sábado, 9 de maio de 2020

No quinto dia de lockdown, São Luís segue com contraste entre bairros nobres e periferia

COVID-19
Centro e principais avenidas seguem vazias, enquanto regiões afastadas apresentam grandes aglomerações

SÃO LUÍS (MA) - Periferia da capital maranhense seguiu com aglomerações neste sábado (9) mesmo com confinamento obrigatório — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.
Em lockdown (bloqueio total) desde a última terça-feira (5) a Região Metropolitana de São Luís entrou no primeiro fim de semana com as medidas de confinamento obrigatório. A manhã deste sábado (9), em São Luís teve o mesmo contraste dos dias anteriores do decreto, com bairros nobres, Centro e principais avenidas vazias e periferias com grandes aglomerações. Além da capital maranhense, o confinamento obrigatório abrange ainda as cidades de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, municípios que compõe a chamada Grande Ilha.
A equipe do G1 circulou São Luís e constatou pouco movimento em bairros como Renascença, Calhau, São Francisco, Lagoa da Jansen, Ponta D'areia, bairros considerados nobres na capital maranhense. A região do centro de São Luís também apresentou ruas e avenidas vazias neste sábado (9).

SÃO LUÍS (MA) -  Área do Centro Histórico totalmente vazia — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.SÃO LUÍS (MA) -  Área do Centro Histórico totalmente vazia — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.
SÃO LUÍS (MA) - Área do Centro Histórico totalmente vazia — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.
SÃO LUÍS (MA) -  Quase nenhum carro na ponte José Sarney — Foto: Adriano Soares/Grupo MiranteSÃO LUÍS (MA) -  Quase nenhum carro na ponte José Sarney — Foto: Adriano Soares/Grupo MiranteSÃO LUÍS (MA) - Quase nenhum carro na ponte José Sarney — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante
SÃO LUÍS (MA) -  Avenida Colares Moreira, no Renascença 2, com pouca movimentação. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.SÃO LUÍS (MA) -  Avenida Colares Moreira, no Renascença 2, com pouca movimentação. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.SÃO LUÍS (MA) - Avenida Colares Moreira, no Renascença 2, com pouca movimentação. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.
O contraste da obediência às medidas do lockdown está nas periferias. O G1 registrou grandes aglomerações no João Paulo, Filipinho, Vila Embratel e no Anjo da Guarda. Apesar de barreiras policiais de fiscalização em várias avenidas, ainda foi possível ver muita gente circulando nas ruas.
Os principais pontos de movimentação foram as feiras, parada de ônibus, farmácias e na porta de algumas agências bancárias. Em alguns trechos também foi possível ver congestionamento no trânsito.
SÃO LUÍS (MA) - Movimentação foi grande na feira do Anjo da Guarda. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.SÃO LUÍS (MA) - Movimentação foi grande na feira do Anjo da Guarda. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.SÃO LUÍS (MA) - Movimentação foi grande na feira do Anjo da Guarda. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.
SÃO LUÍS (MA) - Paradas de ônibus com movimentação acima do esperado. Ao fundo, barreira policial. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.SÃO LUÍS (MA) - Paradas de ônibus com movimentação acima do esperado. Ao fundo, barreira policial. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.SÃO LUÍS (MA) - Paradas de ônibus com movimentação acima do esperado. Ao fundo, barreira policial. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.
SÃO LUÍS (MA) -  Fila em porta de farmácia na Avenida João Pessoa, no João Paulo. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.SÃO LUÍS (MA) -  Fila em porta de farmácia na Avenida João Pessoa, no João Paulo. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.SÃO LUÍS (MA) - Fila em porta de farmácia na Avenida João Pessoa, no João Paulo. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.
Nossa equipe percebeu que a maioria das pessoas estavam utilizando máscaras. Entretanto, muitas delas faziam a utilização de maneira inadequada.
SÃO LUÍS (MA) -  Pessoas fazendo o uso incorreto da máscara na feira do João Paulo. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.SÃO LUÍS (MA) -  Pessoas fazendo o uso incorreto da máscara na feira do João Paulo. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.SÃO LUÍS (MA) - Pessoas fazendo o uso incorreto da máscara na feira do João Paulo. — Foto: Adriano Soares/Grupo Mirante.
Maranhão registrou nesta sexta (8) o maior número de casos em 24h desde o início da pandemia do novo coronavírus. Foram 856 casos registrados e o total chega agora a 6765 casos em 149 municípios. As informações são da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que também registrou 25 novas mortes pela doença, elevando o total para 355. Ao todo, são 6765 infectados no estado e 1587 curados.

FONTE: G1 MA

Roraima registra 1.202 casos de infectados e 18 mortes pelo coronavírus

COVID-19
Dois óbitos e 78 novos casos foram divulgados na noite desta sexta-feira (8) pela Sesau.


Estrutura da família coronavírus tem forma de coroa — Foto: Getty Images via BBC/Arquivo
O número de pessoas infectadas pelo coronavírus em Roraima chegou a 1.202 casos, informou a Secretaria de Saúde (Sesau) na noite desta sexta-feira (8). O estado também contabilizou mais duas mortes em decorrência da doença, totalizando 18 óbitos.
As pacientes eram duas mulheres idosas, sendo uma com 78 anos, considerada caso suspeito, e outra de 95 anos com diagnóstico positivo, informou a Sesau.
Ainda conforme a Sesau, o Laboratório Central (Lacen) analisou 115 exames de pacientes e 76 tiveram resultado positivo, além de mais dois testes rápidos que também acusaram positivo.
A Saúde confirmou ainda que, cerca de 55 pessoas estão internadas no HGR e outras quatro estão na Maternidade recebendo acompanhamento médico.
Até a última atualização, 48 pacientes receberam alta hospitalar e estão finalizando o tratamento em isolamento domiciliar e 271 pessoas são consideradas recuperadas após avaliação médica.
Informações sobre quais municípios registraram os novos casos, além de sexo e idade devem ser divulgadas no boletim epidemiológico da Sesau, deste sábado (9).

Evolução da Covid-19 em Roraima
Dados sobre o coronavírus são divulgados diariamente pela Secretaria estadual de Saúde (Sesau)
Casos confirmadosMortes21/0326/0328/031º/0403/0407/0409/0412/0414/0416/0418/0420/0422/0424/0426/0428/0430/0402/0504/0406/0508/050250500750100012501500
03/04
 Casos confirmados: 37
Fonte: Sesau

FONTE: G1 RO

STF decreta luto por mortes por covid no Brasil: "Precisamos unir esforços"

COVID-19
16.mar.2020 - O ministro e presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, participa de coletiva de imprensa
Imagem: Bruno Rocha/Fotoarena/Estadão Conteúdo
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, lamentou o número de 10 mil mortos por causa do novo coronavírus, divulgado no início da noite de hoje, e disse que o país precisa mais do que nunca "unir esforços". O STF decretou ainda o luto oficial de três dias em homenagem às vítimas da covid-19."Precisamos, mais do que nunca, unir esforços, em solidariedade e fraternidade, em prol da preservação da vida e da saúde", afirma o ministro Dias Toffoli em nota oficial. (Leia a nota, na íntegra, abaixo)O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil chegou a 10.627 mortes em decorrência do novo coronavírus, com 730 óbitos confirmados nas últimas 24 horas.A pasta também informou que o país chegou a 155.939 casos da covid-19, com 10.611 novos diagnósticos entre ontem e hoje.
O Brasil alcançou oficialmente dez mil mortes em razão do novo coronavírus (Covid-19). Os números, por si só, não dão conta do tamanho da tragédia. Cada vítima tinha um nome e projetos de vida que foram interrompidos, bem como familiares e amigos que agora sofrem com essa grande perda.Em nome do Poder Judiciário brasileiro e do Supremo Tribunal Federal, expresso nossos sentimentos de mais profunda tristeza e também nossa solidariedade aos familiares e aos amigos de cada um desses mais de dez mil brasileiros, cujos entes queridos foram, em grande parte, privados de uma justa despedida.Em solidariedade à dor de inúmeros brasileiros e em homenagem às vítimas, o Supremo Tribunal Federal (STF) decreta luto oficial de três dias (leia a íntegra da Resolução 681/2020).Os direitos à vida e à saúde, direitos humanos fundamentais, estão amplamente tutelados na Constituição de 1988, devendo ser largamente resguardados pelo Poder Público e por toda a sociedade. São elas - a saúde e a vida - os bens mais preciosos, pois deles decorrem usufruto de todos os demais direitos.Precisamos, mais do que nunca, unir esforços, em solidariedade e fraternidade, em prol da preservação da vida e da saúde. A saída para esta crise está na união, no diálogo e na ação coordenada, amparada na ciência, entre os Poderes, as instituições, públicas e privadas, e todas as esferas da Federação desse vasto país.9 de maio de 2020Ministro Dias ToffoliPresidente do Supremo Tribunal Federal.
Do UOL, em São Paulo

Pandemia de covid-19 no Brasil pode acabar só em novembro, diz estudo

COVID-19

Há apenas uma semana, a previsão da Universidade de Tecnologia e Design de Singapura era de que o surto no Brasil poderia acabar em junho

Há apenas uma semana, a previsão da Universidade de Tecnologia e Design de Singapura era de que o surto do novo coronavírus no Brasil poderia acabar em junho. Com o avanço rápido da doença no país, que bateu o recorde de 751 mortes em 24 horas nesta sexta-feira, o prazo para o final da pandemia agora ficou para o dia 11 de novembro. De acordo com a pesquisa, o Brasil está vivendo, neste momento, o pico do vírus, que deve começar a diminuir a partir de julho.
Já a previsão para o fim “teorético” da covid-19 em escala global também aumentou. Agora, ficou para o dia cinco de janeiro de 2021 — até dia 28 de abril, a previsão era de controle total até 1 de dezembro; em 6 de maio, era para o dia 31 de dezembro, no Reveillon. O pico da doença no mundo, segundo o estudo, aconteceu em abril deste ano, mês no qual os Estados Unidos, atual epicentro da doença, atingiu a marca de 1 milhão de infectados.
O número de casos confirmados da doença no mundo deve chegar a 4 milhões neste fim de semana. Até o momento, segundo o monitoramento em tempo real da universidade americana Johns Hopkins, 3.959.249 foram infectadas.
A previsão para o fim da doença na Itália, um dos países mais afetados pelo vírus segundo a Johns Hopkins, é para o dia 23 de outubro. A Espanha, segundo país mais afetado, que registrou  novas 179 mortes diárias neste sábado e vai começar a flexibilizar quarentena, pode ver o fim do surto no dia 15 de agosto. Já o Reino Unido, quarto país com o maior número de infectados, deve chegar ao fim do surto no dia 30 de setembro.

O estudo

Como parte da metodologia, o estudo teve como base o modelo epidemiológico SIR, usado no estudo de epidemias, e que considera indivíduos sensíveis (S), infectados (I) e removidos (R). Os considerados sensíveis são as pessoas não infectadas pelo vírus, ou suscetíveis a ele.
Já os infectados são aqueles que foram contaminados e são capazes de transmitir a doença. Por último, os removidos são as pessoas que não têm mais o vírus, seja por imunização ou porque foram a óbito. Uma das principais críticas ao modelo SIR para avaliação das pandemias é exatamente a subnotificação de casos.
Os próprios pesquisadores que realizaram o estudo alertaram que as datas devem ser consideradas com ressalvas, porque há diversas variáveis não previstas na pesquisa e que podem influenciar no tempo de duração da pandemia.
Essas variáveis são fatores como questões demográficas de cada país, a possibilidade de a mesma pessoa ser infectada mais de uma vez pela doença e a taxa de adesão da população às medidas de combate ao coronavírus, como o isolamento social e a quarentena.

FONTE: EXAME

Estudo estima 4,2 milhões já contaminados no Brasil

COVID-19
"Isso inclui uma parcela significativa de pessoas que nunca desenvolvem sintoma, mas contribuem para a propagação da infecção", explicou o estatístico brasileiro Henrique Hoeltgebaum

FONTE:Estadão Conteúdo
Redação Folha VitóriaFoto: YVES HERMAN
Cerca de 3,3% da população do Estado de São Paulo, 3,35% do Rio e 10,6% do Amazonas já devem ter se infectado com o novo coronavírus, aponta estimativa divulgada na sexta-feira (8) pelo Grupo de Resposta à covid-19 do Imperial College de Londres. Para São Paulo, isso representa cerca de 1,5 milhão de pessoas. No Rio, 582 mil; no Amazonas, cerca de 448 mil contaminados.
A estimativa, feita para 16 Estados com mais casos até o momento, é de que cerca de 4,2 milhões de pessoas já foram contaminadas (com margem de erro entre 3,48 milhões e 4,7 milhões). O dado ajuda a dar uma ideia do quanto a doença ainda é subdimensionada no País. "Isso inclui uma parcela significativa de pessoas que nunca desenvolvem sintoma, mas contribuem para a propagação da infecção", explicou ao Estadão o estatístico brasileiro Henrique Hoeltgebaum, um dos principais autores do trabalho.
"Como sabemos que no Brasil praticamente somente os casos graves são testados, era esperado que o número de infectados superasse bastante o de casos confirmados. Em nosso estudo, avaliamos diferentes cenários sob diferentes níveis de subnotificação", disse.
O estudo, elaborado por pesquisadores ingleses e brasileiros, avaliou a situação do País em relação à taxa de transmissão da doença - parte do número oficial de mortes para, em retrospectiva, estimar a parcela da população infectada.
Os pesquisadores afirmam que intervenções de isolamento foram capazes de derrubar em 54% o número de reprodução do coronavírus (para quantas pessoas uma contaminada é capaz de transmitir), mas a epidemia ainda está ativa e crescendo.
Segundo os autores, o número de reprodução mais alto hoje é observado no Pará, de 1,90. Em São Paulo, a taxa é de 1,47.
"Apesar de medidas tomadas até agora terem reduzido o número de reprodução, dados sugerem que a epidemia continua em aumento exponencial em todos os 16 Estados analisados", afirmou o médico Ricardo Schnekenberg, doutorando da Universidade de Oxford, que também assina a análise.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Bolsonaro passeia de jet ski em dia que Brasil atingirá marca de 10 mil mortes

POLÍTICA

Jair Bolsonaro, passeou de jet ski no Lago Paranoá - (Foto: Divulgação A Crítica)

No dia em que o Brasil vai ultrapassar a marca de 10 mil mortes por covid-19, o presidente da República, Jair Bolsonaro, passeou de jet ski no Lago Paranoá, próximo ao Palácio da Alvorada. As imagens foram publicadas pelo portal Metrópoles. A Secretaria de Comunicação da Presidência não confirmou a informação e disse que se trata de agenda privada.
Durante o passeio, que não estava previsto na agenda, alguns apoiadores se aproximaram para tirar fotos com o presidente.
Assim como Bolsonaro, os populares não seguiram recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Estavam sem máscaras e não respeitaram o distanciamento social.
Um decreto do governo do Distrito Federal tornou obrigatório o uso de máscaras em espaços públicos desde 30 de abril. Multas de R$ 2 mil por descumprimento serão aplicadas a partir de segunda-feira, 11.
O passeio aconteceu em um dia relativamente frio para padrões brasilenses (cerca de 23 graus), após o presidente desistir de realizar um churrasco no Palácio do Alvorada diante da forte repercussão negativa.
O assunto #churrascodamorte esteve entre os mais comentados no Twitter neste sábado, 9. Pela manhã, o presidente chamou o evento de “churrasco fake” em suas redes sociais.
FONTE: ESTADÃO CONTEÚDO

Sem ação, populações morrerão de fome, não só de coronavírus, diz diretor de programa da ONU

COVID-19

Programa Mundial de Alimentos estima que pandemia leve outros 130 milhões de pessoas à falta de alimentos



Em 2019, 135 milhões de pessoas em 55 países e territórios venderam seus últimos bens para conseguir comprar comida ou já não tinham mais acesso a nenhum alimento. Entre as razões para essa crise alimentar, estão conflitos políticos e sociais, mudanças do clima e a deterioração econômica.Não havia na conta ainda o impacto da pandemia de Covid-19, que em 2020 fechou fronteiras, parou economias inteiras, deixou populações sem trabalho e pode levar outras 130 milhões de pessoas à falta de alimentos.É um risco que o diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU, David Beasley, classificou como “fome de proporções bíblicas” ao Conselho de Segurança.

Em entrevista à Folha, o diretor regional para América Latina e Caribe da instituição, Miguel Barreto, diz que uma pandemia de fome, aliada à sanitária já em curso, vai resultar em muitas mortes por falta de comida.“Se não atendermos rapidamente essas populações [em risco], muito provavelmente vamos ter também populações que morrerão de fome.”Miguel Barreto, diretor regional para América Latina e Caribe do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU Miguel Barreto, diretor regional para América Latina e Caribe do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU.


Houve uma queda entre 2017 e 2018 na quantidade de pessoas em crise alimentar, número que volta a subir em 2019. A que o senhor atribui esse aumento? Basicamente a três fatores: ao aumento nos conflitos no mundo, ao impacto das mudanças climáticas particularmente e à deterioração da situação econômica e social em alguns desses países.O relatório afirma que 47 países estão em risco de entrar em crise alimentar devido a algum fator extra, além desses três.


É um risco que o diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU, David Beasley, classificou como “fome de proporções bíblicas” ao Conselho de Segurança.Em entrevista à Folha, o diretor regional para América Latina e Caribe da instituição, Miguel Barreto, diz que uma pandemia de fome, aliada à sanitária já em curso, vai resultar em muitas mortes por falta de comida.

 A pandemia pode ser esse fator? Sim, sem dúvida devido particularmente ao isolamento social que está em vigor em muitos países e à redução do rendimento econômico que se prevê já, de acordo com muitas organizações, com um impacto na renda de famílias mais vulneráveis. O principal problema no mundo é o acesso ao alimento. Se não há renda, não se consomem alimentos.

 Por isso que se prevê uma deterioração.Há regiões, como a América Latina, onde há um grande número de trabalhadores informais, portanto o agravamento [da crise] vai ser ainda pior em países onde o nível de economia informal é alto, porque não podem trabalhar, não podem gerar renda.​​Quais são as principais consequências de uma crise alimentar devido ao coronavírus? A falta de emprego e de renda em economias que funcionam, a dificuldade de recursos financeiros para atender lugares onde há conflitos ou com inundações e onde se requer maior quantidade de recursos para que se possa seguir apoiando essas populações, que neste momento estão em crise, porque não podem contar com o mercado porque o mercado está afetado pela falta de trabalho.


Como se dá a inserção do fator Covid-19 em lugares que já estão em crise? Nas áreas de conflito, os mercados estão quebrados. Isso significa que as populações precisam diretamente de assistência alimentar. Se existe um aumento de casos de Covid-19 nesses países, provavelmente vai haver um impacto correlativo.Então, é preciso repensar as modalidades de intervenção. Por exemplo, uma área muito importante é a alimentação escolar, que fornecemos em áreas de conflito. Mas não podendo ter pessoas aglomeradas, o que se está fazendo agora é aumentar a forma de assistência. Por exemplo, entregar alimentos nas casas dessas pessoas ou fornecer cupons onde ainda há mercados em funcionamento para que possam comprar seus alimentos e levar para casa.


Quais são os impactos da pandemia no trabalho humanitário? Primeiramente, a restrição de fronteiras fechadas tem um impacto na movimentação de funcionários de trabalho humanitário. O segundo impacto é termos que mudar as formas de assistência porque não se pode trabalhar agora em grupos comunitários grandes.

 E o importante para esse trabalho, além do aumento de recursos financeiros nas redes de proteção social e mais recursos para organizações humanitárias, é que os países não fechem fronteiras para o comércio de alimentos.Em segundo lugar, o que está fazendo a ONU, por meio do PMA, é abrir corredores para passageiros e cargas humanitárias em determinados países para que não se restrinja o apoio.

FONTE: FOLHA DE S. PAULO

Mundo tem 3,8 milhões de casos de covid-19; Brasil é 6º em mortes

COVID-19
Balanço é da OMS com dados até a manhã deste sábado

O acumulado de casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em todo o mundo chegou a 3,8 milhões. O balanço foi divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) hoje (9), com dados até a manhã deste sábado. Há uma semana eram 3,2 milhões de casos, o que representa um aumento de 20%. Há um mês, havia 1,43 milhão de casos. Em 30 dias, o acréscimo foi de 265%.
As mortes chegaram a 265,8 mil em todo o planeta. Há uma semana, eram registrados 230,1 mil óbitos. Em sete dias, o crescimento foi de 15%. Há um mês, a OMS anunciava 85,7 mil mortes. De lá até agora, o índice mais do que triplicou.
A pandemia está concentrada sobretudo na Europa e nas Américas. O primeiro continente concentra 1,68 milhão de casos confirmados. Já a segunda região reúne 1,63 milhão de pessoas infectadas. Em seguida vêm a área definida como Mediterrâneo, com 246 mil, o Pacífico do Oeste, com 158 mil, o Sudeste Asiático, com 90,8 mil, e a África, com 40,5 mil.

Brasil

O Brasil assumiu a 6ª colocação em número de mortes, com 9,14 mil. O país só fica atrás da França (26,18 mil), Espanha (26,25 mil), Itália (30,2 mil), Reino Unido (31,24 mil) e Estados Unidos (69,88 mil).
Em relação ao número de casos confirmados, o Brasil ocupa a 9ª posição no ranking mundial da OMS, com 135,1 mil. Acima do país estão Turquia (135,56 mil), França (136,57 mil), Alemanha (168,55 mil), Rússia (198,67 mil), Reino Unido (211,36 mil), Itália (217,18 mil), Espanha (222,85 mil) e Estados Unidos (1,24 milhão).
*Com informações do site da OMS
© Reuters/Bruno Kelly/Direitos Reservados

Latino pede namorada em casamento via live




"Isso aqui é a prova do meu amor por você. Queria pedir sua mão em noivado, mas eu queria dividir minha felicidade com o Brasil inteiro.", disse

Latino pede namorada em casamento via live
Notícias ao Minuto Brasil
09/05/20 14:30 ‧ HÁ 2 HORAS POR FOLHAPRESS
FAMA PEDIDO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O cantor Latino, 47, aproveitou um momento de sua live, que aconteceu na noite desta sexta-feira (8) via YouTube, para pedir em casamento sua atual namorada, Rafaella Ribeiro.

"Pra gente já pensar em um futuro próspero, familiar. Não me enxergo com outra mulher que não você. Você mudou minha vida, minha carreira, você virou Latino Futebol Clube, além de uma excelente advogada, uma excelente pessoa. Fico pensando se mereço tudo isso", completou."Isso aqui é a prova do meu amor por você. Queria pedir sua mão em noivado, mas eu queria dividir minha felicidade com o Brasil inteiro. A gente tinha planejado fazer festa de noivado, mas por causa da pandemia... mas agora contei pra todo o Brasil que eu te amo", disse.
Antes de Rafaella, Latino namorou a cantora Kelly Key, 36, que ele diz que foi uma das mulheres que mais amou na vida. Os dois artistas ficaram juntos por seis anos e são pais de Suzanna Freitas, 19.No início de 2019, ele assumiu a paternidade de mais uma filha, chegando a dez herdeiros. "Ela já é minha filha do coração, acredito que ela seja minha filha, sim, porque tive um relacionamento com a mãe dela. Nunca fizemos DNA, mas ela e eu já mantemos contato há mais de dois anos", disse ele na época.
FAMA AO MINUTO