto – Coordenadas pela Seac, as Usinas da Paz consistem em grandes complexos públicos, em áreas de aproximadamente 10 mil metros quadrados, com a finalidade de garantir a permanência do Estado nos territórios, com ênfase na prevenção à violência, inclusão social e fortalecimento comunitário, com três eixos fundamentais: assistência, esporte/lazer e cultura.
As UsiPaz terão complexos esportivos, salas de audiovisual, inclusão digital e vários serviços, como atendimento médico e odontológico, consultoria jurídica, emissão de documentos, ações de segurança, atividades profissionalizantes, espaço multiuso para feiras, eventos e encontros da comunidade. Também haverá espaços para cursos livres, dança, artes marciais, musicalização e biblioteca.
Além de democratizarem o acesso ao esporte, lazer e à produção cultural, essas atividades concretizarão a convivência comunitária e propiciarão a prestação de serviços pelas secretarias estaduais e órgãos governamentais envolvidos no TerPaz.
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Terra Santa é o penúltimo município da Calha Norte a receber a Poli Itinerante



Mais de 130 pessoas foram atendidas na cidade. Na quinta-feira (2), as ações seguem para Juruti

01/07/2020 18h37 - Atualizada em 01/07/2020 19h07
Por Ronilma Santos (SRGBA)
Mais de 2 mil pessoas já foram atendidas em diversos municípios do Baixo Amazonas e Calha Norte nas ações de saúde da Policlínica Itinerante, do Governo do Pará. Os serviços foram ofertados nesta quarta-feira (1º), em Terra Santa, onde 135 pessoas foram atendidas. Na quinta-feira (2), a Poli Itinerante estará em Juruti.
Além de saúde, os atendimentos tem levado gratidão ao coração das pessoas, que se sentem assistidas pelo governo. Dona Helô Barbosa fez um imenso agradecimento a equipe. “Fui a 56ª a ser atendida, fui lá tirar minhas dúvidas com relação a Covid-19, vírus que fui contemplada e abençoada de ser uma assintomática. Agora, mais do que nunca, liberada deste vírus e até mesmo da transmissão aos meus próximos. Fiquei mais tranquila ainda. Venci a Covid-19 e fui muito bem atendida”, disse.
Para o prefeito do município de Terra Santa, Farias Albuquerque, esse sentimento de gratidão é gerado pelo fato da cidade ter sido lembrada pelo Governo, nesse mapa de atendimentos, mesmo sendo geograficamente tão distante.
"Quero agradecer ao governador do Estado, Helder Barbalho, por ter olhado a região da Calha Norte com carinho, nós realmente estávamos precisando desse apoio. Quero agradecer os trabalhos que estão sendo feitos pela Policlínica não só aqui, mas também nos demais municípios da região. Uma ação como essa é de grande importância para os nossos munícipes. Terra Santa é muito grata por isso e logo a Policlínica estará voltando pra prestar outros atendimentos", afirmou.
Para o secretário regional de Governo do Oeste do Estado, Henderson Pinto, as ações de saúde da Poli Itinerante têm feito a diferença por todos os municípios onde tem passado, levando atendimento e diagnóstico, além de tratamento mais fácil para as pessoas. “É disso que a população precisa nesse momento, de uma mão amiga do governo do Estado, sendo assistida de perto”, declarou.
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Procon inicia operação 'Construção Justa' e notifica sindicato



Órgão vistoriou 10 lojas e estâncias que comercializam material de construção em Belém e Ananindeua

01/07/2020 18h45 - Atualizada em 01/07/2020 18h56
Por Governo do Pará (SECOM)
Após o crescente número de denúncias, voltadas aos preços abusivos de materiais de construção, o Procon Pará, vinculado à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), iniciou, nesta quarta-feira (1º), a operação "Construção Justa", afim de vistoriar estâncias e lojas que vendem materiais, principalmente tijolo e cimento, na Região Metropolitana de Belém.
Ao todo, 10 estabelecimentos já foram vistoriados em Belém e Ananindeua. Os agentes solicitaram notas fiscais de compra e venda, analisaram as informações de preços, formas de pagamento, validade dos produtos, como tintas, prazos de entrega e a presença do exemplar do Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Segundo o coordenador de Fiscalização, Renan Lobato, a operação tem o objetivo de analisar os preços dos mais diversos produtos ofertados para construções ou reformas. "Como recebemos muitas denúncias, montamos esta operação para verificar se, de fato, os estabelecimentos estão cobrando os materiais com preços abusivos. Se encontrarmos irregularidades, lavraremos autos de constatação ou infração, dependendo do grau que infringiram as normas do Código de Defesa do Consumidor", declarou o coordenador.
Foram lavrados quatro autos de constatação aos comércios que não apresentaram as notas fiscais solicitadas no ato da fiscalização, tendo um prazo de três dias para apresentar os documentos solicitados. Um deles, além do auto de constatação, também recebeu um auto de infração por vender produtos fora da validade. O local terá até 10 dias para fazer sua defesa junto ao Procon Pará.
Sindicato – Aliada a esta operação, a Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor notificou o Sindicato da Indústria de Olaria Cerâmica para Construção e Artefatos de Cimentos Armado do Estado do Pará, para que justifique o aumento dos preços. Representantes da entidade também foram convocados para uma reunião, na sede da órgão, na próxima sexta-feira (3).
"É importante acompanharmos este aumento e saber o motivo. Por isso, nós notificamos e convocamos para uma reunião. Queremos explicações, pois os consumidores estão se sentindo lesados", frisou o diretor do Procon Pará, Nadilson Neves.
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Pará supera a marca de 93 mil recuperados da Covid-19


01/07/2020 19h21 - Atualizada em 01/07/2020 20h12
Por Carol Menezes (SECOM)
Foto: Alex Ribeiro - Ag. Pará
Mais de 93 mil pacientes diagnosticados com a Covid-19 se recuperaram no Pará, e governo do Estado reforça as ações de combate à doença. Na casa da Lucélia Guedes, não só ela, mas a filha de 15 anos, Maíra, e quase toda a família passaram pelo desafio de lutar contra a doença. Com a ajuda do atendimento da Policlínica Metropolitana, que restringiu a assistência somente a casos suspeitos do novo coronavírus nos últimos dois meses, eles fizeram o tratamento em casa e venceram.
O primeiro a contrair foi o sogro de Lucélia. Como o marido dela tinha tido contato físico com eles poucos dias antes do diagnóstico, no dia 25 de abril, o alerta vermelho acendeu para todos os familiares. Maíra, mesmo isolada em casa, já teve os sintomas no dia seguinte, e quatro dias depois, foi a vez da mãe. "Até meu pai acabou tendo também, e nele os sintomas foram um pouco mais fortes, incluindo falta de ar", conta.
No dia 4 de maio, Lucélia, a mãe e Maíra buscaram atendimento na Poli Metropolitana. "Tivemos um excelente acolhimento, com triagem, redirecionamento, até chegarmos ao consultório. Minha mãe, que também teve sintomas, gostou do atendimento. Todo mundo muito atencioso, explicando por que deveríamos continuar em isolamento, com máscara, em repouso total, e bebendo muito líquido", lembra. Dias depois todos estavam recuperados.
"Por sermos asmáticas, ficamos mais cansadas. A gente falava um pouco mais e cansava. Nas simples atividades domésticas, como varrer casa e lavar louça, perdíamos o fôlego e  ficávamos com medo, porque os planos não estavam atendendo", continua Lucélia. Em todo o Pará, são 93.120 mil pessoas recuperadas da Covid-19 desde que foi registrado o primeiro caso, em 18 de março, até a divulgação do último boletim da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), às 18h desta quarta-feira (1º).
Estratégia - Desde o início da pandemia, o foco se voltou aos investimentos em equipamentos para hospitais, bem como às mudanças de perfil de unidades hospitalares para dar conta da demanda - a Policlínica Metropolitana é um desses exemplos. Para chegar mais rápido à população do interior, foi criada a Policlínica Itinerante, que também passou a ir a bairros da Região Metropolitana de Belém (RMB). A versão móvel levou aos demais municípios onde a doença avançava equipes multiprofissionais que fazem triagem, consulta médica e exames e entregam medicações, quando prescritas.
Só nas Policlínicas Metropolitana e Itinerante, o Governo do Pará contabilizou 80 mil atendimentos oferecidos a casos suspeitos do novo coronavírus Além de ser uma estratégia de combate à pandemia, a ação representa oferta de serviços de atenção básica à população. A Poli Metropolitana volta a atender a população com outras doenças a partir desta quinta-feira (2), mas deixa uma unidade exclusiva para Covid-19 no Hangar.
O Hospital Regional Abelardo Santos, em Icoaraci, que segue como porta aberta de urgência e emergência para pacientes com sintomas respiratórios, já atendeu mais de 35,5 mil pacientes desde que se tornou referência para tratamento da doença na Região Metropolitana de Belém.
Iniciativas - O Pará conta com 2.225 leitos exclusivos para pacientes com Covid-19. São 1.523 leitos clínicos, mais 702 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adultos. Além desse total, o Estado também tem 27 leitos de UTI pediátricos e 24 leitos de UTI neonatal. Em março deste ano, no início da pandemia, eram três UTIs exclusivas para o tratamento de pacientes com o novo coronavírus. O Hospital de Campanha que funciona no Hangar tem 420 leitos, 310 clínicos e 110 de UTI. Existem, também, 50 leitos exclusivos para pacientes indígenas.
Entre as outras ações do Estado no enfrentamento da pandemia, estão a instalação de Hospitais de Campanha em Santarém, Marabá e Breves; distribuição de medicamentos em todos os hospitais do Estado, inclusive os particulares; distribuição de mais de 200 mil máscaras para a população, por meio do programa Máscara para todos; campanhas para incentivo do uso de máscaras, isolamento e distanciamento social e limpeza das mãos, e desinfecção de Feiras e Mercados da RMB.
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