sábado, 6 de junho de 2020

Mortes por Covid-19 no Brasil superam as causadas pela gripe espanhola

COVID-19
Entre 1918 e 1920, 35 mil pessoas morreram no País, incluindo o então presidente da República eleito, Rodrigues Alves

Pandemia de gripe espanhola devastou o País no início do século 20 - Foto: Biblioteca Nacional Digital/Agência Senado


Com a confirmação de 35.026 mortes por Covid-19 no Brasil, segundo boletim do Ministério da Saúde dessa sexta-feira (5), o número ultrapassou o de óbitos causados pela gripe espanhola, há um século. Entre 1918 e 1920, 35 mil pessoas morreram no País, incluindo o então presidente da República eleito, Rodrigues Alves.

A pandemia de gripe espanhola é considerada “a mãe das pandemias” por ter matado mais de 50 milhões de pessoas ao redor do globo, cuja população era de 2 bilhões, com uma letalidade de 2,7%. Em números absolutos, a pandemia do novo coronavírus já pode ser considerada a mais mortal da história do Brasil. Na época da gripe espanhola, a população do País era de pouco mais de 28 milhões de habitantes. Hoje, são mais de 210 milhões.



Mortos por Covid-19 no BrasilFoto: AFP



Com os 35 mil mortos, o Brasil não foi dos países mais atingidos pela pandemia de gripe espanhola, que deixou de 12 a 17 milhões de mortos na Índia, mais 1 milhão na China e cerca de 600 mil nos Estados Unidos. Estima-se que a doença matou mais gente que nas duas Guerras Mundiais ocorridas no século 20 e mais que a Aids em 40 anos.

De acordo com a Biblioteca Nacional dos Estados Unidos, pelo menos um terço dos habitantes do planeta, algo em torno de 500 milhões de pessoas foram infectados pelo vírus H1N1, causador da gripe espanhola.

Agora, com a Covid-19, no entanto, o País é o atual epicentro da pandemia, com mais de 1 mil mortes a cada dia. O Brasil ocupa o segundo lugar no total de casos, atrás apenas dos Estados Unidos e o terceiro em mortes, com os EUA em primeiro e o Reino Unido em segundo. Em todo o mundo, o novo coronavírus já causou até este sábado (6) pelo menos 394 mil mortes.

Gripe espanhola
A epidemia de gripe espanhola, a partir de 1918, foi o surto de gripe mais grave do século 20. A doença era transmitida de pessoa para pessoa por meio de secreções respiratórias. A gripe foi causada por um subtipo H1N1 do vírus Influenza.

Estudos indicam que a epidemia começou a ser registrada nos Estados Unidos, no estado do Kansas. O primeiro surto ocorreu inicialmente em março de 1918, durante a Primeira Guerra Mundial. Em julho, o vírus atingiu a Polônia. A gripe era seguida, normalmente, de uma pneumonia, que podia matar poucos dias depois do aparecimento dos sintomas da gripe.

Como a Espanha foi neutra na Primeira Guerra Mundial, a imprensa local – que não estava sob censura em razão do conflito – noticiava normalmente as ocorrências relativas à pandemia no país. Nos demais países que participavam do conflito, o tema era censurado nos jornais. Dessa forma, ilusoriamente, a Espanha registrava maior número de casos da doença, que acabou sendo batizada com o nome do país europeu.

No Brasil, a epidemia chegou em setembro de 1918, por meio do navio inglês  Demerara, vindo de Lisboa, em Portugal. Dele, desembarcaram pessoas no Recife, em Salvador e no Rio de Janeiro. Em pouco mais de duas semanas, além dessas cidades, surgiram casos de gripe em outras localidades do Nordeste e em São Paulo. Estima-se que, só no Rio de Janeiro, tenham morrido 14.348 pessoas. Em São Paulo, cerca de 2 mil pessoas morreram.

FONTE: PORTAL FOLHA PE

DF registra 34.456 casos de dengue

SAÚDE DF

FOTO: REPRODUÇÃO DIÁRIO DO AÇO
A dengue  é motivo de preocupação no Distrito Federal e a Secretaria de Saúde intensificou as ações para combater o Aedes aeypti por meio do Sanear Dengue. No entanto, mesmo com todo o esforço dos agentes de Vigilância Ambiental e de outros órgãos do governo do DF que participam dos trabalhos diariamente, é preciso que a população faça sua parte para que o mosquito seja vencido. Até a Semana Epidemiológica 21 (dados que compreendem o período de 29/12/2019 a 23/05/2020), 34.456 casos da doença foram registrados. Comparando com o mesmo período do ano passado, quando os registros apontavam 23.890 casos prováveis, o aumento foi de 44,2%.Já o número de óbitos por dengue caiu comparando com 2019. Esse ano foram registradas 25 mortes, sete a menos até a mesma semana epidemiológica ano passado. A regiões com registro, em 2020, foram: Gama (5), Ceilândia (3), Sobradinho I (3), Guará (2), Planaltina (2), Santa Maria, Riacho Fundo II, Fercal, Sobradinho II, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires, Lago Sul, Paranoá e Recanto das Emas registraram um óbito, cada.
O informativo traz ainda 41 casos de dengue grave e 548 casos de dengue com sinais de alarme, que podem evoluir para a forma grave. O tipo de vírus que circula na população em maior proporção é do tipo DenV-1.
Alerta
 O subsecretário de Vigilância à Saúde, Eduardo Hage, alerta que é preciso lembrar que a Dengue pode matar e a pessoa pode pegar mais de uma vez, pois há quatro tipos de vírus. “A Dengue continua sendo uma doença séria e grave, por isto o mais importante é a população prevenir, evitando, por exemplo, jogar recipientes plásticos, entulhos ao ar livre ou deixar vasos de plantas com água parada, calhas de telhado entupidas, tanques de água descobertos que acumulam água e favorecem a proliferação do mosquito”, ressaltou.
Para combater o problema, o Distrito Federal trabalha com ações de rotina, todos os dias e em todas as Regiões Administrativas, e com ações focais com o programa Sanear Dengue. A visitação de rotina acontece diariamente nas casas, comércio e prédios públicos com tratamento de foco e orientação da população pelas equipes dos núcleos de Vigilância Ambiental de suas cidades. Já no Sanear Dengue, é realizada uma força tarefa que passa pelos locais com maior registro da doença. A área vai, in loco, identificar os possíveis focos e faz o tratamento adequado dos potenciais criadouros.
O Sanear Dengue também faz o recolhimento de inservíveis, lixo, carcaças de carros, aplicação de UBV pesado (fumacê) móvel e intercostal, colocando armadilhas para captura do mosquito e tratamento de reservatórios com larvas. Além dos órgãos do GDF como Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Corpo de Bombeiros e Administração Regional, a Secretaria de Saúde conta com apoio de militares do Exército.
Para Edgar Rodrigues, diretor da Vigilância Ambiental, a luta diária precisa do apoio incondicional da população e lideranças comunitárias. Ele relata que, apesar da equipe fazer a varredura dos locais, na semana seguinte à ação, agentes de Vigilância Ambiental relatam lixo nos mesmos locais, como despejo de entulhos, móveis e materiais diversos que podem acumular água, se tornando um criadouro para o mosquito. Para Edgar, as ações do Sanear Dengue são um esforço a mais que só é possível mediante as parcerias que ajudam a aumentar a capacidade do grupo de trabalho já existente.
“Estamos diariamente nas ruas e não conseguimos fazer a parte que a população precisa colaborar. Temos muitas casas com reservatórios que ficam na altura do chão, que é o reservatório predominante no DF. Ou seja, a população pode cuidar. Isso pode ser balde, prato de plantas, bebedouro de cachorro, até piscinas que já achamos larvas. Então, batemos na tecla que o mosquito ama morar na sua casa e é lá que ele está presente em 90% dos casos. Inclusive, com o confinamento, as pessoas estão mais expostas a serem picadas. Estudos mostram esse comportamento do mosquito”, destacou.
Alta incidência
 Entre as regiões mais afetadas estão Ceilândia, Gama, Santa Maria, Taguatinga, Samambaia e Guará. Sobre as Regiões de Saúde do DF, a região de Saúde Sudoeste apresentou 8.282 casos (24%), seguida das Regiões Sul, 7.225 casos (21%), e Norte, 4.967 casos (14,4%). Embora a Região Sudoeste tenha apresentado o maior número de casos, a Região Sul apresenta a maior taxa de incidência (2.646,92 por 100 mil habitantes) (Tabela 2). Isso quer dizer que há uma concentração maior da doença entre os moradores dessa região e, consequentemente, mais possibilidade de contágio.
No geral, o Distrito Federal está com alta incidência, estando uma região administrativa com média incidência (Sudoeste/Octogonal).
Prevenção
 O morador além de realizar o cuidado ambiental em sua casa e vizinhança, precisa utilizar alguns cuidados como o uso de repelentes, se possível colocar tela mosquiteira nas janelas, bem como evitar estar fora de sua casa em momentos em que o mosquito costuma atacar mais.
Próximas ações do Sanear Dengue:
Ceilândia – 08/06/2020
Pôr do Sol e Sol Nascente – 09/06/2020
Planaltina – 10/06/2020
Sobradinho I – 11/06/2020
Sobradinho II – 12/06/2020
Santa Maria – 15/06/2020
Gama – 16/06/2020
Guará – 17/06/2020
Paranoá – 18/06/2020
FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA

sexta-feira, 5 de junho de 2020

CGU tem canal para denúncia sobre possíveis fraudes no auxílio emergencial

BRASIL

CGU tem canal para denúncia sobre possíveis fraudes no auxílio ...

30.abr.2020 - Pessoas se aglomeram em frente a uma agência da Caixa enquanto esperam para sacar o auxílio emergencial de R$ 600Imagem: Lucas Lacaz Ruiz/Estadão Conteúdo

A Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou nesta sexta-feira (5) a lista de todos os brasileiros que receberam o auxílio emergencial de R$ 600 do governo por conta da pandemia de coronavírus.

Na listagem publicada hoje, onde aparece o nome e alguns números do CPF do beneficiário, há a opção para denunciar um benefício concedido de forma indevida ou ainda apontar que o próprio cidadão recebeu o crédito indevidamente. Neste caso, o indivíduo por pedir para fazer a devolução.

De acordo com a CGU, a denúncia sobre supostas irregularidades pode ser feita de forma anônima, bastando escolher a opção "Não identificado". Clique aqui para fazer uma denúncia.

O órgão firmou uma parceria com o Ministério da Cidadania para apurar as irregularidades na concessão do benefício. O acordo inclui o tratamento de denúncias, bem como a análise de indícios de fraudes detectados pelo órgão. "As inconsistências detectadas são encaminhadas ao MCid para análise e, caso se confirme a fraude, realizar a suspensão do benefício e cobrança de parcelas pagas indevidamente", explicou a assessoria da CGU.

O acordo de Cooperação Técnica (ACTA) entre os dois órgãos prevê a troca de informações e de documentos, além do acesso às bases de dados relacionadas ao Programa Bolsa Família (PBF), Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Cadastro Único, necessários à fiscalização do cumprimento aos requisitos legais exigidos para pagamento do auxílio emergencial.

Criado em abril para atender a população de baixa renda durante a pandemia de coronavírus, o auxílio emergencial de R$ 600 também foi parar no bolso de muitas pessoas que não têm direito a ele. Conforme mostrou reportagem do UOL, quem fraudou o sistema para receber o dinheiro ou o recebeu indevidamente e não devolveu pode responder criminalmente por isso.


FONTE: UOL

Pão de banana sem glúten

RECEITAS

FOTO: REPRODUÇÃO  CLICK BAHIA

Rendimento: 12 fatias
Tempo de cozimento: 1 hora, 20 minutos
Tempo total: 1 hora, 30 minutos

Ingredientes

  • 1/2 xícara de óleo de abacate
  • 2 ovos batidos
  • bananas maduras , amassadas
  • 1/2 xícara de mel ou xarope de bordo
  • 1/4 xícara de leite de sua preferência (idealmente sem açúcar, se você estiver usando leite vegetal)
  • 1 colher de chá de extrato de baunilha
  • 1 3/4 xícaras de farinha de trigo sem glúten
  • 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
  • 2 colheres de sopa de linho moído
  • 1/2 xícara de lascas de chocolate semidoces ou 1/2 xícara de nozes picadas (opcional)

FONTE: CLICK BAHIA

instruções

  1. Pré-aqueça o forno a 325 graus Fahrenheit. Unte uma forma de pão com óleo de abacate ou spray de óleo ou alinhe-o com papel manteiga.
  2. Amasse as bananas, bata os ovos e, em seguida, misture as duas com óleo, mel, leite e baunilha em uma tigela grande.
  3. Adicione a farinha, o bicarbonato de sódio e o linho e misture até ficar bem combinado.
  4. Dobre em pedaços de chocolate e / ou nozes picadas, se estiver usando.
  5. Despeje a massa em uma forma untada e leve ao forno por 1 hora e 20 minutos ou até que um palito inserido no centro saia limpo.
  6. Armazene o pão de banana sem glúten em um recipiente hermético; permanecerá no balcão por três a quatro dias e na geladeira por mais tempo.
Informações nutricionais por fatia *: 238 calorias, 11g de gordura, 1,5g de gordura saturada, 30g de carboidratos, 12g de açúcar, 4g de proteína, 4g de proteína, 2g de fibra
* Quando feito com 2% de leite, sem chocolate ou nozes – as informações nutricionais exatas variam de acordo com o tipo de farinha, leite e qualquer adição.

Bolsonaro diz que Brasil pode sair da OMS

GOVERNO

Presidente fez críticas ao trabalho da organização na pandemia


© Marcello Casal JrAgência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro fez críticas ao trabalho da Organização Mundial da Saúde (OMS) na pandemia e disse que o governo pode deixar a organização, que atuaria, segundo ele, "com viés ideológico". No fim de maio, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a saída do país da OMS, congelando repasses que o governo norte-americano faria à entidade.
"E adianto aqui, os Estados Unidos saíram da OMS, e a gente estuda, no futuro, ou a OMS trabalha sem viés ideológico, ou vamos estar fora também. Não precisamos de ninguém de lá de fora para dar palpite na saúde aqui dentro", disse Bolsonaro a jornalistas na portaria do Palácio da Alvorada, na noite desta sexta-feira (5).
O presidente fez referência à controvérsia causada pelas pesquisas que a OMS conduzia sobre a hidroxicloroquina no tratamento do novo coronavírus. "Para que serve essa OMS? A OMS recomendou há poucos dias não prosseguir mais com os estudos sobre a hidroxicloroquina, e agora voltou atrás. É só tirar a grana deles que eles começam pensar de maneira diferente", disse Bolsonaro.
A OMS retomou esta semana os estudos com o medicamento, após aplicar uma suspensão dos testes por 10 dias, depois da revisão de um estudo publicado pela revista médico-científica The Lancet.
A Organização Mundial da Saúde é uma agência internacional especializada em saúde, fundada em 7 de abril de 1948 e subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU). Sua sede é em Genebra, na Suíça. A OMS é composta por 194 Estados-Membros e dois membros associados. No caso do Brasil, para aderir à organização, o país ratificou internamente um tratado internacional de criação da agência. Uma eventual saída desse tratado teria que passar pelo Congresso Nacional.

Divulgação de balanço

Durante a entrevista, o presidente Jair Bolsonaro também comentou a mudança de horário na divulgação do balanço das infecções e mortes por covid-19, atualizado diariamente pelo Ministério da Saúde. Desde a última quarta-feira (3), a pasta só envia os dados consolidados do dia por volta das 22h. Antes, esse balanço era enviado por volta das 19h.
"É para pegar os resultados mais consolidados e tem que divulgar os mortos do dia. Ontem, os mortos eram de dias anteriores. Se quiser, faz um consolidado para trás, mas tem que mostrar os mortos do dia", disse Bolsonaro, sobre a metodologia de divulgação adotada pelo Ministério da Saúde.
Em comunicado à imprensa, o ministério informou que os números de casos de covid-19 e de mortes causadas pela doença são repassados à pasta pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde. O ministério acrescenta que analisa e consolida os dados e que em alguns casos "há necessidade de checagem junto aos gestores locais". "Desta forma, o Ministério da Saúde tem buscado ajustar a divulgação dos dados, que são publicados diariamente na plataforma covid.saude.gov.br", destaca o texto.
Edição: Juliana Andrade

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

Brasil pode ter prioridade no uso da vacina de Oxford contra covid-19

COVID-19
Brasil pode ter prioridade no uso da vacina de Oxford contra covid-19
FOTO: REPRODUÇÃO

O Brasil poderá ter prioridade no uso da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford contra a covid-19. A informação é da reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Soraya Smaili. A instituição irá participar, a partir das próximas semanas, da terceira fase de pesquisas da vacina inglesa, realizando testes em cerca de mil pessoas que vivem em São Paulo e atuam em atividades com exposição ao vírus.
O laboratório da universidade do Reino Unido é o que está mais adiantado na construção de uma vacina contra o novo coronavírus, que deverá estar pronta em até 12 meses. De acordo com Smaili, a participação do Brasil – o primeiro país fora do Reino Unido a fazer parte das pesquisas da vacina – coloca o país como “grande candidato” a usá-la, com prioridade, assim que a sua eficácia for comprovada.
“Existem algumas conversas nesse sentido [para o país poder ter prioridade no uso da vacina]. Nós estamos trabalhando para que sim. O fato de estarmos integrando e sermos o primeiro país fora do Reino Unido e também o primeiro laboratório no Brasil a realizar esses estudos – semelhantes a esses não há nenhum outro no Brasil – torna o país um grande candidato”, disse, em entrevista a Agência Brasil.
De acordo com a reitora da Unifesp, com acesso à “receita” da vacina, o Brasil terá capacidade de reproduzi-la em grande escala, a partir de laboratórios nacionais. “Tendo acesso à vacina, nós temos capacidade de produção em larga escala, por meio dos nossos laboratórios nacionais de fato, como o Instituto Butantan, e os laboratórios da Fiocruz, entre outros”. 

Leia a seguir a entrevista com a reitora da Unifesp, professora Soraya Smaili.

Qual será o papel da Unifesp no processo de desenvolvimento da vacina de Oxford?
A vacina foi iniciada e desenvolvida até esse estágio em que ela está, lá na Universidade de Oxford. O papel da Unifesp é integrar agora a fase 3 de testes, que é um estágio em que você aplica a vacina em voluntários humanos. É uma fase já avançada do desenvolvimento, porque já passou por laboratório, pelas células, já passou pelos animais, já passou pelas outras fases clínicas.
Agora está na fase pegar indivíduos voluntários que vão receber a vacina e que serão acompanhados por alguns meses para poder verificar se a vacina é eficaz, se ela consegue proteger contra o coronavírus.
Por que o país e a Unifesp foram escolhidos para participar dessa fase de testes?
Inicialmente é por conta da liderança da doutora Lily Yin Weckx, que é a coordenadora do estudo no Brasil e é coordenadora do laboratório do Centro de Referência em Imunização da Unifesp. Esse centro tem conexões com diversos outros pesquisadores do Reino Unido e da Europa. E também por conta da doutora Sue Ann Costa Clemens, chefe do Instituto de Saúde Global da Universidade de Siena, e também pesquisadora do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais da Unifesp.
Por causa da experiência que elas têm na área e dos estudos que já realizaram anteriormente, com reputação muito boa internacional, o nosso laboratório aqui da Unifesp foi indicado para executar essa fase do teste da vacina.
Como a participação brasileira pode agregar conhecimento ao desenvolvimento científico local?
Nós vamos aprender muito com esse processo. Mas, além de tudo, vamos poder participar de um importante trabalho que vai, provavelmente, se tudo continuar correndo bem, em alguns meses ter uma vacina que poderá ser aplicada em toda a população contra a covid-19.
Ter participado dessa fase dará ao país alguma prioridade para que a população seja vacinada?
Sim, existem algumas conversas nesse sentido. Nós estamos trabalhando para que [seja isso] sim. O fato de estarmos integrando e sermos o primeiro país fora do Reino Unido e também o primeiro laboratório no Brasil a realizar esses estudos, estudos semelhantes a esse não têm nenhum outro no Brasil, torna o país um grande candidato.
Agora está na fase pegar indivíduos voluntários que vão receber a vacina e que serão acompanhados por alguns meses para poder verificar se a vacina é eficaz, se ela consegue proteger contra o coronavírus.
Por que o país e a Unifesp foram escolhidos para participar dessa fase de testes?
Inicialmente é por conta da liderança da doutora Lily Yin Weckx, que é a coordenadora do estudo no Brasil e é coordenadora do laboratório do Centro de Referência em Imunização da Unifesp. Esse centro tem conexões com diversos outros pesquisadores do Reino Unido e da Europa. E também por conta da doutora Sue Ann Costa Clemens, chefe do Instituto de Saúde Global da Universidade de Siena, e também pesquisadora do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais da Unifesp.
Por causa da experiência que elas têm na área e dos estudos que já realizaram anteriormente, com reputação muito boa internacional, o nosso laboratório aqui da Unifesp foi indicado para executar essa fase do teste da vacina.
Como a participação brasileira pode agregar conhecimento ao desenvolvimento científico local?
Nós vamos aprender muito com esse processo. Mas, além de tudo, vamos poder participar de um importante trabalho que vai, provavelmente, se tudo continuar correndo bem, em alguns meses ter uma vacina que poderá ser aplicada em toda a população contra a covid-19.
Ter participado dessa fase dará ao país alguma prioridade para que a população seja vacinada?
Sim, existem algumas conversas nesse sentido. Nós estamos trabalhando para que [seja isso] sim. O fato de estarmos integrando e sermos o primeiro país fora do Reino Unido e também o primeiro laboratório no Brasil a realizar esses estudos, estudos semelhantes a esse não têm nenhum outro no Brasil, torna o país um grande candidato.
Estamos muito orgulhosos, contentes, de termos em nosso país uma universidade que são tão bem equipadas com profissionais tão capacitados, que é um patrimônio do povo brasileiro. Isso certamente temos de salientar. A ciência brasileira é uma ciência de alta qualidade e, por isso, foi escolhida a Unifesp, porque tem essa qualidade, dos nossos pesquisadores. Estamos em um esforço coletivo para superamos esse momento. A ciência brasileira também vai dar a sua contribuição e as suas respostas.

AGÊNCIA BRASIL

Cartórios do RJ têm quase 2.000 mortes a mais que números do governo

COVID-19

Enterro de vítimas do novo coronavírus no cemitério do Caju, no Rio  Imagem: Saulo Angelo -



Do UOL, no Rio e em São Paulo

Declarações de óbito registradas em cartório apontam quase 2.000 mortes por coronavírus a mais no estado do Rio de Janeiro do que o número divulgado oficialmente pelo governo estadual. O dado foi levantado pelo UOL no Portal da Transparência da Arpen (Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais), que representa profissionais que atuam em cartórios de registro civil em todo o país.Os dados apontam que, em 4 de junho, o estado possuía 8.289 declarações de óbitos que tinham como causa a covid-19 —os atestados incluem casos confirmados e suspeitos da doença. Para a mesma data, os números fornecidos pela Secretaria Estadual da Saúde do Rio de Janeiro eram de 6.327 mortes. Só na capital fluminense, há uma diferença de cerca de 900 óbitos.

Essa variação também é notada em outras nove unidades da federação, mas em nenhuma delas a diferença está na casa dos milhares.Em nota, a Secretaria de Saúde fluminense disse que "a notificação de casos e óbitos é de responsabilidade dos municípios". A pasta também afirma que, "em conjunto com as vigilâncias municipais, realiza revisão epidemiológica de casos de maneira permanente". A secretaria, porém, não esclarece a diferença entre o número de declarações de óbito e o de mortes anunciado oficialmente.

Nas declarações de óbito, a covid-19 pode constar como causa da morte mesmo se for uma suspeita, sem ainda contar com confirmação de exames de laboratório. Se houver menção a alguma outra doença, como pneumonia, SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), insuficiência respiratória, a morte não constará no portal da Arpen como sendo pelo novo coronavírus.Os dados do portal não indicam quantas das declarações de óbito por covid-19 são por casos suspeitos ou confirmados. Certidões de óbito podem ser retificadas caso exames, posteriormente, comprovem ou descartem o novo coronavírus como causa da morte. A Arpen, porém, diz que raramente familiares voltam ao cartório para alterar a informação.


Casos de "fora" em Niterói e Nova Iguaçu


Segunda cidade com maior diferença no número de mortes —ela era de 323 em 4 de junho—, Niterói diz que contabiliza apenas casos de seus moradores. 

Segundo a prefeitura da cidade da região metropolitana, nos cartórios "constam óbitos suspeitos e confirmados de covid-19 de moradores de Niterói e de outros municípios que foram atendidos na cidade".

Na região metropolitana, outras duas cidades registram diferença de mais de cem mortes: São Gonçalo (104) e Nova Iguaçu (119). A prefeitura gonçalense afirmou que notifica como óbito após a confirmação por exames, enquanto os cartórios registram as mortes por recomendação do Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro).Já os iguaçuanos atribuem a diferença ao registro pelos cartórios de pessoas que não residem no município —números que aproximam-se, de fato, da diferença verificada. A prefeitura informou também dados do Cemitério de Nova Iguaçu, onde o mês de maio foi o de mais óbitos pelo novo coronavírus, número que bate com os registrados oficialmente.

Cidades-poloNo interior do RJ, cidades como Campos dos Goytacazes, Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis pontuaram que a diferença se dá por serem polos regionais que recebem muitos casos de outros municípios.Além disso, as prefeituras dessas cidades alegaram que os cartórios registram mortes que, em exames posteriores, não confirmam a covid-19 como causa mortis, razão também apontada por municípios da região metropolitana como Magé, Mesquita, Nilópolis e Queimados.


Situação inversa em Duque de Caxias


O município de Duque de Caxias, por outro lado, registra mais mortes em sua secretaria de Saúde que em cartórios, caso de outras 12 cidades fluminenses. Lá, entretanto, há a maior variação desse tipo: 83 óbitos a mais.A prefeitura atribuiu a diferença a um processo detalhado de checagem e conferência das mortes registradas no Diário Oficial. 


Segundo a administração municipal, uma equipe da Secretaria de Saúde de Caxias "cruza os dados dos óbitos com os casos já contabilizados de coronavírus no laboratório estadual Noel Nutels, referência em testagem de coronavírus no Rio de Janeiro".

O número acaba sendo maior porque os cartórios nem sempre registram a causa mortis como a suspeita ou confirmação de covid-19, já que "muitas pessoas morrem antes da confirmação do resultado dos exames na rede estadual de saúde, que costuma demorar entre sete e 10 dias para enviar o resultado". A maior parte das famílias não retornam para atualizar a causa mortis nos cartórios, causando a diferença entre os dados.


Cidades-polo


No interior do RJ, cidades como Campos dos Goytacazes, Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis pontuaram que a diferença se dá por serem polos regionais que recebem muitos casos de outros municípios.  

Além disso, as prefeituras dessas cidades alegaram que os cartórios registram mortes que, em exames posteriores, não confirmam a covid-19 como causa mortis, razão também apontada por municípios da região metropolitana como Magé, Mesquita, Nilópolis e Queimados.


Situação inversa em Duque de Caxias

O município de Duque de Caxias, por outro lado, registra mais mortes em sua secretaria de Saúde que em cartórios, caso de outras 12 cidades fluminenses. 


Lá, entretanto, há a maior variação desse tipo: 83 óbitos a mais.A prefeitura atribuiu a diferença a um processo detalhado de checagem e conferência das mortes registradas no Diário Oficial. Segundo a administração municipal, uma equipe da Secretaria de Saúde de Caxias "cruza os dados dos óbitos com os casos já contabilizados de coronavírus no laboratório estadual Noel Nutels, referência em testagem de coronavírus no Rio de Janeiro".


O número acaba sendo maior porque os cartórios nem sempre registram a causa mortis como a suspeita ou confirmação de covid-19, já que "muitas pessoas morrem antes da confirmação do resultado dos exames na rede estadual de saúde, que costuma demorar entre sete e 10 dias para enviar o resultado". A maior parte das famílias não retornam para atualizar a causa mortis nos cartórios, causando a diferença entre os dados.

FONTE: UOL


Enterro de Fabiana Anastácio é marcado pela emoção

MÚSICA GOSPEL
Familiares e amigos entoaram a canção Adorarei, sucesso da carreira da cantora
FOTO: REPRODUÇÃO 

Emoção e homenagens marcaram a despedida de familiares e amigos da cantora Fabiana Anastácio durante o sepultamento dela, que ocorreu ainda na quinta-feira (4) no Cemitério Paulicéia, em São Bernardo do Campo, São Paulo.
Entoando a música Adorarei, que marcou a carreira de Fabiana, o grupo se emocionou bastante durante todo o cortejo fúnebre. Por conta das medidas sanitárias tomadas em razão da pandemia do novo coronavírus, o enterro foi realizado sem velório.
Na mensagem dada antes do enterro de Fabiana, o pastor Silas Josué, líder da Assembleia de Deus Ministério em Santo André, igreja onde a cantora congregava, afirmou que o momento não era fácil e pediu forças aos familiares que ficaram, como o esposo da artista, o pastor Rubens Nascimento, e os filhos do casal.
– Não existem palavras, só existe consolo. Só o Espírito Santo dará a cada momento, não serão fáceis, mas não serão impossíveis. Deus ainda é o nosso socorro bem presente na hora da angústia – disse.
Fabiana Anastácio morreu na madrugada de quinta-feira, após ficar internada em razão de infecção pela Covid-19. A artista estava internada há cerca de uma semana em um hospital de São Paulo e havia sido encaminhada para a UTI após apresentar complicações da doença.

Intérprete de hits pentecostais como Sou Eu e Adorarei, a cantora Fabiana Anastácio foi diagnosticada com coronavírus junto com o marido, o pastor Rubens Nascimento, que também apresentou sintomas, mas foi liberado do hospital para repousar em casa.

FONTE: PLENO NEWS

Fundação Hemopa usa plasma de pessoas curadas da Covid-19 em pacientes graves

PARÁ

Alternativa terapêutica já foi adotada em paciente de Abaetetuba. Desta vez, foi no Hospital Materno Infantil de Barcarena.  


Foto: Marcelo Seabra / Ag. Pará
A Fundação Hemopa iniciou o uso de plasma sanguíneo de pessoas que se recuperaram da Covid-19 no tratamento de pacientes que estão em estado grave. A alternativa terapêutica prevê a coleta, processamento, armazenamento e distribuição do material sanguíneo, e foi adotada, pela primeira vez, no Pará, nesta quarta-feira (04), pelo Hemonúcleo de Abaetetuba. Nesta sexta-feira (05), mais uma bolsa de plasma foi para o Hospital Materno Infantil de Barcarena, em mais uma ação do Governo do Estado contra a doença.
Estudos indicam que, após a recuperação de uma doença, o sangue humano passa a ser uma rica fonte de anticorpos, que são proteínas produzidas pelo sistema imunológico para atacar um vírus ou um outro agente causador da enfermidade. A parte do sangue que contém anticorpos é chamada de plasma convalescente. Esse plasma tem sido usado há décadas para tratar doenças infecciosas como ebola e influenza.
A equipe médica do Hospital Materno Infantil de Barcarena informou que o plasma será transfundido em uma paciente do sexo feminino, de 43 anos. Ela está internada na UTI adulta do hospital.
“Recebemos a solicitação do hospital e logo seguimos com todos os protocolos para a liberação do plasma, de forma a atender o paciente com maior rapidez. Se ainda não somos capazes de evitar a Covid-19 utilizando as vacinas, então podemos utilizar ferramentas que estão ao nosso alcance. Uma dessas estratégias é o transplante do plasma de convalescente”, disse a biomédica Alana Cruz, gestora do Hemonúcleo de Abaetetuba.
Desde o mês de maio, a equipe de pesquisadores da Fundação Hemopa trabalha com o plasma de pessoas que tiveram a forma leve ou moderada da Covid-19, convalescentes que aceitaram doá-lo para os estudos do Hemopa.
A coleta é realizada por meio de aférese, um procedimento que filtra apenas o plasma do sangue do doador. Em duas semanas, o Hemopa já recebeu mais de 20 voluntários, dos quais 16 pessoas estavam aptas à doação.
O engenheiro eletrônico Alfredo Maia, 54 anos, disse se sentir honrado em poder melhorar a qualidade de vida de outras pessoasFoto: Hemopa / AscomO engenheiro eletrônico Alfredo Maia, 54 anos, contou que todos na família tiveram o novo coronavírus. Ele teve a forma mais branda da doença e se inscreveu no programa de estudo do plasma, do Hemopa.
“É uma honra estar aqui e ter a possibilidade de salvar uma vida ou, pelo menos, melhorar a qualidade de vida de alguém. Essa doença a gente não deseja nem ao pior inimigo”, ressaltou Alfredo Maia, que doou uma bolsa com cerca de 550ml de plasma.
A chegada do plasma para atendimento de pacientes internados em hospitais do interior do estado cumpre uma das metas do projeto. Presidente do Hemopa, Paulo Bezerra não esconde a satisfação desse mais novo avanço da pesquisa. “Estamos empenhando todos os esforços para atender a demanda transfusional de plasma no Pará, cuja indicação é médica e a solicitação é hospitalar. Parabenizo minha equipe e fico feliz por mais um paciente atendido. Essa é a nossa missão: salvar vidas!”.
COMO SER UM DOADOR DE PLASMA
Para ser um doador de plasma, o voluntário deve obedecer aos critérios básicos: ser do sexo masculino, ter idade entre 18 e 60 anos, pesar mais de 55kg, ter tido exame positivo para SARS-CoV-2 por teste de PCR-RT ou teste sorológico e ter tido a forma leve ou moderada da doença. A candidatura fica liberada após 30 dias sem nenhuma sintomatologia decorrente da doença. Para mais informações, o voluntário pode ligar para (91) 98404-9612.
A coleta de plasma é realizada na sede da Fundação Hemopa, no bairro de Batista Campos, em Belém. O serviço, no entanto, é direcionado a toda a rede hospitalar estadual, de acordo com a solicitação das equipes médicas.


FONTE: AGÊNCIA PARÁ