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sábado, 23 de maio de 2020

“Decifrando o coronavírus”: a doença e a cura do corpo humano

CIÊNCIAS


Entenda a corrida pela vacina contra o coronavírus e saiba como funciona a resistência do corpo à doença

Subnotificação: Brasil pode ter mais de 300 mil infectados | Geral

Foto: reprodução


Muitas dúvidas ainda surgem ao falarmos sobre a cura ou controle do coronavírus. Isso porque, como discutimos em toda a série “Decifrando o coronavírus”, sabemos muito pouco sobre o Sars-CoV-2 e a covid-19 e laboratórios do mundo todo estão trabalhando para descobrir mais sobre o causador da pandemia. Aqui no GUIA DO ESTUDANTE, convidamos o professor e autor de Biologia do pH Cícero Melo para falar sobre o combate ao vírus e tirar dúvidas dos estudantes.

Por que existe uma corrida por uma vacina?

O controle de uma doença como a covid-19 sempre passa pela ideia de vacinação, já que essa é a forma mais efetiva de controlar um vírus de fácil transmissão. A vacina previne não só que a população evite ter reações à doença, mas, também, que os portadores assintomáticos (aqueles que não tem reação à doença) evitem passar para outros.
Os grandes centros urbanos já estão infectados e, agora, a doença está se disseminando para o interior. De acordo com o professor, é possível, em uma pandemia como essa, que exista uma segunda onda de contaminação após o controle do vírus nos centros já que, em algum momento, a população que está no interior volte a ter contato com quem continua no centro. A vacinação correta de toda (ou da maior parte) da sociedade previne esse efeito rebanho.

Mas qual a diferença entre uma vacina e um soro?

Em outra matéria do GUIA, explicamos tudo sobre a produção das vacinas e agora explicamos por que, em casos como o coronavírus, as vacinas são a melhor solução. Enquanto os soros funcionam como medicamentos para pessoas já contaminadas e doentes, a vacina funciona como uma prevenção.
Nesse caso, o corpo humano é exposto a uma pequena quantidade do próprio agente causador da doença para que o próprio organismo produza, sozinho, anticorpos necessários para combater o vírus e gerar a memória imunológica. Dessa forma, em um contato posterior com o coronavírus, o corpo estará preparado para se defender de forma rápida e eficiente.
O biólogo comenta que o desenvolvimento de um soro, em um cenário em que os cientistas sabem tão pouco sobre a doença, é muito difícil. É mais fácil tratar os contaminados com um medicamento antiviral, prolongando suas vidas até a chegada da vacina, a única forma efetiva de tratamento, já que possivelmente existe uma quantidade imensa de pessoas assintomáticas.

Tipos sanguíneos diferentes reagem de forma diferente ao coronavírus?

Os tipos sanguíneos são características das células vermelhas do sangue, enquanto o sistema imunológico é formado pelos glóbulos brancos. Podem existir pessoas que respondem de forma diferente ao Sars-CoV-2 por apresentarem características imunológicas diferentes ou mesmo por terem sido expostas a uma quantidade diferente de vírus, mas nada tem a ver com o tipo sanguíneo.

Vamos precisar de mais de uma vacina para combater o vírus?

Ainda não há certeza quanto a isso. De acordo com Melo, o mapeamento do Sars-CoV-2 em pacientes brasileiros identificou diferenças entre o vírus disseminado aqui do vírus que surgiu na China. Isso acontece porque os vírus sofrem mutações. Identificar e entender essas variantes é o que guia os profissionais da saúde para criar uma vacina de combate à doença.
Uma vacina eficiente é feita a partir de uma proteína comum da estrutura de todos os vírus circulantes no mundo. Caso a vacina produzida reconheça apenas uma dessas mutações, ela servirá especificamente para o combate do vírus semelhante àquele usado em sua produção. Como ainda é cedo para saber o grau mutacional do Sars-CoV-2, também é cedo para afirmar se será necessária mais de uma vacina.

Podemos ser contaminados mais de uma vez?

Os pesquisadores ainda não sabem. É preciso esperar estudos posteriores para entender como o vírus age, qual seu grau mutacional e, ainda, entender a capacidade do sistema imunológico de cada pessoa ao criar defesas contra o vírus. Melo afirma que, no momento, o melhor é evitarmos qualquer tipo de contato com pessoas contaminadas – ainda que você esteja curado da covid-19.

Fonte: Guia do Estudante


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EUA registram 1.260 mortes por covid-19 em 24 horas

MUNDO
O país, que tem o maior número de mortos no mundo por covid-19, registra mais de 1,6 milhão casos confirmados, de acordo com a universidade com sede em Baltimore


AF Agência France-Presse
EUA têm maior número de mortes por Covid-19 no mundo: mais de 20 ...
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, resistiu, inicialmente, ao isolamento social   Aubrey Gemignani /




O país, que tem o maior número de mortos no mundo por COVID-19, registra mais de 1,6 milhão casos confirmados, de acordo com a universidade com sede em Baltimore.

Apesar desses números, os 50 estados do país iniciaram um  desconfinamento parcial e progressivo, mantendo algumas restrições nas reuniões para impedir a propagação do vírus. 
O presidente Donald Trump pediu aos governadores  que permitam a reabertura imediata dos locais de culto, que ele chamou de "locais essenciais". 

"Hoje vejo casas de culto (igrejas, sinagogas e mesquitas) como locais essenciais que fornecem serviços essenciais", disse o presidente em uma entrevista coletiva na Casa Branca.


Postado por Jornal Central Brasil DF às 21:06:00 Nenhum comentário:
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Oposição pede impeachment de Bolsonaro em nota de repúdio

GOVERNO 
Em nota, PDT, PCdoB, PSOL, PSB, PT e Rede também criticam declaração de Augusto Heleno
Oposição pede impeachment de Bolsonaro em nota de repúdio
Oposição pede impeachment de Bolsonaro  em nota de repúdio
Foto: fdr

Partidos de oposição da Câmara assinaram na sexta-feira (22) nota conjunta de repúdio às declarações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro e ministros de Estado na reunião de 22 de abril (assista aos vídeos). O texto é assinado por PDT, PCdoB, PSOL, PSB, PT e Rede. O grupo reforça o pedido de impeachment de Bolsonaro, além de repudiar a nota publicada por Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), sobre uma eventual apreensão do celular do presidente.

"A reunião ministerial revela o baixo nível dos integrantes do atual governo. Como bárbaros, jogam a República no caos, desrespeitam as leis, as instituições e ignoram a Constituição", afirmam na nota. Para a oposição, o vídeo "acelera a crise institucional, pois revela nitidamente como Bolsonaro e seus ministros desprezam as instituições e o povo brasileiro".
Os partidos afirmam no texto que o vídeo desfaz "qualquer legitimidade" do governo e "indica a tentativa de formação de milícias em defesa de um projeto antinacional e antidemocrático".
"O processo de impeachment de Bolsonaro deve ser aberto o mais rápido possível, para a retirada de um presidente incapaz, irresponsável e danoso ao País". O Congresso acumula 35 pedidos de impeachment de Bolsonaro - o último foi protocolado na quinta-feira, 20.
Além disso, para as legendas de oposição, a "nota à nação brasileira" de Heleno, publicada com aval do presidente, é um ataque "inaceitável" ao Supremo Tribunal Federal. Ontem, o ministro divulgou texto em que alerta autoridades para "consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional", caso o telefone de Bolsonaro seja entregue para análise.
Na visão dos partidos, as manifestações de Heleno são "contrárias aos preceitos democráticos". Ressaltam ainda que "nenhuma autoridade está acima da Constituição e das leis".


FONTE: TERRA
Postado por Jornal Central Brasil DF às 20:57:00 Nenhum comentário:
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Embaixada da China exalta histórico de boa relação com o Brasil após vídeo

MUNDO
Embaixada chinesa rebate falas de Eduardo Bolsonaro: "absurdas e ...
FOTO: REPRODUÇÃO
A Embaixada da China divulgou uma nota na noite de sexta, 22, em que exalta o histórico de boa relação biletaral com o Brasil. O texto foi publicado horas depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) divulgar o vídeo da reunião ministerial de 22 de abril de 2020, entre o presidente Jair Bolsonaro e sua equipe.Por decisão da Corte, as menções a países na reunião foram mantidas em sigilo, mas o Estadão mostrou que o presidente afirmou que o serviço secreto chinês teria agentes infiltrados em ministérios brasileiros. Outra menção à China se deu na fala do ministro Paulo Guedes, da Economia. Ele defendeu que o país asiático deveria financiar um "Plano Marshall" para ajudar todo mundo que foi atingido pela pandemia do coronavírus.A embaixada não faz nenhuma menção à reunião divulgada pelo STF em sua nota. "A China mantém-se com o maior parceiro comercial do Brasil há onze anos consecutivos e é uma das principais fontes de investimento estrangeiro no país", disse a embaixada. "A relação bilateral na área econômica e comercial sempre tem sido norteada pelos princípios de respeito recíproco, igualdade, benefício mútuo e cooperação ganha-ganha e tem contribuído efetivamente para o crescimento conjunto de ambas as partes, trazendo benefícios reais para os dois povos."A embaixada falou da atuação da China em meio à pandemia do coronavírus. "Com abertura e transparência e alto senso de responsabilidade, a China notificou as informações atempadamente à OMS e a outros países como o Brasil, compartilhou, sem reservas, experiências de prevenção, controle, diagnóstico e tratamento e engajou-se na cooperação internacional para combate à pandemia. Atitudes como essas receberam alto apreço da ONU, da OMS e da comunidade internacional em geral."A declaração de Bolsonaro sobre a China na reunião se deu enquanto ele falava de seus ministérios. "É uma realidade. Não adianta esconder mais, tapar o sol com a peneira, né? Tem, não é… em vá… em alguns ministérios têm gente deles plantando aqui dentro, né? Então não queremos brigar com os chineses (cortado pelo STF), zero briga com a China (cortado pelo STF). Precisamos deles para vender? Sim. Eles precisam também de nós."

O presidente não deixa claro o que o leva a acreditar que o serviço secreto chinês infiltrou agentes no governo brasileiro bem como não diz quem seriam os espiões a serviço daquela nação. "Devemos nos aliar com quem tem umas afinidades conosco. Pra gente poder fazer valer a nossa vontade."Já Guedes demonstrou desconforto com o fato de que integrantes do governo chamarem de "Plano Marshall" o programa Pró-Brasil. Na visão de Guedes, chamá-lo assim é "um desastre" e revela "a falta de compreensão das coisas", e então cita a China, em mais um momento mantigo em sigilo pelo STF. "Plano Marshall, por exemplo, os Estados Unidos podem fazer um Plano Marshall para nos ajudar. A China, (cortado pelo STF), deveria financiar um Plano Marshall para ajudar todo mundo que foi atingido. Então a primeira inadequação, a gente tem que tomar muito cuidado é o seguinte, é o plano Pró-Brasil".China "é aquele cara que você sabe que tem que aguentar", diz Guedes em reunião.


 O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou em reunião ministerial que a China é, para o Brasil, "aquele cara que você sabe que você tem que aguentar", ressaltando que, apesar de os dois países estarem em polos geopolíticos diferentes, o gigante asiático é o principal mercado das exportações brasileiras.
"A China é aquele cara que você sabe que você tem que aguentar, porque para vocês terem uma ideia, pra cada um dólar que o Brasil exporta pros Estados Unidos, exporta três pra China", disse Guedes."Você sabe que ele é diferente de você. Você sabe que  geopoliticamente você está do lado de cá. Agora, você sabe o seguinte, não deixa jogar fora aquilo ali não porque aquilo ali é comida nossa. Nós estamos exportando para aqueles caras", disse Guedes.O ministro falou sobre o tema em reunião ministerial em 22 de abril, cujo conteúdo foi tornado público nesta sexta-feira pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello."Não vamos vender pra eles ponto crítico nosso, mas vamos vender a nossa soja pra eles. Isso a gente pode vender à vontade. Eles precisam comer, eles precisam comer", disse Guedes.Em outro momento, ao criticar o fato de um programa de retomada da economia do governo ter sido comparado ao Plano Marshall --planos dos EUA para recuperação da Europa depois da Segunda Guerra Mundial--, Guedes disse que a China deveria fazer uma plano Marshall para lidar com as vítimas do coronavírus."A China...deveria financiar um Plano Marshall para ajudar todo mundo que foi atingido", disse o ministro.
Após o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, ter falado na reunião sobre a necessidade de discutir resorts integrados com cassinos, no âmbito do planejamento da retomada, Guedes avaliou não haver problema nenhum e frisou que esses empreendimentos atraem milhões de turistas em outros países do mundo."É um centro de negócios. É só maior de idade. O cara entra, deixa grana lá que ele ganhou anteontem, ele deixa aquilo lá, bebe, sai feliz da vida. Aquilo ali não atrapalha ninguém", disse."Ô Damares. Damares. Damares. Deixa cada um ... Damares. Damares. O presidente, o presidente fala em liberdade. Deixa cada um se foder do jeito que quiser. Principalmente se o cara é maior, vacinado e bilionário. Deixa o cara se foder, pô! Não tem ... lá não entra nenhum, lá não entra nenhum brasileirinho", completou ele.A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, então sinalizou que poderia anuir "se a CGU (Controladoria Geral da União) tiver como controlar a entrada e a saída do dinheiro", para impedir a lavagem de dinheiro nos estabelecimentos.

APRENDIZES EM QUARTÉIS


Guedes citou ainda, durante a reunião ministerial, uma medida em estudo para jovens aprendizes serem absorvidos em quartéis mediante o pagamento de uma bolsa de 200 reais, equivalente ao Bolsa Família, dentro de plano para retomada da economia no pós-coronavírus.Guedes afirmou ter conversado sobre o assunto algumas vezes com o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e que um programa do tipo teria o custo de 200 milhões de reais por mês, para atender 1 milhão de jovens."Faz ginástica, canta o hino, bate continência. De tarde, aprende, aprende a ser um cidadão, pô! Aprende a ser um cidadão. Disciplina, usar o tempo construtivamente, pô! É voluntário pra fazer estrada, pra fazer isso, fazer aquilo", disse o ministro, conforme transcrição do encontro."Então, nós vamos pegar na reconstrução, nós vamos pegar um bilhão, dois bilhões (de reais) e contrata um milhão de jovens aqui. A Alemanha fez isso na reconstrução", completou ele.PRIVATIZAÇÃO DO BBEm outro momento da reunião, Guedes também afirmou que o Banco do Brasil seria um "caso pronto de privatização", por não ser 100% público como Caixa Econômica Federal e BNDES. Nessa condição, o governo não pode utilizá-lo para implementar suas políticas já que o interesse dos minoritários privados também está em jogo."É um caso pronto e a gente não tá dando esse passo. Senhor (presidente) já notou que o BNDES e a Caixa que são nossos, públicos, a gente faz o que a gente quer. Banco do Brasil a gente não consegue fazer nada e tem um liberal lá. Então tem que vender essa porra logo", disse Guedes.Depois de Guedes ter pedido para o presidente do BB, Rubem Novaes, confessar o seu sonho e de o presidente Jair Bolsonaro ter pedido para ele fazer isso somente em 2023 --depois do fim do seu mandato, portanto--, Rubem respondeu rindo que o BB estaria pronto para um programa de privatização."Isso aí só se discute, só se fala isso em vinte e três, tá?", emendou Bolsonaro.

Fonte:
 Estadão Conteúdo


Postado por Jornal Central Brasil DF às 20:52:00 Nenhum comentário:
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Vacina contra Covid-19: como os diferentes projetos querem imunizar humanos?

COVID-19
Entenda os diferentes métodos para produzir uma vacina e os prós e contras de cada uma dessas técnicas




Neste momento, cientistas no mundo inteiro correm para desenvolver uma vacina funcional contra Covid-19. Tradicionalmente, a criação de um composto do tipo é um processo demorado, que pode demorar mais de uma década. No entanto, com tanto dinheiro sendo investido no desenvolvimento de uma solução, é possível que a vacina contra o coronavírus Sars-Cov-2 seja a mais rápida da história.


Há mais de uma centena de vacinas em processo de testes neste momento, embora algumas delas já estejam em fases mais avançadas de testes. No entanto, ainda que o objetivo seja o mesmo, o de induzir o organismo a criar imunidade contra a Covid-19, laboratórios estão apostando em métodos diferentes para chegar até esse resultado.

Algumas dessas técnicas são velhas conhecidas; outras, no entanto, são uma novidade, que não foi aplicada em nenhuma outra vacina disponível no momento.Conheça e entenda as principais técnicas em uso para o desenvolvimento da vacina a seguir:

Vacina genética


Nesta semana, a farmacêutica Moderna, dos Estados Unidos, anunciou resultados positivos na primeira etapa de testes clínicos com seu projeto de vacina, mostrando-se segura e desenvolvendo resposta imunológica em alguns dos pacientes que fizeram parte do grupo de 45 participantes.
A Moderna, assim como a alemã Pfizer, que também está na corrida por uma vacina, utiliza uma técnica nova, baseada em genes. Aqui, o objetivo não é injetar pedaços do vírus ou o vírus inativado no organismo para deixar que ele desenvolva os anticorpos.


Na verdade, o que acontece é uma etapa anterior: injeta-se material genético no corpo para que a própria célula crie as proteínas do Sars-Cov-2, que podem gerar a resposta do sistema imunológica.Quando o vírus invade o organismo, ele utiliza uma proteína chama de “spike” para injetar seu material genético nas células, permitindo utilizá-la para se reproduzir livremente.

Essa proteína, em forma de espinho (daí o nome “spike”) é o que dá ao coronavírus seu formato. A ideia é fazer com que o próprio organismo humano produza essa proteína, sem risco de infecção pelo Sars-Cov-2, e desenvolva os anticorpos para ela. Se o vírus entrar no organismo, não deve conseguir usar a proteína para atacar as células.

Ao fazer isso, na prática, é o corpo humano que está produzindo a própria vacina.Essa técnica tem uma vantagem grande: ela é fácil e rápida de se produzir, o que explica a velocidade com que a Moderna está avançando em suas pesquisas e permitiria a produção rápida das doses em caso de aprovação. No entanto, historicamente não há uma vacina desenvolvida e aprovada para humanos utilizando este método até hoje, sinal de que os experimentos com pessoas até hoje não se mostraram satisfatórios.

Os “espinhos” do coronavírus são uma proteína importantíssima para infectar o corpo 
humano


Vacinas com vetores virais


O maior exemplo aqui é a vacina desenvolvida pela universidade de Oxford. A pesquisa da instituição britânica, que já chegou a prometer conclusão para setembro, não utiliza o Sars-Cov-2 para desenvolver a imunidade contra Covid-19.

O que os pesquisadores fazem é utilizar um outro vírus modificado. No caso da vacina de Oxford, utiliza-se um adenovírus geneticamente alterado para ser incapaz de produzir doenças no organismo humano. Ele também recebe a parte do código genético do Sars-Cov-2 responsável pela produção da proteína “spike”.

Quando injetado no organismo, o vírus não causa doença, mas produz a proteína que deve ser bloqueada pelo sistema imunológico. Assim, os pesquisadores esperam que o corpo possa se proteger em caso de infecção real de Covid-19.

A vantagem desse método é que a resposta imunológica a um vírus ativo, ainda que alterado e incapaz de se multiplicar e provar uma doença, tende a ser mais forte. Isso é importante porque uma dose pode ser o suficiente, o que é chave durante a pandemia, em um momento em que já é difícil produzir e distribuir uma dose para cada pessoa. No entanto, essa técnica também é experimental e nunca foi aprovada para uso em humanos antes. Também há o risco de que algumas das pessoas já tenham contraído o adenovírus utilizado no desenvolvimento da vacina, o que faria com que seu organismo não desenvolva uma nova resposta imunológica, tornando sua aplicação ineficaz.

Vírus enfraquecido


Esse é um método mais tradicional de vacina, que consiste em usar o próprio Sars-Cov-2 enfraquecido ou inativado. É o modo mais conhecido que inclusive costuma ser ensinado nas escolas quando se fala sobre o assunto. A chinesa Sinovac já demonstrou que o método é capaz de imunizar macacos contra a doença.

A ideia é simples: colocar o vírus, já enfraquecido previamente com calor ou radiação, dentro do organismo, deixando-o produzir a resposta imunológica como se estivesse enfrentando o vírus real. Como o vírus foi previamente danificado, ele não deve desenvolver a doença quando injetado no corpo humano.Essa técnica pode envolver o vírus em um estado inativo, totalmente incapaz de se reproduzir dentro do corpo, ou enfraquecido, no qual ele ainda está levemente ativo, mas com menos capacidade de desenvolvimento de doença, que tende a produzir uma resposta imunológica mais forte. A segunda opção, no entanto, pode acarretar riscos em pessoas que já têm problemas de imunidade. Como se lida com o vírus real, testes de segurança são cruciais para garantir que as pessoas vacinadas não acabarão contraindo a doença contra a qual estão testando ser imunizadas.

O ponto forte desse método é o fato de que ele já é amplamente conhecido, testado e aprovado, e existem várias vacinas que utilizam essa ferramenta para gerar imunidade contra, por exemplo, gripe, varíola, poliomielite, catapora, sarampo, febre amarela e tantas outras.

No entanto, ela é muito mais difícil de ser produzida em massa, porque os pesquisadores precisam produzir quantidades colossais do vírus para depois enfraquecê-los ou inativá-los. Em uma situação normal, essa dificuldade não é um fator tão importante, mas quando se fala em uma pandemia global que precisa ser sanada com agilidade, isso se torna um grande obstáculo.

Vacina baseados em proteínas


Como já falamos acima, o que faz o coronavírus ser capaz de infectar as células é a proteína “spike”, em formato de espinhos. Neste tipo de vacina, os pesquisadores buscam injetar essa proteína diretamente no organismo, sem o restante do vírus, para que o corpo desenvolva a resposta.Podem ser utilizadas subunidades proteicas, que são apenas as proteínas, acompanhadas de outras moléculas que estimulem a resposta biológicas, ou partículas similares ao vírus. Neste caso, o que se cria é um invólucro do Sars-Cov-2, com todo o seu exterior, mas sem a capacidade de reprodução, já que não conta com material genético, tornando-o incapaz de desenvolver a doença no corpo humano.Essa técnica não é inédita. Ela já é usada, por exemplo, na vacina contra o HPV. Pesquisadores sabem exatamente o que fazer para desenvolvê-la. No entanto, há alguns pontos negativos. Por não conter um vírus ativo, a imunidade gerada por ela pode ser frágil, requerendo mais de uma dose, o que pode forçar a produção a ser dobrada, o que não é simples de fazer quando se fala em bilhões de aplicações.

Fonte: Olhar Digital
Postado por Jornal Central Brasil DF às 19:04:00 Nenhum comentário:
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Pará passa de 2 mil óbitos por Covid-19 e registra mais 2.165 novos casos da doença

COVID-19
O Pará atingiu, nesta sexta-feira (22), mais de 2 mil óbitos por Covid-19. O estado registrou 110 novas fatalidades e agora soma 2.003 mortes pela doença, segundo o seu Boletim Epidemiológico, com números fechados às 19h25.
Ainda de acordo com o Boletim, o Pará computou, nas últimas 24 horas, 2.165 novos testes positivos e contabiliza 22.697 casos, com 13.912 recuperados do novo coronavírus, que continua avançando de forma preocupante no estado. 
Nas regiões sul e sudeste, Parauapebas registrou mais 97 casos e chegou a 1.070 positivados. A boa notícia do dia é que o município não registrou nenhum óbito, permanecendo com 58 mortes causadas pelo vírus.
Canaã dos Carajás confirmou mais 30 casos positivos e, com isso, o número total no município chega a 541. Nas últimas 24 horas, o município também registrou quatro mortes por Covid-19, somando agora dez óbitos.
Apesar deste dado negativo, Canaã dos Carajás é o município, entre os mais infectados pelo vírus, que tem menor número de fatalidades. Já Marabá somou mais 67 novos casos e contabiliza 503 positivados no município, que continua com o maior número de óbitos na região.
Hoje, o município teve mais duas mortes confirmadas pela doença e chegou a 68 fatalidades. Depois de Marabá, os municípios com maior número de fatalidades causadas pela Covid-19 são Parauapebas (58), Paragominas (30), Tucuruí (30), Canaã dos Carajás (10) e Breu Branco (8), que hoje equilibrou os casos fatais com o número de recuperados. 
De acordo com os boletins atualizados até às 22h07, as duas regiões computam, nesta quinta-feira, 4.032 casos positivos, com 251 óbitos. São 403 novos casos positivos e mais 13 vítimas fatais. Os números mostram que houve baixa de confirmações e óbitos em relação a ontem (21). 
Confira abaixo os números divulgados pelos municípios:

Parauapebas

  • 1.070 casos confirmados
  • 498 recuperados
  • 58 óbitos

Canaã dos Carajás 

  • 511 casos confirmados
  • 154 recuperados
  • 06 óbitos

Marabá

  • 503 casos confirmados
  • 271 recuperados
  • 62 óbitos

Paragominas 

  • 319 casos confirmados
  • 75 recuperados
  • 30 óbitos

Tucuruí

  • 253 casos confirmados
  • 60 recuperados
  • 30 óbitos

Ulianópolis

  • 129 casos confirmados
  • 25 recuperados
  • 02 óbitos

Redenção

  • 75 casos confirmados
  • 23 recuperados
  • 01 óbito

Ourilândia do Norte

  • 125 casos confirmados
  • 13 recuperados 

Conceição do Araguaia

  • 40 casos confirmados
  • 21 recuperados

Santana do Araguaia

  • 22 casos confirmados
  • 01 recuperado
  • 01 óbito

Água Azul do Norte

  • 02 casos confirmados

Bannach

  • 08 casos confirmados
  • 03 recuperados
  • 01 óbito

Pau D’Arco

  • 05 casos confirmados
  • 02 recuperados
  • 01 óbito

Floresta do Araguaia

  • 03 casos confirmados
  • 02 recuperados

Sapucaia

  • 05 casos confirmados

Novo Repartimento

  • 16 casos confirmados
  • 08 recuperados
  • 03 óbitos

Goianésia do Pará

  • 25 casos confirmados
  • 15 recuperados
  • 01 óbito

Jacundá

  • 73 casos confirmados
  • 24 recuperados
  • 04 óbitos

Xinguara

  • 83 casos confirmados
  • 32 recuperados
  • 03 óbitos

Tucumã

  • 106 casos confirmados
  • 17 recuperados
  • 01 óbito

Rio Maria

  • 17 casos confirmados
  • 02 recuperados

Abel Figueiredo

  • 03 casos confirmados
  • 01 recuperado
  • 01 óbito

Bom Jesus do Tocantins

  • 05 casos confirmados

Dom Eliseu

  • 163 casos confirmados
  • 01 recuperado
  • 03 óbitos

São Félix do Xingu

  • 51 casos confirmados
  • 22 recuperados
  • 01 óbito

Pacajá

  • 47 casos confirmados
  • 07 recuperados
  • 04 óbitos

Curionópolis

  • 73 casos confirmados
  • 02 recuperados
  • 03 óbitos

Itupiranga

  • 50 casos confirmados
  • 04 recuperados
  • 01 óbito

São João do Araguaia

  • 05 casos confirmados
  • 02 óbitos

São Domingos do Araguaia

  • 31 casos confirmados
  • 01 recuperado
  • 01 óbito

Nova Ipixuna

  • 22 casos confirmados
  • 05 recuperados
  • 02 óbitos

Breu Branco 

  • 24 casos confirmados
  • 08 recuperados
  • 08 óbitos

Eldorado do Carajás

  • 21 casos confirmados
  • 05 recuperados
  • 02 óbitos

Brejo Grande do Araguaia

  • 07 casos confirmados

São Geraldo do Araguaia

  • 56 casos confirmados
  • 16 recuperados
  • 02 óbitos

Rondon do Pará

  • 41 casos confirmados
  • 17 recuperados
  • 05 óbitos 

Palestina do Pará

  • 02 casos confirmados
  • 01 óbito

Piçarra

  • 01 caso confirmado

Cumaru do Norte

  • 05 casos confirmados

Santa Maria das Barreiras

  • 01 caso confirmado
Por Tina Santos
FONTE: ZEDUDU.COM.BR
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