terça-feira, 26 de maio de 2020

DF tem a menor taxa de letalidade por Covid-19 do país

COVID-19

A unidade da Federação apresenta 1,57% de mortes em relação ao número de casos confirmados
Covid-19: falta de testes aumenta taxa de letalidade no Brasil
FOTO: REPRODUÇÃO

AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: FREDDY CHARLSON

O Distrito Federal é a unidade da Federação que apresenta a menor taxa de letalidade (1,57%) – número de óbitos em relação aos casos confirmados – por Covid 19 no país, dividindo o último lugar do ranking com Santa Catarina.
Os dados do Ministério da Saúde se referem ao dia 24 de maio e constam na sexta edição do Boletim Codeplan Covid-19, divulgado nesta terça-feira (26).
O maior número de óbitos, segundo o documento, ocorreu em Ceilândia, que registrou 22 mortes até o dia 24 de maio, seguida de Samambaia, com 11 óbitos. Quando são analisados os casos em proporção, o Lago Sul lidera o número de contaminados, com taxa de 552,90 casos para cada 100 mil habitantes.
O presidente da Codeplan, Jean Lima, ressalta que o resultado mostra a eficácia das medidas de prevenção e combate. “Nós estamos tratando de um vírus muito contagioso, num cenário global de crescimento de casos, mas há êxito em curar as pessoas que foram contaminadas e preservar vidas, que é um trabalho feito diretamente pelas secretarias de Saúde e Segurança”, afirmou.
Houve uma mudança da ocorrência de mortes quanto à análise de gênero. Na última semana, houve aumento relativo do número de óbitos de homens em relação às mulheres, o que inverteu o cenário, e a taxa de letalidade entre os homens ultrapassou a de mulheres no Distrito Federal.
Em relação ao coeficiente de mortalidade – número de óbitos por 100 mil habitantes – caiu drasticamente no Distrito Federal, que ocupa o 17º lugar nacional, com uma taxa de 3,4 mortes.
* Com informações da Codeplan

CEB faz 32 mil atendimentos on-line durante pandemia

SERVIÇOS

Sete serviços que só podiam ser realizados presencialmente agora estão disponíveis online. Volume em 60 dias equivale à média de quatro agências físicas 

Nos últimos 60 dias, a Agência Digital da Companhia Energética de Brasília (CEB) fez mais de 32 mil atendimentos. Pelo portal, podem ser realizados sete serviços expressos oferecidos pela empresa – que, até março, exigiria a presença física do consumidor em uma das agências da cidade. Como os postos precisaram ser fechados para prevenir a disseminação do coronavírus, o cronograma de inclusão de ações foi modificado. 
Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
“O número de atendimentos é impactante e representa a quantidade média de quatro agências por mês”, revela o diretor de Atendimento ao Cliente e Tecnologia da Informação da CEB, Gustavo Alvares. “È preocupação com o bem estar da população que pode resolver problemas e demandas de dentro de casa, com conforto e proteção. Neste momento, sabemos que quanto mais a pessoa ficar em casa, melhor”, reforça.
Pelo portal, que pode ser acessado tanto pelo computador quanto pelo celular, o consumidor tem a possibilidade de solicitar nova ligação de energia elétrica ou seu desligamento, além de alterar a titularidade da conta
Clientes das classes comercial, rural, industrial e do poder público que tiveram as faturas emitidas pela média de consumo podem verificar a leitura do medidor. Além disso, é possível fazer a Auto Leitura para não ser faturado desta forma. 
Também é possível requerer cadastramento para Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) – que dá desconto a consumidores baixa renda conforme o consumo – e no Cliente Sobrevida, destinado para moradores com doença em que o tratamento necessite do uso contínuo de equipamentos ligados à energia. 
O plano de digitalização de serviços da companhia está desenhado desde dezembro, antes mesmo de a doença causada pelo coronavírus chegar à capital. No entanto, as novas circunstâncias, orientações de isolamento social e suspensão de atendimentos presenciais no Na Hora, fizeram com que as possibilidades de ações online fossem revistas. “Antecipamos prioridades para atender essa demanda”, explica o diretor. 
Moradora de Ceilândia, Marcela de Sousa conheceu o portal recentemente. De mudança para novo endereço de aluguel, a secretária de 37 anos precisou alterar a titularidade da conta para ter um comprovante de residência. “Tive que preencher um formulário na internet mesmo, com meus dados, e anexar fotos de documentos, além de uma selfie segurando a identidade”, conta. Ela classifica o serviço como seguro e fácil.

Brasil mantém protocolo sobre cloroquina, apesar de OMS suspender estudos

CORONAVÍRUS
Conselho Nacional de Saúde recomenda suspensão do uso da ...
FOTO: REPRODUÇÃO O DIA


Entidade internacional levou em conta pesquisa com quase 100 mil pacientes que apontou riscos do remédio no tratamento da covid-19. Ministério da Saúde diz que estudo não é suficiente para pasta mudar sua orientação.Mesmo após a Organização Mundial da Saúde (OMS) suspender os testes clínicos com hidroxicloroquina no tratamento da covid-19 e pesquisas apontarem até mesmo o risco de morte devido ao uso do medicamento, o governo federal disse que vai manter as orientações que ampliam o uso da droga no combate ao novo coronavírus.

"Estamos muito tranquilos e muitos serenos em relação a nossa orientação divulgada na nota", disse a secretária de gestão em trabalho na saúde, Mayra Pinheiro, nesta segunda-feira (25/05).
Na semana passada, o Ministério da Saúde divulgou, sem base científica, um novo protocolo sobre o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina, permitindo que os medicamentos sejam administrados também em casos leves da doença. Inicialmente, a orientação era apenas para casos graves. A medida foi tomada após insistência do presidente Jair Bolsonaro.
A decisão da OMS de suspender as pesquisas, anunciada nesta segunda-feira, foi tomada com base em um artigo divulgado no jornal científico The Lancet, um dos mais conceituados do mundo. O estudo revelou que o medicamento pode causar efeitos colaterais graves, em particular, arritmia cardíaca, e elevar até mesmo o risco de morte.

Na semana passada, o Ministério da Saúde divulgou, sem base científica, um novo protocolo sobre o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina, permitindo que os medicamentos sejam administrados também em casos leves da doença. Inicialmente, a orientação era apenas para casos graves. A medida foi tomada após insistência do presidente Jair Bolsonaro.
A decisão da OMS de suspender as pesquisas, anunciada nesta segunda-feira, foi tomada com base em um artigo divulgado no jornal científico The Lancet, um dos mais conceituados do mundo. O estudo revelou que o medicamento pode causar efeitos colaterais graves, em particular, arritmia cardíaca, e elevar até mesmo o risco de morte.
Os pesquisadores examinaram registros hospitalares de 96 mil pacientes em 671 hospitais em seis continentes. "Após lermos a publicação, decidimos, em meio às dúvidas, ser cautelosos e suspender temporariamente a adesão ao medicamento", afirmou a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan.
Apesar da abrangência do estudo, do prestígio do The Lancet e da afirmação da OMS, o governo federal não considera a publicação confiável para mudar o protocolo brasileiro. "Não se trata de um ensaio clínico, é apenas um banco de dados, coletado de vários países. Isso não entra num critério de um estudo metodologicamente aceitável para servir de referência para nenhum país do mundo e nem para o Brasil", justificou Pinheiro.
"Nesses estudos, a forma de seleção dos pacientes, onde não havia uma dose padrão, uma duração padrão, uma medicação padrão para que possa ser considerado um ensaio clínico, nos faz refutar qualquer possibilidade de citar esse estudo como referência para que o Brasil recue na sua orientação de respeitar a autonomia ética", disse a secretária, que coordenou a elaboração do protocolo ampliando o uso da cloroquina.
Segundo ela, a nota expedida pelo governo brasileiro segue orientação do Conselho Federal de Saúde, que dá autonomia para que os médicos possam prescrever a medicação "para aqueles pacientes que assim desejarem".
"Isso é o que nós vamos repetir diariamente. Estamos muito tranquilos a despeito de qualquer instituição ou entidade internacional cancelar os seus estudos com a medicação", afirmou.
Pinheiro acrescentou que o Ministério da Saúde está conduzindo e apoiando pesquisas, e se for constatado que não há comprovação dos benefícios do medicamento, o protocolo pode mudar. Também afirmou que a pasta conta com um banco de informação com 216 protocolos de hidroxicloroquina e cloroquina usados no mundo, em países como Turquia, Estados Unidos e Índia.
O secretário-executivo substituto do Ministério da Saúde, Antônio Elcio Filho, também defendeu o protocolo brasileiro e, para isso, citou o uso da droga no combate a outras doenças.
"O país já tem experiência na administração da cloroquina para várias viroses. Meu filho, por exemplo, pegou malária esse ano e tomou a cloroquina. Eu participei de uma missão em Angola em 1996 e tomei a mefloquina, que tem o mesmo princípio, durante seis meses, ininterruptos, diariamente."
A OMS afirmou que continuará a coletar dados para confirmar o estudo publicado no The Lancet e revisará a decisão em reuniões com autoridades médicas dos países que realizam os testes dentro do programa Solidarity Trial, apoiado pela entidade, realizados em mais de 400 hospitais em 35 países, envolvendo em torno de 3,5 mil pacientes.
A hidroxicloroquina, normalmente utilizada no tratamento contra a artrite, vinha sendo alardeada pelo presidente americano, Donald Trump, como benéfica no combate à doença. Trump, inclusive, chegou a afirmar que estava se tratando preventivamente com o medicamento.
O estudo com quase 100 mil pacientes
O artigo publicado no The Lancet não é um teste específico do uso da cloroquina e da hidroxicloroquina, mas se trata da maior avaliação já feita sobre os resultados de suas aplicações em ambientes no mundo real.
Apesar de apenas observacional, o tamanho e a amplitude do estudo trazem um impacto significativo, segundo avalia o diretor do Centro Médico da Universidade Vanderbilt, David Aronoff. "Isso realmente nos dá um grau de confiança de que é improvável que vejamos maiores benefícios desses medicamentos no tratamento da covid-19", afirmou.

Os pesquisadores calculam que a taxa de mortalidade entre os pacientes tratados com hidroxicloroquina é de 18% e, no caso da cloroquina, 16,4%. Sem a aplicação dessas drogas, essa taxa ficou em 9%. Já entre os pacientes que receberam os medicamentos em combinação com antibióticos, a taxa foi muito maior, chegando a 22,8% com a cloroquina e 23,8% com a hidroxicloroquina.
"Não apenas não há benefício, mas também vimos sinais muito consistentes de danos à saúde", afirmou Mandeep Mehra, autor do estudo e diretor-executivo do Centro para Doenças Cardíacas Avançadas do Hospital Brigham and Women's em Boston, nos EUA.
Trump fez a primeira menção à hidroxicloroquina em 21 de março, após o suposto potencial da droga ter sido propagado em círculos de extrema direita na internet que promovem teorias conspiratórias e desconfiança contra o establishment científico.
A informação teve origem em um anúncio do controverso pesquisador francês Didier Raoult, que revelou no dia 17 de março que um estudo preliminar em 24 pacientes havia apontando que a hidroxicloroquina havia sido eficaz no tratamento da covid-19. No entanto, o estudo de Raoult foi criticado em círculos científicos por causa da sua amostra limitada.
Em 23 de março, dois dias após Trump mencionar o remédio, foi a vez do presidente Jair Bolsonaro seguir o exemplo do americano e passar a sistematicamente promover tanto a hidroxicloroquina quanto a cloroquina, mesmo sem estudos amplos que comprovem a eficácia. Ele chegou a chamar os fármacos de "cura".
FONTE: TERRA

PF faz buscas contra governador do RJ, Wilson Witzel, em investigação sobre hospitais de campanha

BRASIL
Operação Placebo, autorizada pelo STJ, busca provas em 12 endereços. Witzel negou participar de qualquer esquema. 'A interferência anunciada pelo presidente da República [na Polícia Federal] está devidamente oficializada', respondeu.

Veículos da Polícia Federal na operação Placebo no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador Wilson Witzel Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo

A Polícia Federal (PF) iniciou na manhã desta terça-feira (26) a Operação Placebo, sobre suspeitas de desvios na Saúde do RJ para ações na pandemia de coronavírus. São 12 mandados de busca e apreensão -- um deles no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador Wilson Witzel (PSC), e outro na casa dele no Grajaú.

Resumo:

  • Witzel e sua mulher, Helena, são alvos de mandados de busca e apreensão autorizados pelo ministro Benedito Gonçalves, do STJ;
  • Governador negou participar de esquemas e ainda atacou Bolsonaro;
  • Outra operação da PF há duas semanas prendeu cinco pessoas, entre elas o empresário Mário Peixoto, que tem contratos de R$ 129 milhões com o governo do RJ;
  • Após essa operação, a Lava Jato no Rio enviou citações a Witzel para a Procuradoria-Geral da República;
  • Crimes investigados: peculato, corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. STJ autorizou depoimentos e, portanto, Witzel pode ser ouvido.
Às 8h40, agentes saíram do Palácio Laranjeiras com um malote com documentos.
Equipes da PF também foram mobilizadas para a casa onde Witzel morava antes de ser eleito, no Grajaú, e no escritório de advocacia do governador, que é ex-juiz federal.
Witzel se manifestou às 9h40 e negou participar de qualquer esquema.
"A interferência anunciada pelo presidente da República [na Polícia Federal] está devidamente oficializada. Estou à disposição da Justiça," disse.
A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), uma das principais aliadas do presidente Jair Bolsonaro no Congresso, antecipou na segunda-feira (25), em entrevista à Rádio Gaúcha, que a Polícia Federal estava prestes a deflagrar operações contra desvios na área da saúde nos estados.
O presidente Bolsonaro tem criticado Witzel -- de quem foi aliado durante a campanha --, a quem chamou de 'estrume' em uma reunião ministerial em 22 de abril, por conta das medidas de isolamento para conter o coronavírus.
Perguntado sobre a operação nesta terça, Bolsonaro respondeu: "Parabéns à Polícia Federal. Fiquei sabendo agora pela mídia. Parabéns à Polícia Federal, tá ok?"
Questionado sobre se Zambelli sabia, emendou: "Pergunta para ela."

Ligação suspeita

A investigação aponta ainda "vínculo bastante estreito e suspeito" entre a primeira-dama e as "empresas de interesse de Mário Peixoto" -- o empresário, dono de fornecedoras para governos, foi preso na Operação Favorito, no último dia 14 (leia mais abaixo).
Helena Witzel, que possui um escritório de advocacia, tem um contrato de prestação de serviços com a DPAD Serviços Diagnósticos, segundo a investigação. O MPF relata ainda comprovantes de transferência de recursos entre a empresa.
No endereço eletrônico de dois suspeitos de integrar a organização chefiada por Mário Peixoto teriam sido encontrados "documentos relacionados a pagamentos para a esposa do governador".
As empresas de Peixoto têm contrato com o governo desde a gestão de Sérgio Cabral (MDB) e os mantêm na de Witzel. Segundo o Ministério Público Federal, a manutenção dos acordos se deu por meio do pagamento de propina.

Gabriell Neves e Iabas também são alvo

Outros alvos da ação desta terça são Gabriell Neves, ex-subsecretário de Saúde de Witzel preso na Operação Mercadores do Caos, e o Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde), organização social (OS) contratada pelo governo do RJ para a construção de sete hospitais de campanha no estado.
Equipes foram para a casa de Gabriell, no Leblon, e nos escritórios da Iabas no Centro do Rio e em São Paulo, onde fica a sede da OS.
A assessoria do Iabas informou por volta das 8h20 que ainda não tem informações e que se posicionará depois.


Fonte: G1 

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Notebook Linux custa menos de R$ 600 e promete ser o mais barato do mundo

TECNOLOGIA
Laptop traz sistema de código aberto e é uma opção para desenvolvedores iniciantes com orçamento apertado

O Pinebook possui configurações parecidas com as de um smartphone básico; design lembra
MacBook Air de 2015 — Foto: Divulgação/PINE64
Pinebook é um notebook Linux fabricado pela PINE64 e que promete ser "o mais barato do mundo", custando US$ 99, aproximadamente R$ 567 na cotação atual. Com processador ARM e apenas 2 GB de RAM, o modelo não deve trazer um grande desempenho, como afirma a própria fabricante. Segundo a marca, o foco do computador é o uso por estudantes e programadores iniciantes, tanto pelo hardware quanto pela plataforma de código aberto. O produto, que tem design que lembra o MacBook Air 2015, pode ser encontrado no site oficial da PINE64 e tem garantia de 30 dias.
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Equipado com placa-mãe PINE A64 e processador Allwinner ARM Cortex-A53, com quatro núcleos e clock base de 1,2 GHz, o notebook é capaz de suportar sistemas operacionais de 64 bits, permitindo a instalação de outras versões de código aberto ou até Android 6.0. Apesar disso, vale lembrar que são apenas 2 GB de RAM e 16 GB de armazenamento em eMMC 5.0, que pode ser expandido até 64 GB por meio de um cartão microSD. Isso deve indicar uma boa velocidade de inicialização, apesar de não representar uma boa quantidade de espaço disponível para arquivos.
O computador dispõe ainda de conectividade Wi-Fi e Bluetooth, uma porta HDMI, duas USB 2.0, saída auxiliar para fones de ouvido e leitor de cartões microSD. Há também uma webcam VGA de 1,2 MP, além de teclado QWERTY completo e touchpad.
Sua bateria de 10.000 mAh LiPo suporta, no máximo, 6 horas de uso geral. Pesando 1,26 kg, o notebook tem design fino e leve. Sua tela de 14 polegadas oferece resolução de 1366 x 768 pixels, suficiente para a proposta de uso mais simples. O Pinebook traz Ubuntu 16.04 LTS pré-instalado, com ambiente de desktop MATE.
Quanto aos valores, o computador promete ser "o mais barato do mundo", e não é fácil encontrar concorrentes. No Brasil, a linha Legacy, da Multilaser, conta com dispositivos com Windows 10, por exemplo, por a partir de R$ 879. Já a Daten, outra marca nacional, oferece laptops de entrada por preços a partir de R$ 1.299. Outras empresas, como Positivo, Acer e Samsung também possuem alguns notebooks com hardware básico por até R$ 1.500.

FONTE: TECHTUDO

Premiê japonês suspende estado de emergência em todo país

MUNDO

 (Foto: KIM KYUNG-HOON / POOL / AFP
)
Foto: KIM KYUNG-HOON / POOL / AFP
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, suspendeu nesta segunda-feira (25) o estado de emergência imposto no país para combater a pandemia de coronavírus, após uma queda acentuada no número de novos casos.

"Temos critérios muito rígidos para suspender o estado de emergência. Julgamos que cumprimos esse critério. Hoje, elevaremos o estado de emergência em todo país", declarou Abe em entrevista coletiva na televisão.

Abe declarou estado de emergência em 7 de abril em Tóquio e em outras seis regiões, antes de expandir a medida para todo território em um contexto de forte aceleração no número de novos casos diários de Covid-19 desde o final de março.

Inicialmente agendada para 6 de maio, a medida foi prorrogada até 31 deste mês.

Em 14 de maio, a diminuição de novos casos levou o governo a suspendê-la antecipadamente em 39 das 47 regiões administrativas do arquipélago e, na quinta-feira, em Kyoto e Osaka.

Até domingo (24), o Japão registrou 16.581 casos de coronavírus, com 31 novas infecções nas últimas 24 horas, além de 830 óbitos. 


Fonte: Diário de Pernambuco/ AFP

OMS alerta mundo para possível segunda onda de casos de coronavírus

MUNDO
Espanha altera critério de contagem de casos e Japão libera regiões de estado de emergência
'Todos os países precisam continuar em alerta máximo contra o coronavírus', diz a líder da resposta da OMS à pandemia Maria Van Kerkhove.
'Todos os países precisam continuar em alerta máximo contra o coronavírus', diz a líder da resposta da OMS à pandemia Maria Van Kerkhove. (Rovena Rosa/Agência Brasil)
O comando da Organização Mundial de Saúde (OMS) advertiu que os países que têm reaberto gradualmente suas economias devem estar atentos para o risco de novos casos de coronavírus. "Uma segunda onda de contágios pode ser preocupante", afirmou o diretor-executivo da entidade, Mike Ryan, durante entrevista coletiva virtual nesta segunda-feira (25). Ryan disse que uma "segunda onda" de casos normalmente ocorre em pandemias, mas não necessariamente um "segundo pico" de casos.
"Todos os países precisam continuar em alerta máximo contra o coronavírus", complementou a líder da resposta da OMS à pandemia Maria Van Kerkhove. Para isso, é preciso fortalecer a estrutura de cada país em testes, rastreamento da doença, isolamento dos casos confirmados e capacidade hospitalar, voltou a recomendar o comando da OMS.
A entidade foi alvo de algumas questões sobre o fato de que o estudo com hidroxicloroquina foi suspenso, após levantamentos mostrarem maior taxa de mortalidade entre os pacientes que faziam uso do medicamento.
Ryan garantiu que não há problema com os estudos em andamento da OMS, mas apenas a necessidade de "garantir sua segurança".
Tóquio deixa estado de emergência
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, determinou nesta segunda-feira (25) a liberação das últimas cinco regiões do país que ainda estavam sob estado de emergência por conta da pandemia do novo coronavírus, entre elas a capital, Tóquio. As outras prefeituras que encerraram seus períodos de emergência foram Kyoto, Hyodo, Osaka – essas três vizinhas de Tóquio – e Hokkaido.
Abe alertou que, no pior cenário futuro da pandemia, o governo japonês poderá retomar o estado de emergência em regiões atingidas pela Covid-19. Ao todo, a doença já infectou 16.550 pessoas no Japão e matou outras 820, segundo dados compilados pela Universidade Johns Hopkins.
País da Ásia oriental com o maior número de óbitos após a China e suas regiões administrativas, a Indonésia reportou hoje um acréscimo de 479 novos casos de coronavírus e 19 mortes, elevando o total para 22.750 e 1.391, respectivamente. Ainda na Ásia, entre as regiões sob domínio chinês, Cingapura confirmou mais 344 casos, somados ao total de 31.960 infectados.
A Espanha alterou os critérios de registro do número de óbitos causados pela pandemia de Covid-19 e, com isso, o país passou a registrar 26.834 mortes, quase 2 mil a menos que o número reportado no último domingo (24), de 28.752.
Os números atuais já contabilizam as 50 mortes desta segunda-feira, que foram registradas junto aos 132 novos casos confirmados pelo governo espanhol.
A Espanha já somou 235.400 infectados por Covid-19, segundo dados oficiais. O país europeu ainda anunciou nesta segunda que irá suspender, a partir de 1 de julho, a obrigatoriedade de turistas estrangeiros respeitarem um período de quarentena de 14 dias.
Segundo país com a maior taxa de óbitos no mundo, o Reino Unido adicionou mais 1.625 casos de coronavírus à sua contagem de infectados iniciada no início da pandemia, que agora chega a 261.184. Quanto ao número de óbitos, o governo britânico registrou, até a madrugada desta segunda-feira, 121 novas mortes provocadas pelo vírus, elevando o total a 36.914.
País vizinho à Grã-Bretanha, a Irlanda não reportou nenhum óbito por Covid-19 desde o dia 11 de março. O país soma 24.639 infectados e 1.608 mortes pela doença.
A Rússia consolidou sua posição como país europeu com o maior número de casos nesta segunda-feira, após reportar que 8.946 pessoas contraíram o novo coronavírus nas últimas 24 horas, o que fez o país ultrapassar a marca de 350 mil contaminações, com 353.427 casos. Os russos ainda confirmaram mais 92 mortes, para um total de 3.633 óbitos por Covid-19.
Já a Itália, que vê sua taxa diária de mortes estabilizar abaixo dos 100, reportou 92 óbitos nesta segunda-feira, além de 300 novos casos. Ao todo, o governo italiano já contabilizou 32.877 mortes e 230.158 infecções durante a pandemia.

Agência Estado